Navegando por Autor "Castro Junior, Luiz Gonzaga de"
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Item Adoção de práticas sustentáveis por cafeicultores do sul de Minas Gerais para atender exigências de cadeias de suprimentos(Universidade Federal de Lavras, 2022-03-16) Reis, Nilmar Diogo dos; Castro Junior, Luiz Gonzaga deNos últimos anos, o interesse sobre a temática das cadeias de suprimentos tem aumentado significativamente, e questões de práticas sustentáveis têm acompanhado essa expressiva atenção, seja na área acadêmica, seja no setor privado. Dessa maneira, as cadeias de suprimentos sustentáveis (Sustainable Supply Chain Management – SSCM) tornaram-se indispensáveis para as tomadas de decisões das organizações e também de ações governamentais. Às preocupações no que tange às práticas sustentáveis têm, originalmente, destacado, sobremaneira, nas organizações ao redor do mundo, porém, a corresponsabilidade entre os agentes da cadeia de suprimentos passou ser mais evidente e necessária, obrigando que as ações sustentáveis passassem a ser introduzidas e realizadas de forma otimizada. Uma vez que, se um agente da cadeia age de forma dissonante às práticas sustentáveis ante os demais, todo o processo produtivo, ao longo da cadeia, poderá ser comprometido. Embora estudos, no que concerne às cadeias de suprimentos, assim como os sobre SSCM’s tenham adquirido notoriedade nos últimos anos, pouco se tem sobre as percepções das práticas sustentáveis dos cafeicultores. Pretende-se, então, com este trabalho, preencher essa lacuna e captar as perspectivas dos cafeicultores da região do Sul de Minas Gerais, a fim de entender como os cafeicultores praticam práticas sustentáveis requisitadas pela SSCM. Por meio da abordagem da Economia dos Custos de Transação (ECT), as análises foram realizadas para se obter um panorama das práticas sustentáveis realizadas pelos cafeicultores. Neste trabalho, pautou-se analisar, em sua primeira parte, o aspecto dos estudos voltadas para a cadeia de suprimentos sustentáveis, por meio de análise documental e bibliométrico. Na segunda parte, foram realizadas entrevistas com quatro cafeicultores da região do Sul de Minas Gerais a fim de compreender como e por que, eles, cafeicultores, buscam agir de forma sustentável dentro da cadeia cafeeira. Os resultados encontrados foram que há uma considerável lacuna entre os estudos que buscam entender os cafeicultores dentro da cadeia de suprimentos e os que estudam as organizações e que, quando se trata de práticas sustentáveis, há mais estudos que focam nas organizações e stakeholders do que nos próprios cafeicultores. Quando entrevistados, percebeuse que há entre os cafeicultores uma assimetria informal considerável no que tange os conceitos do que são as cadeias de suprimentos, as práticas sustentáveis e oportunidades de novos negócios, embora tenham ciência e pratiquem o manejo de formas sustentáveis em suas propriedades. Por fim, notou-se que, embora não haja um consenso/ entendimento de onde advêm as motivações em agir de forma sustentável, foi possível concluir que, entre todos os entrevistados, é uníssono que as certificações tenham um papel vital, para que os cafeicultores passem a conhecer e a adotar boas práticas de manejo, produção e até comercialização de seus cafés, de forma sustentável, garantindo assim, um café mais competitivo no mercado nacional e, sobretudo, no mercado internacional.Item Análise de eficiência econômica da cafeicultura brasileira entre 2011 e 2022(Universidade Federal de Lavras, 2023-04-19) Marques, Matheus Mangia; Castro Junior, Luiz Gonzaga de; Costa, Jaqueline Severino daO Brasil é o maior produtor mundial de café e a atividade tem grande relevância econômica no desenvolvimento nacional, contribuindo em larga escala, para a geração de empregos e renda. A cafeicultura nacional é caracterizada por diferentes áreas de cultivo e diferentes tipos de produção, dessa forma, a identificação dos processos mais eficientes e dos fatores determinantes da ineficiência podem tornar a atividade mais sustentável econômica e ambientalmente. