Rigitano, AyrtonTosello, AndréSouza, Octacilio Ferreira deGarrutti, Ruth dos SantosJorge, Joassy P. N.2019-01-112019-01-111964-07RIGITANO, A. et al. Influência do parcelamento na secagem do café. Bragantia, Campinas, v. 23, n. 24, p. 299-322, jul. 1964.1678-4499http://dx.doi.org/10.1590/S0006-87051964000100024http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/10909Em continuação a trabalhos anteriores, em 1956 foram planejadas e executadas duas séries de ensaios, com café da variedade «Bourbon Vermelho». Na primeira série, de pequenos intervalos, a matéria-prima constituiu-se de cerejas despolpadas, temperaturas de 45, 60 e 75ºC e períodos de secagem e de descanso de 1/2 x 1 hora, 1/2 x 2 horas, 1x2 horas, 1x4 horas e secagem contínua. Na segunda série, de grandes intervalos, utilizaram-se cerejas despolpadas, cerejas não despolpadas e café de «derriça», temperatura de 65ºC e períodos de secagem e descanso de 2 x 10 horas, 4 x 10 horas e secagem contínua. Nova série de ensaios foi realizada em 1961, com café em cerejas despolpadas e não despolpadas, da variedade «Mundo Nôvo», temperatura de 45, 60 e 75°C, tempos de secagem de 1, 2, 3 e 4 horas, com descanso até resfriamento, aproximadamente de 30ºC e secagem contínua. Resultados de testes organolépticos não revelaram diferenças significativas. Com base nos elementos colhidos nesses ensaios, conclui-se que: a) o parcelamento reduziu o tempo total de secagem, sehdo essa redução de tempo maior para as cerejas não despolpadas; b) no parcelamento, quanto mais baixa foi a temperatura de secagem, tanto maior a redução do tempo total de secagem; c) quanto maior o número de parcelamentos, maior a redução no tempo total de secagem; d) quando os períodos de descanso foram maiores, para um mesmo parcelamento, o tempo total de secagem foi menor; e) o parcelamento da secagem possibilitou o aumento do rendimento do secador e de sua capacidade de secagem; f) o parcelamento excessivo tornou a operação de secagem pouco prática e trabalhosa.Experiments were carried out in 1953, 1956 and 1961 to determine the influence of the intermittent process for drying coffee. In 1956 the Bourbon Vermelho variety was used and the experiment was done in two parts: the first one, in short time intervals, with periods of drying and rest of 1/2 x 1 hour, 1/2 x 2 hours, 1x2 hours, 1x4 hours and continuous drying at 45°C, 60ºC and 75°C, using pulped cherries; the second one, in long time intervals, with periods of drying and rest of 2 x 10 hours, 4 x 10 hours and continuous drying just at 65°C using pulped cherries, unpulped cherries and coffee obtained from the usual «stripping» harvesting method. In 1961 a new experiment was performed using pulped and unpulped cherries from the Mundo Novo variety with drying periods of 1, 2, 3 and 4 hours until cooling to about 30ºC, and continuous drying. The test result did not show any statistical differences among the treatments. So, all the data together gave us the following information: a) the «parcelled» process for drying coffee reduces the total period of time and this effect is bigger for the umpulped cherries; b) in the intermittent drying process the Iowe the temperature the bigger will be the reduction of total period of drying; c) the bigger the number of «parcels» the greater the reduction of total time of drying; d) when the rest periods are large, for the same «parcels», the total time of drying is shorter; e) the intermittent drying process permits the increasing of yielding and capacity of the dryer; f) the excess of «parcels» is not recommended because it is laborious and not practical.pdfpt-BROpen AccessCafeicultura::Colheita, pós-colheita e armazenamentoInfluência do parcelamento na secagem do caféInfluence of the intermittent drying on coffeeArtigo