Navegando por Autor "Braga, Marcelo José"
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Item Análise do setor de produção e processamento de café em Minas Gerais: uma abordagem matriz insumo-produto(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2009) Santos, Venússia Eliane dos; Gomes, Marilia Fernandes Maciel; Braga, Marcelo José; Silveira, Suely de Fátima RamosObjetiva-se, neste trabalho, analisar o setor de produção e de processamento do café na estrutura econômica de Minas Gerais, determinando sua importância e seus encadeamentos dentro da estrutura do Estado, mediante a utilização de matriz de insumo-produto. Para tanto, são utilizados os índices de ligação de Rasmussen-Hirschman, a abordagem do campo de influência, o índice puro de ligação (abordagem GHS) e os multiplicadores regionais de produto, renda e emprego. Essas aplicações são complementares na identificação de setores-chave da economia. A matriz utilizada foi regionalizada e refere-se ao ano de 1995. Segundo os índices de ligações de Rasmussen-Hirschman e a análise do campo de influência, o setor de produção de café encontra-se acima da média da economia, apresentando maiores encadeamentos para trás e para frente. Já o setor de processamento de café possui forte poder de encadeamento apenas para trás. Pela análise dos multiplicadores, observou-se que o setor de produção do café apresentou os melhores resultados em termos de geração de produto e renda, enquanto a indústria de café, em termos de produto e emprego.Item BARREIRAS NÃO-TARIFÁRIAS ÀS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS DE CAFÉ: O CASO DOS CUSTOS DE TRANSPORTE(2009) Almeida, Fernanda Maria de; Silva, Orlando Monteiro da; Braga, Marcelo José; Embrapa - CaféO objetivo principal deste estudo foi avaliar os fatores determinantes dos custos de transportes das exportações brasileiras de café verde, que é um dos principais produtos da pauta de exportação do Brasil. Adicionalmente, pretendeu-se avaliar os impactos que estes fatores têm sobre as exportações desta commodity. Primeiramente, utilizou-se um modelo “tipo-gravidade”, o qual considerou, dentre outras variáveis, distintas medidas da variável distância, para averiguar os determinantes dos custos de transportes do café. A segunda análise foi realizada por meio de um modelo de gravidade básico acrescido das variáveis utilizadas como determinantes dos custos de transportes. Para ambas as estimativas, utilizaram-se o método Tobit com dados em painel, para os anos de 2000 a 2006. Os resultados, como esperado, indicaram que os gastos com transporte nas exportações do café brasileiro são sensíveis à distância entre o país e seus parceiros comerciais, ou seja, quanto maior a distância, maiores os custos de transporte. Na análise das exportações, a distância entre os países e a ausência de um litoral nos países importadores, foram os fatores que mais afetaram os custos de transporte, apresentando-se como barreiras às exportações do café.Item O comércio internacional do café brasileiro: a influência dos custos de transporte(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2011) Almeida, Fernanda Maria de; Silva, Orlando Monteiro da; Braga, Marcelo JoséO objetivo principal deste estudo foi avaliar os fatores determinantes dos custos de transporte das exportações brasileiras de café verde, que é um dos principais produtos da pauta de exportação do Brasil. Adicionalmente, pretendeu-se avaliar os impactos que esses fatores têm sobre as exportações dessa commodity. Primeiramente, utilizou-se um modelo “tipo-gravidade”, que considerou, entre outras variáveis, distintas medidas da variável distância, para averiguar os determinantes dos custos de transporte do café. A segunda análise foi realizada por meio de uma equação que utiliza variáveis de modelos de gravidade básicos, acrescido das variáveis utilizadas como determinantes dos custos de transporte. Em ambas as estimativas utilizou-se o método Tobit com dados em painel, de 2000 a 2006. Os resultados, como esperado, indicaram que os gastos com transporte, nas exportações do café brasileiro, são sensíveis à distância entre o Brasil e seus parceiros comerciais, ou seja, quanto maior a distância, maiores os custos de transporte. Na análise das exportações, a distância entre os países e a ausência de litoral nos países importadores foram os fatores que mais afetaram os custos de transporte, apresentando-se como barreiras às exportações do café.Item A crise econômica mundial de 2007 a 2009 e o setor exportador de café no Brasil: análise das perdas(Universidade