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo avaliar a eficiência econômica da cafeicultura nas principais regiões produtoras do Brasil e seus determinantes, apresentando as curvas de eficiência e identificando os períodos cronológicos mais eficientes. Busca-se ainda encontrar as regiões mais eficientes na produção de café frente à utilização dos diferentes pacotes tecnológicos, tais como grau de mecanização e sistema de cultivo. A abordagem metodológica utilizada é a análise envoltória de dados (DEA), e a amostra conta com dados coletados em um painel de propriedades modais entre 2011 e 2022, formando 103 unidades tomadoras de decisão (DMUs). Os resultados foram obtidos por meio de dois modelos, sendo o primeiro executado com a comparação cronológica por município separadamente. No segundo modelo, foram obtidos os resultados por meio da comparação entre todos os modais e todos os anos. Eles foram apresentados por meio de gráficos de curvas de eficiência e tabelas com os alvos e as eficiências atingidas. Concluiu-se que, dentre os modais observados, 2013 foi o ano mais ineficiente e 2020, o mais eficiente. Quanto aos tipos de produção, observou-se que, pelos dados coletados, percentualmente, as unidades produtivas com produção manual foram mais eficientes quando analisadas as quantidades de DMUs eficientes, e, individualmente, a região de Luís Eduardo Magalhães mostrouse mais eficiente. O estudo ainda contribui propondo estudos futuros com o método para avaliação técnica na alocação de insumos e para a replicação em outras culturas do segmento de frutas.Item As cafeiculturas do Cerrado Mineiro e do Sul de Minas no escopo das singularidades institucionais(Universidade Federal de Lavras, 2018-02-20) Azevedo, Angélica da Silva; Castro Junior, Luiz Gonzaga deNos últimos anos, a Nova Economia Institucional (NEI) tem se mostrado como uma importante abordagem teórica para o entendimento das diferenças no desenvolvimento econômico de países e regiões. O principal foco dessa teoria é que as instituições importam e que são passíveis de análise. Nesse sentido, o papel das instituições é colocado em foco para determinar as causas do crescimento, ou não, de uma determinada localidade. As instituições consistem nas regras gerais que orientam as interações humanas. Elas podem ser formais, como leis, regulamentos e a constituição, ou informais, como a cultura, os hábitos e os valores. Diante da possibilidade de aplicação da NEI para compreender as diferenças existentes entre duas localidades, empregou- se esse arcabouço teórico para determinar os aspectos que diferenciam o Cerrado Mineiro e o Sul de Minas na cafeicultura. As duas regiões são importantes para a cafeicultura mineira, sendo o Cerrado caracterizado como uma região inovadora, enquanto o Sul de Minas é visto como tradicionalista. Desse modo, o objetivo geral do trabalho é analisar o ambiente institucional vigente no Cerrado Mineiro e no Sul de Minas para identificar as singularidades institucionais de cada região. Para verificar essas singularidades, primeiramente foi realizado um resgate histórico da trajetória da inserção e desenvolvimento da cafeicultura em cada localidade. Em seguida, foi empregada a regressão logística para analisar 169 questionários aplicados aos cafeicultores das duas regiões. Por fim, foram realizadas 14 entrevistas com atores da cadeia do café, como produtores, membros de organizações de pesquisa e extensão e de cooperativas. As informações coletadas foram examinadas por meio da análise de conteúdo. Foram determinadas cinco categorias para a apresentação dos resultados, sendo elas educação, inovações e tecnologias, confiança e cooperação, modelo cooperativista e perfil dos cafeicultores. Os resultados permitem observar que há diferenças e semelhanças entre os