Navegando por Autor "Batista, Luís Roberto"
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Item ATIVIDADE PECTINOLÍTICA DE FUNGOS FILAMENTOSOS ISOLADOS DE GRÃOS DE CAFÉ(2009) Rezende, Elisângela de Fátima; Couto, Fabiana Aparecida; Silva, Daiani Maria da; Batista, Luís Roberto; Embrapa - CaféPectinases (E.C. 3.2.1.15) é um grupo complexo de enzimas, que podem ser sintetizadas por bactérias, fungos e leveduras. A utilização de pectinases de origem fúngica aumenta progressivamente, apresentando grande destaque no setor de indústria de alimentos, agroindústria e na fermentação do cacau e café, podendo assim ser uma alternativa que minimizam ou reaproveitam os resíduos sólidos gerados nos diferentes processos industriais. Este estudo teve como objetivo avaliar semi-quantitativamente, a atividade pectinolítica de diferentes espécies fungos filamentosos isolados de grãos café de 10 cidades do Sul de Minas Gerais, 2 cidades da Zona da Mata (MG) e um do estado do Espírito Santo. 158 fungos filamentosos foram isolados, identificados e testados. Para detectar a atividade pectinolítica foi utilizado o meio de cultura rico em pectina cítrica em pH 5,0 (detecta a produção de poligalacturonase) e pH 7,0 (detecta a produção de pectato liase) e adicionou-se bromide hexadeciltrimetilamonio 1% que auxiliou a observação do halo de degradação da pectina. Do total de fungos testados apenas 11,39% apresentaram atividade pectinolítica. A maioria dos fungos produtores de pectinases foram da espécie Penicillium brevicompactum, 22,22% produtores de pectatoliase, 50% produtores de poligalacturonase e 27,77% produziram os dois tipos enzimáticos. Penicillium roquefortii também apresentou-se potencial produtor de poligalacturonase assim como Penicillium sp. e Aspergillus versicolor e Cladosporium cladosporioides. Já as espécies Penicillium funiculosum, Penicillium aurantiogriseum e Aspergillus sclerotiorum foram produtores de pectato liase. .P brevicompactum foi o maior produtor de pectinases com potencial biotecnológico assim como Aspergillus versicolor e C. cladosporioides.Item Avaliação do potencial ocratoxigênico de espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. associados a grãos de café (Coffea arabica L.) separados em peneiras(2001) Nasser, Patrícia Prado; Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o potencial ocratoxigênico das espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. isolados de grãos de café beneficiados foram separados por peneiras. Através deste estudo avaliaram-se, pela técnica de Plug Agar, cinqüenta e cinco isolados de Aspergillus da seção Circundati e três isolados de Penicillium spp. quanto à capacidade de produzir ocratoxina A em meio YES, sendo testadas três espécies diferentes ( Aspergillus ocrhaceus, A. sulphureus e A. sclerotiorum) da seção Circundati e uma espécie de Penicillium (P. brevecompactum). Destes, 29 isolados (50%) foram produtores de ocratoxina A. A seleção dos grãos em diferentes peneiras mostrou-se eficaz na redução do número de isolados ocratoxigênicos associados aos grãos.Item Biodiversidade de fungos associados a frutos e grãos de café gêneros Aspergillus e Penicillium(2003) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café é um dos principais produtos agrícolas cultivados em países de clima tropical, tendo um importante papel na balança comercial destes países. Além de ser uma bebida muito apreciada pelo seu sabor, que é característico de uma determinada região o café possui também propriedades farmacológicas, prevenindo contra algumas doenças e sendo um excelente estimulante físico e mental. A Biodiversidade Microbiológica do café é de fundamental importância para sua qualidade e segurança. Dos fungos freqüentemente associados ao café, os gêneros Aspergillus e Penicillium estão entre os de maior importância na economia mundial, para a obtenção de alimentos, bebidas, enzimas, ácidos orgânicos e antibióticos. O grau de importância destes fungos depende principalmente da espécie e dentro de cada espécie a variação da produção de compostos químicos e bioquímicos. A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais no Centro de Pesquisa em Manejo Ecológico de Pragas e Doenças de Plantas (EcoCentro) vem desenvolvendo estudos visando a identificação de espécies de Aspergillus, Penicillium e de outros fungos associadas a frutos e grãos de café. Atualmente a Micoteca do EcoCentro possui 19 espécies de fungos do gênero Aspergillus totalizando 125 isolados, sendo que destas espécies 06 são produtoras de ocratoxina A (A. elegans, A. ochraceus, A. sclerotiorum, A. sulphureus, A. auricomus e A. ostianus) e 02 