Navegando por Autor "Alegre, Clayton Ribeiro"
Agora exibindo 1 - 13 de 13
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item AVALIAÇÃO DA ESCALDADURA DE SOL EM CULTIVARES DE CAFÉ PLANTADO EM DIFERENTES ESPAÇAMENTOS(2009) Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Ribeiro Filho, Claudionor; Shigueoka, Luciana Harumi; Alegre, Clayton Ribeiro; Colombo, Larissa Abgariani; Del Grossi, Leandro; Azevedo, José Alves de; Sera, Tumoru; Bosquesi, Everton Paulo; Embrapa - CaféA seca com temperatura alta, deficiência de água no solo e ar seco em freqüência e intensidade cada vez maiores, já vem provocando danos bem maiores do que a elevação da temperatura média e máxima decorrente do efeito estufa. Isto tem afetado o crescimento vegetativo e a produtividade de cafeeiros e um dos efeitos mensuráveis é a escaldadura de sol. Caracteriza-se por perda de coloração verde das folhas devido à ação do sol sobre os cloroplastos das folhas, amarelecendo e, em casos mais graves, ocorrendo queima das folhas, afetando significativamente a capacidade fotossintética e a produtividade dos cafeeiros. Esse trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da estiagem ocorrida em Londrina - Paraná entre agosto e dezembro de 2008, com intensidade maior no último mês, sobre cultivares de cafeeiros arábicos resistentes à ferrugem em diferentes espaçamentos de plantio já lançadas para plantio comercial no Brasil. O ensaio de campo, implantado desde 2006 no Centro de Produção e Experimentação do IAPAR em Londrina - Paraná, em solo latossolo roxo distroférrico, altitude de 585m, temperatura média anual de 20,8o C, precipitação pluviométrica anual de 1610 mm. O delineamento experimental usado foi em blocos ao acaso com 32 tratamentos, três repetições e parcela de 10 covas de uma planta cada. O espaçamento de plantio usado foi de 2,5 m entre as filas por 0,5 m entre plantas na fila de plantio para a repetição 1, 0,75 m para a repetição 2 e 1,0 m para a repetição 3. A escaldadura foi avaliada do lado direito ou nascente do sol e do lado esquerdo ou poente do sol, correspondente a lado nascente e poente do sol. Os dados do índice de escaldadura foi obtido através de notas subjetivas dadas às folhas das plantas em ambos lados da planta na escala de 1 a 5, sendo nota 5 corresponde a danos mais severos. Os resultados obtidos indicaram: 1) quanto maior o espaçamento entre as plantas na linha, maior o índice de escaldadura, sendo 29% maior no lado nascente e 15% maior no lado poente; 2) todas as cultivares de diferentes germoplasmas sofrem influência do espaçamento na linha de plantio no dano da escaldadura mas cultivares do germoplasma Catimor + Sarchimor + Derivados sofrem mais influência; 3) reduções altas na escaldadura ocorrem nos menores espaçamentos para as cultivares Sabiá 398, Tupi IAC-1669/33, Obatã IAC-1669/20, Iapar-59 e IPR- 98, condizente com o porte compactos pequenos e menores ramificações. Assim, cultivares de porte compactos de diferentes tamanhos da copa e ramificação necessitam ser avaliadas em espaçamentos próprios para que não favoreçam e nem prejudiquem cultivares valiosos em ensaios comparativos de espaçamento único.Item Avaliação da heterose em clones F1 de café arábica com resistência múltipla a pragas doenças e adversidades edafoclimaticas(Embrapa Café, 2009) Shigueoka, Luciana Harumi; Kanayama, Fabio Seidi; Dhalton, S.; Colombo, Larissa Abgariani; Fernandez, Leonardo Augusto; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Alegre, Clayton Ribeiro; Machado, PedroO trabalho teve como objetivo avaliar híbridos clonados por estaquia com heterose maior que 20% aliado à resistência simultânea aos parasitos e adaptações a adversidades edafoclimáticas.Item AVALIAÇÃO DE CLONES F 1 DE CAFÉ ARÁBICA COM RESISTÊNCIA MÚLTIPLA A PARASITOS E ADVERSIDADES EDAFOCLIMÁTICAS EM LONDRINA-PARANÁ(2009) Shigueoka, Luciana Harumi; Sera, Tumoru; Ribeiro Filho, Claudionor; Azevedo, José Alves; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Sera, Gustavo Hiroshi; Alegre, Clayton Ribeiro; Kanayama, Fábio