Navegando por Autor "Celestino, Flávio Neves"
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Item Adaptação de técnicas de criação da broca-do-café [Hypothenemus hampei (Ferrari)](Editora UFLA, 2016-04) Celestino, Flávio Neves; Pratissoli, Dirceu; Machado, Lorena Contarini; Santos Junior, Hugo José Gonçalves dos; Mardgan, Leonardo; Ribeiro, Laura VaillantObjetivou-se, neste trabalho, avaliar técnicas de criação da broca-do-café, utilizando diferentes fontes de alimento natural, formas de assepsia e o armazenamento. Foi avaliado o número de descendentes produzidos, utilizando-se o café arábica em coco, o café arábica pergaminho e o café robusta em coco. Para a assepsia destes cafés, usou-se o produto comercial à base de P2O5 (PCB-P2O5, 30 mL/20 L de água), o Hipoclorito de Sódio (NaClO, 5% v v -1 ) e a água destilada (controle), sendo estes separados em dois lotes após o processo de assepsia, um utilizado imediatamente e o outro armazenado em freezer a -20 oC, por 60 dias, para posterior utilização. Dentre os cafés utilizados como fonte de alimento, no controle (sem assepsia), o café robusta foi o melhor para a criação de H. hampei e produziu 464,2 insetos. Para o café arábica em coco e o pergaminho, utilizando-se a assepsia com NaClO e PCB-P2O5, respectivamente, estes não interferiram no desenvolvimento da broca-do-café e aumentaram o número de indivíduos produzidos. Quando utilizado para a criação da broca-do-café, o café robusta em coco e realizada a assepsia com PCB-P2O5, produziu-se 535,6 insetos. O armazenamento do café em freezer, a -20 oC, por 60 dias, pode, em alguns casos, reduzir o número de descendentes da broca-do-café. Entretanto, esta prática é importante para a manutenção do inseto, durante a entressafra. A melhor técnica para criação da broca-do-café é em café robusta em coco, utilizando-se a assepsia com o PCB-P2O5, e,este café é menos oneroso.Item Control of coffee berry borer, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae) with botanical insecticides and mineral oils(Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2016-01) Celestino, Flávio Neves; Pratissoli, Dirceu; Machado, Lorena Contarini; Santos Junior, Hugo José Gonçalves dos; Queiroz, Vagner Tebaldi de; Mardgan, LeonardoThe objective of this study was to evaluate botanical oils, mineral oils and an insecticide that contained azadirachtin (ICA) for the control of Hypothenemus hampei, in addition to the effects of residual castor oil. We evaluated the effectiveness of the vegetable oils of canola, sunflower, corn, soybean and castor, two mineral oils (assist ® and naturol ® ), and the ICA for the control of H. hampei. The compounds were tested at a concentration of 3.0% (v v-1 ). The median lethal concentration (LC 50 ) was estimated with Probit analysis. The oil of castor bean and extract of castor bean cake were also evaluated at concentrations of 3.0% (v v -1 ) and 3.0% (m v-1 ), respectively. The mortality rates for H. hampei caused by the ICA and the castor oil were 40.8 and 53.7%, with LC 50 values of 6.71 and 3.49% (v v-1 ), respectively. In the castor oil, the methyl esters of the fatty acids were palmitic (1.10%), linoleic (4.50%), oleic (4.02%), stearic (0.50%) and ricinoleic acids (88.04%). The extract of the castor bean cake was not toxic to H. hampei. The persistence of the castor oil in the environment was low, and the cause of mortality for H. hampei was most likely the blockage of the spiracles, which prevented the insects from breathing.Item DESENVOLVIMENTO DE Oligonychus ilicis (MCGREGOR, 1917) (ACARI: TETRANYCHIDAE) EM Coffea canephora EM DIFERENTES TEMPERATURAS(2009) Celestino, Flávio Neves; Ferreira, Lígia Souza; Melo, Débora Ferreira; Bestete, Luziani Rezende; Franco, Cláudio Roberto; Pratissoli, Dirceu; Polanczyk, Ricardo Antonio; Embrapa - CaféO ácaro-vermelho do cafeeiro Oligonychus ilicis já foi referido como a segunda praga em importância para o café conilon Coffea canephora no Estado do Espírito Santo, sendo a temperatura um fator ambiental importante para o crescimento populacional dessa praga. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento O. ilicis em C. canephora. Para realização do experimento foram retiradas 80 fêmeas adultas da criação e confinadas em 40 arenas. Em cada arena foram colocadas duas fêmeas, para oviposição, mantidas à temperatura de 21, 24, 27, 30 e 33 oC. O tempo de desenvolvimento das fases imaturas de O. ilicis diminuiu progressivamente com o aumento da temperatura. As fases de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa e teliocrisálida de O. ilicis, de 21 a 33 °C variaram de 10,4 a 4,3; 2,4 a 1,2; 2,0 a 1,0, 2,3 a 1,2, 1,9 a 1,0, 3,0 a 1,5 e 2,3 a 1,0 dias respectivamente. O período de desenvolvimento de ovo-adulto variou de 24,6 dias na temperatura de 21 oC a 11,5 na temperatura de 33 oC. A temperatura também afetou a longevidade dos adultos variando de 8,5 a 2,3 dias na temperatura de 21 oC e 33 oC respectivamente. A duração do ciclo total de O. ilicis variou de 33,1 a 13,8 dias para as temperatura de 21 e 33 oC respectivamente. O limite térmico inferior (Tb) para O. ilicis foi de 9,0 oC para o período de ovo-adulto e constante térmica (K) de 256,4 graus-dias.Item Desenvolvimento de Oligonychus ilicis em Coffea canephora sob diferentes temperaturas(Instituto Agronômico (IAC), 2011-04) Polanczyk, Ricardo Antonio; Celestino, Flávio