produtoras de aflatoxinas (A. flavus e A. parasiticus) além de 06 consideradas como produtoras de enzimas e antibióticos entre elas A. niger e A. nidullans. Do gênero Penicillium, já foram identificadas 14 espécies totalizando 45 isolados dentre as espécies: P. brevicompactum, P. citrinum, P. chrysogenum, P. corylophylum, P. expansum, P. aurantiogriseum, P. roqueforti, P. solitum, P. fellutanum e outros. A potencialidade da utilização destas espécies para a indústria será posteriormente estudada.Item Biodiversidade, fungos ocratoxigênicos e ocratoxina A em grãos de café (Coffea arabica L.) de cultivo convencional e orgânico(Universidade Federal de Lavras, 2010-11-24) Rezende, Elisângela de Fátima; Batista, Luís RobertoOs frutos e grãos de café podem ser contaminados por fungos filamentosos produtores de ocratoxina A desde a lavoura até o armazenamento. A ocratoxina A é a micotoxina mais estudada em grãos e produtos derivados do café devido à sua toxicidade a seres humanos, e é produzida principalmente por fungos dos gêneros Aspergillus e Penicillium. Este estudo teve como objetivo avaliar a incidência de ocratoxina A e fungos produtores desta micotoxina em grãos de café de cultivo convencional e orgânico e caracterizar as espécies de fungos toxigênicos que podem colocar em risco o café produzido no sul de Minas Gerais. Foram analisadas 30 amostras de grãos de café de cultivo convencional (20) e orgânico (10) do sul de Minas Gerais. O isolamento foi realizado pela Técnica de Plaqueamento Direto em meio Dicloran Rosa de Bengala Cloranfenicol (DRBC). Os fungos isolados foram purificados e identificados com auxílio de manual de identificação. A produção de ocratoxina A por fungos foi determinada pelo método Plug Agar. Análise de ocratoxina A nos grãos de café, por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Dessas amostras foram isolados 480 fungos filamentosos do gênero Aspergillus Seções Circumdati e Nigri. As espécies ocratoxigênicas identificadas foram Aspergillus auricoumus, A. ochraceus, A. ostianus, A. niger e A. niger Agregado, destes a principal espécie produtora de ocratoxina A foi A. ochraceus em ambos os sistemas de cultivo. A ocratoxina A foi detectada em apenas uma amostra de café orgânico colhido por varrição, com concentração de 1,12 μg/Kg. Baseado nos resultados concluiu que a presença do fungo produtor de ocratoxina A não está relacionada com a presença da toxina no grão. Não teve diferenças quanto à incidência de A. ochraceus produtor de ocratoxina A e nem para a presença da toxina nos grão de café entre os sistemas de cultivo convencional e orgânico.Item Biodiversidade, fungos ocratoxigênicos e ocratoxina A em grãos de café (Coffea arabica L.) de cultivo convencional e orgânico(Universidade Federal de Lavras, 2010-11-24) Rezende, Elisângela de Fátima; Batista, Luís RobertoO café é um importante produto agrícola para o Brasil, possibilita a geração de milhares de empregos e arrecadação de impostos importantes para a economia do país. O Brasil lidera a produção e exportação mundial de café e o estado de Minas Gerais é responsável pela metade da produção nacional. A bebida do café é uma das mais consumidas mundialmente. Dentre o perfil dos consumidores, existem aqueles que se preocupam com as questões ambientais, sociais e saúde, desse modo, cresce o número de consumidores interessados em produtos orgânicos. O café produzido sob o sistema orgânico não recebe agrotóxicos e adubos químicos de alta solubilidade, estes são substituídos por subprodutos da reciclagem da matéria orgânica vegetal e animal. Como qualquer outro produto agrícola, o café está sujeito à contaminação com fungos produtores de micotoxinas. As micotoxinas são metabólitos secundários produzidos por fungos e podem ter efeitos tóxicos para a saúde dos seres humanos e animais. Para serem produzidas são dependentes de vários fatores, principalmente do clima, temperatura e umidade. A micotoxina mais estudada no café é a ocratoxina A, essa micotoxina pode ter efeito carcinogênico. Vários fungos podem produzir a ocratoxina A, por exemplo, espécies dos gêneros Aspergillus e Penicillium. Em países de clima tropical espécies ocratoxigênicas do gênero Aspergillus são mais comuns. Algumas publicações cientificas afirmam que a espécie A. carbonarius é o maior produtor de ocratoxina A, e é comumente encontrado em uvas e derivados e em café robusta, pouca contaminação em café arábica. A espécie A. ochraceus é relatada em muitos estudos como a principal espécie contaminante dos frutos e grãos de café e é responsável pela produção de ocratoxina A neste produto.Item Caracterização de municípios