Navegando por Autor "Campos, José Maurício de Souza"
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Item Casca de café em dietas de vacas em lactação: consumo, digestibilidade e produção de leite(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2005-12) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Rocha, Fernanda Cipriano; Campos, José Maurício de Souza; Cabral, Luciano da Silva; Gobbi, Kátia FernandaAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade, a produção e a composição do leite de vacas recebendo dietas contendo diferentes níveis de casca de café (0,0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS) em substituição ao milho na ração concentrada. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, em três quadrados latinos 4 x 4, distribuídas de acordo com o período de lactação. As dietas, isoprotéicas e com 14,0% de proteína bruta (PB), foram constituídas de 60% de silagem de milho e 40% de ração concentrada, com base na MS. Os consumos de matéria seca (MS), PB e carboidratos totais (CT) não foram alterados, enquanto o de fibra em detergente neutro (FDN) aumentou com adição de casca de café. As digestibilidades da MS, PB, CT, FDN e carboidratos não-fibrosos (CNF) diminuíram com adição de casca de café na ração. A produção de leite e as quantidades de gordura, proteína, sólidos totais e suas concentrações no leite não foram alteradas com adição de casca de café nas dietas. Apesar de a casca de café ter reduzido a digestibilidade dos nutrientes da dieta essas alterações não foram capazes de reduzir a produção e a composição do leite, recomendando-se a inclusão deste resíduo em até 10,5% na MS total da dieta em substituição ao milho da ração concentrada.Item Casca de café em dietas para novilhas leiteiras: consumo, digestibilidade e desempenho(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2006-06) Souza, Alexandre Lima de; Garcia, Rasmo; Bernardino, Fernando Salgado; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Cabral, Luciano da Silva; Gobbi, Kátia FernandaAvaliaram-se o consumo, a digestibilidade aparente e o desempenho de novilhas recebendo dietas contendo diferentes teores de casca de café (0; 8,75; 17,5 e 26,25% da MS da ração concentrada) em substituição ao milho. Foram utilizadas 24 novilhas Holandês-Zebu, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados. As dietas foram isonitrogenadas, com 15,5% de PB, constituídas de 60% de pré-secado de tifton 85 e 40% de ração concentrada na MS. Os consumos de MS, MO, PB, CT e FDN não foram alterados, registrando-se valores médios de 6,75; 6,23; 1,04; 5,01 e 3,11 kg/dia, respectivamente. Os consumos de CNF e NDT observados reduziram linearmente com a adição de casca de café. As digestibilidades da MS, MO, PB, CT, FDN e CNF e a concentração de NDT das dietas diminuíram linearmente com a adição de casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente com a inclusão de casca de café na dieta, estimando-se queda de 6,94 g de PV/unidade porcentual de casca de café adicionada ao concentrado. Todavia, a inclusão deste resíduo em até 17,5% de substituição ao milho da ração concentrada (7,0% na MS da dieta) pode ser considerada benéfica, pois os ganhos médios diários observados foram próximos aos obtidos com a inclusão de 0,0 e 8,75% de casca de café na ração concentrada.Item Casca de café ou casca de soja em substituição ao milho em dietas à base de cana-de-açúcar para vacas leiteiras(Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-17) Oliveira, André Soares; Campos, José Maurício de SouzaDesenvolveu-se este trabalho, com objetivo de avaliar o efeito da substituição do milho grão pela casca de café ou casca de soja em dietas à base de cana-de-açúcar com 60% de concentrado para vacas de leite, sobre os consumos e as digestibilidades aparentes dos nutrientes, a produção e composição do leite, a variação de peso corporal dos animais, a mobilização de reserva corporal, o comportamento ingestivo e o desempenho econômico da atividade leiteira, o pH e concentração de amônia do líquido ruminal, a excreção de uréia na urina, a concentração de uréia no plasma e no leite, o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana, comparadas à dieta com silagem de milho. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, distribuídas em três quadrados latinos 4X4, balanceados de acordo com o período de lactação. As dietas foram isonitrogenadas, com 14% de proteína bruta, com base na matéria seca (MS). A dieta controle constituiu-se de silagem de milho (AG-1051) e 40% de concentrado, na MS. Três dietas à base de cana-de-açúcar (RB 73-9735) com 60% de concentrado foram utilizadas, onde o milho foi substituído pela inclusão de 0% de casca (sem casca), 10% de casca de café ou 20% de casca de soja, na MS total da dieta. Os consumos de MS, matéria orgânica (MO) e carboidratos totais (CT) não diferiram (P>0,05) entre as dietas, enquanto que o consumo de fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF), extrato etéreo (EE), cafeína e polifenóis totais diferiram (P<0,05). Apesar dos consumos de proteína bruta (PB) e de nutrientes digestíveis totais observados (NDTobs) diferirem (P<0,05) entre as dietas, esses foram suficientes para atender as exigências nutricionais. Não foram observadas diferenças (P>0,05) para os coeficientes de digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, EE, CT e CNF e para os teores de NDT. O coeficiente de digestibilidade aparente da FDN foi maior (P<0,05) para a dieta à base de silagem de milho em relação às dietas com cana-de-açúcar sem casca e com 10 % de casca de café, mas não deferiu (P>0,05) da dieta cana-de-açúcar com 20% de casca de soja. Não houve diferenças (P>0,05) para produção de leite sem e com correção para 3,5% de gordura, variação de peso, teores plasmáticos de ácidos graxos não-esterificados (AGNE), teores no leite de proteína bruta (PB), gordura (GL), extrato seco total (EST), e produções diárias de PB, GL, lactose (LA), EST e extrato seco desengordurado (ESD) entre as dietas. Os tempos médios desprendidos com alimentação e ruminação para a dieta com base de silagem de milho foram maiores (P<0,05) que os obtidos pelas dietas à base de cana-de-açúcar, que não diferiram (P>0,05). As simulações de desempenho econômico do sistema de produção de leite indicaram que a substituição da dieta com silagem de milho no período seco do ano, pelas dietas com cana-de-açúcar, apresentou potencial de aumentar a taxa de retorno do capital investido (em % ao ano), sendo dependente de combinações favoráveis de custos relativos da cana-de-açúcar e de preços relativos dos alimentos concentrados, principalmente do milho. O pH ruminal não diferiu (P>0,05) nos tempos de coleta zero e três horas após a alimentação matinal. Imediatamente antes da alimentação não houve diferença (P>0,05) para a concentração de amônia ruminal. Entretanto, três horas após alimentação, a dieta à base de cana-de-açúcar com 10% de casca de café apresentou menor (P<0,05) concentração de amônia ruminal em relação às dietas contendo silagem de milho e cana-de-açúcar com 20% de casca de soja, não diferindo (P>0,05) da dieta com cana-de-açúcar sem casca. Não foram observadas diferenças (P>0,05) na excreção de uréia na urina (EU-urina) e na concentração de nitrogênio uréico no leite, apresentando valores médios de 179,31 mg/kg de PV e 12,59 mg/dl, respectivamente. O teor de nitrogênio uréico no plasma (NUP) foi menor (P<0,05) na dieta com silagem de milho em relação às dietas com cana-de-açúcar sem casca e com 20% de casca de soja. Entre as dietas à base de cana-de-açúcar, a que incluiu 10% de casca de café apresentou menor (P<0,05) teor de NUP. O balanço de compostos nitrogenados (BN) da dieta contendo cana-de- açúcar com 10% de casca de café foi menor (P<0,05) em