Seidi; Ito, Dhalton Shiguer; Del Grossi, Leandro; Bosquesi, Everton Paulo; Embrapa - CaféAs cultivares de cafés arábicos normalmente são do tipo linhagem o qual consome mais que 30 anos a partir do cruzamento inicial. O objetivo deste trabalho é avaliar clones F1 de café arábica com resistência múltipla a parasitos e adversidades edafoclimáticas, em Londrina-Paraná, visando plantio comercial de clones F1, reduzindo o tempo de desenvolvimento de cultivares de 30 para 10 anos. Avaliaram- se 14 clones F1 propagadas por estaquia em solo Latossolo Roxo Distroférrico em altitude de 580 m sobre o nível de mar a temperatura média anual de 20,8o C com deficiência hídrica descendial de 0-35 mm e chuva de 1200mm/ano. A análise de variância indicou significância entre os clones e o determinismo genético entre as famílias dói elevado indicando alta probavilidade de sucesso na seleção de cones superiores. Nove dos 14 clones apresentaram heterose entre 25 e 54,5% com vigor vegetativo entre 22 e 39% superior a cultivar padrão Catuaí Vermelho IAC-99. Um dos clones, item 5 (“Icatu RH” x ‘Iapar-59’) possui a característica de complementar num genótipo F 1 , gene maior em poligene com característica durável e resistência parcial com característica durável, o que dá maior segurança aos cafeicultores. Três clones, itens 2, 12 e 13 [(“Catuaí x EtiópiaSh 1 ”) x “Tupi”] possuem as características de resistência completa e durável à bacteriose Pseudomonas syringae pv. garcae e resistência completa e durável à ferrugem. Um dos clones apresenta simultaneamente resistência ao bicho mineiro e à ferrugem com característica de completa e durável, portador de genes da espécie C. racemosa em segundo retrocruzamento, portanto, com potencial para qualidade de bebida ótima, comparado a excelente das cultivares do “Catuaí”. Embora todos os clones apresentem a característica de tolerar melhor a parasitos, seca/calor, geada e solos pobres, o último clone tem o potencial de possuir genes para uma melhor adaptação para seca/calor e geada em alto grau por ser portador de genes da espécie C. racemosa. Os resultados estão indicando preliminarmente que é possível a clonagem em escala comercial vislumbrando a possibilidade de plantio comercial de cultivares do tipo clone ao invés de cultivares do tipo linhagem, reduzindo-se o tempo gasto no desenvolvimento de cultivares de 30 para 10 anos.Item AVALIAÇÕES DE SELEÇÕES DE GRÃOS GRAÚDOS ORIGINADOS DA CULTIVAR IAPAR-59(2009) Sera, Tumoru; Azevedo, José Alves de; Ribeiro Filho, Claudionor; Rocha, Vanesca Camargo; Kanayama, Fábio Seidi; Shigueoka, Luciana Harumi; Alegre, Clayton Ribeiro; Del Grossi, Leandro; Colombo, Larissa Abgariani; Embrapa - CaféA cultivar Iapar-59 é resistente a algumas raças de Meloidogyne exigua e para a ferrugem é resistente a todas as mais de 45 raças existentes no mundo. A cultivar apresenta bebida de qualidade superior e o seu grão é maior que as das cultivares do germoplasma Catuaí e similares às cultivares do germoplasma Mundo Novo. Com o desenvolvimento de seleções de grãos maiores na cultivar Iapar-59 pode-se agregar maior valor comercial a estas novas seleções. O objetivo deste trabalho foi o de avaliar o tamanho dos grãos das progênies selecionadas para grãos maiores na cultivar Iapar-59. As seleções foram avaliadas no Centro de Produção e Experimentação IAPAR em Londrina Paraná - Brasil em condições de campo, onde a temperatura média anual é 20.8o C. Eles foram avaliados no delineamento estatístico blocos casualizados com três repetições e dez plantas por parcela para avaliar a produtividade, vigor vegetativo e tamanho dos frutos. Avaliaram se o tamanho dos grãos classificando por peneira de malhas variando de 13 a 20 e pesando os grãos por tratamento representado por 28 seleções de Iapar-59 de grãos maiores e as testemunhas Catuaí Vermelho IAC-99 e Iapar- 59 de amostras provenientes de campo de tratamentos coletados em uma unidade de observação dos tratamentos conduzidos em Ibaiti - Paraná a 760 m de altitude sobre o nível do mar, temperatura