quanto à adoção de práticas agrícolas e de preparo do café (Coffea arabica L.) visando a preservação da qualidade(2003) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Batista, Luís Roberto; Angélico, Caroline Lima; Tsuchiya, Aline; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA diversidade e desenvolvimento de microrganismos associados aos frutos e grãos de café e ao ambiente das lavouras varia de maneira significativa devido a diferenças geográficas e climáticas das áreas produtoras, associadas aos procedimentos de cultivo e preparo. Um conhecimento mais detalhado das propriedades, dos microrganismos causadores de deterioração e como as etapas de produção (cultivo, preparo, armazenamento e transporte) afetam estes microrganismos é necessário para o estabelecimento dos mecanismos e das condições através das quais a contaminação e o desenvolvimento desses microrganismos ocorrem. O presente estudo desenvolveu-se através da aplicação de questionários referentes a 5 propriedades com áreas cultivadas de café variáveis de 25 a 1200 ha e média de 198 ha, localizadas em 10 municípios cafeicultores do Estado de Minas Gerais a saber: Campos Gerais, Campestre, Boa Esperança, Cássia, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Machado, Monte Santo de Minas, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso. Alguns parâmetros indicadores das práticas culturais e de processamento capazes de conduzir à produção de plantas e frutos saudáveis, bem como as adoções de práticas adequadas no processamento pós-colheita dos frutos e grãos foram avaliadas. A análise dos resultados indicou índices altamente positivos, para todos municípios, quanto a práticas culturais e de processamento relevantes tais como adubação, tratos fitossanitários (controle de patógenos), método de colheita, separação hidráulica dos frutos, secagem em terreiros revestidos. Destacou-se a significativa participação do método de preparo via úmida (58,1% das propriedades) que pode ser atribuído à necessidade de agregação de valor ao produto final e à maior flexibilidade no processo de preparo do café através da introdução dos métodos de obtenção dos cafés despolpados mecanicamente e descascados. Outro ponto positivo do preparo via úmida é que, em relação à secagem do fruto integral (preparo natural), apresenta menor risco de desenvolvimento de microrganismos nos grãos que poderiam comprometer a qualidade organoléptica e de segurança do produto final, uma vez que esses agentes de deterioração e produtores de micotoxinas encontram-se inicialmente, localizados no mesocarpo.Item Efeito da cafeína sobre o crescimento micelial de fungos associados ao café e produção de toxinas(2001) Chalfoun, Sára Maria; Pereira, Marcelo Cláudio; Batista, Luís Roberto; Angélico, Caroline Lima; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO efeito de diferentes concentrações (0,0%, 0,5%, 0,8%, 1,0% e 2,0%) de cafeína (1,3,7-trimethylxanthina) sobre o crescimento micelial, a esporulação e a produção de toxinas (aflatoxinas e ocratoxina) por dois isolados toxigênicos dos fungos Aspergillus ochraceus (EcoCentro 1161T01-01) e Aspergillus flavus (EcoCentro 1011T02-01) foi determinado. Verificou-se elevada correlação entre as concentrações testadas de cafeína e inibição do desenvolvimento dos fungos (crescimento micelial e esporulação) e produção de toxinas. A ação inibidora da cafeína sobre os fungos testados e sobre a síntese de toxinas indicou que este componente do café exerce atividade biológica contra uma variedade de fungos, inclusive os toxigênicos, e sobre a produção de toxinas.Item Efeito de diferentes pontos de torração e tipos de granulometria na concentração de ocratoxina “A” em grãos de café(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-24) Oliveira, Gislaine; Batista, Luís RobertoA perda de controle ao longo da cadeia produtiva pode causar alterações indesejáveis nas características dos grãos, permitindo a contaminação por fungos filamentosos e toxigênicos. O estudo foi realizado em condições controladas, tendo como objetivo avaliar o efeito de diferentes pontos de torração e tipos de granulometria na concentração de ocratoxina A em grãos de café torrado e moído, para obter uma bebida de café filtrado seguindo os padrões da ABIC. Foram utilizados grãos de café (Coffea arabica L.) classificados como bebida dura, obtidos da Cooperativa Agrícola Alto Rio Grande no município de Lavras, MG. O isolamento dos fungos foi realizado pela Técnica de Plaqueamento Direto em meio dicloran rosa de bengala cloranfenicol (DRBC). Os fungos isolados foram purificados e identificados em meios de cultura e