Rentabilidade de sistemas de produção de café no Brasil

dc.contributor.authorXavier, Lázaro Eurípedespt_BR
dc.contributor.authorNoronha, José Ferreira dept_BR
dc.contributor.authorTeixeira, Sônia Milagrespt_BR
dc.contributor.otherConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Cafépt_BR
dc.date2003-10-09 09:08:52.03pt_BR
dc.date.accessioned2015-01-14T13:44:23Z
dc.date.available2015-01-14T13:44:23Z
dc.date.issued2003pt_BR
dc.descriptionTrabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (3. : 2003 : Porto Seguro, BA). Resumos. Brasília, D.F. : Embrapa Café, 2003.pt_BR
dc.description.abstractO estudo baseou-se em informações colhidas por técnicos e economistas em instituições estaduais de pesquisa que compõem o Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, coordenado na Área de Sócio Economia da Embrapa Café. Dados detalhados de Custos de Produção e preços foram coletados em três safras cafeeiras, sendo as duas primeiras objeto desta análise, em 99 talhões, com diferenciados sistemas de cultivo, nas regiões de produção. Para a análise dos custos de produção utilizou-se o método do custo anualizado equivalente, para as mesmas sub-amostras, em horizonte de tempo que variou de 16 anos para o sistema adensado, 20 anos para o estado de Minas Gerais e de 24 anos para o Brasil e para o sistema tradicional. O sistema adensado possui o maior custo de produção. O estado de Minas Gerais produz o café com custo mais elevado do que o café produzido no Brasil como um todo. O custo de produção mais baixo é para o café no sistema tradicional. Analisando-se a margem bruta, conclui-se que ela foi maior para o café cultivado no sistema tradicional, enquanto que a menor margem bruta foi para o café do sistema adensado. A margem em Minas Gerais é menor que a margem quando computados os dados para o Brasil. O índice de lucratividade ficou em torno de 50%, mas foi melhor para o café tradicional, seguido do café produzido no Brasil, Minas Gerais e sistema adensado. Para a análise de viabilidade do investimento na produção de café utilizou-se o método da taxa interna de retorno. Esta se apresentou bastante alta se comparada com as taxas de juros praticadas no mercado financeiro. O café tradicional apresentou a maior TIR (109%), seguido do café produzido no Brasil (84%), adensado (66%) e Minas Gerais (54%). Quando se utiliza a produtividade da fazenda em substituição à produtividade do talhão, a TIR em Minas Gerais cai para cerca de 28% e para cerca de 50% nos demais sistemas. A TIR apresentou-se mais sensível a variações no preço do café e nas reduções da produtividade do que na redução de despesas, sejam elas de formação ou de exploração. Conclui-se não ser economicamente recomendável a prática usual de abandonar o cafezal quando os preços do produto estão baixos. Esta prática reduz a TIR em proporções maiores que as reduções nas despesas de uma ou algumas safras, o que reflete na rentabilidade, no longo prazo. Interessa o lucro no longo prazo e não o prejuízo que possa estar ocorrendo em um determinado ano.pt_BR
dc.description.sponsorshipConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Cafépt_BR
dc.identifier.citationXavier, Lázaro Eurípedes; Noronha, José Ferreira de; Teixeira, Sônia Milagres. Rentabilidade de sistemas de produção de café no Brasil. In: Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil e Workshop Internacional de Café & Saúde, (3. : 2003 : Porto Seguro). Anais. Brasília, DF : Embrapa Café, 2003. (447p.), p. 387-388.pt_BR
dc.identifier.other166689_Art445pt_BR
dc.identifier.urihttp://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/1563
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCafé Agronegócio Alocação de recursos Custos de produção Viabilidade econômica da produçãopt_BR
dc.subject.classificationCafeicultura::Economia e política agrícolapt_BR
dc.titleRentabilidade de sistemas de produção de café no Brasilpt_BR
dc.typeArtigopt_BR

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