média anual de 19,4o C e precipitação pluviométrica media anual de 1410mm. Cinco das melhores seleções apresentaram peneira média de 17,92 a 18,22 comparado a peneira média de 16,65 da ‘Catuaí Vermelho IAC-99 e 17,30 da ‘Iapar-59. As seleções que aliam peneira média maior e maior freqüência de grãos no grupo graúdo são os tratamentos de números 6, 14, 16 e 19. As seleções 6, 16 e 21 tiveram simultaneamente as melhores médias nas peneiras malha 19 e 20 totalizando de 32,35% a 36,38% comparado a 6,40% da ‘Catuaí Vermelho IAC-99 e 16,48% da ‘Iapar-59, indicando o grande diferencial positivo destas seleções. As altas porcentagens de grãos na peneira de malha 20 e 19 mais o vigor vegetativo e produtividade similares a cultivar padrão Catuaí Vermelho IAC-99, torna as seleções dos tratamentos números 14, 16 e 19 promissoras. As seleções efetuadas para grãos maiores na cultivar IAPAR-59 obtiveram sucesso.Item Coffee berry borer resistance in coffee genotypes(Instituto de Tecnologia do Paraná - Tecpar, 2010-03) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Ito, Dhalton Shiguer; Ribeiro Filho, Claudionor; Villacorta, Amador; Kanayama, Fabio Seidi; Alegre, Clayton Ribeiro; Grossi, Leandro DelThe aim of this study was to evaluate the coffee germplasm of the Paraná Agronomic Institute (IAPAR) for resistance to the coffee-berry-borer. Preliminary field evaluation was performed in August 2004 and the fruits of less damaged genotypes in the field were evaluated under controlled condition with obligated and free choice experiments established in a randomized complete design with three replications. The genotypes were evaluated fifteen days after infestation with one borer per fruit in Petri dishes. The data were analyzed by the Scott-Knott means test at 1 % and by the χ 2 test. Statistical analysis indicated that Coffea kapakata, Psilanthus bengalensis, C. eugenioides and genotypes with C. eugenioides genes were resistant. These genotypes presented low frequency of bored grains. C. eugenioides and C. kapakata could present resistance at epicarp level but not in the grain. P. bengalensis could present resistance also in the grains.Item Correlação entre a necrose de frutos associada ao Colletotrichum SPP. com as características frutos por nó e produtividade entre genótipos de café arábica(Editora UFLA, 2008-01) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Ito, Dhalton Shiguer; Azevedo, José Alves de; Ribeiro Filho, Claudionor; Alegre, Clayton RibeiroO fungo Colletotrichum spp. vem sendo associado à graves perdas para a cafeicultura brasileira. Objetivou-se neste trabalho verificar a existência de relação entre a variável necrose de frutos associada ao Colletotrichum spp. ( COL ) com a quantidade média de frutos por nó produtivo ( FN ) e com a produção ( PRD ) em genótipos de café arábica. O ensaio de campo foi realizado no IAPAR (Londrina, PR, Brasil) em dezembro de 2004 e em cafeeiros com três anos de idade. A variável COL foi avaliada atribuindo- se notas de 1 a 5, onde 1 representam plantas com 0 % a 5 % de frutos necrosados. FN foi avaliada seguindo uma escala de notas de 1 a 5, onde 1 representa plantas com 0 a 3 frutos/ nó e nota 5 com mais do que 15 frutos/ nó. A avaliação visual subjetiva da produção foi estimada em litros de frutos em estádio cereja, por planta. A correlação de Pearson foi estimada para avaliar a existência de associações entre as variáveis. Foram observadas correlações positivas e significativas a 1 % entre COL e FN e entre COL e PRD . A necrose de frutos foi mais intensa em cafeeiros com mais produção e com mais frutos por nó produtivo. Sugere-se que a avaliação da resistência de campo à necrose dos frutos associada à presença de Colletotrichum spp. seja realizada em cafeeiros com alta produção e com alta quantidade de frutos por nó produtivo.Item Produção manual de semente híbrida F1 de café para cultivo em agricultura familiar(Embrapa Café, 2009) Sera, Tumoru; Moya-Arnéz, Alfredo; Shigueoka, Luciana Harumi; Alegre, Clayton Ribeiro; Grossi, Leandro