Souza, Carolina GusmãoAlves, Helena Maria RamosVieira, Tatiana Grossi ChquiloffVolpato, Margarete Marin LordeloAndrade, Lívia Naiara deSouza, Katiane RibeiroEmbrapa - Café2015-01-142015-01-142011Souza, Carolina Gusmão; Alves, Helena Maria Ramos; Vieira, Tatiana Grossi Chquiloff; Volpato, Margarete Marin Lordelo; Andrade, Lívia Naiara de; Souza, Katiane Ribeiro. Relação espaço temporal da cafeicultura com as áreas de preservação permanente na região de Três Pontas, Minas Gerais. In: Simpósio de Pesquisa dos cafés do Brasil (7. : 2011 : Araxá, MG). Anais Brasília, D.F: Embrapa - Café, 2011 (1 CD-ROM), 7p.http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/3102Trabalho apresentado no Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil (7. : 2011 : Araxá, MG). Anais Brasília, D.F: Embrapa - Café, 2011As Áreas de Preservação Permanente são espaços protegidos cobertos ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geográfica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Desde a década de 70, com a expansão da cafeicultura em Minas Gerais, ocorreram inúmeras mudanças no uso e ocupação da terra. No cenário atual a cafeicultura corresponde a 70% da renda das propriedades rurais da região Sul do estado e região de Três Pontas tem sua economia baseada na produção de café. A expansão das fronteiras agrícolas devido à pressão econômica foi uma das grandes motivadoras da mudança no uso da terra e da substituição da vegetação natural, o que acarretou na supressão das áreas destinadas a preservação permanente. Neste intuito, este estudo objetivou delimitar e caracterizar as Áreas de Preservação Permanente de uma área piloto na região de Três Pontas, entre os anos de 1987 a 2010, utilizando geotecnologias, de forma a avaliar o impacto da cafeicultura sobre o ambiente da região. Para delimitar as áreas de preservação permanente, foi utilizada uma carta topográfica do IBGE e imagens do satélite Landsat 5, sensor TM. Foram utilizados os mapas de uso da terra de 1987 a 2010. A hidrografia da região foi obtida por meio da digitalização da carta topográfica. Foi realizado, na rede de drenagem, o levantamento espacial das áreas que deveriam estar preservadas, utilizando a relação de proximidade (buffer). Foi realizado o cruzamento da hidrografia com os mapas de uso da terra, para obtenção das áreas preservadas e não preservadas. Os resultados mostraram que o município apresentou um parque cafeeiro diversificado para todos os anos estudados. Em todos os anos de estudo foi observada uma preservação de mais de 50% das Áreas de Preservação Permanente, com exceção do ano de 2000 que apresentou 75% de áreas não preservadas. Da percentagem das Áreas de Preservação Permanente não preservadas, a cafeicultura ocupa cerca de 10%, o que mostra que esta cultura não é a grande responsável pela ocupação indevida dessas áreas. De qualquer forma, a avaliação mostra que a região não se adéqua às exigências do Código Florestal, uma vez que estas áreas deveriam ser integralmente preservadas.Permanent Preservation Areas are protected sites, whether covered or not by native vegetation, whose function is to preserve water resources, landscapes, geographic stability, wildlife, flora and fauna gene flow and soils and also to ensure the well being of human populations. Since 1970, the expansion of coffee production in Minas Gerais state has caused many changes in land use and occupation. Currently, coffee corresponds to 70% of the income of rural properties in the state’s southern region and is the basis of the economy in the Três Pontas area. The agricultural expansion resulting from economic pressures was one of the main causes of changes in land use and the replacement of native vegetation, which led to the suppression of areas destined for permanent protection. The aim of this work is to demarcate and characterize the Permanent Protection Areas of the Três Pontas region between 1987 and 2010 using geotechnologies to assess the impact of coffee on the surrounding environment. The Permanent Preservation Areas were demarcated using an IBGE topographic chart and Landsat 5 TM sensor images. Land use maps from 1987 to 2010 were also used. The region’s hydrographic features were determined by digitalizing the topographic chart. A spatial survey was done in the drainage network of the areas which should have been preserved using a proximity relationship (buffer). The hydrographic and land use maps were overlaid to determine which areas were preserved and which were not. The results show that the municipality’s coffee lands are diversified. In all the years studied over 50% of the Permanent Preservation Areas were preserved except in 2000, when preservation reached 75%. Coffee occupies approximately 10% of the unpreserved Permanent Preservation Areas, demonstrating that it is not the main cause of illicit land occupation. However, this work shows that the Brazilian Forest Code is not being complied with as these areas should be 100% protected.pt-BRSensoriamento remoto, Sistemas de informação geográfica; Uso e ocupação da terra; Impactos ambientaisRemote sensing, Geographic information systems; Land use and occupation; Environmental impacts.RELAÇÃO ESPAÇO TEMPORAL DA CAFEICULTURA COM AS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE NA REGIÃO DE TRÊS PONTAS, MINAS GERAISRELATION IN TIME AND SPACE OF COFFEE AND PERMANENT PRESERVATION AREAS IN THE IN REGION OF TRÊS PONTAS, MINAS GERAIS STATEArtigo