Navegando por Autor "Carvalho, A."
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Item Agentes de polinização da flor do cafeeiro (Coffea arabica L.)(Instituto Agronômico (IAC), 1949) Carvalho, A.; Krug, C. A.This paper describes the methods used and presents an analysis of the results obtained from three years of study, to determine the separate and inter-related effects of various agents such as gravity, wind and insects, in the pollination of flowers of Coffea arabica L. Observations were made and data obtained from several thousands of normal and castrated flowers that were maintained under natural and controlled conditions. It has been found that the importance of gravity, wind, and insects in pollination of the flowers may vary appreciably in relation to local environmental influences. The data obtained, however, indicate certain trends that are of definitive interest. Based on the total number of ovules, it was found that in 1228 normal flowers observed, 62 percent produced seed. This value is believed to represent in general the percentage of fertilization that might be expected to occur naturally. In tests designed to exclude the influence of wind, insects, and gravity, it was found that an average of 24 percent fertilization (within flowers) occurred. In measuring the effects of the combined agents of wind, insects and gravity it was found that 18.5 — 32.7 percent fertilization occurred as a result of self-pollination and 4.1 to 5.2 percent was due to cross-pollination. Analysis of the data also show in all except one case, the percentage of fertilization resulting from self-pollination was higher than that from cross-pollination. These findings show the importance of self-pollination in Coffea arabica. The use of castrated flowers was particulary helpful in determining the maximum effect of each of the pollinating agents studied under isolated controlled conditions. The general analysis of all data indicates that in the case of self-pollinated normal flowers the influence of wind and insects are about equal and that the effect of gravity is relatively less and likely to be of variable importance. In the case of factors affecting cross-pollination of normal flowers, wind seemed to have the most important influence. Based on a study of several different samples with large numbers of seed harvested from normal flowers, it. was also found that the percentage of seed resulting from cross-pollination was 7.3 — 9.0%. This percentage range of 7.3 — 9.0 is comparable to that of 4.1 — 5.2 shown above, the latter percentage range being based on total ovules and the former on the total seed harvested. Again these data emphasize the relatively limited occurence of cross-pollination in C. arabica.Item Aplicações de glucona de cobre (Cu 6,8% + ácido glucônico 5%) na substituição de outras fontes de cobre em programas fitossanitários para controle da ferrugem e cercosporiose(Embrapa Café, 2015) Santinato, R.; Silva, R. O.; Fernandes, A. L. T.; Santinato, F.; Martins, J. R.; Carvalho, A.Com o lançamento do glucona de cobre no mercado, com propriedades nutricionais e auxiliares no controle de doenças do cafeeiro, instalou-se o presente estudo objetivando avalia-lo em relação à fontes de Cu tradicionais como Kocide, Tutor e Supera, em associação com os fungicidas Opera, Aproach Prima e Priori Xtra.Item Avaliação da bebida e outras características de cultivares de Coffea canephora e Coffea congensis(Instituto Agronômico (IAC), 1979) Teixeira, A. A.; Carvalho, A.; Fazuoli, L. C.Analisaram-se várias características morfológicas de amostras de sementes e a qualidade do produto de alguns cultivares de Coffea canephora e de C. congensis, coletadas em quatro localidades do Estado de São Paula Utilizou-se uma escala de cinco pontos, desenvolvida em Angola, para avaliação da qualidade da bebida de C. canephora. Os dados obtidos foram comparados com os