produtores, além de apresentar de forma mais detalhada como a cafeicultura tem sido coordenada. As informações obtidas permitem concluir que as duas regiões possuem ambientes institucionais diferentes. Em cada região a cafeicultura iniciou e evoluiu de maneira própria. As análises quantitativas mostraram que existem diferenças significativas no que tange aspectos como relacionamento, gestão, educação, manejo, entre outros pontos levantados. Os resultados das entrevistas corroboram aqueles da regressão e ampliam a compreensão de como as instituições informais influenciam a ação dos atores da cafeicultura.Item Caracterização socioeconômica de cafeicultores certificados e não certificados do Sul de Minas Gerais(Embrapa Café, 2013) Silva, Eduardo Cesar; Santos, Pedro Henrique Abreu; Guimarães, Elisa Reis; Castro Junior, Luiz Gonzaga de; Costa, Cássio Henrique Garcia; Abreu, Giselle Figueiredo deA cafeicultura é uma das principais atividades agrícolas do Brasil, com o Estado de Minas Gerais sendo responsável por cerca de 50% da safra nacional. A atividade cafeeira gera renda para inúmeras famílias de agricultores, em sua maioria, pequenos proprietários de terra. Por essa razão, é importante acompanhar as tendências do setor, para que a atividade continue competitiva. Nas últimas duas décadas, duas das principais tendências são a produção e o consumo de cafés certificados. Sendo assim, é importante avaliar o perfil dos cafeicultores certificados e compará-lo aos dos não certificados. A pesquisa foi feita com 144 cafeicultores do Sul de Minas Gerais, divididos igualmente entre certificados e não certificados. Os resultados oferecem uma descrição dos dois grupos de cafeicultores e mostram algumas diferenças entre eles.Item O Direct Trade no agronegócio café: uma perspectiva de seus agentes(Universidade Federal de Lavras, 2018-02-28) Reis, Nilmar Diogo dos; Castro Junior, Luiz Gonzaga deO agronegócio café apresenta inúmeros agentes que permeiam a cadeia produtiva. Nesta perspectiva, surgiu, recentemente, o Direct Trade como um modelo de negociação entre cafeicultor e torrefador/cafeterias, voltado mais especificamente à comercialização de cafés especiais, suprimindo os agentes intermediários em sua negociação. Pautado nos conceitos de “Ondas do Cafés”, o Direct Trade é amplamente usado, para aquisição de cafés com qualidade superior e visa proporcionar uma relação mútua entre os agentes da cadeia. Trabalhos voltados para esta temática têm apresentado um crescimento considerável dentro da academia, porém voltados mais para a qualidade e consumo dos grãos. Ao voltar-se, especificamente, para as ações de negociação dos cafés especiais entre esses agentes, incipientes estudos aparecem no rol acadêmico que busca vislumbrar as interações entre os cafeicultores e torrefadores. Desse modo, surgem indagações que nortearão a proposta deste trabalho e têm como objetivo analisar, por meio da teoria da Economia do Custos de Transação (ECT), quais premissas levam os cafeicultores, assim como os torrefadores e cafeterias, a atuarem via Direct Trade; analisar as características desses agentes, o modo que realizam suas transações, bem como o ambiente institucional em que ocorre a comercialização dos cafés especiais e, por fim, averiguar como as ações dos agentes impactam nos custos de transações e propor medidas de redução desses custos. Isto posto, a pesquisa foi desenvolvida em duas etapas: na primeira, fez-se uma pesquisa bibliográfica, em textos acadêmicos (e não acadêmicos também) e revisão de literatura sobre a teoria utilizada, a fim de consolidar os conceitos. Então, aprofundou-se, na segunda parte, que se constitui de entrevistas semiestruturadas com agentes da cadeia do agronegócio café que se utilizam do Direct Trade, para fazer suas transações – cafeicultores brasileiros; torrefadores e/ou cafeterias, tanto no Brasil como no exterior. Por entrevistas, a ETC corroborou no entendimento de que o Direct