Classes de declividade do terreno e potencial para mecanização no estado do Paraná

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Data

2015-04

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Editora UFLA

Resumo

A declividade do solo é uma das principais características geomorfológicas limitantes à utilização de máquinas agrícolas.Objetivou-se, neste estudo,analisar a declividade do terreno no estado do Paraná e classificá-lo quanto a potencialidade à mecanização. A área de abrangência do estudo compreende toda a área recomendada ao cultivo de cafeeiros no estado do Paraná que compreende as coordenadas de latitudes Sul a 22o 51’ 50” a 24o 76’ 70” e de longitudes Oeste 49o 55’ 30” a 54o 34’20” de Greenwich. Nesta área, mapas de declividade (mapas clinográficos) do terreno foram elaborados por meio de técnicas de Geoprocessamento. A análise da declividade do terreno foi elaborada a partir da carta de declividade originada de imagens orbitais adquiridas pela Missão Topográfica de Radar Transportado ― SRTM, da NASA, com uma resolução espacial de 90 m. Essas imagens foram importados para o ArcGIS 10 ® e os mapas de declividade do solo foram gerados, a partir da ferramenta “slope”. As classes de declividade do solo foram classificadas de acordo com a potencialidade à mecanização em extremamente apta (0 ― 5 %), muito apta (5,1 ― 10 %), apta (10,1 ― 15 %), moderadamente apta (15,1 ― 20 %), e não recomendada (> 20 %). Os resultados permitiram observar que, do total da área de abrangência deste estudo, 89 % dos terrenos não são limitantes à mecanização, pelo critério classes de declividade. Das mesorregiões, a Noroeste é a que apresenta maior potencial à mecanização da cafeicultura. Por outro lado, a Norte Pioneiro, onde se concentra 37 % da cafeicultura do Estado, há 10 % da área não recomendada à mecanização com base nas classes de declividade, o que representa uma área de 160.000 hectares.
A declividade do solo é uma das principais características geomorfológicas limitantes à utilização de máquinas agrícolas.Objetivou-se, neste estudo,analisar a declividade do terreno no estado do Paraná e classificá-lo quanto a potencialidade à mecanização. A área de abrangência do estudo compreende toda a área recomendada ao cultivo de cafeeiros no estado do Paraná que compreende as coordenadas de latitudes Sul a 22o 51’ 50” a 24o 76’ 70” e de longitudes Oeste 49o 55’ 30” a 54o 34’20” de Greenwich. Nesta área, mapas de declividade (mapas clinográficos) do terreno foram elaborados por meio de técnicas de Geoprocessamento. A análise da declividade do terreno foi elaborada a partir da carta de declividade originada de imagens orbitais adquiridas pela Missão Topográfica de Radar Transportado ― SRTM, da NASA, com uma resolução espacial de 90 m. Essas imagens foram importados para o ArcGIS 10 ® e os mapas de declividade do solo foram gerados, a partir da ferramenta “slope”. As classes de declividade do solo foram classificadas de acordo com a potencialidade à mecanização em extremamente apta (0 ― 5 %), muito apta (5,1 ― 10 %), apta (10,1 ― 15 %), moderadamente apta (15,1 ― 20 %), e não recomendada (> 20 %). Os resultados permitiram observar que, do total da área de abrangência deste estudo, 89 % dos terrenos não são limitantes à mecanização, pelo critério classes de declividade. Das mesorregiões, a Noroeste é a que apresenta maior potencial à mecanização da cafeicultura. Por outro lado, a Norte Pioneiro, onde se concentra 37 % da cafeicultura do Estado, há 10 % da área não recomendada à mecanização com base nas classes de declividade, o que representa uma área de 160.000 hectares.

Descrição

Palavras-chave

Relevo, Mapeamento digital, Mapas clinográficos, Cafeicultura adensada, Trafegabilidade de máquinas

Citação

HOFIG, P.; ARAUJO-JUNIOR, C. F. Classes de declividade do terreno e potencial para mecanização no estado do Paraná. Coffee Science, Lavras, v. 10, n. 2, p. 195-203, abr./jun. 2015.

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