dos padrões kouülou de C. canephora do Estado do Espirito Santo e mundo-novo de C. arábica. Verificou-se que 46% das amostras de sementes beneficiadas foram classificadas como pertencentes a C. arábica e, 36%, a C. canephora. As porcentagens de sementes do tipo moca variaram de 10 a 50% para as amostras de C. canephora e de 20 a 40% para C. congensis. Para o mundo-novo essa porcentagem foi de 15%. Os dados referentes à qualidade da bebida indicaram que oito amostras deram bebida significativamente melhor do que a do padrão kouülou e nenhuma se revelou melhor do que a do mundo-novo. Comparações entre as médias de pontos conferidos à bebida de 17 amostras de C. ca- nephora despolpadas com as correspondentes não despolpadas, revelaram diferenças significativas, indicando que a operação do despolpamento contribuiu para a melhoria da qualidade da bebida. As amostras de café despolpadas de C. canephora colhidas em Ribeirão Preto revelaram-se de melhor qualidade de bebida, em relação às das outras três localidades: Tietê, Jaú e Pindorama. Os dados obtidos evidenciaram, ainda, que os cultivares de C. congensis e de C. canephora podem dar bebida de qualidade semelhante.Item Avaliação dos fertilizantes Bacsol e Orgasol no desenvolvimento vegetativo e produtivo do cafeeiro irrigado por gotejamento e cultivado em condições de cerrado(Embrapa Café, 2013) Fernandes, A. L. T.; Santinato, R.; Silva, R. O.; Carvalho, A.; Yukawa, Roberto TadashiTendo como princípio a promoção da atividade biológica do solo e o aprimoramento do metabolismo vegetal de forma natural, permitindo economia nos diversos níveis de manejo da cultura e melhor desempenho da lavoura, é que se propôs, neste experimento, avaliar a ação dos fertilizantes Orgasol e Bacsol na produtividade do cafeeiro.Item Avaliação dos fertilizantes Bacsol e Orgasol no desenvolvimento vegetativo e produtivo do cafeeiro irrigado por gotejamento e cultivado em condições de cerrado(Embrapa Café, 2014) Fernandes, A. L. T.; Santinato, R.; Silva, R. O.; Carvalho, A.; Yukawa, Roberto TadashiBaseando-se nessas informações e tendo como princípio a promoção da atividade biológica do solo e o aprimoramento do metabolismo vegetal de forma natural, permitindo economia nos diversos níveis de manejo da cultura e melhor desempenho da lavoura, é que se propôs, neste experimento, avaliar a ação dos fertilizantes Orgasol e Bacsol na produtividade do cafeeiro.Item Café Icatu como fonte de resistência a Colletotrichum coffeanum(Instituto Agronômico (IAC), 1976-10) Carvalho, A.; Monaco, L. C.; Vossen, H. A. M. Van derLinhagens e progênies do cultivar icatu, selecionadas em Campinas, foram testadas na Coffee Research Station, Ruiru, Quênia, a fim de avaliar o grau de resistência ao ataque de Colletotrichum coffeanum, agente responsável pela moléstia mais conhecida por CBD. Os dados de infecção obtidos para 11 linhagens e sete progênies foram comparados com os dos cultivares testemunhas Rume Sudan, resistente, e SL 28, suscetível. Considerando apenas a freqüência de resistentes, com grau 1 de infecção, destacaram-se a progênie H 4782-10 M e a linhagem LCH 3851-4 T. As populações com graus de 1 a 4 de resistência ocorreram em menor escala do que no Rume Sudan, porém salientou-se a progênie H 4782-10 M, com elevada resistência. As maiores porcentagens de plantas suscetíveis foram verificadas nas linhagens LCH 3849-7 M e LCH 4782-13 T, as quais se aproximam da linhagem suscetível SL 28. Os dados preliminares indicam que o germoplasma icatu, como o híbrido de timor, oferece perspectivas de constituir razoável fonte de resistência genética ao agente da CBD.Item Características do cultivar iarana de Coffea arabica(Instituto Agronômico (IAC), 1975-09) Carvalho, A.; Fazuoli, L. C.; Monaco, L. C.Misturas mecânicas de sementes de cafeeiros selecionados portadores de alelos individuais SH., SH, SH, SH responsáveis pela resistência de Coffea arabica