Trade é um modelo de negócio que visa minimizar os intermediários do café, mas apresenta perspectivas bem distintas entre os cafeicultores brasileiros quanto ao aspecto das torrefadoras e/ou cafeterias tanto no Brasil como no exterior. Embora o Direct Trade não seja uma certificação como o FairTrade, Rainforest Alliance, entre outras, observou-se também que, mesmo que as aquisições via Direct Trade não exijam, ou ocorram pelas certificadoras (Certificações), os cafeicultores, que melhoraram a qualidade de seus cafés, possuíam algum tipo de certificação, mas nem todo cafeicultor certificado atua no mercado de cafés especiais, ou sequer conhecem a qualidade do seus cafés, o que cria um ambiente institucional sem mudanças significativas, permeado com ações oportunistas de seus agentes pela racionalidade limitada arraigada aos moldes tradicionais de comercialização de cafés. A pesquisa identificou, também, que, mesmo sem os nexus de contratos firmados entre cafeicultores e torrefadoras e/ou cafeterias, foi possível obter altos valores pagos à saca de cafés especiais aos produtores, os quais têm robustecido a expansão da produção e venda de cafés especiais via Direct Trade tanto no mercado interno como no exterior.Item Direct Trade: análise preliminar e agenda de pesquisas(Embrapa Café, 2012) Guimarães, Elisa Reis; Silva, Eduardo Cesar; Castro Junior, Luiz Gonzaga de; Ribeiro, Felipe BastosO objetivo do estudo foi realizar uma análise preliminar do DT, identificando suas vantagens e desvantagens, de modo a orientar regiões produtoras no Brasil ou cafeicultores individuais que possuem interesse em explorar essa nova modalidade.Item Ensaios empíricos sobre a eficiência do mercado futuro de café(Universidade Federal de Lavras, 2007-12-20) Bitencourt, Wanderci Alves; Castro Junior, Luiz Gonzaga deA eficiência do mercado de café tem implicações importantes no caso brasileiro, uma vez que o Brasil é um grande exportador e consumidor desse produto. Uma das motivações é que a comercialização de commodities primárias ainda gera grandes preocupações relacionadas à vulnerabilidade de seus preços no mercado internacional. Nesse sentido, o presente estudo testa a hipótese de eficiência de mercado para o mercado do contrato futuro de café, por meio de diferentes testes disponíveis na literatura, cujo objetivo seria conseguir relatar e identificar da melhor forma possível a eficiência ou não desse mercado e suas possíveis justificativas. Os resultados foram diferentes entre alguns dos testes empregados, mas é possível concluir que os retornos apresentam características contrárias à forma de eficiência fraca. Contudo, o mercado futuro caracteriza-se como um preditor imparcial do mercado físico desta commodity.Item Estratégia de comercialização em mercados derivativos - descobrimento de base e risco de base da cafeicultura em diversas localidades de Minas Gerais e São Paulo(Editora UFLA, 2005-03) Fontes, Renato Elias; Castro Junior, Luiz Gonzaga de; Azevedo, Adriano FreitasCom o presente trabalho tem-se por objetivo geral mensurar os valores da base e do risco de base da atividade cafeeira de importantes cidades produtoras de café localizadas no Estados de Minas Gerais e São Paulo, pois a estratégia de se utilizar os mercados derivativos vem ganhando cada vez mais importância, devido às suas características, que propiciam o feitio de ‘’hedge’’ de preços. Os municípios estudados foram Boa Esperança, Caratinga, Lavras, Machado, Patrocínio, Três Pontas, Varginha e Garça (SP). Os dados primários utilizados sobre o preço da saca de café comercializada no mercado local foram coletados diretamente nas instituições participantes, e o preço do café no mercado futuro foi levantando junto à BM&F. A diversidade dos valores da base e do risco de base encontrada demonstra que cada localidade apresenta características próprias de comercialização, e todas as localidades apresentam valores negativos. A época de comercialização