Federal de Viçosa, 2011-05) Pereira, Vanessa da Fonseca; Campos, Antônio Carvalho; Braga, Marcelo José; Mendonça, Talles GirardiNo presente trabalho, foram analisadas as perdas dos exportadores brasileiros de café entre 2002 e 2009, com ênfase na crise de 2007/09, que afetou os mais diversos setores e gerou instabilidade e incerteza quanto aos futuros resultados das atividades. O setor exportador de café do Brasil está plenamente inserido nesse contexto, uma vez que atua no mercado financeiro e, ainda, está sujeito às marcantes variações do mercado físico. Assim, a análise central abordou a volatilidade dos retornos dos exportadores e baseou-se em modelos autorregressivos com heterocedasticidade condicional (ARCH) e em estimativas do Value at Risk (VAR). Complementarmente, foram abordados os efeitos do comportamento da demanda externa pelo café brasileiro e das variações cambiais sobre o desempenho do setor exportador. Os resultados mostraram que as variações de preços ocorridas em 2008 e 2009 não geraram perdas maiores que as causadas por outras crises na década de 2000. Constatou-se a existência de ganhos dos exportadores em decorrência de receita cambial. Por outro lado, houve perdas de volume e receita das exportações em função da queda no consumo mundial.Item Eficiência técnica e variáveis de gestão: um estudo de caso de propriedades produtoras de café localizados na região das matas de Minas(Universidade Federal de Viçosa, 2021-07-27) Costa, João Gabriel Alves da; Lírio, Viviani Silva; Travassos, Guilherme Fonseca; Moura, Altair Dias de; Braga, Marcelo JoséO mundo moderno dos negócios tem exigido, cada vez mais, dos gestores empresariais, o controle mais eficiente dos custos de produção. Entretanto, esta não é uma tarefa trivial. Por isso, a gestão das atividades empresariais agrícolas vem passando, ao longo dos últimos anos, por profundas transformações técnicas e gerenciais. Na história e formação econômica do Brasil, o café consta como uma das culturas agrícolas de maior relevância na geração de empregos e renda no país. Grande parte de seus produtores estão inseridos na agricultura familiar. Dada as suas limitações de recursos, torna-se imperativo a implementação de uma gestão eficiente sobre o uso dos insumos de produção. Diante deste fato, a adoção de instrumentos de suporte à tomada de decisão surge como uma opção viável de auxílio à gestão. Sendo assim, a pesquisa teve como objetivo analisar a eficiência técnica de 255 propriedades de café na região das Matas de Minas, assim como averiguar a influência exercida pelas variáveis de gestão sobre a eficiência dessas propriedades. Para o alcance de tal objetivo, a amostra de propriedades foi separada em dois biênios de produção. Para a verificação das eficiências técnicas se aplicou o método de Análise Envoltória de Dados (DEA). Para a averiguação da influência exercida pelas variáveis de gestão, foi aplicado um modelo de regressão Tobit. Os resultados da pesquisa apontaram para uma eficiência técnica média de 73,2% no primeiro biênio e 67,6% no segundo biênio. As variáveis de gestão área em produção, escolaridade/capacitação, evolução patrimonial e preço médio de venda apresentaram relevância estatística na influência sobre os escores de eficiência. De acordo com o que foi verificado, ainda existem muitas oportunidades de redução nos insumos de produção com desdobramentos em um ganho maior de eficiência técnica entre as propriedades. Palavras-chave: Eficiência técnica. Análise Envoltória de Dados (DEA). Café.Item Fatores críticos de sucesso em cooperativas de cafeicultores de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2020-07-27) Mariano, Thiago Heleno; Braga, Marcelo JoséA eficiência e o desempenho das cooperativas estão condicionados à implementação de boas práticas de gestão e estratégias adequadas, aqui denominadas de Fatores Críticos de Sucesso (FCS). Destarte, a presente dissertação detém o propósito de avaliar os FCS em cooperativas de cafeicultores do estado de Minas Gerais, de modo que seja possível propor um conjunto de medidas capazes de aprimorar seus resultados e reforçar o seu papel econômico e social. Com este desígnio, foram desenvolvidos três artigos que contribuíram com a identificação dos FCS. O primeiro apresenta a contextualização do agronegócio do café em Minas Gerais e uma consulta a especialistas da área de administração de cooperativas e cafeicultura por meio da Técnica Delphi, que resultou na identificação de um conjunto de estratégias relevantes para os cafeicultores e suas cooperativas. O