a grupos de raças fisiológicas de Hemileia vastatrix foram distribuídas aos lavradores com as denominações de cultivar iarana-C73 e iarana-C74. As sementes foram mistura das nas proporções, e m peso, de 2:12:3:1 e 2:8:2:1, para os genotipos SH. SH, SH SH, SH, SH, e SH SH, para os anos de 1973 e 1974, respectivamente. Todos os cafeeiros devem ser portadores dos alelos SH 5 SH 5. A mistura foi distribuida em 1973, a 987 lavradores e, em 1974, a 463 lavradores de todas a s regiões cafeeiras do Brasil. O iarana deverá ser planta do isoladamente do resto do cafezal em cada propriedade, para observação e seleção das plantas mais adaptadas para produção de sementes. As hibridações naturais que ocorrem entre plantas de diferentes genotipos darão origem a novas combinações genéticas portadoras de vários dos fatores genéticos, com espectro mais amplo de resistência à s raças fisiológicas de H. vastatrix.Item Contribuição do porta-enxerto, no teor de cafeína em grãos de café(Instituto Agronômico (IAC), 1976) Melo, M.; Carvalho, A.; Monaco, L. C.A contribuição do porta-enxerto no teor de cafeína dos grãos de café foi investigada nos cultivares mundo novo e laurina de Coffea arabica e no robusta de C. canephora, os quais diferem marcadamente no teor desse alcalóide. Os resultados obtidos indicam que o porta-enxerto, independentemente de seu genótipo, não exerce efeito mensurável sobre o teor de cafeína nos grãos. Variações individuais foram verificadas no teor de cafeína no robusta, devido à sua variabilidade genética, indicando a possibilidade de seleção para essa característica dentro desse material. Do ponto de vista agrícola o robusta poderia ser usado como porta-enxerto para as seleções de C. arabica, sem qualquer efeito no produto final.Item Controle das principais doenças do cafeeiro com o programa fitossanitário Arysta(Embrapa Café, 2015) Santinato, R.; Silva, R. O.; Fernandes, A. L. T.; Santinato, F.; Carvalho, A.Avaliou-se as incidências de ferrugem e cercosporiose nas folhas e frutos do cafeeiro nos meses de dezembro, fevereiro, abril, maio e junho.Item Controle das principais doenças do cafeeiro com os programa fitossanitário Arysta(Embrapa Café, 2016) Santinato, R.; Silva, R. O.; Fernandes, A. L. T.; Santinato, F.; Carvalho, A.No controle das principais doenças do cafeeiro destacam-se a ferrugem e a cercosporiose, esta nas folhas e frutos do cafeeiro. Ambas causam enormes prejuízos resultando em desfolha e queda de frutos. É comum, juntamente com os fungicidas, a adição de outros insumos como adubos foliares, bactericidas e produtos hormonais. Neste sentido, a Arysta apresenta um portifólio com o hormônio Biozyme, o triazol + estrobirulina Envoy, o bactericida Kazumin, além do fertilizante foliar K-Fol e Foltron Plus e dos estimulantes K-Tionic e Rayzal.Item Cruzamento natural dentro da "cova" do cafeeiro(Instituto Agronômico (IAC), 1963-05) Monaco, L. C.; Carvalho, A.; Antunes Filho, HermindoThe rate of cross-pollination in Coffea arabica has been demonstrated to be variable according to the marker used. The following mutants have been tested in Campinas: cera (ce) 7.0 - 9.0% purpurascens (pr) 2.6 - 12.3%, cera-purpurascens (ce, pr) 8-9 - 20.0%, polyorthotropica (po) 15.0% and xanthocarpa (xc) 12.4%. The trial here reported was accomplished in order to study the outcrossing rate among coffee trees planted in the same hole, as coffee is commercially grown in São Paulo. Five treatments were included in a randomized block design. The treatments differed in the proportion of individuals producing yellow or green endosperm per hole: A - four individual cece (yellow endosperm); B - three cece and one cece (green endosperm); C - two cece and two CeCe; D - one cece and three CeCe. A fifth treatment with a single cece plant per hole was included in order to compare the results with those previously obtained. The rate of outcrossing was found to