é um importante fator a ser levado em consideração, pois na safra há um fortalecimento da base e o risco de base é menor do que na entressafra, que apresenta um enfraquecimento da base.Item Fatores determinantes da adoção de certificações socioambientais em propriedades cafeeiras(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-29) Silva, Eduardo Cesar; Castro Junior, Luiz Gonzaga deA cafeicultura é uma das principais atividades agrícolas do Brasil, com o Estado de Minas Gerais sendo responsável por cerca de 50% da safra nacional. A atividade cafeeira gera renda para inúmeras famílias de agricultores, em sua maioria, pequenos proprietários de terra. Por essa razão, é importante acompanhar as tendências do setor, para que a atividade continue competitiva. Nas últimas duas décadas, uma das principais tendências são a produção e o consumo de cafés certificados. A certificação é concedida por organizações não governamentais, aos produtores que cumprem com determinados padrões sociais e ambientais. Como benefícios, ela garante o acesso a novos mercados, preços mais elevados e melhor utilização dos recursos produtivos. Por isso, é de grande interesse estudar os fatores que tornam os cafeicultores mais aptos a adotarem a certificação, sendo o objetivo principal do estudo identificar esses fatores. A pesquisa foi feita com 144 cafeicultores do Sul de Minas Gerais, divididos igualmente entre certificados e não certificados. Os resultados mostram que algumas características do cafeicultor e da propriedade aumentam a probabilidade de adoção da certificação. A idade do cafeicultor, a participação do mesmo em cursos e eventos, a participação da cafeicultura na renda familiar, o nível de produtividade da lavoura e utilização de informática na propriedade apresentaram resultados significativos e positivos para explicar o uso da certificação. Esses resultados ampliam o conhecimento existente sobre as certificações da cafeicultura e podem orientar ações de ampliação do número de produtores certificados.Item Identificação das principais tendências para a produção mundial de café(Embrapa Café, 2013) Abreu, Giselle Figueiredo de; Silva, Eduardo Cesar; Castro Junior, Luiz Gonzaga de; Santos, Pedro Henrique AbreuA atividade cafeeira é geradora de renda para o Brasil, contudo a competitividade entre os países tem aumentado e o setor precisa estar atento às mudanças na demanda dos consumidores e nas ações lançadas pelas principais nações produtoras. Neste contexto, a Inteligência Competitiva oferece ferramentas que podem ajudar a cafeicultura brasileira a antecipar e aproveitar as novas oportunidades do mercado e se manter competitiva. Este trabalho teve como objetivo utilizar a Inteligência Competitiva sobre a produção mundial de café, de modo a identificar as ações que têm sido implementadas por outros países produtores e identificar possíveis tendências. Utilizou-se uma abordagem qualitativa, com a análise das principais notícias internacionais sobre a produção de café pelos principais países produtores do mundo. O período de monitoramento foi de dezembro de 2011 a maio de 2013. Os resultados obtidos mostram que existem cinco grandes tendências para a produção mundial de café. É preciso monitorá-las e investir nessas tendências de modo a garantir a competitividade do produto brasileiro no mercado mundial.Item Impacto gerado pela adoção da certificação fairtrade para produtores de café: uma análise sobre a ótica econômica e social(Universidade Federal de Lavras, 2018-04-08) Barros, Marina de; Castro Junior, Luiz Gonzaga deA produção de café tem um destaque muito importante na economia brasileira. Além disso, o consumo do produto, ao redor do mundo, tem um crescimento constante (mesmo que com taxas decrescentes). Por isso, há necessidade de olhar para essa produção com olhares cautelosos. Tendo em vista que grande parte da commodity produzida provém de pequenos produtores, eis que surge a preocupação