Navegando por Autor "Carvalho, Eduardo J. M."
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Avaliação do estado nutricional do cafeeiro (Coffea canephora L.) na região da Transamazônica(2003) Veloso, Carlos Alberto Costa; Souza, Francisco Ronaldo Sarmanho de; Corrêa, João R. V.; Ribeiro, Sydney Itauran; Oliveira, Moisés C. M. de; Carvalho, Eduardo J. M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféSabe-se que uma adubação adequada confere às plantas maior produtividade, melhor qualidade dos frutos, maior tolerância e resistência às pragas e doenças. Entretanto, para se fazer uma adubação adequada faz-se necessária uma avaliação do estado nutricional das lavouras. A avaliação do estado nutricional das plantas cultivadas tem sido um constante desafio para pesquisadores da área de fertilidade do solo e nutrição de plantas em diversas localidades. Este fato tem sido mais evidente nas regiões onde a obtenção de elevadas produtividades esbarra em limitações decorrentes de desequilíbrios nutricionais das culturas, em função dos baixos níveis de fertilidade dos solos. Objetivando estabelecer as normas de referência para o uso do DRIS e avaliar o estado nutricional do cafeeiro Conilon, determinar faixas de suficiência e índices DRIS para o cafeeiro Conilon em lavouras na microregião de Altamira, representativas dos municípios de Altamira, Medicilândia, Pacajá, Uruará e Brasil Novo, que representam quase toda área plantada com cafeeiros no Estado, com produção média de 20 sc. beneficiadas/ha. Em cada lavoura foram escolhidos talhões que apresentavam o máximo de uniformidade possível. Para garantir a representatividade da amostragem nos talhões pré-selecio-nados, foram definidas 20 plantas para coleta de folhas e posteriormente, de dados de produção. O método de amostragem consistiu em coletar quatro pares de folhas do 3º nó, contando a partir do ápice, na parte mediana do pé de café, nos quatro pontos cardeais, dando um total de 100 folhas, separando-se posteriormen-te as 50 folhas mais uniformes para compor a amostra. A amostragem foi efetuada no início de 2001, na fase inicial de desenvolvimento dos frutos ou seja na fase de chumbinho, a partir de um banco de dados formado por 52 observações de produção e análise química de N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Mn, Fe e Zn coletadas em folhas de ramos frutíferos. As normas foram desenvolvidas a partir de uma população de referência com produção acima de 30 sacas beneficiadas/ha/ano. Os resultados obtidos após aplicação do DRIS mostraram-se bastante coerentes, com facilidade de interpretação significativa em relação a outros métodos, diagnostican-do os nutrientes em sua ordem de importância relativa na nutrição do cafeeiro. Constatou-se, através do DRIS, a existência de desequilíbrios nutricionais, na maioria das lavouras de baixa produtividade (< 30 sacas beneficiadas/ha/ano). Pelo estudo da seqüência de deficiência e excesso nutricional, verificou-se que, os teo-res foliares de P, K e Ca foram os nutrientes mais limitantes nas lavouras de baixa produtividade, enquanto nas lavouras de alta produtividade os nutrientes mais limitantes foram o P, B e Zn. Na grande maioria das lavouras, os teores de N, Mg e S, encontram-se em níveis considerados adequados nas folhas das plantas. Os teores de K situaram-se, na maioria, em níveis adequados, entretanto, 25% das lavouras apresentaram teores deficien-tes e, 33,3% apresentaram teores deficientes em N. Com relação aos micronutrientes, na maioria das lavou-ras levantadas (75%) verificaram-se teores deficientes de Zn e Mn, fato este que ocorre com muita freqüên-cia nas lavouras de café Conilon do país. Pelos resultados obtidos, conclui-se que o DRIS foi adequado no diagnóstico do estado nutricional das lavouras cafeeiras na região da Transamazônica.Item Manejo de poda e espaçamento em cafeeiro (Coffea canephora) no estado do Pará(2003) Veloso, Carlos Alberto Costa; Souza, Francisco Ronaldo Sarmanho de; Corrêa, João R. V.; Ribeiro, Sydney Itauran; Oliveira, Moisés C. M. de; Carvalho, Eduardo J. M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféApesar da importância da cafeicultura no contexto agrícola paraense, sabe-se que na maioria das lavouras cultivadas há necessidade da poda para a recuperação de plantas depauperadas, redução da altura de plantas e aumento da produtividade em lavouras com problemas de fechamento, permitindo melhor insolação