Vilela, Luís Artur AlvarengaMartins, Carla de PáduaGomes, Natalino MartinsConsórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café2015-01-142015-01-142003Vilela, Luís Artur Alvarenga; Martins, Carla de Pádua; Gomes, Natalino Martins. Crescimento vegetativo e produtividade do cafeeiro irrigado por pivô central, sob diferentes lâminas de irrigação. In: Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil e Workshop Internacional de Café & Saúde, (3. : 2003 : Porto Seguro). Anais. Brasília, DF : Embrapa Café, 2003. (447p.), p. 120-121.166689_Art091http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/1719Trabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (3. : 2003 : Porto Seguro, BA). Resumos. Brasília, D.F. : Embrapa Café, 2003.Utilizando um sistema de irrigação por aspersão, tipo pivô central com 1,6 ha, tem-se avaliado o desenvolvimento e a produtividade de cafeeiros da cultivar Rubi, desde a fase inicial de formação sob diferentes lâminas de irrigação. O delineamento experimental utilizado é o delineamento de blocos casualizados, com 6 tratamentos e 3 repetições, totalizando 18 parcelas, onde são avaliadas 8 plantas/parcela, em espaçamento de 3,5 x 0,8 m. As lâminas adotadas são de 0, 60, 80, 100, 120 e 140% da evaporação do tanque classe "A" (ECA). O manejo da irrigação é realizado aplicando-se a lâmina em função da ECA acumulada no período entre duas irrigações consecutivas, utilizando-se um turno de rega de 2 e/ou 3 dias. As diferentes lâminas de água, correspondentes aos tratamentos, são controladas mediante o ajuste da velocidade do pivô (regulagem do percentímetro). A cada mudança de estação coletam-se e avaliam-se os seguintes parâmetros do crescimento vegetativo: altura de planta, diâmetro de caule, n.º de ramos plagiotrópicos, n.º de nós dos ramos plagiotrópicos e comprimento do ramo plagiotrópico. Analisando estatisticamente os dados de crescimento vegetativo, verificou-se até o momento que houve efeito significativo em nível de 5% de probabilidade, apenas para a variável n.º de nós do ramo plagiotrópico. Em função da desuniformidade de maturação na primeira safra, obteve-se um longo período de colheita (julho a setembro), o que ocasionou um alto percentual de café de chão e comprometimento da florada da próxima safra. Para que este fato não se repetisse na 2ª safra, se optou por fazer a colheita em um momento que não houvesse comprometimento da florada da próxima safra e um baixo percentual de café de chão. Após a colheita, todo o café foi pesado e em seguida, retirado uma amostra de 10 L do café de pano e 1 L do café de chão (varrição). Desta amostra, foi retirado 1 L para avaliação final do grau de maturação no momento da colheita. A secagem das amostras foi feita ao sol até que atingisse a faixa de 11 a 12% de umidade. Ao atingir a faixa desejada de umidade, estas foram beneficiadas. A produtividade não apresentou diferença significativa entre as diferentes lâminas de irrigação aplicadas, porém, pode-se observar que a lâmina de 60% da ECA (T2), vêm se destacando das demais, e em comparação com a testemunha, foi superior em 32 sc/ha na primeira safra e 39 sc/ha na segunda safra. Nota-se também que na 2ª safra, todos os tratamentos apresentaram menor produtividade em relação à primeira. A produção acumulada para as duas primeiras safras (2000/2001 e 2001/2002), apresentou um total de 20.70 sc de 60 kg/ha para o tratamento que não recebe irrigação, e 92.16 sacas para o tratamento irrigado com lâmina de 60% da ECA. Em termos de produção relativa, quando estes são comparados, verifica-se que o tratamento T2, produziu um percentual equivalente a 345% a mais que o tratamento testemunha ( não recebe irrigações).pt-BRCafé Irrigação Produção Crescimento vegetativoCafeicultura::Cafeicultura irrigadaCrescimento vegetativo e produtividade do cafeeiro irrigado por pivô central, sob diferentes lâminas de irrigaçãoArtigo