temperatura padronizados. O potencial ocratoxigênico dos isolados foi determinado pelo método Plug Agar. A inoculação dos grãos de café com Aspergillus ochraceus foi realizada utilizando-se uma suspensão de esporos de 107 UFC/ml. As amostras foram torradas em três pontos diferentes de torração (clara, média e escura) e moídas em três tipos diferentes de granulometria (fina, média e grossa). A quantificação de OTA nos grãos de café cru contaminado e grãos de café torrado e moído foi realizada pelo método de cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Dos grãos analisados no plaqueamento direto, 97% encontravam-se contaminados com fungos. Destes, 83% foram identificados como pertencentes à Seção Circumdati e 14% como fungos pertencentes à Seção Nigri. Dos 35 isolados testados, 57% foram produtores de OTA, sendo todos identificados como Aspergillus ochraceus. Os resultados revelaram que a OTA foi detectada em 100% das amostras, com concentrações variando de 108,327 μg/kg a 3,059 μg/kg. Em todos os tratamentos foi possível observar uma diferença significativa nos valores residuais de OTA. Tratamentos com granulometria grossa apresentaram menor valor residual de OTA. A interação torração escura com qualquer tipo de granulometria estudada foi a que apresentou os menores valores médios de concentração de OTA, sendo a combinação torração escura e granulometria grossa o tratamento com menor concentração da toxina com 3,060 μg/kg. Esta amostra continha, em média, 2,83% de OTA residual, obtendo uma redução de 97,17% de OTA. A torração média sofreu maior influência dos diferentes tipos de granulometria, uma vez que apresentou maior diferença entre a estimativa das médias da granulometria fina com a grossa. Os resultados deste estudo demonstram que não apenas a torração, mas a torração e a granulometria são importantes na concentração residual de OTA em grãos de café torrado e moído.Item Fungos da seção Circumdati presentes em frutos e grãos de café derriçados no pano, "boia" e "varrição"(2003) Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Tsuchiya, Aline; Angélico, Caroline Lima; Pereira, Marcelo Cláudio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente estudo teve por finalidade estabelecer a microbiota associada a frutos e grãos da mistura resultante do processo de colheita por derriça no pano após a separação hidráulica (frutos cerejas e verdes) e as frações "bóia" e "varrição" e avaliar os riscos de desenvolvimento dos fungos e produção de micotoxinas, especificamente a ocratoxina A por fungos da Seção Circumdati principal produtora desta micotoxina. Para tanto amostras foram coletadas em diferentes frações de café colhidas durante o ano agrícola 2001/2002 em 5 propriedades de cada um dos seguintes municípios do Estado de Minas Gerais: Campos Gerais, Campestre, Boa Esperança, Cássia, Carmo do Rio Claro, Guaxupé, Machado, Monte Santo de Minas, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso. Os resultados obtidos indicaram a presença de fungos da Seção Circumdati em 5,4% dos frutos e em apenas 0,43% dos grãos. A presença desses fungos ainda foi detectada na fração "bóia" (fração resultante da separação hidráulica) em 22,5% dos frutos e 4,3% dos grãos e na fração varrição em 27,4% dos frutos e 3,44% dos grãos. Tais resultados demonstraram que: a) o café derriçado no pano e separado da fração "bóia" foi a fração que apresentou menores ocorrências interna e externa dos fungos b) a fração "bóia", que é constituída de frutos mal formados, chochos, verdoengos, brocados ou secos apresentou contaminações externa e interna maiores do que a mistura cereja e verdes e semelhante à da fração "varrição", considerada até o momento a fração que representa maior risco de contaminação por fungos inclusive os da Seção Circumdati.Item FUNGOS TOXIGÊNICOS EM GRÃOS DE CAFÉ ARMAZENADOS(2009) Borges, Josiane Gonçalves; Rezende, Elisângela de Fátima; Couto, Fabiana Aparecida; Silva, Daiani Maria da; Batista, Luís Roberto; Embrapa - CaféAlgumas espécies de fungos filamentosos, principalmente dos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusarium, são potenciais produtores de micotoxinas, que são metabólitos secundários, tóxicos ao homem e animais, mesmo em baixas concentrações. Este trabalho avaliou a presença de fungos do gênero Aspergillus produtores de ocratoxina A e aflatoxinas em grãos de café armazenado. Foram testados 115 isolados para o potencial ocratoxigênco e 14 para o potencial aflatoxigênico. Foram identificados como produtores de ocratoxina A as espécies A. ochraceus (27), A. ostianus (7), A. westerdjikae e como produtores de aflatoxina B1 e B2 as