Navegando por Autor "Castro Júnior, Luiz Gonzaga de"
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Item Análise comparativa da eficiência na produção de café entre as principais regiões brasileiras(Universidade Federal de Lavras, 2023-02-16) Melo, Gustavo Alves de; Castro Júnior, Luiz Gonzaga de; Peixoto, Maria Gabriela MendonçaO agronegócio representa um dos pilares da economia brasileira, de modo que o café é um produto que contribui com grande expressividade para o bom desempenho do setor. A produção de café no Brasil se divide em dois tipos, o Arábica e o Conilon. Na produção do café Arábica se destaca as regiões de Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, São Paulo e Bahia, já no Conilon se destaca as regiões de Rondônia, Bahia e Espírito Santo. Todavia, o cenário de produção tem sofrido mudanças nos últimos anos, acompanhando os impactos decorrentes de eventos climáticos indesejáveis. Frente a isso, o objetivo desta dissertação foi avaliar o desempenho das principais regiões produtoras de cafés Arábica e Conilon do Brasil nos anos safra de 2018-2019 e 2020-2021, através da aplicação das técnicas Análise de Componentes Principais (PCA) e Análise Envoltória de Dados (DEA). Para tanto, o estudo prezou pela utilização de uma abordagem híbrida, com a utilização de técnicas quantitativas e análises qualitativas complementares. O estudo também apresentou um caráter descritivo e seguiu a lógica indutiva. O horizonte de realização deste foi de 12 meses para a integralização de todas as etapas metodológicas. Logo, os resultados apontaram para o ano safra 2018-2019, a presença de 4 inputs (Qtd_M, Tam_prop, Agua_cons e Area_cafe) e 1 output (Rend_prop) e 21 inliers no conjunto amostral. Já para o ano safra 2020-2021 foram considerados 3 inputs (Area_cafe, Cred_financ e QtdInsum_prod) e 3 outputs (AdOrgan_prod, Rend_prop e Rend_tec) e 23 inliers. Em relação às eficiências, foram identificados 6 produtores ineficientes para 2018-2019 e 9 para 2020-2021. As variáveis Qtd¬_M e Rend¬_prop foram mais impactantes para a eficiência em 2018-2019, já para 2020-2021 as variáveis Cred_financ, QtdInsum_prod, Rend_tec e AdOrgan_prod foram mais impactantes. Se tratando das limitações existentes, estas estiveram relacionadas ao pesquisador na escolha de etapas metodológicas para o melhor ajuste e apresentação de resultados, a utilização de uma base estritamente financeira para complementar a coleta de dados referente ao projeto Campo Futuro do CIM/UFLA e à restrição metodológica de que o número de DMUs deve ser três vezes superior que o número de variaveis originais selecionadas para a aplicação da técnica DEA. A fim de propor uma agenda de estudos futuros, sugere-se a replicação deste estudo para outras culturas, a ampliação do conjunto amostral a fim de aumentar a quantidade de variáveis originais consideradas, a aplicação e combinação de novas técnicas como a Modelagem de Equações Estruturais (MEE), bem como um estudo mais detalhado sobre a eficiência de cada região produtora e seus respectivos benchmarkings.Item Análise de integração de mercado dos principais países produtores e consumidores de café(Universidade Federal de Lavras, 2009-07-31) Rocha, Chrystian Teixeira; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deEste estudo analisa a integração espacial entre os preços de café exercidos nos principais países produtores (Brasil, Vietnã, Colômbia, México e Etiópia) e consumidores (Estados Unidos, Alemanha, Japão, Itália e França) do mundo. Como dados utilizou-se as séries mensais de preços pagos aos países produtores e preços pagos pelos países consumidores em cents de dólar por libra, fornecidas pela ICO (International Coffee Organization), no período de janeiro de 1982 a janeiro de 2008. Utilizou-se o software estatístico “R” para realizar a análise dos dados. Para evitar relações espúrias realizou-se os testes de raiz unitária de Dickey-Fuller aumentado (ADF) e de Phillips Peron (PP) e os resultados mostraram que todas as séries são não-estacionárias e apresentam a mesma ordem de integração, ordem 1, I(1). Em seguida procedeu-se o teste de co-integração de Phillips-Ouliaris entre as séries, e os resultados mostraram que apenas 29% dos 45 pares resultantes da combinação dos dez países em estudo apresentaram relações de equilíbrio de longo prazo, ou seja, são cointegrados. Por fim