segundo artigo consiste na avaliação da eficiência das cooperativas de cafeicultores e na identificação dos elementos que a condicionam, em que foram utilizados, respectivamente, o método Data Envelopment Analisys (DEA) e o modelo Tobit. O terceiro artigo se refere a um estudo de caso realizado em um dos benchmarks identificados na análise de eficiência e teve o objetivo de identificar as principais estratégias e práticas de gestão adotadas. Ainda, o terceiro artigo apresenta a conclusão sobre os principais FCS para as cooperativas de cafeicultores de Minas Gerais. Verifica- se a existência de alinhamento entre os resultados dos artigos, o que contribuiu com a elaboração da proposta de intervenção pautada nos FCS identificados. A partir dos resultados obtidos, foi possível identificar FCS para as cooperativas de cafeicultores mineiras, que podem ser sintetizados em três categorias: Governança Corporativa, Relacionamento com o Cooperado e Estratégias de Diferenciação. Destaca-se que nessas categorias são evidenciadas estratégias que visam agregar valor na relação entre cooperado e cooperativa, por meio do oferecimento de um mix de produtos e serviços adequados à sua demanda, bem como a definição de estratégias de diferenciação que visam posicionar a cooperativa de maneira competitiva no agronegócio do café. Palavras-chave: Estratégia. Cooperativismo. Governança Corporativa. Diferenciação. Agronegócio do Café.Item Impactos do crescimento do consumo de cafés especiais na competitividade inter-regional da atividade cafeeira(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2003) Pires, Mônica de Moura; Campos, Antônio Carvalho; Braga, Marcelo José; Rufino, José Luís dos SantosEste trabalho tem como objetivo avaliar os impactos da expansão do consumo de cafés especiais no crescimento da competitividade inter-regional da atividade cafeeira e na distribuição funcional da renda. Os fluxos de bens e serviços contidos na Matriz de Contabilidade Social – MCS constituíram a base de dados para a construção do modelo aplicado de equilíbrio geral - MCEG. Um aumento de 1% no consumo mundial de café foi distribuído de forma diferenciada por região produtora: 30% para o Oeste Baiano, 25% para o Cerrado Mineiro, 25% para o Sul de Minas e 20% para a Zona da Mata Mineira. Os resultados indicam que a expansão da demanda internacional revela efeito positivo sobre as regiões produtoras com maior potencial de crescimento para a oferta de cafés especiais. O choque na demanda de café não foi acompanhado por choques de demanda em outros setores, o que provocou elevação nos preços dos fatores e, conseqüentemente, diminuição nos níveis do emprego dos fatores produtivos. A reestruturação espacial da atividade produtiva, para atender à demanda de nichos de mercados, apresenta-se, assim, potencialmente promissora para o produtor como forma de manutenção da competitividade do café brasileiro no mercado internacional.Item Impulsionadores da competitividade em associações gestoras dos registros de indicações geográficas: um estudo sobre café e queijo em Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2023-06-30) Matos, Karina Ferreira da Silva; Braga, Marcelo JoséA legislação brasileira referente aos selos de identificação geográfica (IGs) determina que a solicitação do registro seja feita por uma organização como, por exemplo, uma associação, que será a responsável pela gestão do registro, bem como por outras atividades referentes ao mesmo. Esta organização também assume um papel estratégico na comercialização dos produtos da região. Neste estudo, as associações das IGs constituem o objeto de pesquisa. O objetivo geral da tese foi analisar os impulsionadores de competitividade em quatro associações que realizam as gestões das indicações geográficas em Minas Gerais e que possuem o café e o queijo como produtos registrados. Os objetivos específicos foram: descrever a estrutura organizacional dessas associações; avaliar a influência dos impulsionadores de competitividade das que realizam as gestões de IGs de café; e avaliar a influência dos impulsionadores de competitividade das que realizam as gestões de IGs de queijo. O referencial teórico utilizado foi o da competitividade. Com base em uma ampla revisão de literatura, foram determinados cinco impulsionadores de competitividade em associações gestoras de IGs, sendo eles: diferenciação por qualidade; profissionalização da gestão da associação; comunicação aos consumidores; participação em atividades coletivas; e legislação e protocolos de certificação. No âmbito metodológico, procedeu-se