social e econômica na vida dessas pessoas. De acordo com Polanyi (1944), após a Revolução Industrial e adoção do mercado autorregulável, os trabalhadores deixam sua cultura de lado e passam a ser parte do sistema através do capital econômico. Dessa forma, o intuito da economia deixa de ser subsistência e tem como objetivo o lucro. Por conseguinte, a sociedade começa a enfrentar níveis de pobreza, uma vez que essa passa a se polarizar. Entretanto, para todo movimento econômico de sucesso, Polanyi (1944) afirma existir um contramovimento de proteção social. É afirmado nessa pesquisa que, para a proteção dos pequenos produtores de café, foi criado o movimento (ou contramovimento capitalista) do comércio justo (FT). FT é uma certificação com intuito de proteger pequenos e médios produtores do sistema comercial convencional. Essa certificação diz abrigar diversos benefícios para a qualidade de vida de quem produz certificadamente. Porém, como objetivo desse trabalho, a dúvida é: qual o impacto social e econômico que a certificação FT traz na vida dos produtores de café? Para averiguar tal impacto, foi feito um estudo de caso com uma amostra de produtores da cooperativa COOPFAM (Cooperativa De Agricultores Familiares De Poço Fundo). Foram aplicados questionários (survey), além da pesquisa bibliográfica. Averiguou-se que o impacto da certificação FT na vida dessa amostra foi positivo, uma vez que houve o aumento da qualidade de vida, do café produzido e do desenvolvimento na comunidade.Item A inteligência competitiva como recurso estratégico para a cafeicultura mineira(Embrapa Café, 2012) Silva, Eduardo Cesar; Castro Junior, Luiz Gonzaga de; Andrade, Fabrício Teixeira; Gonçalves, Larissa Carolina da Silva VianaO objetivo desse trabalho é apresentar as principais tendências identificadas pelo Bureau do Café, de modo a oferecer informações úteis aos agentes ligados ao agronegócio café atuantes em Minas Gerais.Item Margem de lucro proporcionada pela aplicação de um fertilizante NPK em diferentes níveis em cafeeiros irrigados(Editora UFLA, 2016-10) Oliveira, Diego Humberto de; Guimarães, Rubens José; Castro Junior, Luiz Gonzaga de; Silva, Douglas Ramos Guelfi; Villela, Gabriel Mendes; Andrade, Fabrício TeixeiraO despreparo gerencial herdado da antiga regulamentação do setor cafeeiro tem interferido nos resultados econômicos da produção. Ao longo dos ciclos produtivos as quantidades de fertilizantes são alteradas sem as devidas recomendações técnicas, podendo inviabilizar economicamente a produção. O produtor, portanto, demanda informações para agir estrategicamente sobre seu negócio. Objetivou-se com este trabalho, analisar a margem de lucro proporcionada pela aplicação de um fertilizante NPK em diferentes níveis em cafeeiros irrigados. As análises contemplaram as safras 2012/2013 e 2013/2014 de um experimento conduzido na Universidade Federal de Lavras. Seu delineamento foi em blocos ao acaso, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo seis níveis de adubação com um fertilizante contendo N, P 2 O 5 e K 2 O que foram de 10, 40, 70, 100, 130 e 160% da recomendação de adubação padrão para cafeeiros de sequeiro. Houve efeito significativo dos níveis de adubação sobre a produtividade no biênio, e a produção máxima foi alcançada com a aplicação do fertilizante no nível de 145,57% da recomendação padrão. A produção ótima econômica ocorreu com a aplicação no nível de 118,12%. As produções máxima e ótima econômica no biênio, geraram uma margem bruta de R$ 18.205,73 por hectare (ha) e R$ 19.127,81/ ha respectivamente, considerando apenas os custos do fertilizante que foi o fator variável.Item Panorama da cafeicultura de Coffea canephora: perspectivas para Brasil e Vietnã(Embrapa Café, 2013) Oliveira, Diego Humberto de; Silva, Eduardo Cesar; Castro Junior, Luiz Gonzaga de; Guimarães, Rubens José; Andrade, Fabrício Teixeira; Santos, Pedro Henrique Abreu; Abreu, Giselle Figueiredo deObserva-se