Uma promenade nos trópicos: os barões do café sob as palmeiras-imperiais, entre o Rio de Janeiro e São Paulo
dc.contributor.author | D’Elboux, Roseli Maria Martins | |
dc.date.accessioned | 2022-05-03T13:12:54Z | |
dc.date.available | 2022-05-03T13:12:54Z | |
dc.date.issued | 2006 | |
dc.description.abstract | O presente trabalho propõe-se a discutir a transformação da paisagem urbana das cidades vale-paraibanas, a partir do estabelecimento de uma elite ligada à cultura do café nessa região e do surgimento de uma configuração paisagística específica, apoiada na utilização da palmeira-imperial (Roystonea oleracea). Seu recorte cronológico abrange o período entre 1808 e 1911, enquanto espacialmente seu foco direciona-se para o eixo Rio de Janeiro–São Paulo, com estudo mais aproximado do caso da cidade de Lorena, São Paulo, de modo a cobrir as transformações aí ocorridas desde a chegada do café até o esgotamento dessa cultura. Acompanhando as transformações urbanas do período, surgiram e consolidaram-se exemplos paisagísticos próprios da sociedade do café: ruas arborizadas com renques de palmeiras, a demonstrar a proximidade com a Corte, a sinalizar os novos “modos afrancesados”. Utilizaram-se tais configurações com o propósito de qualificar os logradouros públicos, a fim de equipará-los aos novos edifícios que substituíam aqueles da tradição colonial. O texto desenvolve-se em três momentos principais: a introdução da palmeira-imperial no Rio de Janeiro, sua vinculação à idéia de nobreza e classe, e conseqüente aproximação com a arquitetura neoclássica trazida pela Missão Francesa de 1816; a difusão de sua utilização como recurso paisagístico qualificador dos espaços públicos desde a Corte até a capital paulista, principalmente pelo baronato do Segundo Império; e, finalmente, a possibilidade de sua introdução nos espaços públicos paulistanos ter sido viabilizada por um lorenense, vinculado à elite cafeeira, embora já sob a República. | pt_BR |
dc.format | pt_BR | |
dc.identifier.citation | D’ELBOUX, R. M. M. Uma promenade nos trópicos: os barões do café sob as palmeiras-imperiais, entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 193-250, jul./dez. 2006. | pt_BR |
dc.identifier.issn | 1982-0267 | |
dc.identifier.uri | https://doi.org/10.1590/S0101-47142006000200007 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/13499 | |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.publisher | Museu Paulista, Universidade de São Paulo | pt_BR |
dc.relation.ispartofseries | Anais do Museu Paulista: História e Cultura Material;v.14, n.2, 2006 | |
dc.rights | Open Access | pt_BR |
dc.subject | Século XIX | pt_BR |
dc.subject | Vale do Paraíba | pt_BR |
dc.subject | Lorena | pt_BR |
dc.subject | Palmeira-imperial | pt_BR |
dc.subject | Patrimônio paisagístico | pt_BR |
dc.subject | Paisagem urbana | pt_BR |
dc.subject.classification | Cafeicultura::Extensão e inovação | pt_BR |
dc.title | Uma promenade nos trópicos: os barões do café sob as palmeiras-imperiais, entre o Rio de Janeiro e São Paulo | pt_BR |
dc.type | Artigo | pt_BR |
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