Fonseca, Heros Danilo MainardesSouza, Luiz Antônio deSantos, Alesandro OliveiraCalzado, WanderleyOliveira, José Adalto dePrado Neto, Joaquim doMenoli Sobrinho, NelsonLima, Francisco BarbosaLuz, Otávio Oliveira da2015-06-252015-06-252015FONSECA, H. D. M. et al. Avaliação quantitativa e qualitativa do café (Coffea arábica L.) em função dos diferentes graus de maturação na época da colheita. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 9., 2015, Curitiba. Anais... Brasília, DF: Embrapa Café, 2015, 5 p.http://www.sbicafe.ufv.br:80/handle/123456789/3533Trabalho apresentado no IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do BrasilEste trabalho foi implantado tendo como base um estudo anterior executado no município de Grandes Rios–PR pelo extensionista do Instituto Emater-PR Engo Agro Nelson Menoli Sobrinho. Os resultados do primeiro trabalho, sobre a importância da colheita do café com o máximo possível de frutos maduros para obtenção de qualidade do produto, foram muito utilizados em treinamentos com cafeicultores em todo o Paraná. Foram instaladas quatro unidades demonstrativas, em quatro municípios da região Norte Pioneiro do Paraná, sendo eles: Curiúva, Figueira, Japira e Conselheiro Mairinck. Neste trabalho utilizou-se a mesma metodologia do primeiro trabalho em Grandes Rios, cujo objetivo foi avaliar, junto às famílias dos produtores de café e outros cafeicultores das comunidades, as diferenças quantitativas e qualitativas do produto final em relação aos diferentes graus de maturação. Foram colhidos e separados “a dedo” grãos de café com diferentes colorações para compor lotes de 10 litros cada um, nos seguintes graus de maturação: boia, passa, maduro(+), maduro (-), verde cana, verde e derriça (mistura proporcional dos graus de maturação), que foram pesados separadamente. Foi feita nova pesagem depois de seco (umidade de 11 a 12%, não diferenciando mais do que 0,2 % entre os lotes de uma mesma unidade demonstrativa) quando se verificou o peso e volume de cada lote em coco. Determinou-se também o volume e o peso do café beneficiado. Foram classificados por peneira e tipo (determinada a porcentagem de catação) de acordo com a Classificação Oficial Brasileira. Os lotes foram degustados por dois degustadores, visando efetuar a análise sensorial. Constatou-se um decréscimo no volume e no peso dos diferentes lotes, quando comparados com o café da roça, em todas as repetições. O peso do café beneficiado teve um decréscimo médio de 33,25 % entre o grau de maturação mais avançado e o menos avançado (passa e o verde respectivamente). Na classificação por tipo houve variação entre as repetições, sendo que em alguns municípios o melhor tipo foi o boia, em outro o maduro (+) e em outro, o maduro (-). O pior tipo foi o verde em todas as repetições, ficando todos abaixo da classificação. Quanto à porcentagem da cata, considerando a diferença entre a porcentagem de cata no derriça total e no maduro (+), no derriça houve, em média, 20% a mais de cata. Na classificação por peneira, observou-se que não há relação direta do grau de maturação com o tamanho dos grãos. Na degustação, os lotes passa, em todas as repetições, foram as melhores bebidas seguido do lote maduro (+). Os lotes boia de Figueira apresentou xícaras rio. Na qualidade da bebida e na nota utilizando a Folha de Prova da Associação Brasileira de Cafés Especiais na média, houve uma queda linear entre o grau de maturação passa até o verde.5 páginaspt-BRQualidadePeso e volumeGrau de maturaçãoPerdasCafeicultura::Qualidade de bebidaAvaliação quantitativa e qualitativa do café (Coffea arábica L.) em função dos diferentes graus de maturação na época da colheitaQuantitative and qualitative evaluation of coffee (Coffea arabica L.) depending on different degrees of maturity in harvest seasonTrabalho de Evento Científico