Del; Ito, Dhalton S.; Colombo, Larissa Abgariani; Fernandez, Leonardo Augusto; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Machado, Pedro; Kanayama, Fabio Seidi; Sera, Gustavo HiroshiO objetivo deste trabalho é analisar e discutir a viabilidade em escala comercial do uso desta alternativa de cultivar café ao nível de cafeicultores familiares visando sustentabilidade integral; econômica, social e ecológica; desenvolvendo cultivares a prazo reduzido. Para tanto, avaliaram-se o processo de produção de semente híbrida F1 no projeto “Cafeicultura Amigable con La Naturaleza” conduzida por Centro de Promoción Agropecuária Campesina (CEPAC) e apoiada por Japan International Cooperation Agency (JICA) executada em Província Ichilo/Santa Cruz/Bolívia (Moya-Arnéz & Sera (2008).Item Reação da cultivar de café Tupi IAC 1669-33 em diferentes níveis de inóculo do nematóide Meloidogyne paranaensis(2007) Sera, Gustavo Hiroshi; Sera, Tumoru; Mata, João Siqueira da; Ito, Dhalton Shiguer; Fonseca, Inês Cristina de Batista; Alegre, Clayton Ribeiro; Azevedo, José Alves de; Ribeiro, Claudionor; Embrapa - CaféOs nematóides do gênero Meloidogyne provocam grandes perdas para a cafeicultura brasileira. O controle desses parasitos através de cultivares resistentes é de extrema importância, pois outros métodos de controle vêm se mostrando ineficientes e tem inviabilizado o cultivo de café. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência da cultivar Tupi IAC 1669-33 submetida a diferentes níveis de inóculo de M. paranaensis. Os parâmetros índice de galhas e massas de ovos, fator de reprodução, índice de suscetibilidade hospedeira e redução do fator de reprodução foram usados para classificar as reações de resistência das cultivares Tupi IAC 1669-33, IPR-100 e Catuaí Vermelho IAC-81, sendo essas duas últimas padrões de resistência e suscetibilidade, respectivamente. Os níveis de inóculos usados foram 500, 1000, 1500 e 2000 ovos por planta. As cultivares Tupi IAC 1669-33 e IPR-100 apresentaram moderada resistência ao Meloidogyne paranaensis nos níveis de inóculo 500 e 1000 ovos. Nos níveis de inóculo 1500 e 2000 ovos essas duas cultivares foram suscetíveis, indicando que em altos níveis de inóculo em campo podem ser necessárias outras medidas de controle.Item REAÇÃO DAS CULTIVARES IPR 100, IPR 106 E TUPI IAC 1669-33 À DIVERSAS CONCENTRAÇÕES DE INÓCULO DE Meloidogyne paranaensis(2009) Ito, Dhalton S.; Sera, Tumoru; Santiago, Débora Cristina; Alegre, Clayton Ribeiro; Sera, Gustavo Hiroshi; Shigueoka, Luciana Harumi; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência das cultivares IPR 100, IPR 106 e Tupi IAC 1669-33 ao nematóide M. paranaensis em diferentes concentrações de inóculo. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do IAPAR, no esquema fatorial 1 x 6 em blocos casualizados, quatro repetições e cinco tratamentos. Foram avaliadas as cultivares IPR 100, IPR 106 e Tupi IAC 1669-33. A cultivar Apoatã IAC 2258 foi utilizada como padrão resistente e a cultivar Ouro Verde como padrão suscetível. Foram inoculados os tratamentos em seis níveis de concentração de ovos e avaliado o número de massas de ovos presentes nas raízes. Foi possível verificar a resistência parcial das cultivares IPR 106, Apoatã IAC 2258 e IPR 100 em altas concentrações de inóculo, podendo a ‘IPR 106’ ser indicada para plantio em áreas infestadas com alta densidade populacional de M. paranaensis.Item Resistência da cultivar de café IPR-102 (Coffea arabica L.) à mancha aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae)(2007) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo Hiroshi; Alegre, Clayton Ribeiro; Ribeiro, Claudionor; Mata, João Siqueira da; Kanayama, Fabio Seidi; Azevedo, José Alves de; Embrapa - CaféA doença mancha aureolada provocada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae causam danos para a cultura do café, principalmente em regiões mais frias e expostas a ventos. O objetivo deste trabalho foi identificar fontes de resistência à P. syringae pv. garcae em cultivares de