Fernandes, Flávio LemesOliveira, Ivênio Rubens dePicanço, Marcelo CoutinhoPereira, Jardel LopesSilva, Ézio Marques daMoreno, Shaiene CostaConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café2015-01-142015-01-142003Fernandes, Flávio L.; Oliveria, Ivênio R.; Picanço, Marcelo C.; Pereira, Jardel L.; Silva, Ézio M.; Moreno, Shaiene C. Unidade amostral para avaliação por Vespidae em folhas do terço apical do cafeeiro. In: Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil e Workshop Internacional de Café & Saúde, (3. : 2003 : Porto Seguro). Anais. Brasília, DF : Embrapa Café, 2003. (447p.), p. 356-357.166689_Art406http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/1518Trabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (3. : 2003 : Porto Seguro, BA). Resumos. Brasília, D.F. : Embrapa Café, 2003.O bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeeicultura. Nos programas de manejo integrado é necessário a determinação da unidade mais adequada à amostragem dos inimigos naturais - chave. Entre os principais inimigos naturais desta praga estão os Hymenoptera: Vespidae. Assim esse trabalho objetivou determinar a unidade amostral para Vespidae predadores do bicho mineiro do cafeeiro, L. coffeella. Esse trabalho foi realizado em lavouras na região de Viçosa, MG. Foram realizadas análise de correlação de Pearson a p<0,05 entre as densidades absolutas e densidades relativas. Foram calculadas as densidades absolutas de vespidae nas plantas e as densidades relativas nos terços do dossel (apical, mediano e basal), tipos de ramos (primário e secundário), face de exposição do sol (poente e nascente) e posição do par de folha no ramo (1º ao 8º nó). As correlações (r) entre as densidades de L. coffeella no terço apical do dossel em termos de minas predadas/folha com estas densidades nas faces direita e esquerda da planta foram r = 0,75, t = 6,39 e p < 0,001 e r = 0,78, t = 6,83 e p < 0,001, respectivamente . Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas faces direita e esquerda em função das densidades no terço apical do dossel em termos de minas predadas/folha foram 0,81 (0,68 - 0,93), 1,06 (0,91 - 1,22), respectivamente . Considerando ramos primários e secundários foram r = 0,97, t = 21,16 e p < 0,001 e r = -0,98, t = -5,63 e p = 0,0560, respectivamente. Considerando os nós 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 independente do tipo de ramo foram r = 0,02, t = 0,11 e p =0,4564, r = -0,17, t = 1,00 e p = 0,1615, r = 0,39, t = 2,37 e p =0,0120, r = 0,39, t = 2,40 e p =0,0113, r = 0,68, t = 5,19 e p =0,00005, r = 0,62, t = 4,45 e p =0,00005, r = 0,47, t = 2,95 e p =0,0030, r = 0,40, t = 2,40 e p =0,0115, respectivamente. Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas folhas inseridas independente do tipo de ramo em função das densidades em termos de minas predadas/folha foram 1,50 (0,87 - 2,13), 2,62 (2,11 - 3,13), 2,68 (2,08 - 3,28), respectivamente. Folhas localizadas em qualquer das duas faces, no ramo primário e nos nós 4, 5 e 6 do terço apical do dossel representaram adequadamente a variabilidade do ataque de L. coffeella em termos de minas predadas/folha, constituindo pois a melhor unidade amostral.pt-BRBicho mineiro do cafeeiro Amostragem Controle biológico Vespas Manejo integrado de pragas Leucoptera coffeella Coffea arabicaCafeicultura::Pragas, doenças e plantas daninhasUnidade amostral para avaliação por Vespidae em folhas do terço apical do cafeeiroArtigo