realizou-se o teste de causalidade de Granger visando aferir o sentido da transmissão dos preços entre os mercados, e verificar as relações de curto prazo. Os resultados mostraram que em 34% dos 90 pares resultantes da combinação dos dez países em estudo houve presença de causalidade unidirecional. O que leva a concluir que as informações e a situação do mercado do café são transmitidas de forma parcialmente ineficiente pois não atinge, de maneira eficiente, todos os principais mercados produtores e consumidores de café do mundo.Item Análise econometria da competitividade entre Brasil e Colômbia no mercado de café Arábica(Universidade Federal de Lavras, 2015-02-27) Alvarenga, Guilherme Lara; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deHá vários anos o café vem sendo um dos principais produtos indiscutivelmente essencial para a obtenção de uma balança comercial positiva para o Brasil. Com o fim da regulamentação do mercado na década de 90 e consequentemente a abertura para a competitividade externa, os produtores que apenas buscavam o aumento no volume produzido se depararam com uma nova visão de mercado. A qualidade do produto já era o fator de destaque na demanda mundial, fator este trabalhado muito bem pela Colômbia, principal concorrente do café arábica brasileiro no mundo. Ou seja, o mercado de café arábica atual se vê cada vez mais acirrado e competitivo, os diversos fatores de riscos, incluindo a alta volatilidade dos preços, além obviamente de inúmeras variáveis climáticas e biológicas, variáveis macroeconômicas como o câmbio e a renda externa, vão criando cenários que afetam diretamente a atividade, principalmente em relação ao destino do produto, e a opção pelo mercado internacional em optar pelo café brasileiro ou pelo colombiano. Portanto, no presente trabalho propôs-se uma análise econométrica dos principais fatores macroeconômicos impactantes na competitividade do café brasileiro e do café colombiano, buscando detectar cenários que identifiquem momentos favoráveis de comercialização com o exterior. A pesquisa é de cunho quantitativo, sendo utilizados nas primeiras análises modelos dinâmicos GMM, e posteriormente para analisar o impacto da volatilidade no mercado internacional, foi utilizada a função impulso-resposta do modelo VAR. Os resultados indicaram que a elevação das exportações do café brasileiro se dá em períodos de ganhos competitivos no mercado internacional, ou seja, cotações na NYBOT bem abaixo dos preços do café colombiano, e desvalorizações cambiais. Já o aumento do volume exportado de café colombiano ocorre em períodos de maior paridade de preços com o café brasileiro, indicando a preferência do mercado internacional, e valorização do Peso Colombiano. Como a visão mercadológica predominante no mercado de café arábica é de que o café colombiano apresenta maior qualidade, a Colômbia aumenta suas exportações em períodos de maiores ganhos na comercialização, sendo a valorização cambial um desses fatores. Em relação à análise do impacto da volatilidade do mercado, nota-se que existem ganhos significativos no volume exportado do café brasileiro em períodos de pico de volatilidade, enquanto que para a Colômbia é verificada uma queda elevada do volume exportado. Pode-se concluir que o trabalho auxiliou na elaboração de modelos e análises que puderam identificar econometricamente cenários importantes do ponto de vista estratégico para o mercado de café arábica.Item Uma análise empírica da volatilidade do retorno de commodities agrícolas utilizando modelos ARCH: os casos do café e da soja(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2005) Silva, Washington Santos da; Sáfadi, Thelma; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deExaminou-se o processo da volatilidade dos retornos de duas importantes commodities agrícolas brasileiras, o café e a soja, por meio de modelos da classe ARCH. Os resultados empíricos sugerem fortes sinais de persistência e assimetria na volatilidade de ambas as séries. Além disso, os resultados sugerem que a implementação de políticas que criem, facilitem o acesso e estimulem a utilização de instrumentos de hedging baseados no mercado podem ser estratégias adequadas para tais setores diante da persistência de choques e volatilidade pronunciadas constatadas para os retornos destas commodities.Item Avaliação da cafeicultura pela abordagem