e criando um ambiente menos favorável à broca e à ferrugem. e que podem até limitar o aumento da produtividade das áreas de cultivo, bem como produzir café sem valor comercial. Uma das práticas culturais que mais influenciam na produtividade é o aumento da população de plantas por unidade de área, ou seja, o uso de plantios adensados. Este sistema apresenta uma série de vantagens, quando comparado aos plantios convencionais; como a alta produtividade, melhor aproveitamento dos fertilizantes, melhoria das condições químicas e físicas do solo. Desta forma, a possibilidade de se aumentar a produtividade através da utilização de plantios adensados, implica na necessidade de se estudar o manejo do cafeeiro envolvento condução de poda e espaçamento, visando otimizar cada vez mais o cultivo na região, de modo a obter o maior rendimento das plantas com o menor custo possivel. Objetivando estabelecer um sistema de condução de poda adequada para o cultivo do cafeeiro adensado na microrregião de Altamira e no Médio Amazonas; determinar o número de ramos ortotrópicos ou verticais por planta adequados para a formação e produção do cafeeiro conilon; e, determinar o espaçamento e a densidade adequada para o cultivo do cafeeiro (Coffea canephora) no Estado do Pará. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados com os tratamentos dispostos num esquema de parcelas subdivididas, com três repetições onde, nas parcelas, foram aplicados seis espaçamentos (3,0 x 1,0 m; 3,0 x 0,5 m; 2,5 x 1,0 m; 2,5 x 0,5 m; 2,0 x 1,0 m e 2,0 x 0,5 m) e, nas subparcelas, o número de hastes/planta: (5; 6 e 7 hastes/planta), isto para o estudo de manejo do número de ramos ortotrópicos. No estudo de espaçamento, também foi adotado o mesmo delineamento com os tratamentos dispostos num esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições onde, nas parcelas, foram adotados quatro espaçamentos entre fileiras (4,0; 3,5; 3,0 e 2,5 m) combinados com 4 espaçamentos entre plantas (2,0; 1,5; 1,0 e 0,5 m), resultando numa população de plantas que varia de 1.250 a 8.000 plantas/ha. Os experimentos estão sendo conduzidos nos municípios de Altamira, onde o solo da área experimental foi classificado como Argissolo Vermelho textura argilosa enquanto o solo de Belterra como Latossolo Amarelo textura média, onde foram implantados durante o mês de fevereiro de 2001. Os resultados demonstraram que em todos os manejos de poda, a redução do diâmetro de copa é observada progressivamente com o adensamento. Com a manutenção de 05 hastes e o uso do espaçamento (3m x 1,5m) o diâmetro de copas foi crescente, entretanto a partir de um menor adensamento esta relação sofreu abrupta redução. Recomenda-se o adensamento na cultura do cafeeiro conilon. Com relação ao estudo de espaçamentos, foi verificada significância para o efeito de área de espaçamento sobre o diâmetro do caule e copa no ano 2001, sendo a relação negativa. A altura, também foi influenciada negativamente pela área do espaçamento nos anos 2001 e 2002.Item Respostas do cafeeiro (Coffea canephora L.) aos nutrientes N P K em sistema adensado no estado do Pará(2003) Veloso, Carlos Alberto Costa; Corrêa, João R. V.; Ribeiro, Sydney Itauran; Oliveira, Moisés C. M. de; Souza, Francisco Ronaldo Sarmanho de; Carvalho, Eduardo J. M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA baixa fertilidade natural dos solos da Amazônia é, também, fator que freqüentemente tem sido associado aos baixos níveis de produtividade da lavoura cafeeira na Amazônia. Assim sendo, estudos envolvendo aspectos relacionados com a nutrição e adubação, poderão contribuir bastante para o aumento da produtividade e sustentabilidade da cafeicultura da Amazônia. Devido ao seu alto potencial produtivo, o cafeeiro conilon (Coffea canephora) tem apresentado respostas marcantes à aplicação de N, P e K e matéria orgânica, conforme tem demonstrado alguns trabalhos. Por outro lado, o advento de novas tecnologias, principalmente aquelas ligadas à densidade de plantio, mostram a possilbilidade de se aumentar a produtividade da cultura, com o aumento do número de plantas por área. Objetivando estudar o manejo da adubação na formação e produção do café conilon, foi implantado quatro experimentos em regiões distintas do Estado do Pará, a região da Transamazônica, médio amazonas e nordeste paraense. