Implications of diversification in coffee crop on four parasitoid families
Data
2020-03-27
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Editor
Universidade Federal de Lavras
Resumo
The simplification of the agriculture using mainly monoculture imply in huge loss to diversity and other ecological services, such as pest control. Coffee crop, in Brazil, is typically produced under this system of production with large areas of monoculture. But, in southern Minas Gerais, even the production being monocultural, the local landscape is mainly a mosaic of vegetation fragments and, these vegetation improve the diversity of parasitoids, a regional aspect that helps the improvement of the diversification. Another way of diversification is the utilization of shade trees intercropped with the coffee, that also have lot of benefits, such as increase in the parasitoids diversity. By general, many works showed these increments to all families of parasitoids, but only few works were conducted aiming the beneficial families only. Our work goal was to figure out what is the contribution of native vegetation, diversified coffee and shade in coffee in the diversity, abundance and richness of four parasitoid families that have many important coffee pests parasitoids. This work was carried in two farms on southern of Minas Gerais, Brazil, on with coffee crop intercropped with different tree species, being them, Avocado, Mangium, Macadamia, Cedar and Teak and a native surrounding vegetation, and another with a shaded coffee and a full sun coffee. We collect parasitoids at the diversified coffee, the one intercropped, at native vegetation and a monocultural coffee crop. At the second, we collected parasitoids in the shaded coffee and full sun coffee. In both cases, the collects were carried from 2016 to 2018, every three months, utilizing yellow pan traps that stayed at the field for a period of 48 hours. The insects were taken to the Laboratório de Controle Biológico Conservativo of Universidade Federal de Lavras to be identified at morphospecies. At the first farm, we analysed two things, the first, was the influence of the trees used to diversify the coffee crop on the four families of parasitoids and if there were difference in these diversity from a monoculture of coffee; the second was to find differences between the intercropped coffee, the monoculture coffee and the native vegetation on the same four parasitoids families. On the second farm, we analysed the effect of shaded coffee and full sun coffee on the community of the same four parasitoid families. Our results, for the first farm and the first case, were that the Avocado (0.19) and Full Sun (0.07) coffee showed similar results for diversity and both lower than the founds for the other plants: Mangium (0.57), Cedar (0.42), Macadamia (0.38) and Teak (0.32). For the second case at the first farm we found a difference in all three treatments, being the Diversified (1.64), Native (1.09) and Monoculture (0.07) all different with the diversified being the greater. For the second farm, we found a well visible difference from shaded (0.59) and full sun (0.32) diversity. We this, we concluded that, the diversification, improve the diversity of the parasitoid families and also, the shade at coffee plantation brings benefits to it.
A simplificação da agricultura usando principalmente a monocultura implica em enormes perdas para a diversidade e outros serviços ecológicos, como o controle de pragas. A cultura do café, no Brasil, é tipicamente produzida sob esse sistema de produção com grandes áreas de monocultura. Porém, felizmente, no sul de Minas Gerais, mesmo sendo a produção em sua maioria em monocultura, a paisagem local é um mosaico de fragmentos de vegetação e, esses corredores e fragmentos de vegetação melhoram a diversidade de parasitóides, aspecto regional que ajuda na melhoria da diversificação. Outra forma de diversificação é a utilização de árvores consorciadas com o café, que também trazem muitos benefícios, como aumento da diversidade de parasitóides e outros animais. De maneira geral, muitos trabalhos mostraram esses incrementos para todas as famílias de parasitóides, mas apenas alguns foram realizados visando apenas as famílias benéficas. Nosso objetivo de trabalho foi descobrir qual é a contribuição da vegetação nativa, café diversificado e sombra no café na diversidade, abundância e riqueza de quatro famílias de parasitóides que possuem muitos importantes parasitóides de pragas do café. Este trabalho foi realizado em duas fazendas no sul de Minas Gerais, Brasil, com cultivo de café consorciado com diferentes espécies de árvores, sendo elas: Abacate, Mangium, Macadâmia, Cedro e Teca e uma vegetação nativa do entorno, e outra com café sombreado e um café cheio de sol. No primeiro momento, coletamos parasitóides no café diversificado, na vegetação nativa e em uma lavoura de café em monocultura. No segundo, coletamos parasitóides no café sombreado e no café a pleno sol. Nos dois casos, as coletas foram realizadas de 2016 a 2018, a cada três meses, utilizando armadilhas amarelas que permaneceram no campo por um período de 48 horas. Os insetos foram levados ao Laboratório de Controle Biológico Conservador da Universidade Federal de Lavras para serem identificados nas morfoespécies. Na primeira fazenda, analisamos duas coisas, a primeira, foi a influência das árvores usadas para diversificar a cultura do café nas quatro famílias de parasitóides e se havia diferença nessa diversidade de uma monocultura de café; o segundo foi encontrar diferenças entre o café diversificado, o café monocultivo e a vegetação nativa nas mesmas quatro famílias de parasitóides. Na segunda fazenda, analisamos o efeito do café sombreado e a pleno sol na comunidade das mesmas quatro famílias de parasitóides. Nossos resultados, para a primeira fazenda e o primeiro caso, foram que o café Abacate (0,19) e Full Sun (0,07) apresentaram resultados semelhantes para a diversidade e ambos inferiores aos encontrados para as outras plantas: Acácia (0,57), Cedro (0,42 ), Macadâmia (0,38) e Teca (0,32). Para o segundo caso na primeira fazenda, encontramos uma diferença, diversidade, nos três tratamentos, sendo o Diversificado (1,64), Nativo (1,09) e Monocultura (0,07), todos diferentes, sendo o diversificado o maior. Para a segunda fazenda, encontramos uma diferença bem visível da diversidade no café sombreado (0,59) e pleno sol (0,32). Concluímos que, a diversificação, melhora a diversidade das famílias parasitóides estudados e que o sombreamento também apresenta aspecto favorável.