do custo variável em propriedades nas principais regiões produtoras do Brasil(Universidade Federal de Lavras, 2012-07) Andrade, Fabrício Teixeira de; Castro Júnior, Luiz Gonzaga de; Costa, Cássio Henrique GarciaEstimaram-se, neste estudo, os custos operacionais de produção e a margem de contribuição real e potencial proveniente da cafeicultura em cidades nos estados de Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e São Paulo, principais regiões produtoras do Brasil. Além disso, buscou-se inferir o ponto equilíbrio da atividade, produção na qual os custos operacionais totais se igualam à receita total. Os dados foram levantados em: Três Pontas, Santa Rita do Sapucaí, Patrocínio e Manhumirim no estado de Minas Gerais; Jaguaré e Iúna, no Espírito Santo; Altinópolis, em São Paulo e Ribeirão do Pinhal, no estado do Paraná. Em relação à margem de contribuição, os resultados indicam que as produtividades potenciais a aumentam consideravelmente. O aumento do ponto de equilíbrio (sacas por hectare), em decorrência da elevação dos custos operacionais, para a consecução da produtividade potencial é compensado pelo aumento significativo no número de sacas produzidas, o que reduz de forma consistente os custos operacionais unitários. Pode-se concluir que a cafeicultura apresenta ganhos com o aumento da produtividade.Item Concentração espacial na indústria do café em Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2016-04) Chain, Caio Peixoto; Castro Júnior, Luiz Gonzaga de; Borges, Richardson Coimbra; Carvalho, Francisval de MeloA Política Industrial do Brasil (2011/2014) colocou como meta o mapeamento de regiões para projetos de Arranjos Produtivos Locais (APLs) no setor de torrefação do café, visto que este tipo de organização tem se apresentado como estratégia para superar entraves produtivos e estimular o desenvolvimento regional. Conduziu-se este trabalho com o objetivo de analisar a concentração da indústria do café nos municípios de Minas Gerais para delimitar as localidades com potencial para estruturação de APLs. Essa concentração foi analisada por meio das relações espaciais entre municípios. Assim, foi calculada a autocorrelação espacial entre municípios pelo Índice de Moran Global e Local. Os resultados permitiram apontar para duas localidades com maior potencial para formação de APLs na indústria do café, pois atenderam aos critérios em relação ao índice, participação nos empregos e número de estabelecimentos durante todo o período de análise. As localidades foram Capelinha e Ervália, sendo que os municípios vizinhos que apresentam atividade de torrefação do café também devem participar do modelo de organização industrial em questão.Item Custos de produção da cafeicultura no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2001-01) Reis, Ricardo Pereira; Reis, Antônio João dos; Fontes, Renato Elias; Takaki, Heloísa Rosa Carvalho; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deApresenta-se, neste estudo, uma proposta de planilha com os custos de produção do café em diferentes faixas de produtividade. A pesquisa baseia-se na teoria dos custos e o local de estudo foi a Região Sul de Minas Gerais, onde foram levantados dados de 48 propriedades de café na safra 1998/99. Considerando os indicadores econômicos obtidos na pesquisa, pode-se concluir que as despesas com os recursos variáveis são as que mais oneram o custo final do café. Os itens que mais afetaram os custos de produção foram a formação de lavoura, no caso dos recursos fixos, e os gastos com a mão-de-obra, principalmente a temporária. Conclui-se, também, que a cafeicultura responde à economia de escala e, no geral, a safra cafeeira de 1998/99 apresentou uma situação de lucro econômico.Item Dos dados ao conhecimento : a inteligência competitiva aplicada ao Certifica Minas Café(Universidade Federal de Lavras, 2011-02-18) Andrade, Fabrício Teixeira; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deEste trabalho propõe o desenvolvimento de um sistema de indicadores destinado a fornecer aos agentes ligados ao CERTIFICA MINAS CAFÉ informações de qualidade que expressem a realidade das unidades produtoras certificadas, possibilitando o desenvolvimento por meio de decisões e ações acertadas de todos os níveis envolvidos. O sistema de indicadores é uma ferramenta que tem por função fomentar o processo de decisão por meio