espécies A. flavus (11). A presença de espécie toxigênica não indica necessariamente a presença de micotoxinas nas amostras, mas que existe um risco em potencial. O conhecimento das espécies toxigênicas são essenciais para adoção de medidas de controle fitossanitárias e de segurança do café.Item Hypothenemus hampei: (Coleoptera: Scolytidae): impacto sobre a qualidade dos grãos de café(Universidade Federal de Lavras, 2019-02-27) Silva, Sabrina Alves da; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Batista, Luís Roberto; Souza, Sara Maria Chalfoun deA broca-do-café, Hypothenemus hampei, é a principal praga da cultura do café. Seus danos se iniciam quando a fêmea perfura os frutos ainda na planta. Os furos podem comprometer a qualidade microbiológica e os atributos físicos e químicos dos grãos, os quais têm relação com a qualidade sensorial da bebida e o valor de mercado da commodity. O objetivo, neste estudo, foi identificar fungos associados a grãos brocados, quantificar ocratoxina A e analisar física e quimicamente grãos com diferentes níveis de infestação da broca-do-café. Cafés de duas regiões (Cerrado Mineiro e Sul de Minas) foram coletados e os grãos brocados presentes nas amostras foram classificados quanto ao nível de infestação. Existe relação direta entre o nível de infestação e o aumento do percentual de contaminação por fungos. Foram identificadas 20 espécies de fungos, tendo os gêneros Fusarium e Aspergillus sido os encontrados em maior frequência. Quatro das 20 espécies isoladas apresentaram potencial para a produção de OTA e sua presença foi observada nos níveis de infestação “Sujo I e II” de apenas uma região. Para os parâmetros físico-químicos, o nível “Sujo II” apresentou menor densidade e menores concentrações de açúcares, compostos lipídicos e sólidos solúveis, e maiores valores de cinzas, acidez titulável total, condutividade elétrica, lixiviação de potássio, ácido succínico e acético. As cores dos níveis de infestação “Limpo” e “Sujo II” são diferentes entre si e diferentes dos demais níveis. Os resultados obtidos neste trabalho demonstram que existe uma associação entre a broca-do-café e o aumento do percentual de contaminação por fungos; que os danos físicos aos grãos são expressivos, especialmente do ponto de vista econômico e que as alterações na composição química dos grãos pode ser prejudicial à qualidade da bebida, quando os grãos são submetidos à torração.Item Identificação de espécies de fungos da secção Nigri (Grupo Aspergillus niger) associados a grãos de café verdes e avaliação do potencial de produção de ocratoxina A(2000) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Prado, Guilherme; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs fungos Aspergillus spp. do Secção Nigri (Grupo Aspergillus niger) são as espécies mais comuns que ocorrem em toda parte do mundo, e um grande número de espécies e variedades tem sido descritas. A maioria dos isolados são diagnosticados de A. niger, porém isolados fora desta espécie, tem sido reconhecidos em países. Os fungos pertencentes à Secção Nigri tem sido freqüentemente encontrados em grãos de café verde, e muitas vezes são predominantes na microbiota fúngica analisada. Alguns estudos estão alertando para o risco de ocratoxina A proveniente das espécies desta Secção em alimentos e no café. Neste sentido amostras de café verde oriundas da Região Sul do Estado de Minas Gerais foram avaliadas quanto à presença da microbiota fúngica, das quais até o momento foram isolados 24 fungos da Secção Nigri. Dos 24 isolados identificados, 54,16% pertencem à espécie Aspergillus niger var awamori, 33,33% à espécie Aspergillus niger var niger e 12,5% a espécie Aspergillus foetidus. Na avaliação do potencial toxigênico nenhuma das espécies foi produtora de ocratoxina A. Porém as espécies Aspergillus niger var niger e Aspergillus foetidus já foram citados como produtores da toxina, demonstrando que estudos deste gênero devem prosseguir, visando avaliar o eventual risco de ocratoxina A proveniente da Secção Nigri para o café brasileiro.Item Identificação e caracterização morfológica de uma espécie de Ascochyta na região cafeeira do sul de Minas Gerais e do Alto Paranaíba(2001) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Angélico, Caroline Lima; Carvalho, Vicente Luiz de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs lesões foliares causadas por fungos dos gêneros Phoma e Ascochyta são muito semelhantes quando identificadas visualmente, sendo algumas vezes confundidas. Em estudos anteriores realizados na EPAMIG-EcoCentro já havia a hipótese de que tais lesões poderiam ser provocadas