Management of coffee leaf miner: spray volume, efficacy of cartap hydrochloride and impact on parasitism
Data
2019-04
Autores
Melo, Thiago Lima
Raetano, Carlos Gilberto
Nery, Moizés Silva
Cardoso, Adriana Dias
Moreira, Aldenise Alves
Leite, Suzany Aguiar
Jesus, Thamires Francisca de
Silva, Wesley Gil Oliveira
Castellani, Maria Aparecida
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Editor
Editora UFLA
Resumo
The leaf miner is a key pest of coffee and the use of insecticides for its control results in high water consumption. The objective in this study was to evaluate the quali-quantitative aspects of reduced spray volumes with and without the addition of adjuvant, the efficacy of the insecticide cartap hydrochloride in the control of the pest and its effects on the parasitism. Two experiments were carried out in coffee plantations in São Desiderio, BA. Initially, solution of Brilliant Blue tracer (0.15% p v -1 ) of the 43, 112, 146 and 309 L ha -1 volumes was sprayed with and without the soybean oil methyl ester adjuvant (0.25 % v v -1 ). Before spraying, water-sensitive cards were fixed to the plants and subsequently used for analyze the droplet spectrum in Gotas 1.0 software. The tracer deposit was determined by spectrophotometry. Posteriorly, the insecticide cartap hydrochloride (0.5 kg a.i. ha -1 ) was applied in the same volumes and types of spray used in the first test. Infestation rates of pest and parasitism were evaluated before and after application of the insecticide. The quali-quantitative aspects of the sprays were affected by the volume of spray applied, by the adjuvant and by the interaction of the factors. The intermediate volumes yielded better spraying quality without the presence of the adjuvante, with higher number and desity of drops. The spraying volume affected the depoisto the Brilliant Blue tracer in a linear and positive form. The efficacy of the insecticide was prolonged with the lowest volume spray and with adjuvant and its impact on parasitism varied with the volume applied and time after application.
O bicho-mineiro é praga-chave do cafeeiro e o uso de inseticidas para seu controle resulta em consumo elevado de água. Objetivou-se avaliar aspectos quali-quantitativos das pulverizações com volumes reduzidos de calda, com e sem adição de adjuvante, a eficácia do inseticida cloridrato de cartape no controle da praga e efeitos no parasitismo. Dois experimentos foram conduzidos em cafezal em São Desidério, BA. Inicialmente, pulverizou-se solução do marcador Azul Brilhante (0,15 % p v -1 ) nos volumes de 43, 112, 146 e 309 L ha -1 , com e sem o adjuvante éster metílico de óleo de soja (0,25% v v -1 ). Antes das pulverizações, cartões hidrossensíveis foram fixados nas plantas e, posteriormente, usados para análise do espectro de gotas no software Gotas 1.0. O depósito do marcador foi determinado por espectrofotometria. Posteriormente, foi feita aplicação do inseticida cloridrato de cartape (0,5 kg de a.i ha -1 ), nos mesmos volumes e tipos de calda utilizados no primeiro ensaio. Os índices de infestação e de parasitismo foram avaliados antes e após a aplicação do inseticida. Os aspectos quali-quantitativos das pulverizações foram afetados pelo volume de calda aplicado, pelo adjuvante e pela interação dos fatores. Os volumes intermediários proporcionaram melhor qualidade das pulverizações sem a presença do adjuvante, com maiores número e densidade de gotas. O volume de pulverização afetou o depósito do marcador Azul Brilhante de forma linear e positiva. A eficácia do inseticida foi prolongada com o menor volume de calda com adjuvante e seu impacto no parasitismo variou com o volume aplicado e tempo após aplicação.
O bicho-mineiro é praga-chave do cafeeiro e o uso de inseticidas para seu controle resulta em consumo elevado de água. Objetivou-se avaliar aspectos quali-quantitativos das pulverizações com volumes reduzidos de calda, com e sem adição de adjuvante, a eficácia do inseticida cloridrato de cartape no controle da praga e efeitos no parasitismo. Dois experimentos foram conduzidos em cafezal em São Desidério, BA. Inicialmente, pulverizou-se solução do marcador Azul Brilhante (0,15 % p v -1 ) nos volumes de 43, 112, 146 e 309 L ha -1 , com e sem o adjuvante éster metílico de óleo de soja (0,25% v v -1 ). Antes das pulverizações, cartões hidrossensíveis foram fixados nas plantas e, posteriormente, usados para análise do espectro de gotas no software Gotas 1.0. O depósito do marcador foi determinado por espectrofotometria. Posteriormente, foi feita aplicação do inseticida cloridrato de cartape (0,5 kg de a.i ha -1 ), nos mesmos volumes e tipos de calda utilizados no primeiro ensaio. Os índices de infestação e de parasitismo foram avaliados antes e após a aplicação do inseticida. Os aspectos quali-quantitativos das pulverizações foram afetados pelo volume de calda aplicado, pelo adjuvante e pela interação dos fatores. Os volumes intermediários proporcionaram melhor qualidade das pulverizações sem a presença do adjuvante, com maiores número e densidade de gotas. O volume de pulverização afetou o depósito do marcador Azul Brilhante de forma linear e positiva. A eficácia do inseticida foi prolongada com o menor volume de calda com adjuvante e seu impacto no parasitismo variou com o volume aplicado e tempo após aplicação.
Descrição
Palavras-chave
Adjuvante, Tecnologia de aplicação, Coffea arabica, Leucoptera coffeella, Traçador de pulverização
Citação
MELO, T. L. et al. Management of coffee leaf miner: spray volume, efficacy of cartap hydrochloride and impact on parasitism. Coffee Science, Lavras, v. 14, n. 2, p. 250-260, abr./jun. 2019.