de informações válidas e desenvolvidas em um contexto específico e fundamentadas em um arcabouço teórico e prático que expressa o conhecimento de especialistas em relação ao assunto. O sistema de indicadores desenvolvido neste trabalho teve como base os dados já existentes e que atendem à certificação. Eles foram sistematizados para se transformarem em indicadores e índices e, posteriormente, em informação e conhecimento utilizáveis em concordância com as necessidades dos níveis de decisão para atenderem aos objetivos do CERTIFICA MINAS CAFÉ e do governo de Minas Gerais em relação à cafeicultura. A metodologia é composta de alguns passos que foram seguidos rigorosamente visando ao sucesso dos resultados. O processo é dividido em duas etapas: 1) etapa de elaboração – composta por 7 passos; e, 2) etapa de implementação. Os níveis hierárquicos são “estratégico” (governo estadual), “estratégico/tático” (EMATER) e “operacional” (produtores de café certificado). Os indicadores desenvolvidos se relacionam a três categorias básicas: “produtividade”, “gestão de recursos” e “qualidade”. A implementação deste sistema de indicadores se justifica por se alinhar à “inteligência competitiva”, que visa a contornar os principais problemas enfrentados por organizações atualmente, os quais se relacionam à transformação de uma enorme quantidade de dados em informações.Item Drawback de café robusta: solução para os problemas de competitividade enfrentados pela indústria brasileira de café solúvel(Universidade Federal de Lavras, 2014-02-25) Barbareso, Julio Oliveira de; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deA indústria de café solúvel do Brasil, mesmo sendo a maior do mundo, enfrenta diversos entraves para se manter competitiva no mercado internacional. Diversos são os pontos que dificultam a expansão, ou mesmo manutenção, do market share brasileiro neste seguimento. Os problemas envolvem desde questões estruturais do país, como excesso de carga tributária, falta de mão de obra qualificada e infraestrutura deficiente, até questões específicas do setor como custo de aquisição de matéria-prima (café robusta) no mercado interno. Assim, uma sugestão para evitar ainda mais perdas de mercado é a abertura para aquisição de café robusta no mercado externo, atividade impedida devido à existência de barreiras fitossanitárias. Este estudo objetiva, portanto, analisar a viabilidade financeira de importação de café robusta do Vietnã via mecanismo de drawback. Especificamente, pretende-se comparar os preços do café importado com o nacional, simulando cenários determinísticos e aleatórios para, assim, tentar inferir maior competitividade a algum deles. Os resultados apontam que o drawback para indústria de café solúvel é uma solução que pode evitar perdas de competitividade temporárias no mercado internacional. As análises determinísticas mostraram que em aproximadamente 33% dos 24 cenários estudados, referentes aos anos de 1990 a 2013, houve viabilidade financeira da prática do drawback para a indústria de café solúvel. Já as análises estocásticas apontaram viabilidade em 34% dos casos.Item Estratégia competitiva e difusão de tecnologia no setor produtivo cafeeiro do sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2003-05-30) Drummond, Ricardo Luiz Araújo; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deEste trabalho apresenta uma descrição do setor produtivo da cadeia do café na região Sul do estado de Minas Gerais, Brasil. Foram abordados aspectos ligados a estratégias competitivas, especificamente o uso da tecnologia da informação (TI), práticas de comercialização e tipos de financiamentos, e aspectos ligados à transferência e difusão de tecnologia, analisando o uso e a percepção dos agentes com relação as principais fontes de informação e abordando questões sobre a realização de cursos e treinamentos. Foram entrevistados 243 cafeicultores e 52 técnicos ligados à cafeicultura. Concluiu-se que (a) os cafeicultores estão atentos à necessidade de se manterem atualizados e de estarem abertos às inovações tecnológicas; (b) a heterogeneidade de propriedades cafeeiras e sistemas produtivos adotados pode constituir uma dificuldade na formulação de estratégias de desenvolvimento do setor produtivo do café; (c) o uso da TI dentro das propriedades já é uma realidade; (d) o uso da TI na integração entre os diferentes