increase linearly with the increase of Cece individual in the four plant hole. The treatment D showed an average of 16.0% of cross pollination. The reaults for holes with a single cece plant confirmed those obmed by other authors (9.1%). Differences were found in the proportions of the various seed types (peaberry, elephant and flat beans) in the green seeds resulting from crossfertilization in comparison with the same seed types of the cera type. The results obtained indicate that a coffee population derived from a plantation with four plant per hole should have a higher genetic variability than previously thought. This information would explain, in part, the success obtained in the breeding program by the pedigree method.Item O dimorfismo dos ramos em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1950-06) Carvalho, A.; Krug, C. A.; Mendes, J. E. T.O dimorfismo dos ramos tem sido observado em vários gêneros de plantas, tais como Gossypium, Theobroma, Hedera, Musa, Araucária, Castilla, bem como em Coffea. Tal fenômeno se carateriza por uma diferenciação somática, que, na maioria dos casos, é permanente, podendo-se propagar as diferentes formas pela reprodução vegetativa. Como acontece nos representantes de Coffea, tal dimorfismo se carateriza por diferenças no hábito de crescimento, isto é, na direção dos ramos. Assim, a extremidade de um ramo ponteiro (ortotrópico) reproduz, quando enxertada, uma planta normal, ao passo que a de um ramo lateral (plagiotrópico) somente dará origem a ramos laterais. Em se tratando de um fenômeno tanto de interesse teórico como de importância prática (para a propagação vegetativa), resolveu-se fazer uma série de investigações em tôrno dêsse assunto, cujos primeiros resultados os autores relatam no presente trabalho. Apresentaram-se, em primeiro lugar, as observações feitas com referência à natureza das gemas existentes nas axilas das fôlhas de plantas novas, tanto na haste principal, como nos ramos laterais. Verificou-se que: a) no eixo hipocotiledonar não há indícios da existência de gemas ; b) na axila das fôlhas cotiledonares há um grupo de gemas dormentes, que são despertadas, dando origem a ramos ortotrópicos, quando o eixo epicotiledonar é cortado abaixo do primeiro par de fôlhas primárias; c) o aparecimento de gemas, que dão ramos laterais (plagiotrópicos), só ocorre pela primeira vez, nas axilas do oitavo ao décimo primeiro par de folhas ; observou-se que certas estruturas genéticas impedem a formação de ramos plagiotrópicos mesmo até o trigésimo terceiro par de fôlhas ; d) nas axilas da haste principal, possuidoras de gemas que dão origem a ramos plagiotrópicos, ocorrem também duas e, mais raramente, três outras, que produzem ramos ortotrópicos, e que se desenvolvem quando se suprime o eixo principal da planta ; (às vêzes também aí ocorrem gemas de um terceiro tipo, que dão origem a inflorescências); e) as axilas das fôlhas dos ramos plagiotrópicos sòmente encerram gemas que dão nascimento a ramos plagiotrópicos ou a inflorescências, mas nunca a ramos ortotrópicos ; em algumas combinações genéticas, as gemas de inflorescências não se desenvolvem, sendo intensa a produção de ramos laterais secundários na época normal de florescimento do cafeeiro. Foram feitas várias combinações de enxertos, verificando-se que não há mudanças no hábito de crescimento dos ramos. A diferenciação dos ramos plagiotrópicos revelou ser permanente e imutável. O mesmo fenômeno se verifica em estacas enraizadas. Depois de se mencionar a variabilidade do ângulo que os ramos laterais formam com a haste principal, fêz-se referência especial à variedade erecta de Coffea arabica, que constitui uma mutação dominante em relação ao tipo normal, caraterizando-se por possuir ramos laterais verticais. As experiências de enxertia revelaram que, mesmo nesta variação, persiste o dimorfismo, pois as plantas obtidas pela enxertia de ramos