por mais de uma espécie de fungos pertencentes a estes gêneros. Este estudo teve como objetivo identificar as espécies de Ascochyta responsáveis pela doença mancha de Ascochyta em cafezais localizados nas cidades de Patrocínio e Machado, MG. A partir das folhas lesionadas com manchas características de Ascochyta, foi identificado o fungo Ascochyta pellucida, sendo comum em ambas as localidades.Item Identificação e quantificação de espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. associados a grãos de café (Coffea arabica L.) separados em peneiras(2001) Nasser, Patrícia Prado; Chalfoun, Sára Maria; Batista, Luís Roberto; Mercer, Juliane Resende; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de identificar e quantificar espécies de Aspergillus da seção Circundati e Penicillium spp. presentes em amostras de grãos de café beneficiados separados em peneiras. Os grãos foram plaqueados antes e após desinfecção superficial. Cinquenta e cinco isolados de Aspergillus da seção Circundati e três de Penicillium spp. foram isolados e identificados, sendo encontradas três espécies diferentes (Aspergillus ocrhaceus, Aspergillus sulphureus e Aspergillus sclerotiorum) da seção Circundati e uma espécie de Penicillium (P. brevecompactum). A seleção dos grãos em diferentes peneiras mostrou-se eficaz na redução de alguns fatores negativos para a qualidade do café, incluindo características de segurança expressa através da redução dos índices de ocorrência (IO) e severidade de contaminação (ISC) dos fungos.Item Identificação, potencial toxigênico e produção de micotoxinas de fungos associados a grãos de café (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2000) Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sára Maria; Universidade Federal de LavrasO presente estudo teve como objetos identificar a população fúngica de Aspergillus e Penicillium associados a grãos de café beneficiados antes e após a desinfecção com NaClO a 1%, avaliar o potencial toxigênico destes isolados identificados quanto a produção de aflatoxinas e ocratoxina A e avaliar também a incidência de ocratoxina A nas mesmas amostras de grãos de café. Em 45 amostras foi analisada a presença da microbiota; destas, em 40 amostras foi avaliada a incidência do ocratoxina A. Das amostras que foram analisadas quanto à microbiota, 95,55% apresentaram contaminação com fungos do gênero Aspergillus, 42,22% com fungos do gênero Penicillium. Análises realizadas após a desinfecção com NaClO a 1% mostraram que 46,66% apresentaram contaminação com fungos do gênero Aspergillus, 24,44% com fungos do gênero Penicillium. Cerca de 188 isolados foram identificados até espécie, sendo encontradas 10 espécies da Seção Circundati, 3 espécies da Seção Flavi, 3 espécies da Seção Nigri, 4 espécies da Seção Versicolores e 2 espécies de teleomorfos da Seção Aspergillus. Do gênero Penicillium, foram identificadas 8 espécies. Dos isolados da Seção Circundati, 74,67% foram produtores de ocratoxina A. Dos isolados identificados como Aspergillus flavus var flavus e Aspergillus flavus var columnaris, 33,33% foram produtores de aflatoxina B1 e B2. Os isolados da Seção Nigri e as espécies de Penicillium não foram produtoras de ocratoxina A. Das amostras analisadas quanto à incidência de ocratoxina A, 12,5% estavam contaminadas com níveis que variaram de 0,47 a 4,82 ng/g, com uma média dos valores positivos de 2,45ng.Item Identificação, potencial toxigênico e produção de micotoxinas de fungos associados a grãos de café (Coffea arábica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2000-11-19) Batista, Luís Roberto; Souza, Sara Maria Chalfoun deO presente estudo teve como objetos identificar a população fungica de Aspergillus e Penicillium associados a grãos de café beneficiados antes e após a desinfecção com NaClO a 1%, avaliar o potencial toxigênico destes isolados identificados quanto a produção de aflatoxinas e ocratoxina A e avaliar também a incidência de ocratoxina A nas mesmas amostras de grãos de café. Em 45 amostras foi analisada a presença da microbiota; destas, em 40 amostras foi avaliada a incidência do ocratoxina A. Das amostras que foram analisadas quanto à microbiota, 95,55% apresentaram contaminação com fungos do gênero Aspergillus, 42,22% com fungos do gênero Penicillium. Análises realizadas após a desinfecção com NaClO a 1% mostraram que 46,66% apresentaram contaminação com fungos do gênero Aspergillus, 24,44% com fungos do gênero Penicillium. Cerca de 188 isolados foram identificados até espécie, sendo encontradas 10 espécies da Seção Circundati, 3 espécies da Seção Flavi, 3 espécies da Seção Nigri, 4 espécies