setores do agronegócio café ainda é limitado, fazendo-se uma ressalva para as tecnologias de telecomunicações; (e) não existe uma padronização entre os sistemas utilizados pelos produtores; (f) a cooperativa é a fonte de informação mais utilizada e com maior credibilidade; (g) ainda é cedo para mensurar os impactos da informatização na cadeia produtiva do café; (h) a ausência de estratégias de comercialização pode constituir um fator limitante à competitividade do setor produtivo; (i) o setor produtivo ainda depende diretamente do financiamento oriundo do primeiro setor; (j) os eventos de transferência e difusão de tecnologia ainda são reservados à elite da cafeicultura.Item Estudo econômico da cafeicultura no sul de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2001-05-08) Fontes, Renato Elias; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deO presente trabalho teve por objetivo geral identificar os principais recursos econômicos utilizados no processo produtivo do café, além de elaborar uma proposta de planilha de custo de produção. A pesquisa que se baseia na teoria do custo e da produção procurou estimar os custos de produção do café (Coffea arábica L.) em três estratos de produtividade, com sistema tradicional de manejo e no manejo de café orgânico. Os dados dos cafeicultores que estão no sistema tradicional referem-se à safra 98/99, onde foram estudados quarenta e três cafeicultores tradicionais, e um cafeicultor que utiliza o manejo orgânico, com dados da safra 99/00. A área de estudo inclui diversas cidades do Sul de Minas Gerais. Considerando os indicadores econômicos obtidos na pesquisa, pode-se concluir que as despesas com os recursos variáveis foram as que mais oneraram o custo final do café em todos os dois tipos de manejo. Os itens que mais afetaram os custos de produção foram a formação de lavoura, no caso dos recursos fixos, e os gastos com a mão-de-obra, principalmente a temporária. Concluiu-se, também, que a cafeicultura responde à economia de escala e, no geral, a safra cafeeira tradicional de 1998/1999 e o café orgânico em 1999/2000 apresentaram uma situação de lucro econômico, com tendência de expansão da atividade.Item Fatores internos da gestão de riscos de produtores de café do Sul e Sudoeste de Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2011-02-18) Costa, Cássio Henrique Garcia; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deO café está entre as commodities mais negociadas e também, umas das que apresenta maior volatilidade. Devido aos riscos inseridos à cafeicultura, a atividade foi marcada por intensa intervenção estatal. Nas últimas décadas, tal influência não mais é significativa como em outros tempos. A retirada do governo desse setor da economia o conduziu a algo mais próximo do livre comércio. A situação econômica atual demanda mudança de paradigmas dos cafeicultores para conseguirem se adequar ao novo contexto. A gestão de riscos tem papel preponderante neste novo cenário, pois dá subsídios aos produtores para que possam tomar decisões acertadas e pontuais na atividade. O principal objetivo deste estudo consiste em analisar a gestão de riscos de produtores de café do sul e sudoeste de Minas Gerais. No referencial teórico é conceituada a gestão de riscos e seus níveis (gestão financeira e de custos, planejamento da comercialização e utilização do mercado futuro). O modelo conceitual aborda as principais variáveis condicionantes das ações gerencias e da gestão de riscos ligadas à agricultura e, especificamente à cafeicultura. Foram aplicados 332 questionários a cafeicultores do sul e sudoeste de Minas Gerais com questões sobre aspectos socioeconômicos, gestão financeira e de custos, processo de comercialização e, às fontes de informação e às tecnologias da informação utilizadas por eles em suas propriedades. Para analisar os fatores condicionantes da gestão de risco dos cafeicultores o modelo empregado foi o de escolha qualitativa, o logit binomial. Verificou-se que a gestão financeira e de custos não faz parte da realidade da grande maioria dos cafeicultores estudados. É pequeno o número de produtores que planejam a comercialização do café, e menor ainda percentual que utiliza alternativas de comercialização avindas do mercado futuro. A utilização da tecnologia da informação ainda é bem limitada entre os cafeicultores da região. Os