Produção de bioplástico a partir de resíduos de café e seu uso como matriz de liberação de antimicrobianos
Data
2019-10
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Editor
Embrapa Café
Resumo
Cada vez mais tem-se buscado desenvolver produtos sustentáveis, dada a grande preocupação com a disposição de rejeitos no meio ambiente. O objetivo desse trabalho foi desenvolver um bioplástico de amido reforçado com microfibras de celulose extraídas do café e incorporado com ampicilina, para avaliação do mesmo como matriz de liberação de ampicilina. Para a fabricação do bioplástico, utilizou-se uma mistura de frutos cereja, boia e verde e o antibiótico testado para liberação controlada foi a ampicilina. Foram utilizados dois protocolos diferentes para a extração das microfibras de celulose, os resultados preliminares mostraram que o protocolo 1 foi mais eficiente. Além disso, todos os biofilmes foram capazes de liberar ampicilina, resultando na inibição do crescimento de Escherichia Coli BL21 em placa. Em estudos futuros pretende-se obter nanocelulose a partir da hidrólise ácida das microfibras para a criação de um bioplástico de celulose pura, que posteriormente será funcionalizado para aplicação na indústria de alimentos.
Descrição
Trabalho apresentado no X Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil
Palavras-chave
Biofilme, Amido, Microfibras de celulose, Nanocelulose, Ampicilina
Citação
PAULINO, G. S. et al. Produção de bioplástico a partir de resíduos de café e seu uso como matriz de liberação de antimicrobianos. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 10., 2019, Vitória. Anais... Brasília, DF: Embrapa Café, 2019, 6 p.