à coleta de dados, realizada por meio de trinta entrevistas semiestruturadas com os representantes das associações gestoras e de instituições que atuam diretamente com as IGs. Foi aplicada a técnica de análise de conteúdo e as categorias de análise utilizadas, definidas a priori, foram os impulsionadores de competitividade. Dentre os resultados alcançados, observou-se que esses impulsionadores estão inter-relacionados. Entretanto, para cada tipo de produto poderá ser necessário priorizar impulsionadores específicos. Nos casos analisados, notou-se que as associações das IGs de café, enquanto um produto matéria-prima, necessitavam trabalhar principalmente a profissionalização da gestão e a comunicação aos consumidores, tendo por objetivo transmitir a qualidade do produto ao longo da cadeia. Já as associações das IGs de queijo, enquanto produto final, precisavam priorizar a profissionalização da gestão e a legislação, a fim de cumprir as exigências legais que incidem sobre o produto e garantir a segurança alimentar do mesmo. Os resultados desta tese contribuem para o entendimento da competitividade de associações no contexto específico das IGs através dos impulsionadores de competitividade. Em âmbito empresarial, esta pesquisa contribui para a contínua divulgação do fenômeno das indicações geográficas e dos impulsionadores enquanto instrumentos de potencialização dos resultados administrativos nas associações das IGs. Palavras-chave: Indicação Geográfica. Competitividade. Impulsionadores. Produção Rural. Associações Rurais.Item Integração e transmissão de preços no mercado internacional de café arábica(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2010) Cunha, Dênis Antônio da; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Braga, Marcelo José; Campos, Antônio CarvalhoEste estudo objetivou verificar se há integração entre os preços dos principais países produtores de café arábica e os praticados no mercado internacional. Foram realizados testes de cointegração e estimados um modelo VEC e perfis de persistência.Item Riscos e retornos da cafeicultura em Minas Gerais: uma análise de custos e diferenciação(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2010) Pereira, Vanessa da Fonseca; Vale, Sônia Maria Leite Ribeiro do; Braga, Marcelo José; Rufino, José Luis dos SantosO objetivo deste trabalho foi analisar, comparativamente, o desempenho dos produtores de café do Cerrado mineiro e do sudoeste do estado, de acordo com o retorno obtido e o nível de risco. Dadas as opções estratégicas adotadas nessas duas regiões, a diferenciação e os custos foram enfatizados. As margens e os potenciais de perda dos dois grupos de cafeicultores foram mensurados, o que permitiu apresentar uma relação entre risco e retorno. Os retornos foram estimados por um índice que relaciona custos e preços – margem operacional –, e a análise de riscos foi realizada a partir das estimativas do Value at Risk. Os resultados indicaram que os produtores do Cerrado, além de terem obtido melhores retornos, apresentaram menores perdas potencias que os do sudoeste. Os resultados favoráveis aos cafeicultores do Cerrado foram relacionados às diferenças dos custos produtivos e da qualidade do café. Incrementos na qualidade do produto e melhorias na gestão do processo produtivo foram os aspectos considerados relevantes para melhorar o desempenho do produtor do sudoeste. Já em relação à cafeicultura do Cerrado, destacou-se a importância de manter os esforços ligados à diferenciação e à produtividade.Item Transmissão de preços no mercado internacional de café robusta(Universidade Federal de Viçosa, 2008-01) Cunha, Dênis Antônio da; Braga, Marcelo José; Campos, Antônio Carvalho; Fernandes, Luciany LimaO mercado de café robusta tem experimentado mudanças caracterizadas pelo crescimento da demanda e pela confirmação do Vietnã como maior produtor e exportador, ultrapassando tradicionais produtores, como a Indonésia. Essas alterações motivaram a análise da integração entre os preços internacionais e os principais mercados dessa commodity: Vietnã, Brasil, Indonésia e Índia. Foi testada a hipótese de que o Vietnã transmite choques de preços aos demais mercados. Analiticamente, utilizou-se a análise de co-integração e o modelo VEC. Constatou-se que, no período de 1988 a 2005, o preço externo e os do Vietnã, Brasil e Indonésia foram integrados; o preço da Índia foi influenciado por fatores que não são comuns aos demais países. Não houve perfeita integração e o Vietnã, embora importante, não foi o mercado mais interdependente.