principais fatores condicionantes da gestão de riscos dos cafeicultores do Sul de Minas são a escolaridade e o número de funcionários contratados pelos cafeicultores. Produtores que apresentam maiores operações agrícolas, grandes áreas de produção e, também, maiores obrigações fixas, necessitam, consequentemente, da garantia de um nível de renda adequado para cobrir suas despesas empresariais, o que faz com adotem alternativas de gestão de riscos. O nível 3 de gestão de riscos, onde os produtores tem uma melhor medida da eficiência da atividade é o que exige maior domínio e utilização por parte dos gestores da tecnologia da informação. Portanto, quanto maior o acesso dos cafeicultores a conhecimentos, tecnologias e informações relacionadas à atividade, maior a propensão destes à adoção de alternativas da gestão de riscos.Item Inteligência competitiva na cafeicultura: mineração textual em notícias publicadas na web(Universidade Federal de Viçosa, 2016-07-26) Lima Júnior, Paulo de Oliveira; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deA cafeicultura tem um papel significativo para o agronegócio no Brasil, mas é uma atividade de risco elevado pela variação de preço do café que causa impactos em diferentes setores de sua cadeia produtiva. Isto exige dos agentes Inteligência Competitiva para monitorar o ambiente competitivo por meio de um processo contínuo e sistemático de coleta e análise de informações para tomada de decisões em gestão de risco. Notícias com informações que influenciam o mercado de café e afetam a dinâmica da sua cadeia produtiva são publicadas na web diariamente. Entretanto, lidar com o volume e velocidade dessas informações não é uma tarefa trivial, consome recursos humanos, tempo e restringe a análise à capacidade de busca e leitura dos especialistas. E a automatização do processo, apesar do avanço da tecnologia, esbarra em obstáculos no campo sintático como ruídos nos dados e semântico como ambiguidade da linguagem e ausência de contexto. Neste cenário, por meio do processo iterativo do método Design Science Research, foi possível, juntamente com especialistas, adquirir conhecimento sobre requisitos de inteligência para cafeicultura e construir artefatos para coletar e classificar automaticamente, pela perspectiva de IC, notícias da web sobre eventos que impactam o mercado de café. Uma avaliação estatística mostrou correlação entre a ocorrência cronológica destes eventos e a série de preço e volatilidade do café, enquanto uma avaliação qualitativa por especialista apontou a relevância das notícias para análise de requisitos de inteligência na cafeicultura. Estes resultados apontam viabilidade de um indicador de evidências qualitativas vindas da web que, a saber, sua influência e erro, e confrontado com uma análise qualitativa, permita perceber aumento de volatilidade e viés para delinear um cenário de tomada de decisões para gestão de risco. Desta forma, a pesquisa corrobora a possiblidade de promover Inteligência Competitiva para apoiar decisões sobre gerenciamento de risco e competitividade na cafeicultura por meio de Mineração Textual em notícias publicadas na web.Item Modelo de gestão estratégica aplicado à agência de inovação do café (Inovacafé)(Universidade Federal de Lavras, 2017-03-10) Garcia Costa, Cássio Henrique; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deO presente estudo tem por objetivo propor um modelo de gestão estratégica para a Agência de Inovação do Café (InovaCafé), integrando o Balanced Scorecard(BSC) à Teoria da Tríplice Hélice. Para isso, desenvolveu- se um roteiro próprio da pesquisa-ação, um método que busca a elaboração do conhecimento com a intervenção organizacional. Por meio de um estudo de escopo constatou-se que os assuntos considerados mais relevantes na literatura sobre a gestão de arranjos Tríplice Hélice são: a cooperação entre a universidade, empresas e governo; a gestão da propriedade intelectual; os mecanismos de gestão utilizados; os conflitos de interesses entre as partes envolvidas e; o papel das instituições articuladoras da inovação na Tríplice Hélice. Em um segundo estudo de escopo foram definidos os aspectos relevantes na aplicação do BSC na avaliação de desempenho de organizações que têm como objetivo a inovação. O alinhamento da pesquisa-ação às teorias da Tríplice Hélice, do Planejamento Estratégico e à abordagem do