relação às dietas com silagem de milho e cana-de-açúcar sem casca, mas não diferiu (P>0,05) da dieta com 20% de casca de soja; entretanto, em todas as dietas o BN foi positivo. A síntese de compostos nitrogenados microbianos e a eficiência microbiana não foram influenciadas (P>0,05) pelas dietas, apresentando valores médios de 273 g/dia e 130,08 gPBmic/kg de NDT, respectivamente. Níveis de inclusão em dietas à base de cana-de-açúcar, de 10% de casca de café ou 20% de casca de soja, em substituição ao milho, para vacas com produção de 20 kg/dia de leite, podem ser utilizados de acordo com a disponibilidade e conveniência econômica.Item Casca de café ou casca de soja em substituição ao milho em dietas à base de cana-de-açúcar para vacas leiteiras.(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Oliveira, André Soares de; Campos, José Maurício de Souza; Universidade Federal de ViçosaDesenvolveu-se este trabalho, com objetivo de avaliar o efeito da substituição do milho grão pela casca de café ou casca de soja em dietas à base de cana-de-açúcar com 60% de concentrado para vacas de leite, sobre os consumos e as digestibilidades aparentes dos nutrientes, a produção e composição do leite, a variação de peso corporal dos animais, a mobilização de reserva corporal, o comportamento ingestivo e o desempenho econômico da atividade leiteira, o pH e concentração de amônia do líquido ruminal, a excreção de uréia na urina, a concentração de uréia no plasma e no leite, o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana, comparadas à dieta com silagem de milho. Foram utilizadas 12 vacas da raça Holandesa, puras e mestiças, distribuídas em três quadrados latinos 4X4, balanceados de acordo com o período de lactação. As dietas foram isonitrogenadas, com 14% de proteína bruta, com base na matéria seca (MS). A dieta controle constituiu-se de silagem de milho (AG-1051) e 40% de concentrado, na MS. Três dietas à base de cana-de-açúcar (RB 73-9735) com 60% de concentrado foram utilizadas, onde o milho foi substituído pela inclusão de 0% de casca (sem casca), 10% de casca de café ou 20% de casca de soja, na MS total da dieta. Os consumos de MS, matéria orgânica (MO) e carboidratos totais (CT) não diferiram (P>0,05) entre as dietas, enquanto que o consumo de fibra em detergente neutro (FDN), carboidratos não fibrosos (CNF), extrato etéreo (EE), cafeína e polifenóis totais diferiram (P<0,05). Apesar dos consumos de proteína bruta (PB) e de nutrientes digestíveis totais observados (NDTobs) diferirem (P<0,05) entre as dietas, esses foram suficientes para atender as exigências nutricionais. Não foram observadas diferenças (P>0,05) para os coeficientes de digestibilidades aparentes da MS, MO, PB, EE, CT e CNF e para os teores de NDT. O coeficiente de digestibilidade aparente da FDN foi maior (P<0,05) para a dieta à base de silagem de milho em relação às dietas com cana-de-açúcar sem casca e com 10 % de casca de café, mas não deferiu (P>0,05) da dieta cana-de-açúcar com 20% de casca de soja. Não houve diferenças (P>0,05) para produção de leite sem e com correção para 3,5% de gordura, variação de peso, teores plasmáticos de ácidos graxos não-esterificados (AGNE), teores no leite de proteína bruta (PB), gordura (GL), extrato seco total (EST), e produções diárias de PB, GL, lactose (LA), EST e extrato seco desengordurado (ESD) entre as dietas. Os tempos médios desprendidos com alimentação e ruminação para a dieta com base de silagem de milho foram maiores (P<0,05) que os obtidos pelas dietas à base de cana-de-açúcar, que não diferiram (P>0,05). As simulações de desempenho econômico do sistema de produção de leite indicaram que a substituição da dieta com silagem de milho no período seco do ano, pelas dietas com cana-de-açúcar, apresentou potencial de aumentar a taxa de retorno do capital investido (em % ao ano), sendo dependente de combinações favoráveis de