da Seção Versicolores e 2 espécies de teleomorfos da Seção Aspergillus. Do gênero Penicillium, foram identificadas 8 espécies. Dos isolados da Seção Circundati, 74,67% foram produtores de ocratoxina A. Dos isolados identificados como Asperiluus flavus var flavus e Aspergillusflavus var columnaris, 33,33% foram produtores de aflatoxina BI e B2. Os isolados da Seção Nigri e as espécies de Penicillium não foram produtoras de ocratoxina A. Das amostras analisadas quanto à incidência de ocratoxina A, 12,5% estavam contaminadas com níveis que variaram de 0,47 a 4,82 ng/g, com uma média dos valores positivos de 2,45ng.Item Incidência de Aspergillus da seção Circumdati em cafés arábica da região da Zona da Mata de Minas Gerais(Embrapa Café, 2013) Sousa, Thaiana Marinha de Almeida; Batista, Luís Roberto; Chalfoun, Sara Maria; Fassio, Larissa de OliveiraO Objetivo desse trabalho foi quantificar o percentual de fungos em grãos de café arábica, bebida dura e mensurar a contaminação por fungos do gênero Aspergillus da seção Circumdati. As amostras foram coletadas em uma cooperativa da cidade de Viçosa – MG, constando amostras de cinco cidades diferentes da região da Zona da Mata do estado de Minas Gerais. As amostras foram inoculadas em meio de cultura DRBC, por cindo dias à 25 C, posteriormente foi feita a contagem dos grãos contaminados e a identificação macroscópica dos fungos do gênero Aspergillus da seção Circumdati para mensurar a incidência dos mesmos.Os resultados foram significativos, com alto percentual de contaminação fúngica e relevante número de Aspergillus da seção Circumdati, sendo a cidade Paula Cândido a que teve maior ocorrência.Item Incidência de espécies de fungos filamentosos em grãos de café natural armazenados em embalagem de poliestireno e aniagem(2003) Silva, Cristina Ferreira; Schwan, Rosane Freitas; Batista, Luís Roberto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA valorização dos cafés do Brasil inicia-se com o conhecimento de possíveis interferentes na qualidade da bebida, incluindo aqui os microrganismos. Estes já foram isolados e identificados em café desde frutos imaturos no pé até o armazenamento. Dentre os microrganismos pode-se citar a presença de fungos no processamento do café natural. Conduziu-se este trabalho visando-se conhecer as espécies de fungos filamentosos durante o armazenamento em dois diferentes tipos de embalagens. Frutos de café (Coffea arabica L. var. Acaiá) foram processados via seca, beneficiados e armazenados em sacos de aniagem (muito permeável) e poliestireno (pouco permeável) durante 136 dias à 3ºC e UR de 59. Destas amostras, fez-se diluições decimais em meios de cultura sintéticos e isolados de fungos foram identificados, seguindo-se metodologia padrão pré-estabelecidas para cada gênero. Aos 40 dias de armazenamento em embalagem de poliestireno identificou-se 11 isolados sendo: Aspergillus flavus (6 isolados), Penicillium chrysogenum (1), P. citrinum (1), P. corylophilum (1), e P. roquefortii (1). Em sacos de aniagem somente A. flavus foi identificado (1 isolado). Aos 84 dias em sacos de poliestireno identificou-se A. flavus (2), P. brevicompactum (1), P. viridicatum (1), e P. citrinum (1). Em sacos de aniagem detectou-se P. roquefortii (1), P. solitum (1), e P. citrinum (1). Maior diversidade de espécies foram detectadas em grãos em sacos de aniagem aos 132 dias de armazenamento sendo A. flavus (21), A. niger (13), P. citrinum (4), Cladosporium cladosporioides (2), A. dimorphicus (2), A. foetidius (1), Fusarium lateritium (1), P. implicatum (1), P. crustosum (1) e P. waksmanii (1).Opostamente, somente 4 espécies foram detectadas em embalagem de poliestireno: A. flavus (11), A. niger (9), P. citrinum (2) e F. lateritium (1). As diferenças de número de isolados e espécies podem ser reflexos da diferença da umidade dos grãos nestes 2 tipos de embalagens durante o armazenamento.Item Incidência de fungos do gênero Aspergillus seção Circumdati e Nigri em grãos de café cultivados em Minas Gerais e o efeito in vitro de fatores abióticos no crescimento e na biossíntese de ocratoxina A(Universidade Federal de Lavras, 2016-06-02) Oliveira, Gislaine; Batista, Luís RobertoOs fatores abióticos que mais influenciam o crescimento e a biossíntese de ocratoxina A (OTA) em fungos são a temperatura e a atividade de água (aw). Nesse sentido, esse estudo foi realizado com o objetivo de avaliar a incidência de fungos do gênero Aspergillus Seção Circumdati e Nigri em grãos de café cultivados em duas regiões produtoras de Minas Gerais, além de avaliar o efeito in vitro de dois fatores abióticos (temperatura e aw) no crescimento e na