café arábica com resistência à ferrugem. O experimento foi instalado no IAPAR (Londrina) no delineamento experimental em blocos ao acaso, com quatorze tratamentos, nove repetições e parcelas de sete plantas. As cultivares avaliadas foram: IAPAR-59, IPR97, IPR98, IPR99, IPR100, IPR101, IPR102, IPR103, IPR104, IPR105, IPR106, IPR107 e IPR108. Como padrão suscetível à Pseudomonas syringae pv. garcae foi usada a cultivar Catuaí Vermelho IAC-99. A avaliação da resistência em condições de campo em plantas jovens foi realizada em janeiro de 2004 e baseada numa escala de notas de 1 a 5, onde: nota 1 = ausência do sintoma de mancha-aureolada nas folhas; nota 5 = mais do que 45 % das folhas lesionadas. Das quatorze cultivares somente a IPR-102 ("Catucaí") apresentou resistência Pseudomonas syringae pv. garcae.Item RESPOSTA DAS CULTIVARES DE CAFÉ DESENVOLVIDAS PELO IAPAR AOS NEMATÓIDE Meloidogyne paranaensis E M. incognita RAÇAS 1 E 2(2009) Kanayama, Fábio Seidi; Santiago, Débora Cristina; Alegre, Clayton Ribeiro; Sera, Gustavo Hiroshi; Shigueoka, Luciana Harumi; Ito, Dhalton S.; Sera, Tumoru; Fernandez, Leonardo; Embrapa - CaféAs treze cultivares de café desenvolvidas pelo IAPAR foram avaliadas previamente para a resistência à ferrugem e, somente duas delas, IPR-100 e IPR-106, foram avaliadas para resistência aos principais nematóides do estado do Paraná. Os nematóides mais limitantes à produção de café no Paraná são Meloidogyne incognita raças 1 e 2 e M. paranaensis. O trabalho teve como objetivo avaliar a reação das cultivares desenvolvidas no Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) aos nematóides M. paranaensis e raças 1 e 2 de M. incognita. Três experimentos foram conduzidos em casa de vegetação e inoculados com M. paranaensis e raças 1 e 2 de M. incognita. As cultivares avaliadas foram: IPR 98, IPR 99, IPR 101, IPR 102, IPR 103, IPR 104, IPR 105, IPR 107 e IPR 108. Em todos os experimentos ‘Mundo Novo IAC 376-4’ foi utilizada como padrão altamente suscetível. Os experimentos foram instalados no delineamento em blocos ao acaso, com três repetições e parcelas de vinte plantas, em caixas de cimento amianto de 500 litros com areia. Foram inoculados 500 ovos por planta e para determinar o nível de resistência foi avaliado o número de galhas e massas de ovos presentes nas raízes. As cultivares IPR 98 (“Sarchimor”), IPR 99 (“Sarchimor”) e IPR 103 (“Catucaí”) apresentaram resistência parcial em baixo nível à raça 1 de M. incognita. As demais cultivares foram altamente suscetíveis a este nematóide. As cultivares testadas para M. paranaensis e raça 2 de M. incognita não apresentaram diferenças estatísticas em comparação com o padrão altamente suscetível ‘Mundo Novo IAC 376-4’.Item Seleção de cafeeiros arábicos resistentes à mancha aureolada (Pseudomonas syringae pv. garcae) em condições de campo(2007) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Tumoru; Sera, Gustavo Hiroshi; Alegre, Clayton Ribeiro; Ribeiro, Claudionor; Mata, João Siqueira da; Kanayama, Fabio Seidi; Azevedo, José Alves de; Embrapa - CaféA cafeicultura brasileira tem sofrido severos danos causados pela doença mancha aureolada provocada pela bactéria Pseudomonas syringae pv. garcae, principalmente em regiões cafeeiras mais frias e expostas a ventos. O objetivo deste trabalho foi selecionar cafeeiros com alta produtividade, alto vigor vegetativo e resistentes à P. syringae pv. garcae em genótipos portadores de genes de resistência à bacteriose em germoplasmas resistentes à ferrugem. O experimento foi instalado no IAPAR (Londrina) no delineamento experimental em blocos ao acaso com 28 tratamentos, três repetições e dez plantas por parcela. A avaliação da resistência em condições de campo foi realizada baseada numa escala de notas de 1 a 5, onde: nota 1 = ausência do sintoma de mancha-aureolada nas folhas; nota 5 = 45 % a 100 % de folhas lesionadas. Também foram avaliadas as variáveis produção nos anos de 2003, 2004 e acumulada (2003 e 2004), além do vigor vegetativo. Os tratamentos de número 