custos relativos da cana-de-açúcar e de preços relativos dos alimentos concentrados, principalmente do milho. O pH ruminal não diferiu (P>0,05) nos tempos de coleta zero e três horas após a alimentação matinal. Imediatamente antes da alimentação não houve diferença (P>0,05) para a concentração de amônia ruminal. Entretanto, três horas após alimentação, a dieta à base de cana-de-açúcar com 10% de casca de café apresentou menor (P<0,05) concentração de amônia ruminal em relação às dietas contendo silagem de milho e cana-de-açúcar com 20% de casca de soja, não diferindo (P>0,05) da dieta com cana-de-açúcar sem casca. Não foram observadas diferenças (P>0,05) na excreção de uréia na urina (EU-urina) e na concentração de nitrogênio uréico no leite, apresentando valores médios de 179,31 mg/kg de PV e 12,59 mg/dl, respectivamente. O teor de nitrogênio uréico no plasma (NUP) foi menor (P<0,05) na dieta com silagem de milho em relação às dietas com cana-de-açúcar sem casca e com 20% de casca de soja. Entre as dietas à base de cana-de-açúcar, a que incluiu 10% de casca de café apresentou menor (P<0,05) teor de NUP. O balanço de compostos nitrogenados (BN) da dieta contendo cana-de-açúcar com 10% de casca de café foi menor (P<0,05) em relação às dietas com silagem de milho e cana-de-açúcar sem casca, mas não diferiu (P>0,05) da dieta com 20% de casca de soja; entretanto, em todas as dietas o BN foi positivo. A síntese de compostos nitrogenados microbianos e a eficiência microbiana não foram influenciadas (P>0,05) pelas dietas, apresentando valores médios de 273 g/dia e 130,08 gPBmic/kg de NDT, respectivamente. Níveis de inclusão em dietas à base de cana-de-açúcar, de 10% de casca de café ou 20% de casca de soja, em substituição ao milho, para vacas com produção de 20 kg/dia de leite, podem ser utilizados de acordo com a disponibilidade e conveniência econômica.Item Consumo, digestibilidade e desempenho de novilhas alimentadas com casca de café em substituição à silagem de milho(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2007-07) Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Oliveira, André Soares de; Oliveira, André Soares de; Assis, Anderson Jorge; Pina, Douglas dos SantosObjetivou-se avaliar a substituição da silagem de milho pela casca de café em dietas de novilhas leiteiras sobre os consumos, as digestibilidades aparentes totais dos nutrientes e o desempenho dos animais. Foram utilizadas 24 novilhas holandesas, puras e mestiças, distribuídas, de acordo com o peso inicial dos animais, em delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos (níveis de casca de café: 0,0; 7,0; 14,0 e 21,0% na base da MS total) e seis repetições. Diariamente, todas as novilhas foram alimentadas com 2 kg de concentrado. Os consumos de MS aumentaram linearmente, enquanto os consumos de matéria natural (MN) não foram influenciados pela inclusão de casca de café nas dietas. O aumento no consumo de MS foi de aproximadamente 20 g para cada unidade de casca de café adicionada na dieta (% MS) e o consumo médio de MN foi de 13,84 kg/dia. As digestibilidades de MS, MO, PB, CT e FDN e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente com a substituição da silagem de milho pela casca de café, observando-se redução de 0,158 unidades percentuais na digestibilidade da MS para cada unidade de casca de café adicionada na dieta (% MS). A inclusão de casca de café afetou de modo negativo o ganho de peso, que reduziu linearmente (5,51 g de PV por unidade de casca de café adicionada a dieta) conforme aumentaram os níveis de casca de café em substituição a silagem de milho. Em dietas para novilhas leiteiras, a casca de café pode substituir a silagem de milho em níveis de até 14% na MS total.Item Desempenho, síntese de proteína microbiana e comportamento ingestivo de novilhas leiteiras alimentadas com casca de café em substituição à silagem de