biossíntese de OTA por A. carbonarius e A. ochraceus em meio de cultura sintético à base de café. Foram analisadas 14 amostras de grãos de café arábica (Coffea arabica L.), sendo sete da região Sul de Minas e sete da região do Cerrado de Minas. A identificação foi realizada com base nas características morfológicas. A quantificação de OTA dos isolados foi realizada por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Foram isolados e identificados 90 fungos do gênero Aspergillus Seção Circumdati e Nigri, dos quais 82% eram pertencentes à Seção Nigri e 18%, pertencentes à Seção Circumdati. Na região Sul de Minas, a porcentagem de contaminação dos grãos de café por fungos filamentosos foi de 65,5%. A porcentagem de contaminação das amostras do Cerrado foi de 34,5%. Nas duas regiões avaliadas, a espécie encontrada com maior frequência foi A. niger. Neste estudo, 43,24% dos isolados pertencentes à Seção Nigri foram produtores de OTA. Dos isolados pertencentes à Seção Circumdati, 81,25% foram produtores de OTA. Para avaliar o efeito dos fatores abióticos, foi utilizado um delineamento central composto. Os isolados produtores de OTA foram cultivados em meio de cultura sintético à base de café. Os isolados de A. carbonarius apresentaram o maior crescimento nos intervalos de aw entre 0,935 a 0,965 e temperatura entre 25 °C a 32 °C. Do mesmo modo, as condições ótimas de crescimento para os isolados de A. ochraceus ocorreram nos intervalos de aw, entre 0,940 a 0,990 e temperatura entre 21 °C a 30 °C. A maior quantidade de OTA produzida por A. carbonarius CCDCA10288 e CCDCA10293 (19,7-15,7 μg/g respectivamente) foi obtida em aw de 0,99 e temperatura entre 15 °C a 25 °C. Verificou-se uma tendência para maior produção de OTA por A. ochraceus CCDCA10211 e CCDCA10212 (8.9-7,9 μg/g, respectivamente) em aw entre 0,98 a 0,99 e temperatura entre 25 °C a 35 °C e 22 °C a 32 °C, respectivamente. Essas informações demonstram que o crescimento e a produção de OTA estão relacionados com a aw e a temperatura. O efeito destes fatores sobre a produção de OTA pode contribuir para o desenvolvimento de modelos que simulem cenários climáticos, proporcionando estratégias de adaptação.Item Incidência de fungos produtores de ocratoxina a em grãos de cafe (Coffea arabica L.) pré-processados por via seca e úmida(Universidade Federal de Lavras, 2005-03-03) Batista, Luís Roberto; Souza, Sara Maria Chalfoun deA ocorrência de ocratoxina A foi estudada em grãos de café em diferentes frações e após o processamento via seca e via úmida. Foram analisadas 289 amostras coletadas em 11 municípios do sul de Minas Gerais. As de frações coletadas foram bóia (35), fruto cereja (4), cereja+verde (11), cereja descascado (18), cereja despolpado (2), mistura (97), frutos seco na planta (4), varrição (106) e verde (12). Das 289 amostras analisadas, em 128 ou seja, 44,29%, não foi detectada a presença de ocratoxina A, em 89 amostras, 30,80%, foi detectada a presença de ocratoxina A cm níveis que variaram de 0,1 a 5,0 ug/Kg de café. Estes resultados demonstram que 75,09% das amostras analisadas estavam dentro dos limites em estudo da Legislação Européia que regulamenta a concentração máxima de ocratoxina A em grãos de café. As demais amostras, 24,91%, apresentaram contaminação acima de Sug/kg. A principal espécie produtora de ocratoxina A identificada foi o 4. ochraceus. sendo identificada também outras espécies do gênero Aspergillus Seção Circumdati produtoras de ocratoxina A. O presente estudo estabeleceu com base nas 48 propriedades analisadas, que a execução de um Programa de Boas Práticas de Cultivo, expressa por itens capazes de influenciar a produtividade e qualidade do café, tais como adubação e controle fitossanitário, apresentou valores positivos nas propriedades estudadas. As frações de café bóia apresentaram maior risco de contaminação em propriedades localizadas em altitude mais elevada, enquanto as amostras de varrição apresentaram risco de contaminação maior em localidades próximas à Represa de Furnas. As práticas de descascamento e/ou despolpamento mostraram-se eficientes na redução de contaminação com ocratoxina A. As frações bóia e mistura apresentaram níveis mais elevados de contaminação com ocratoxina A quando foram secas em terreiro de terra do que em terreiro de asfalto. Entre as frações analisadas a varrição foi a que apresentou maiores níveis de ocratoxina A. Esta fração deverá ser reduzida através do conjunto de Boas Práticas de Cultivo e Colheita, e no caso de sua ocorrência, ser manejada separadamente das demais parcelas de café e não ser utilizada para fins de alimentação humana e animal.