Machado, Tiago IglesiasBarros, Marcos Vinícius PereiraAnastácio, Larissa MárciaBullergahn, Vilian BorchardtVeloso, Tomás Gomes ReisSilva, Marliane de Cássia SoaresKasuya, Maria Catarina MegmuniMoreli, Aldemar PoloniniPereira, Lucas Louzada2019-12-062019-12-062019-10MACHADO, T. I. et al. Isolamento e contagem da microbiota da casca e polpa do fruto de café (Coffea arabica L.) em dois estágios de desenvolvimento. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 10., 2019, Vitória. Anais... Brasília, DF: Embrapa Café, 2019, 5 p.1984-9249http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/12506Trabalho apresentado no X Simpósio de Pesquisa dos Cafés do BrasilA expressão final da qualidade da bebida do café é o resultado de um conjunto complexo de interações de fatores bióticos e abióticos, entre os quais se destaca a microbiota presente nos frutos durante os vários estádios de maturação. Este trabalho teve como objetivo quantificar e isolar populações microbianas encontradas na superfície da casca e polpa dos frutos durante dois estágios de desenvolvimento maduro e verdoengo. As amostras de frutos de café arábica foram coletadas em no Estado do Espírito Santo em duas propriedades. A propriedade 1 está localizada a 1005 metros de altitude com Face de sol ao Leste e a Propriedade 2 está localizada a 1021 metros de altitude com Face de sol ao Sul. Os grãos foram lavados com solução salina e essa foi plaqueada para determinar o número de células viáveis da casca pela técnica de contagem de colônias em placas de Petri. Para isolamento dos microrganismos oriundos da polpa do fruto de café, imergiu-se os grãos de café em álcool 70 % por 1 minuto, NaClO 2.5 % por 10 min e lavpou-es cinco vezes em água destilada estéril. Os frutos foram transferidos para uma placa de petri estéril e abertos com bisturi e pinça. O grão foi transferido para um microtubo de 2 mL, o qual foi agitado em vortex por 30 segundos. O homogeneizado foi utilizado para fazer 3 diluições: 10-1, 10-2 e 10-3 e plaqueadas em BDA. A seguir foi feito o isolamento de microrganismos, a partir de colônias morfologicamente distintas, em cada uma das placas. Como resultado, as unidades formadoras de colônias (UFC) na superfície da casca mostraram que em ambas as propriedades, o número de colônias foi maior nos frutos maduros em comparação aos frutos verdoengos, sendo que, ao contrastar as duas propriedades observou-se que a propriedade 1 obteve 24,1 vezes mais UFC no fruto maduro do que no verdoengo e já na propriedade 2 essa relação foi de 88,6 vezes. E na parte interna da polpa do fruto, essa relação foi de 13,8 x maior no fruto maduro do que no verdoengo. Fatores como a maior presença de lignina e polifenóis como o tanino e outras e substâncias que inibem o ataque e desenvolvimento de microrganismos corroboram com os dados obtidos. As culturas microbianas isoladas foram cultivadas em meio BDA com glicerol e armazenadas no ultrafrezeer do Laboratório de Associações Micorrízicas da UFV, para futuras análises.5 páginaspt-BRCaféBactériasLevedurasFungos filamentososContagemCafeicultura::Qualidade de bebidaIsolamento e contagem da microbiota da casca e polpa do fruto de café (Coffea arabica L.) em dois estágios de desenvolvimentoIsolation and counting of coffee fruit (Coffea arabica L.) shell and pulp microbiota in two development stagesTrabalho de Evento Cientifico