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14 e 15, foram superiores na produção em relação ao padrão ‘IAPAR-59’. Entretanto, dessas, somente oito progênies 1, 3, 8, 9, 12, 13, 14 e 15 distinguiram por apresentarem porcentagem de plantas suscetíveis menor do que 5,0 %, ou seja, apresentaram somente 5 % de plantas com notas 3, 4 e 5 dentro dos tratamentos, sendo realizado o ganho de seleção para produção somente para estes tratamentos. Assim foram observados ganhos de 43,09 %, 62,02 %, 35,49 %, 51,50 %, 15,20 %, 39,42 %, 16,00 %, 36,02 %, 42,12 % e 88,37 % para cada tratamento, respectivamente. Baseando-se no vigor vegetativo no ano de maior produção, foram selecionadas sete progênies (1, 3, 8, 9, 12, 13 e 15) que provavelmente irão aliar alta produtividade, alto vigor vegetativo, além de serem fontes de resistência à bacteriose pois apresentaram porcentagem de plantas suscetíveis a bacteriose entre 0 % e 5 %, destacando os genótipos 3 e 9 por apresentarem grandes possibilidades de se tornarem cultivares de porte compacto, resistentes também à ferrugem, sendo características ideais para o cultivo adensado, orgânico ou convencional, beneficiando a agricultura e, em especial, a familiar.Item TECNOLOGIA “KIT DE RESISTENCIA AOS NEMATÓIDES” PARA VIABILIZAÇÃO DE ÁREAS INFESTADAS PARA O CULTIVO DE CAFÉ(2009) Ito, Dhalton Shiguer; Sera, Tumoru; Santiago, Débora Cristina; Alegre, Clayton Ribeiro; Kanayama, Fabio Seidi; Ribeiro Filho, Claudionor; Del Grossi, Leandro; Shigueoka, Luciana Harumi; Rocha, Vanesca Priscila Camargo; Sera, Gustavo Hiroshi; Embrapa - CaféA cafeicultura brasileira tem sofrido consideráveis prejuízos devido à presença dos nematóides do gênero Meloidogyne, que ocasionam grandes perdas na produtividade, podendo levar à morte da planta. No Brasil, esta redução é estimada em 20 % e, ao nível da propriedade a inviabilidade pode ocorrer em dois anos pós introdução do parasito. No Paraná, a presença de nematóides tem inviabilizado o cultivo do café em diversas regiões, principalmente as de temperatura maior e solo arenoso. Na maioria dos casos, o controle de nematóides é ineficiente, principalmente se a área já estiver infestada antes do plantio. Entretanto, é possível promover a viabilização dessas áreas, através do “Kit de cultivares resistentes aos nematóides”, que tem como objetivo, indicar com segurança, rapidez e baixo custo, as cultivares de café suscetíveis para áreas isentas e resistentes ou parcialmente resistentes para algumas raças ou espécies nas áreas infestadas. O objetivo deste trabalho é avaliar a resistência das cultivares resistentes registradas no Ministério da Agricultura e outros possivelmente resistentes ao nível de propriedades agrícolas e avaliar o seu comportamento na recomendação segura, rápida e barata de cultivares resistentes. Foram distribuídos kits de mudas de cafeeiros resistentes com os padrões suscetíveis a diversos produtores da região norte do Paraná através da Emater e cooperativas para propriedades com nematóides em cafezal para serem plantadas as mudas no foco ou canteiro infestados artificialmente com os nematóides do cafeeiro. As cultivares IPR-100, IPR-106, Tupi IAC 1669/33 e Obatã IAC 1669/20, junto com os padrões, pertencentes aos kits retornaram para análise da quantidade de galhas, massas de ovos e volume radicular. A cultivar porta enxerto de C. canephora cv. Apoatã IAC 2258 é a cultivar padrão de resistência para os principais nematóides mais danosos e freqüentes no Paraná e a cultivar do “Mundo Novo” é a cultivar padrão de suscetível. Foram selecionados resultados de 20 kits representativos para realizar a análise como blocos ao acaso com 20 repetições com parcela de 10 plantas. As cultivares pés-francos IPR 100 e IPR-106 mostraram serem a campo, moderadamente resistentes e o “Mundo Novo”, Tupi IAC-1669/33 e Obatã IAC-1669/20 mostraram-se suscetíveis. Assim sendo, é possível indicar cultivares de café resistentes com segurança para viabilização de áreas infestadas por nematóides com rapidez e custo quase zero para os agricultores.