milho(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Campos, José Maurício de Souza; Universidade Federal de ViçosaObjetivou-se avaliar a substituição da silagem de milho pela casca de café em dietas de novilhas leiteiras sobre os consumos e as digestibilidades aparentes totais dos nutrientes, o desempenho das novilhas, o comportamento ingestivo, a economicidade das dietas, os parâmetros ruminais, o balanço de nitrogênio e a produção de proteína microbiana. Foram utilizadas 24 novilhas leiteiras da raça Holandesa, puras e mestiças, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos e seis repetições formados de acordo com o peso inicial dos animais. Os tratamentos experimentais foram constituídos de quatro níveis de casca de café 0,0; 10,7; 20,7 e 30,7% na matéria natural, substituindo a silagem de milho, o que resultou em substituições médias de 0,0; 7,0; 14,0 e 21,0% na matéria seca total das dietas, respectivamente. Preparou-se uma mistura concentrada, que foi fornecida na quantidade de 2,0 Kg por animal por dia. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), cálcio (Ca), potássio (K) e sódio (Na) expressos em kg/dia aumentaram linearmente (P<0,05) com a adição de casca de café. Já os consumos de extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), carboidratos não-fibrosos (CNF), fósforo (P), magnésio (Mg) e de nutrientes digestíveis totais (NDT), expressos em kg/dia, não foram alterados pela inclusão da casca de café nas dietas. As digestibilidades de MS, MO, PB, CHO, FDN e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente (P<0,05) com a substituição da silagem de milho pela casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente (P<0,05) com a inclusão da casca de café nas dietas, estimando-se redução de 5,51 g/unidade de casca adicionada, porém o crescimento em cm/dia da cernelha e da garupa não foram influenciados pela adição de casca de café. Quanto ao comportamento ingestivo, não houve diferença entre as dietas, com relação aos tempos médios gastos com alimentação, ruminação e ócio, mas detectou-se que a eficiência de alimentação de MS e de FDN aumentaram linearmente (P<0,05) com o aumento dos níveis de casca de café nas dietas. Os consumos de compostos nitrogenados (N) bem como as excreções de N fecal e urinário aumentaram linearmente (P<0,05) com a adição de níveis crescentes de casca de café, resultando num balanço positivo de N em todas as dietas. Porém, a percentagem de N absorvido em relação ao consumido reduziu linearmente (P<0,05). As concentrações de amônia ruminal e a concentração de uréia no plasma (NUS) não variaram com a inclusão da casca de café. As excreções de ácido úrico (ACU), alantoína (ALU) e de derivados de purinas (DP), as purinas aborvidas (PA), os compostos nitrogenados microbianos (Nmic) e a eficiência microbiana (Efic M) reduziram linearmente (P<0,05) com a adição de casca de café. Conclui-se que a casca de café, substituindo a silagem de milho em até um nível de 30,7 % na matéria natural, aumentou o consumo de MS, porém reduziu a digestibilidade dos nutrientes e a eficiência microbiana, diminuindo conseqüentemente o desempenho dos animais. Além disto, foi observado que a utilização da casca de café nas dietas de novilhas leiteiras é viável até um nível de 14 % na matéria seca total da dieta, sendo seu uso dependente da disponibilidade e de recursos financeiros, embora, o maior retorno econômico tenha ocorrido no nível de 7 % na MS total das dietas, de acordo com os dados de consumo e ganho de peso, e para um custo da casca de café de aproximadamente 20 % do custo da silagem de milho.Item Desempenho, síntese de proteína microbiana e comportamento ingestivo de novilhas leiteiras alimentadas com casca de café em substituição à silagem de milho(Universidade Federal de Viçosa, 2005-02-18) Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Campos, José Maurício de SouzaObjetivou-se