laterais só formam arbustos baixos, apesar de os ramos crescerem em sentido vertical. Também aqui, para se obter uma planta enxertada erecta normal, é preciso enxertar a extremidade de um ramo ponteiro. Foram citadas algumas hipóteses que talvez expliquem êsse fenômeno. Chamou-se a atenção para o fato de a diferenciação já se processar nas gemas, apesar de os dois tipos de gemas vegetativas coexistirem, como acontece nas axilas das fôlhas, ao longo da haste principal.Item Efeito da exclusão dos insetos polinizadores na produção do café Bourbon(Instituto Agronômico (IAC), 1959-12) Nogueira - Neto, Paulo; Carvalho, A.; Antunes Filho, H.O presente ensaio, realizado com a var. bourbon de Coffea arabica, além de dar informações sôbre a produção dos cafeeiros protegidos dos insetos polinizadores, permitiu também averiguar o comportamento de várias espécies de abelhas e obter outras informações correlatas. Constatou-se, assim, que o néctar da flor é ainda abundante mesmo 24 horas após a antese e que o teor de açúcar do néctar é elevado, da ordem de 38%, em média. Apis mellifera foi a espécie mais freqüentemente encontrada coletando o néctar e o pólen. Em dias chuvosos, muitas das abelhas dessa espécie apenas coletam o pólen. Das abelhas indígenas, somente Plebéia sp. e Nannotrigona (Na.) testaceicomis e Melipona quadrifasciata foram encontradas colhendo o pólen. Com tempo bom, as abelhas visitam as flôres do café em grande número, tendo-se notado que A. mellifera ocorre com maior freqüência em horas próximas do meio dia, à temperatura de 30 a 32°C. As abelhas Plebeia sp. e N. (Na.) testaceicomis iniciam o vôo mais tarde que a A. mellifera. Em observações realizadas no decurso de 24 horas verificou-se que uma abelha européia trabalhou num território de 13m x 6m, enquanto outras abelhas marcadas não foram vistas novamente. As observações feitas indicaram também que as abelhas grandes, como A. mellifera e Melipona quadrifasciata, são mais eficientes do que as pequenas como polinizadoras do cafeeiro. Em flores mais velhas, com a base da corola já desprendida, encontraram-se as abelhas menores, lambendo diretamente os nectários. As espécies de meliponíneos Plebeia sp., Tetragona (Tetragonisca) jaty, N. (Na.) testaceicomis e Trigona (Trigona) ruficrus, foram vistas muitas vêzes alcançando os nectários através de cortes feitos na base das corolas por Trigona (Trigona) hyalinata. Observações adicionais mostraram que as abelhas M. quadrifasciata e Cephalotrigona capitata, bem como A. mellifera, dão preferência as flôres de exemplares oriundos de Coffea Dewevrei, que são maiores do que as do café Bourbon e têm perfume mais intenso. Apesar da ocorrência dos insetos colhendo néctar e pólen, os dados de produção de café cereja não mostraram diferenças significativas entre as plantas protegidas e sem proteção. Notou-se apenas uma tendência, em cinco dos seis anos analisados, de serem maiores as produções das plantas sem proteção e, portanto, visitadas por insetos. Os dados de frutificação obtidos indicaram, também, melhor pegamento dos frutos nas plantas sem proteção. Nestes cafeeiros as porcentagens de sementes moca mostraram-se significativamente maiores, enquanto as porcentagens de sementes concha, embora também maiores, não se mostraram significativas. A quantidade de frutos com lojas sem sementes e o tamanho das sementes não diferiram nos dois tratamentos. A influência das abelhas na polinização do cafeeiro deve, pois, ser pràticamente limitada às espécies autoestéreis de Coffea. Os dados aqui obtidos indicam que o papel desempenhado pelos insetos em promover maior polinização e aumento de produção dos cafeeiros da var. bourbon, é de importância secundária.Item Estudo de estratégias para a minimização das perdas de nitrogênio na cafeicultura irrigada(Embrapa Café, 2014) Fernandes, A. L. T.; Santinato, R.; Silva, R. O.; Carvalho, A.Foram avaliados aspectos