um progressivo aumento na produção mundial de café da espécie Coffea canephora. Diante desse cenário, o setor produtivo se questiona sobre a viabilidade econômica das duas cafeiculturas (arabica e canephora). O presente estudo explora essa questão, tendo como foco a produção de canephora. Desta forma, busca analisar os fundamentos do mercado de canephora nos principais países produtores, Vietnã e Brasil, a fim de contribuir estrategicamente para a formação de opiniões e direcionamento de tomadas de decisão na cafeicultura. A análise foi feita sob a perspectiva da Inteligência Competitiva. Os resultados indicam que a oferta de canephora no mundo tende a continuar em crescimento, suprindo o aumento na demanda por este tipo de grão.Item Retornos e riscos na comercialização de café em Minas Gerais(Universidade Federal de Lavras, 2005-03-10) Azevedo, Adriano Freitas de; Castro Junior, Luiz Gonzaga deO tema deste trabalho é a análise de retorno e risco na comercialização de café via mercado físico, futuro e CPR, nas regiões do Sul de Minas, Cerrado e Zona da Mata Mineira. Assim, o objetivo geral da pesquisa consistiu em analisar a rentabilidade da CPR física e do mercado futuro de café no mercado físico, verificando sua eficiência no que se refere ao pagamento de deságios, aos riscos e como alternativas de financiamento da cafeicultura. Nesse sentido, para a mensuração dos resultados, utilizou-se como medida de risco o desvio padrão e para o cálculo da rentabilidade o Índice de Sharpe e o de Jensen, relacionada a uma série histórica de preços diários do café físico, no mercado futuro e da CPR, no período de 1997 a 2004, fornecida pela BM&F e pelo Banco do Brasil S/A. Esses dados foram trabalhados em duas épocas distintas , safra e entressafra, e para diferentes períodos antes da data de vencimento do contrato. A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma investigação quantitativa. Os resultados empíricos demonstram que as comercializações por meio da CPR e do mercado futuro oferecem prêmio positivo pelo risco assumido na negociação via esses mercados, tendo, estes riscos apresentados baixos valores com uma maior rentabilidade na época da entressafra e com cada região apresentando períodos diferentes como melhor época para se negociar o café. Conclui-se, então, dentre as formas de comercialização analisada, que a melhor estratégia para o produtor é negociar o café de acordo com cada região, sua disposição para correr os riscos e as suas necessidades, mas, sempre que possível, ele deve direcionar suas vendas por meio da CPR e do mercado futuro, para a época da entressafra.Item Tendências para a produção mundial de café(Embrapa Café, 2012) Abreu, Giselle Figueiredo de; Silva, Eduardo Cesar; Castro Junior, Luiz Gonzaga de; Santos, Pedro Henrique AbreuO objetivo desse estudo foi aplicar a Inteligência Competitiva sobre a produção mundial de café, de modo a identificar as ações que têm sido implementadas por outros países e identificar possíveis tendências.Item A volatilidade nos preços futuro do café brasileiro e seus principais elementos causadores(Universidade Federal de Lavras, 2005-10-27) Martins, Caroline Miriã Fontes; Castro Junior, Luiz Gonzaga deAs mudanças ocorridas nas últimas décadas no plano institucional e econômico impulsionaram os agentes econômicos do setor agropecuário à busca constante pela profissionalização. Nesse contexto, os instrumentos derivativos constituem-se em importante meio para a atividade de gestão do risco e realização de hedge dos agentes das cadeias agropecuárias, dado ao elevado nível de incerteza presente nesta atividade produtiva. No entanto, para atuar no mercado dos derivativos é requerido que os agentes detenham informações relevantes acerca de suas peculiaridades, bem como sobre o comportamento dos seus preços e dos traders que operam neste mercado. Essa análise possibilita que esses agentes conheçam os elementos que o desestabilizam o mercado