A simplificação da agricultura usando principalmente a monocultura implica em enormes perdas para a diversidade e outros serviços ecológicos, como o controle de pragas. A cultura do café, no Brasil, é tipicamente produzida sob esse sistema de produção com grandes áreas de monocultura. Porém, felizmente, no sul de Minas Gerais, mesmo sendo a produção em sua maioria em monocultura, a paisagem local é um mosaico de fragmentos de vegetação e, esses corredores e fragmentos de vegetação melhoram a diversidade de parasitóides, aspecto regional que ajuda na melhoria da diversificação. Outra forma de diversificação é a utilização de árvores consorciadas com o café, que também trazem muitos benefícios, como aumento da diversidade de parasitóides e outros animais. De maneira geral, muitos trabalhos mostraram esses incrementos para todas as famílias de parasitóides, mas apenas alguns foram realizados visando apenas as famílias benéficas. Nosso objetivo de trabalho foi descobrir qual é a contribuição da vegetação nativa, café diversificado e sombra no café na diversidade, abundância e riqueza de quatro famílias de parasitóides que possuem muitos importantes parasitóides de pragas do café. Este trabalho foi realizado em duas fazendas no sul de Minas Gerais, Brasil, com cultivo de café consorciado com diferentes espécies de árvores, sendo elas: Abacate, Mangium, Macadâmia, Cedro e Teca e uma vegetação nativa do entorno, e outra com café sombreado e um café cheio de sol. No primeiro momento, coletamos parasitóides no café diversificado, na vegetação nativa e em uma lavoura de café em monocultura. No segundo, coletamos parasitóides no café sombreado e no café a pleno sol. Nos dois casos, as coletas foram realizadas de 2016 a 2018, a cada três meses, utilizando armadilhas amarelas que permaneceram no campo por um período de 48 horas. Os insetos foram levados ao Laboratório de Controle Biológico Conservador da Universidade Federal de Lavras para serem identificados nas morfoespécies. Na primeira fazenda, analisamos duas coisas, a primeira, foi a influência das árvores usadas para diversificar a cultura do café nas quatro famílias de parasitóides e se havia diferença nessa diversidade de uma monocultura de café; o segundo foi encontrar diferenças entre o café diversificado, o café monocultivo e a vegetação nativa nas mesmas quatro famílias de parasitóides. Na segunda fazenda, analisamos o efeito do café sombreado e a pleno sol na comunidade das mesmas quatro famílias de parasitóides. Nossos resultados, para a primeira fazenda e o primeiro caso, foram que o café Abacate (0,19) e Full Sun (0,07) apresentaram resultados semelhantes para a diversidade e ambos inferiores aos encontrados para as outras plantas: Acácia (0,57), Cedro (0,42 ), Macadâmia (0,38) e Teca (0,32). Para o segundo caso na primeira fazenda, encontramos uma diferença, diversidade, nos três tratamentos, sendo o Diversificado (1,64), Nativo (1,09) e Monocultura (0,07), todos diferentes, sendo o diversificado o maior. Para a segunda fazenda, encontramos uma diferença bem visível da diversidade no café sombreado (0,59) e pleno sol (0,32). Concluímos que, a diversificação, melhora a diversidade das famílias parasitóides estudados e que o sombreamento também apresenta aspecto favorável.
Descrição
Tese de Doutorado defendida na Universidade Federal de Lavras
Palavras-chave
Braconidae, Eulophidae, Bethylidae, Mymaridae, Conservation Biological Control, Shading Trees, Controle Biológico Conservativo, Árvores para Sombreamento
Citação
TOMAZELLA, Vitor Barrile. Implications of diversification in coffee crop on four parasitoid families. 2020. 71. Tese (Doutorado em Entomologia) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2020.