biométricos e de produtividade. Na colheita, foi feita avaliação da produtividade e da maturação dos frutos.Item Estudo de estratégias para a minimização das perdas de nitrogênio na cafeicultura irrigada(Embrapa Café, 2013) Fernandes, A. L. T.; Santinato, R.; Silva, R. O.; Carvalho, A.A tecnologia da irrigação passou muito rapidamente de uma técnica experimental para uma tecnologia comercialmente significativa. A intensificação da agricultura irrigada abriu as portas para aplicação de fertilizantes via água, sendo nos países onde a agricultura irrigada é mais desenvolvida, a aplicação de fertilizantes, inseticidas e herbicidas, via água de irrigação é uma prática rotineira. O uso da tecnologia da fertirrigação está diretamente associado às culturas de alto valor comercial e às regiões com bom nível de desenvolvimento da agricultura irrigada.Item Estudo de estrategias para a minimização das perdas de nitrogênio na cafeicultura irrigada(Embrapa Café, 2013) Fernandes, A. L. T.; Santinato, R.; Silva, R. O.; Carvalho, A.O aumento da lavouras irrigadas no pais, aumentou o relato de deficiências nas lavouras. Isto fez com que aumentasse também as doses recomendadas. A intensificação da irrigações abriu portas para aplicação de nutrientes via água. O uso da fertirrigação está diretamente associada as culturas de alto valor comercial e as regiões com bom nível de desenvolvimento da agricultura irrigada.Item Genética de Coffea . XII — Hereditariedade da côr amarela da semente(Instituto Agronômico (IAC), 1949) Carvalho, A.; Krug, C. A.The known species of Coffea can be grouped into two categories according to the color of their endosperm which is either green or yellow. The commercially cultivated varieties of Coffea arabica L. and Coffea canephora Pierre ex Froehner are well known for the green color of their seed while the less known varieties of Coffea liberica Hiern and Coffea Dewevrei De Wild, et Th. Dur. have yellow Feed. In 1935, however, a yellow seeded type of C. arabica, was found in Brazil and has been described as Coffea arabica L. var. cera K.M.C. ; it is believed to have originated by mutation from Coffea arabica L. var. typica Cramer. In this paper the authors present the results of a genetic study of the yellow seeded mutant known as "cera". It has been found that in C. arabica, yellow endosperm is controlled by one pair of recessive factors cece. Hybrid seeds containing a Cece embryo were green (xenia), their endosperm being either Cecece or CeCece. Cera is a tetraploid variety and when it was crossed with diploid Coffea species having yellow endosperm, it was found to produce only yellow hybrid seeds. The cera, which is a yellow seeded mutant has been useful not only for definitely showing that the bulk of the coffee seed is true endosperm, but it has also proved useful is study of the biology of the coffee flower.Item Genética de Coffea XV - Hereditariedade dos característicos principais de Coffea arabica L. Var. semperflorens K.M.C.(Instituto Agronômico (IAC), 1952-04) Carvalho, A.; Krug, C. A.No planalto de São Paulo, o cafeeiro normalmente floresce duas a quatro vezes por ano, nos períodos compreendidos entre fins de julho a novembro. Raramente floresce mais vêzes, e um pouco além dessa estação. Em 1934, foram encontrados alguns cafeeiros da espécie C. arabica, caracterizados por seu florescimento quase que continuamente durante o ano. A êsse mutante foi dada a denominação de semperflorens. Os resultados da análise genética apresentados indicam que os característicos principais do semperflorens, a forma da planta, tipo de ramificação e florescimento quase que contínuo, são controlados por um par de fatôres genéticos recessivos. Êsse fator genético tem por símbolo sf sf, correspondente à abreviação da palavra semperflorens. Os resultados dos cruzamentos entre o semperflorens e as variedades murta e nana indicam que o semperflorens deve