no qual estão operando e os permite operarem com menor exposição aos riscos de flutuações de preços. Assim sendo, a fim de compreender melhor os fatores que provocam distúrbios nos retornos dos contratos futuros do café arábica da BM&F, implementou-se os modelos da classe ARCH para examinar a volatilidade desta commodity. Os resultados empíricos sinalizam a presença de assimetria a boas e más notícias e de agrupamentos de volatilidade a série em questão, ou seja, da presença dos fatos estilizados das séries financeiras. Ademais, constatou-se que a expectativa quanto aos níveis da produção brasileira apresentaram fortes reflexos sobre as cotações do café, tanto no mercado futuro brasileiro como no norte-americano. Embora a intensidade desses reflexos venha apresentando reduções nos últimos anos. Dessa forma, fatores climáticos nas principais regiões produtoras deste país geram agitações no mercado mundial do café. Evidenciou-se, ainda, que o ciclo produtivo do café, no que diz respeito a sua bianualidade, exerce papel significativo na formação das expectativas dos traders quanto ao nível de produção do café. Verificou-se, também, que as políticas institucionais de elevação artificial dos preços mundiais do café demonstram-se ineficientes no atual contexto comercial. No que diz respeito, a atuação dos especuladores no mercado futuro do café ressalta-se a importância que o conhecimento da atuação desses agentes possui para que os demais participantes possam nortear as suas decisões.Item A volatilidade nos preços futuro do café brasileiro e seus principais elementos causadores(Universidade Federal de Lavras, 2005-10-27) Martins, Caroline Miriã Fontes; Castro Junior, Luiz Gonzaga deAs mudanças ocorridas nas últimas décadas no plano institucional e econômico impulsionaram os agentes econômicos do setor agropecuário à busca constante pela profissionalização. Nesse contexto, os instrumentos derivativos constituem-se em importante meio para a atividade de gestão do risco e realização de hedge dos agentes das cadeias agropecuárias, dado ao elevado nível de incerteza presente nesta atividade produtiva. No entanto, para atuar no mercado dos derivativos é requerido que os agentes detenham informações relevantes acerca de suas peculiaridades, bem como sobre o comportamento dos seus preços e dos traders que operam neste mercado. Essa análise possibilita que esses agentes conheçam os elementos que o desestabilizam o mercado no qual estão operando e os permite operarem com menor exposição aos riscos de flutuações de preços. Assim sendo, a fim de compreender melhor os fatores que provocam distúrbios nos retornos dos contratos futuros do café arábica da BM&F, implementou-se os modelos da classe ARCH para examinar a volatilidade desta commodity. Os resultados empíricos sinalizam a presença de assimetria a boas e más notícias e de agrupamentos de volatilidade a série em questão, ou seja, da presença dos fatos estilizados das séries financeiras. Ademais, constatou-se que a expectativa quanto aos níveis da produção brasileira apresentaram fortes reflexos sobre as cotações do café, tanto no mercado futuro brasileiro como no norte-americano. Embora a intensidade desses reflexos venha apresentando reduções nos últimos anos. Dessa forma, fatores climáticos nas principais regiões produtoras deste país geram agitações no mercado mundial do café. Evidenciou-se, ainda, que o ciclo produtivo do café, no que diz respeito a sua bianualidade, exerce papel significativo na formação das expectativas dos traders quanto ao nível de produção do café. Verificou-se, também, que as políticas institucionais de elevação artificial dos preços mundiais do café demonstram-se ineficientes no atual contexto comercial. No que diz respeito, a atuação dos especuladores no mercado futuro do café ressalta-se a importância que o conhecimento da atuação desses agentes possui para que os demais participantes possam nortear as suas decisões.