avaliar a substituição da silagem de milho pela casca de café em dietas de novilhas leiteiras sobre os consumos e as digestibilidades aparentes totais dos nutrientes, o desempenho das novilhas, o comportamento ingestivo, a economicidade das dietas, os parâmetros ruminais, o balanço de nitrogênio e a produção de proteína microbiana. Foram utilizadas 24 novilhas leiteiras da raça Holandesa, puras e mestiças, distribuídas em um delineamento em blocos casualizados com quatro tratamentos e seis repetições formados de acordo com o peso inicial dos animais. Os tratamentos experimentais foram constituídos de quatro níveis de casca de café 0,0; 10,7; 20,7 e 30,7% na matéria natural, substituindo a silagem de milho, o que resultou em substituições médias de 0,0; 7,0; 14,0 e 21,0% na matéria seca total das dietas, respectivamente. Preparou-se uma mistura concentrada, que foi fornecida na quantidade de 2,0 Kg por animal por dia. Os consumos de matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), cálcio (Ca), potássio (K) e sódio (Na) expressos em kg/dia aumentaram linearmente (P<0,05) com a adição de casca de café. Já os consumos de extrato etéreo (EE), carboidratos totais (CHO), carboidratos não- fibrosos (CNF), fósforo (P), magnésio (Mg) e de nutrientes digestíveis totais (NDT), expressos em kg/dia, não foram alterados pela inclusão da casca de café nas dietas. As digestibilidades de MS, MO, PB, CHO, FDN e a concentração de NDT das dietas reduziram linearmente (P<0,05) com a substituição da silagem de milho pela casca de café. O ganho de peso decresceu linearmente (P<0,05) com a inclusão da casca de café nas dietas, estimando-se redução de 5,51 g/unidade de casca adicionada, porém o crescimento em cm/dia da cernelha e da garupa não foram influenciados pela adição de casca de café. Quanto ao comportamento ingestivo, não houve diferença entre as dietas, com relação aos tempos médios gastos com alimentação, ruminação e ócio, mas detectou-se que a eficiência de alimentação de MS e de FDN aumentaram linearmente (P<0,05) com o aumento dos níveis de casca de café nas dietas. Os consumos de compostos nitrogenados (N) bem como as excreções de N fecal e urinário aumentaram linearmente (P<0,05) com a adição de níveis crescentes de casca de café, resultando num balanço positivo de N em todas as dietas. Porém, a percentagem de N absorvido em relação ao consumido reduziu linearmente (P<0,05). As concentrações de amônia ruminal e a concentração de uréia no plasma (NUS) não variaram com a inclusão da casca de café. As excreções de ácido úrico (ACU), alantoína (ALU) e de derivados de purinas (DP), as purinas aborvidas (PA), os compostos nitrogenados microbianos (Nmic) e a eficiência microbiana (Efic M) reduziram linearmente (P<0,05) com a adição de casca de café. Conclui-se que a casca de café, substituindo a silagem de milho em até um nível de 30,7 % na matéria natural, aumentou o consumo de MS, porém reduziu a digestibilidade dos nutrientes e a eficiência microbiana, diminuindo conseqüentemente o desempenho dos animais. Além disto, foi observado que a utilização da casca de café nas dietas de novilhas leiteiras é viável até um nível de 14 % na matéria seca total da dieta, sendo seu uso dependente da disponibilidade e de recursos financeiros, embora, o maior retorno econômico tenha ocorrido no nível de 7 % na MS total das dietas, de acordo com os dados de consumo e ganho de peso, e para um custo da casca de café de aproximadamente 20 % do custo da silagem de milho.Item Substituição do milho pela casca de café ou de soja em dietas para vacas leiteiras: comportamento ingestivo, concentração de nitrogênio uréico no plasma e no leite, balanço de compostos nitrogenados e produção de proteína microbiana(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2007-01) Oliveira, André Soares de; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Assis, Anderson