BSC forneceu os subsídios necessários à formulação de um modelo de gestão estratégica capaz de contemplar a complexidade da InovaCafé enquanto organização articuladora da Tríplice Hélice. Com o desenvolvimento de um mapa estratégico adaptado à InovaCafé, o estudo apresenta uma nova arquitetura do BSC. A perspectiva da aprendizagem em cooperação e inovação, proposta neste estudo, além dos indicadores, metas e iniciativas constituem inovações que podem ser exploradas em outras pesquisas. Ressalta-se o caráter de adaptabilidade do modelo de gestão estratégica formulado para a InovaCafé. O BSC permite que os gestores façam as adequações necessárias no decorrer do tempo para que a agência atinja sua missão e visão. O modelo de gestão com as diretrizes para a implementação do BSC também se enquadra na proposta de inovação da pesquisa. Ele pode ser utilizado, com as devidas adequações, por pesquisadores ou gestores que pretendam explorar a gestão de organizações articuladoras da Tríplice Hélice.Item Modelos multivariados dinâmicos: análise de contágio nos mercados de derivativos agropecuários(Universidade Federal de Lavras, 2006-12-13) Mól, Anderson Luiz Rezende; Castro Júnior, Luiz Gonzaga de; Sáfadi, ThelmaO presente trabalho faz uma análise de identificação sobre a evidência de transmissão de volatilidade e contágio no mercado futuro das commodites agrícolas no Brasil e, em específico, no mercado de café e boi gordo. Foram estimados modelos uni e multivariados, mostrando a evidência real de contágio de crises financeiras recorrentes no mercado futuro de café e boi gordo. Analisa-se, portanto, a hipótese de existência de contágio, testada a partir da estimação de modelos multivariados de volatilidade. Havendo evidência da existência de quebra estrutural na estrutura de volatilidade das séries históricas das commodities boi gordo e café e tal quebra puder ser associada às crises financeiras, sugere-se evidência de contágio. Os resultados obtidos nesta tese fornecem evidência favorável à hipótese de contágio.Item A terceira onda do café em Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2016-07) Guimarães, Elisa Reis; Castro Júnior, Luiz Gonzaga de; Andrade, Helga Cristina Carvalho deConsidera-se que existam três movimentos, também denominados “ondas”, influenciando o mercado e o consumo mundiais de café. Cada um apresenta um conjunto diversificado de prioridades e filosofias, contribuindo de formas diferentes para a experiência de consumo da bebida. No Brasil, a Terceira Onda ganhou força nos últimos cinco anos, o que pode contribuir significativamente para a melhoria de qualidade dos cafés consumidos no país. Objetivou-se compreender como a Terceira Onda do café se faz presente nas estratégias de cafeterias no estado de Minas Gerais, por meio de entrevistas semiestruturadas em profundidade com proprietários de três cafeterias mineiras, baseadas no conceito de Terceira Onda e localizadas em cidades de portes variados. Observou-se grande adesão destas empresas aos princípios deste movimento, mas com adoção de duas posturas distintas, de purismo e transição. Concluiu-se que tais posturas podem ser influenciadas por diversos fatores e contribuir de formas diferentes para o consumo de cafés especiais no Brasil.Item Terceira onda do café: base conceitual e aplicações(Universidade Federal de Lavras, 2016-02-26) Guimarães, Elisa Reis; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deConsidera-se que existem três movimentos, também denominados “ondas”, influenciando o mercado e o consumo mundiais de café. Cada um apresenta um conjunto diversificado de prioridades e filosofias, fazendo com que tais movimentos coexistam e, por vezes, sobreponham-se ou “transbordem”, influenciando o movimento seguinte. Neste sentido, este trabalho foi construído em duas etapas. Na primeira, objetivou-se definir ampla e cientificamente o conceito de Terceira Onda do Café, ainda com definição difusa e sentidos variados para os diversos elos da cadeia, de forma a estabelecer uma base conceitual que facilite a discussão e construção de novos conhecimentos científicos acerca do tema. Utilizou-se ampla pesquisa bibliográfica em materiais acadêmicos e não acadêmicos, aliada a uma análise de conteúdo qualitativa e categorial. Na segunda etapa, objetivou-se responder à questão: como a Terceira Onda é adotada no Brasil e em Minas