Braccini, M. C. L.Martinez, H. E. P.Silva, E. A. M.Braccini, A. L.Scapim, C. A.2018-11-292018-11-292000-12BRACCINI, M. C. L. et al. Crescimento da planta e coloração das raízes com hematoxilina como critérios de avaliação de genótipos de café quanto à tolerância à toxidez de alumínio. Revista Brasileira de Ciência do Solo, Viçosa, v. 24, n. 1, p. 59-68, 2000.1806-9657http://dx.doi.org/10.1590/S0100-06832000000100008http://www.sbicafe.ufv.br/handle/123456789/10456A seleção de plantas tolerantes ao Al é uma alternativa para solos que apresentam Al em níveis tóxicos. Neste contexto, vinte e cinco genótipos de café foram estudados quanto à tolerância ao Al avaliada pela inibição no crescimento da parte áerea e das raízes e pelo teste de coloração das raízes com hematoxilina. Avaliou-se, também, a alocação do Al nas pontas das raízes. Após 35 e 75 dias de cultivo em solução nutritiva, na ausência ou presença de Al, foram avaliados o comprimento da raiz principal e, aos 80 dias, a produção de biomassa seca da parte aérea e das raízes. Os resultados expressos em percentagem de inibição causada pelo Al foram analisados pela técnica multivariada, e os genótipos foram separados em classes: tolerante, intermediária e sensível. O teste de coloração com hematoxilina foi realizado após 80 dias de cultivo em solução nutritiva, e os genótipos foram avaliados de acordo com a intensidade de coloração da ponta da raiz. Apenas três genótipos foram tolerantes ao Al e seis foram sensíveis, enquanto a maioria deles pertenceu à classe de tolerância intermediária. O teste de coloração com hematoxilina não permitiu a adequada diferenciação dos genótipos quanto à tolerância ao alumínio. Em cortes transversais das pontas das raízes do genótipo mais tolerante, observou-se a localização do alumínio apenas nas células epidérmicas, enquanto, no genótipo de tolerância intermediária, o Al localizou-se nas células epidérmicas e em várias camadas de células do córtex.The screening of plants for aluminum tolerance is an alternative to soils with toxic levels of this element. Twenty five coffee genotypes were evaluated for aluminum tolerance in relation to inhibition of shoot and root growth and by the hematoxylin staining test. The aluminum accumulation in root tissues was also evaluated. After 35 and 75 days of plant growth in nutrient solution with and without aluminum, the length of the main root was evaluated. After 80 days of exposure to Al, the dry biomass of shoot and roots was also evaluated. The inhibition percentage promoted by aluminum was analyzed by the multivariate technique and the genotypes were classified as tolerant, intermediate and susceptible. The hematoxylin staining test was conducted after 80 days of plant development in nutrient solution and the genotypes were evaluated by the intensity of root tip staining. The results indicated that only three genotypes were classified as Al tolerant, and six were susceptible, while most of the genotypes were in the intermediate class. The hematoxylin staining test was not suitable for assessment of Al tolerance. The Al accumulation in the most tolerant genotype was only observed in the epidermal cells, while in the genotypes classified as intermediate, there was Al accumulation in the epidermal cells and in several layers of the cortex cells.pdfpt-BROpen AccessCoffea arabica L.C. canephora pierreSeleçãoEstresseSolos ácidosCafeicultura::Solos e nutrição do cafeeiroCrescimento da planta e coloração das raízes com hematoxilina como critérios de avaliação de genótipos de café quanto à tolerância à toxidez de alumínioPlant growth and root hematoxylin staining to evaluate aluminum toxicity tolerance of coffee genotypesArtigo