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com duas repetições, sendo os tratamentos dispostos num esquema fatorial fracionado do tipo (4 x 4 x 4) 1/2, com quatro doses de N (6; 12; 24 e 48 g/planta de N) na forma de uréia, quatro doses de P (5; 10; 20 e 40 g/planta de P2O5), na forma de superfosfato simples e quatro doses de K (6; 12; 24 e 48 g/planta de K2O), na forma de cloreto de potássio. A partir do segundo ano, elevaram-se as doses de N, para (12; 24; 48 e 96 g/planta), as doses de P2O5 para (7,5; 15; 30 e 60 g/planta) e as doses de K2O para (10; 20; 40 e 80 g/planta). Os experimentos estão sendo conduzidos nos municípios de Altamira, em Argissolo Vermelho Amarelo textura argilosa e Belterra em Latossolo Amarelo textura média, onde foram implantados durante o mês de fevereiro de 2001. A primeira coleta de dados foi realizada com oito meses de idade após o plantio das mudas no campo e a segunda aos 16 mêses. Os resultados no município de Altamira, observou-se que em todas as variáveis, não foi assinalado efeito significativo dos níveis de N-P-K, a exceção do diâmetro do caule, em 2001, onde foram assinalados os efeitos de P, sob forma linear e quadrática, sendo que os níveis P indicados são 30g.planta-1. Em Belterra verificou-se que o diâmetro do caule, no ano 2001, foi influenciado por P (quadrático) e K (linear e quadrática), apresentando ponto estacionário, de natureza "ponto de mínima" igual a 13,18 cm com dose de P igual a 36,05 e K igual a 54,82. No ano 2002, o diâmetro do caule apresentou-se influenciado por N (linear e quadrática), como também o diâmetro da copa sob as mesmas formas linear e quadrática, em ambos casos os pontos de máxima foram assinalados em doses de N igual a 48.Item Respostas do cafeeiro conilon à calagem e adubação potássica no estado do Pará(2003) Veloso, Carlos Alberto Costa; Souza, Francisco Ronaldo Sarmanho de; Ribeiro, Sydney Itauran; Oliveira, Moisés C. M. de; Corrêa, João R. V.; Carvalho, Eduardo J. M.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura paraense está localizada principalmente na microrregião de Altamira, destacando - se os municípios de Brasil Novo, Medicilândia, Pacajá, Sem. José Porfírio, Uruará e com expansão para outras regiões, do Médio Amazonas e Nordeste Paraense. Por outro lado, sabe-se que a maioria das lavouras cafeeiras da microrregião de Altamira obtém produtividade baixa, devido ao nível tecnológico adotado. Destacando a correção do solo, pois a baixa fertilidade do solo e custo de aquisição de calcário e fertilizantes. Portanto a definição da necessidade de calcário de forma racional possibilitará num manejo de correção e adubação que pode tornar viável tais tecnologias, como a correção da acidez do solo, que aumenta a produtividade e longevidade da lavoura contribuíram para a sustentabilidade da cultura e fixação dos agricultores nesta região. Com o objetivo de definir níveis adequados e econômicos de calcário e de adubação potássica para cafeeiro (Coffea canephora), foi implantado dois experimentos em duas regiões distintas do Estado do Pará, a região da transamazônica e do Médio Amazonas. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados com os tratamentos dispostos num esquema de parcelas subdivididas, onde, nas parcelas foram aplicadas cinco doses de calcário dolomítico baseados na elevação da saturação por bases (sem calcário, correção da saturação por base para 40, 60, 80 e 100%) e nas subparcelas quatro doses de potássio. No 1o. ano: 6, 12, 24 e 48 g/planta de K2O); no 2o. ano em diante: (10; 20; 40 e 80 g/planta de K2O), com três repetições. Os experimentos estão sendo conduzidos no município de Altamira, em Nitossolo Vermelho textura argilosa e no município de Belterra em Latossolo Amarelo textura média, onde foram implantados durante o mês de fevereiro de 2001. Os resultados no município de Altamira demonstraram que somente o calcário apresentou efeito significativo, sob as formas linear e quadrática sobre as variáveis altura de plantas (2001 e 2002) e diâmetro do caule (2002). Houve uma inversão para a altura das plantas com relação à saturação por bases na faixa de 40-60%, em que está o ponto de máximo em 2001 e ponto de mínimo em 2002. No município de Belterra, o ano de 2001, somente o diâmetro do caule foi influenciado pelo efeito linear de calcário. No ano de 2002, todas as variáveis apresentaram significância para o efeito linear e quadrático do calcário. Em todos os casos, o ponto de máximo foi alcançado com a saturação por bases igual a 40.