ter-se originado como uma mutação recessiva do bourbon. Apesar de terem sido encontrados cafeeiros semperflorens quase que simultâneamente em Ribeirão Prêto e Campinas, é mais provável que a mutação tenha ocorrido em Ribeirão Preto, onde o café bourbon foi cultivado pela primeira vez em São Paulo. Além de apresentar o semperflorens interêsse do ponto de vista fisiológico, tem também valor econômico, por ser produtivo e possuir boa resistência à sêca, motivo pelo qual numerosas progênies dêsse cafeeiro vêm sendo estudadas, visando o isolamento de linhagens ainda mais produtivas.Item Genética de Coffea. IX - Observações preliminares sôbre quimeras genéticas em Coffea arabica L.(Instituto Agronômico (IAC), 1946-06) Carvalho, A.; Krug, C. A.Após uma discussão geral sôbre a natureza das quimeras vegetais, esclareceu-se a ação dos alelos Na na em Coffea arabica L., chamando a atenção para diversos casos de mutações somáticas ocorridas com êstes fatôres, o que demonstra a sua instabilidade em determinados ambientes genéticos. A seguir, apresentam-se os resultados de diversas análises, com o fim de esclarecer a natureza genética de quatro dessas mutações somáticas. No primeiro caso (planta 605), o ramo murta (Na na) produzido numa planta nana (na na) revelou ser inteiramente da constituição Na na ou possuir, pelo menos, duas camadas de células geradoras mutadas, entre as quais a segunda, responsável pela origem dos gâmetas. Em duas outras plantas examinadas (RP 101-91 e RP 103-17), de constituição Na na (murta) e que produziram ramos com folhagem típica de bourbon (Na Na) a mutação, entretanto, não atingiu a segunda camada geradora, constituindo os ramos mutados prováveis quimeras genéticas periclinais. Não se conhece a estrutura exata dessas quimeras, porquanto não se sabe ainda quantas camadas geradoras existem em Coffea arabica L., e qual ou quais delas influenciam a forma das fôlhas. Apenas se conclui que a segunda camada geradora, aparentemente, não é a principal responsável por êsse caraterístico.Item Genética de Coffea. XIV - Hereditariedade do cálice petalóide em Coffea arábica L. Var. calycanthema K.M.C.(Instituto Agronômico (IAC), 1952-04) Carvalho, A.As espécies de Coffea, no geral, apresentam um cálice constituído de cinco sépalas muito rudimentares. Em Coffea arabica L. foi encontrado um único cafeeiro, possuindo o cálice bem desenvolvido e de natureza petalóide. A análise genética dêsse característico é discutida no presente trabalho. Verificou-se que se trata de um fator que afeta, aparentemente, apenas algumas partes da flor, sendo o cálice de natureza petalóide, o estilo e o estigma de forma e tamanho variáveis e o estigma desprovido de superfície estigmática. O ovário e o pedicelo da flor são de cor branca e se desprendem com a flor, alguns dias após a sua abertura, determinando esterilidade quase total das plantas portadoras do fator calicântema. O pólen é normal. Pelo cruzamento de plantas normais com o cafeeiro calicântema, obtiveram-se 50% de plantas normais e 50% de plantas calicântema. Êstes dados da análise genética indicam, pois, que a calicantemia é controlada por um par de fatôres genéticos, tendo as plantas com cálice normal a constituição cc e, sendo heterozigotas para êsse par de alelos — Cc, as plantas calicântema estudadas. Não se conhecem plantas de constituição CC, pois todos os cafeeiros portadores do alelo C apresentam esterilidade das partes femininas da flor. As plantas calicântema têm tôdas as flores com o cálice petalóide, e não se notaram casos de instabilidade somática do alelo C. A julgar pelos dados de cruzamento com a var. murta, o cafeeiro mostrando o característico calicântema deve ter-se originado por mutação da var. typica. Essa mutação deve ser muito rara, pois apenas uma planta foi observada entre centenas de milhares de cafeeiros que têm sido examinados, tanto em viveiros como nas plantações de café.