Jorge de; Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Rennó, Luciana Navajas; Pina, Douglas dos Santos; Oliveira, Gustavo Soares deObjetivou-se avaliar o efeito da substituição do milho pela casca de café ou pela casca de soja em dietas à base de cana-de-açúcar, com 60% de concentrado, sobre o comportamento ingestivo, o pH e a concentração de amônia no líquido ruminal, a excreção de uréia na urina (EU), a concentração de N-uréia no plasma (NUP) e no leite (NUL), o balanço de compostos nitrogenados e a síntese de proteína microbiana em vacas leiteiras, em comparação a uma dieta com silagem de milho. Foram utilizadas 12 vacas holandesas, puras e mestiças, distribuídas em três quadrados latinos 4 x 4. A dieta controle foi composta de silagem de milho e 40% de concentrado (SiMi), com base na MS. Foram utilizadas três dietas contendo cana-de-açúcar e 60% de concentrado, de modo que os percentuais de substituição do milho foram 0% (CMi), 25% com casca de café (CCC) ou 50% com casca de soja (CCS), com base na MS total da dieta. O tempo total de mastigação foi menor para a dieta SiMi e não foi afetado pela inclusão de casca de café ou casca de soja. O pH ruminal não diferiu nos tempos 0 e 3 horas após a alimentação matinal. A dieta CCC resultou, três horas após alimentação, em menor concentração de amônia ruminal em relação às demais, com exceção da dieta CMi. Não foram observadas diferenças na EU e NUL, sendo registrados valores médios de 179,31 mg/kg de PV e 12,59 mg/dL, respectivamente. A substituição do milho pela casca de café ou de soja não promove melhora no ambiente ruminal. A síntese de compostos nitrogenados microbianos e a eficiência microbiana ruminal não são influenciadas pelas dietas e apresentam valores médios de 273 g/dia e 130,08 gPBmic/kg de NDT, respectivamente.Item Substituição do milho por casca de café ou de soja em dietas para vacas leiteiras: consumo, digestibilidade dos nutrientes, produção e composição do leite(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2007-06) Oliveira, André Soares de; Campos, José Maurício de Souza; Valadares Filho, Sebastião de Campos; Assis, Anderson Jorge de; Teixeira, Rafael Monteiro Araújo; Valadares, Rilene Ferreira Diniz; Pina, Douglas dos Santos; Oliveira, Gustavo Soares deObjetivou-se avaliar o efeito da substituição do milho por casca de café ou casca de soja na dieta sobre o consumo e a digestibilidade dos nutrientes, a produção e composição do leite, a variação de peso corporal e a mobilização de reserva corporal em vacas leiteiras. Foram utilizadas 12 vacas holandesas, puras e mestiças, distribuídas em três quadrados latinos 4 × 4. As dietas foram isonitrogenadas (14% de PB, na MS) e a dieta controle foi composta de 60% de silagem de milho e 40% de concentrado na MS. Foram avaliadas três dietas à base de cana-de-açúcar e com 60% de concentrado na MS: uma controle (sem casca de soja ou de café), uma com 25% e outra com 50% de substituição do milho pela casca de café e casca de soja, respectivamente. O consumo de MS não foi afetado pelas dietas e apresentou valor médio de 19,39 kg/dia. Apesar das diferenças nos consumos de PB e NDT, as dietas foram suficientes para atender às exigências para produção de leite de 20 kg/dia (corrigida ou não para 3,5% de gordura) e ganho de peso de 0,50 kg/dia, o que explica a ausência de diferenças na produção de leite corrigida (20,54 kg/dia) ou não para 3,5% de gordura (19,68 kg/dia), na variação de peso (0,683 kg/dia) e nos níveis plasmáticos de ácidos graxos não-esterificados (AGNE) (226,99 μeq/L). A composição do leite não foi afetada pelas dietas, à exceção dos teores de lactose e extrato seco desengordurado. Em dietas à base de cana-de-açúcar para vacas com produção de 20 kg de leite/dia, o milho pode ser substituído em 25% pela casca de café ou em 50% pela casca de soja, desde que a participação de concentrado seja de 60%.