Rodrigues, Francine RossiBurnquist, Heloisa LeeCosta, Cinthia Cabral da2022-02-022022-02-022011RODRIGUES, F. R.; BURNQUIST, H. L.; COSTA, C. C. Escalada tarifária e exportações brasileiras da agroindústria do café e da soja. Revista de Economia e Sociologia Rural, Brasília, v. 49, n. 2, p. 295-321, abr./jun. 2011.1806-9479https://www.scielo.br/j/resr/a/zzLFwCMbGTgcZhcGVmJQwQb/?format=pdf&lang=pthttp://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/13259A escalada tarifária, em que o emprego de tarifas de importação sobre componentes ou matéria-prima é mais baixo e aumenta progressivamente para bens semifinais ou finais, estimula a importação de produtos primários em detrimento dos processados. Este artigo mensura os ganhos para o Brasil com a eliminação da escalada tarifária para produtos do café na União Européia (UE), e da soja na China e na UE, comparando esses resultados com os de uma redução da escalada proposta na Rodada Doha da OMC (Organização Mundial do Comércio). Para tanto, foram simuladas reduções tarifárias e quantificados os impactos comerciais com uma modelagem de equilíbrio parcial. Os resultados indicam que as negociações sob a rodada Doha da OMC poderão reduzir a escalada tarifária que incide sobre produtos do café na UE e da soja na China e na UE, no entanto sem a eliminar, para o que seriam necessários cortes tarifários mais elevados. Os impactos comerciais se mostraram maiores na simulação de eliminação da escalada tarifária do que na de uma redução, conforme esperado. Quantificou-se o volume de comércio que o Brasil deixaria de ganhar no caso da adoção da proposta de Doha para corte da escalada. Na UE, o aumento das importações dos produtos brasileiros processados do café e da soja poderia ser 75,4% maior com a eliminação da escalada tarifária do que com a redução conforme Doha.pdfpt-BROpen AccessEscalada tarifáriaChinaUESojaCafeicultura::Economia e política agrícolaEscalada tarifária e exportações brasileiras da agroindústria do café e da sojaArtigo