Gerais e quais são as principais oportunidades e desafios à expansão deste movimento em nível nacional e estadual? Desta forma, realizaram-se entrevistas estruturadas com sete especialistas da cadeia do café, bem como entrevistas semiestruturadas em profundidade com proprietários de três cafeterias mineiras baseadas no conceito de Terceira Onda. Na primeira etapa, a Primeira, Segunda e Terceira ondas foram subdivididas, respectivamente, em três, quatro e seis categorias, representativas de seus temas mais abordados, bem como se estabeleceu vinte pontos de diferença entre as três ondas. Tais resultados permitiram compreender a Terceira Onda como um movimento no mercado de cafés especiais, marcado por significativa mudança de percepção do produto, que passou a ser considerado tão ou mais complexo que o vinho, sazonal, exclusivo e singular, e pautado pela busca e trabalho conjunto por uma qualidade excepcional em todas as etapas da cadeia produtiva, desde a produção dos grãos até o consumo final da bebida. Para tanto, são adotadas diversas práticas, amplamente discutidas neste trabalho. Na segunda etapa, concluiu-se que, apesar de tardia, a adoção da Terceira Onda no Brasil e em Minas Gerais é similar ao restante do mundo, com apenas algumas diferenças culturais, tendo grande potencial de expansão, mas também alguns desafios, ligados, principalmente, à já estabelecida cultura de consumo de café commodity. Quanto ao estudo da adoção pelas cafeterias mineiras, observou-se grande adesão aos princípios deste movimento, mas com adoção de duas posturas distintas, de purismo e transição.Item Value at risk como medida de risco da volatilidade dos ajustes diários em mercados futuros de café(Universidade Federal de Lavras, 2002-12-20) Mól, Anderson Luiz Rezende; Castro Júnior, Luiz Gonzaga deA utilização dos derivativos como instrumento de proteção de risco tem sido uma estratégia muito utilizada no mercado de commodities. Entretanto, estes mercados podem não somente reduzir os riscos de Variação de preços dos produtos negociados a futuros, mas, gerar novos fatores de riscos para os players. Estes novos fatores de risco estão relacionados com os ajustes diários pagos/recebidos pelos participantes durante a vigência dos contratos. Assim sendo, para se mensurar a exposição aos riscos gerados pelos ajustes diários realizou-se a modelagem para as séries de retorno futuro de café para quatro períodos. Examinou-se o processo da volatilidade dos retornos do café, por meio de modelos da classe ARCH. Os resultados empíricos sugerem fortes sinais de persistência e assimetria na volatilidade das séries mais distantes do vencimento do contrato. Os critérios de qualidade do ajuste utilizados indicaram que todos os modelos estimados tiveram um bom desempenho. As previsões dos VaRs (Value-at-Risk) dos ajustes diários para os períodos de março e setembro de 2002 fizeram-se muito significativos, comparativamente com os valores no risco reais para os períodos.Item Value at risk como medida de risco da volatilidade dos ajustes diários em mercados futuros de café(Universidade Federal de Lavras, 2002-12-20) Mól, Anderson Luiz Rezende; Castro Júnior, Luiz Gonzaga de; Sáfadi, ThelmaA utilização dos derivativos como instrumento de proteção de risco tem sido uma estratégia muito utilizada no mercado de commodities. Entretanto, estes mercados podem não somente reduzir os riscos de Variação de preços dos produtos negociados a futuros, mas, gerar novos fatores de riscos para os players. Estes novos fatores de risco estão relacionados com os ajustes diários pagos/recebidos pelos participantes durante a vigência dos contratos. Assim sendo, para se mensurar a exposição aos riscos gerados pelos ajustes diários realizou-se a modelagem para as séries de retorno futuro de café para quatro períodos. Examinou-se o processo da volatilidade dos retornos do café, por meio de modelos da classe ARCH. Os resultados empíricos sugerem fortes sinais de persistência e assimetria na volatilidade das séries mais distantes do vencimento do contrato. Os critérios de qualidade do ajuste utilizados indicaram que todos os modelos estimados tiveram um bom desempenho. As previsões dos VaRs (Value-at-Risk) dos ajustes diários para os períodos de março e setembro de 2002 fizeram-se muito significativos, comparativamente com os valores no risco reais para os períodos.