Neves; Ferreira, Lígia Souza; Melo, Débora Ferreira; Bestete, Luziani Rezende; Franco, Cláudio Roberto; Pratissoli, DirceuOligonychus ilicis (McGregor) (Acari) (Tetranychidae) é uma das principais pragas de Coffea canephora Pierre & Froehner. Neste trabalho, avaliou-se o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento desse ácaro-vermelho em folhas de C. canephora, em laboratório. Confinaram-se 80 fêmeas em 40 arenas, constituídas de disco foliar de 4 cm, para oviposição nas temperaturas de 21, 24, 27, 30 e 33 ºC. Foram selecionados ao acaso pelo menos dois ovos para avaliar o desenvolvimento embrionário. Após a eclosão da larva, foram realizadas avaliações a cada 12 horas para obtenção da duração e sobrevivência larval. Para avaliar a longevidade foi transferido um ácaro macho da criação para as arenas com uma fêmea para acasalamento. O limite térmico de desenvolvimento inferior e a constante térmica foram determinados para a duração do desenvolvimento de ovo a adulto. O tempo de desenvolvimento das fases imaturas diminuiu com o aumento da temperatura. As fases de ovo, larva, protocrisálida, protoninfa, deutocrisálida, deutoninfa e teleiocrisálida variaram, respectivamente, de 10,4 a 4,3; 2,4 a 1,2; 2,0 a 1,0; 2,3 a 1,2; 1,9 a 1,0; 3,0 a 1,5 e 2,3 a 1,0 dias. O aumento da temperatura afetou o período de desenvolvimento, reduzindo a duração de ovo-adulto e a longevidade. O limite térmico inferior foi de 9,0 ºC para o período de ovo-adulto e constante térmica de 256,4 graus-dias. Em condições de laboratório, a faixa de temperatura que favorece o desenvolvimento do ácaro em C. canephora foi de 24 a 30 ºC. O limite térmico inferior não é limitante para ocorrência de O. ilicis em áreas cultivadas com C. canephora no estado do Espírito Santo.Item Growth promoting fungi increase the quality of Coffea canephora seedlings Pierre ex a. Froehner(Universidade Federal de Lavras, 2023-04-28) Alves, Jucélia Rodrigues; Celestino, Flávio Neves; Moraes, Alisson Gomes de; Reis, Ricardo Arizono dos; Grecco, Eduardo DomingosGrowth promoting fungi have shown an important role in the development of agricultural crops. Among these fungi, the genus Trichoderma stands out, and the entomopathogenic fungi of the genus Beauveria and Metarhizium have been gaining greater importance. Thus, the aim of the present study was to evaluate the vegetative growth of conilon coffee seedlings inoculated with growth promoting fungi. For the production of seedlings, cuttings of clone A1 of conilon coffee were used, in standard substrate. The growth promoting fungi Trichoderma harzianum, Beauveria bassiana and Metarhizium anisopliae were used at a concentration of 1 x 107 conidia.mL-1, inoculated via soil and leaf. Vegetative growth evaluations were performed at 180 days after cutting. The treatments corresponded to a 4 x 2 factorial arrangement, in a randomized block design, with three replications, totaling 24 plots. The data were submitted to analysis of variance and the means compared by the Scott-Knott grouping method (p ≤ 0.05). The treatments did not promote gains in plant height, stem diameter, root length, root fresh mass, leaf area, shoot/root fresh and dry mass of conilon coffee seedlings. Growth promoting fungi T. harzianum and B. bassiana promoted a greater number of leaf pairs, greater fresh mass of aerial part and greater dry mass of aerial part. Additionally, T. harzianum promoted greater root dry mass in conilon coffee seedlings. Only for the parameter number of leaf pairs, the inoculation via soil was greater than via leaf, while for the other parameters there was no difference regarding the inoculation method.Item In vivo compatibility between Beauveria bassiana (Bals.) Vuillemin and castor oil on Hypothenemus hampei (Ferrari)(Editora UFLA, 2020) Celestino, Flávio Neves; Pratissoli, Dirceu; Santos Junior, Hugo José Gonçalves dos; Machado, Lorena ContariniThe degree of in vivo compatibility between the entomopathogenic fungi Beauveria bassiana (Bals.) Vuillemin (Ascomycota: Hypocreales) and castor oil is important, as the interaction can be additive, synergistic or antagonistic. Thus, the objective of this study was to evaluate the in vivo compatibility between castor oil and B. bassiana on the coffee berry borer. The CCA-UFES/Bb-4 isolate of B. bassiana was used in concentrations of 0.0 (control), 1 x 104, 1 x 105, 1 x 106 and 1 x 107 conidia mL-1. The concentrations of castor oil were: 0.0 (control), 0.5, 1.0, 1.5, 2.0, 2.5 and 3.0% v v-1. The total and confirmed mortality were evaluated, and data submitted to variance analysis. To verify the effect of B. bassiana and castor oil concentrations, the data were submitted to regression analysis at 5% probability. Castor oil had an antagonistic effect on B. bassiana reducing the mortality of coffee berry borer. The mortality of H. hampei reduced caused by interaction between B. bassiana and castor oil, due to increasing concentration of castor oil. Lower interference of castor oil was observed for high concentrations of B. bassiana. Based on the results, management of H. hampei cannot be normally performed using the association between castor bean oil and B. bassiana, except if the economic viability of the higher concentrations justified.Item Potencial do óleo de mamona e associação com Beauveria bassiana (Bals.) Vuillemin visando o manejo da broca-do-café(Universidade Federal do Espírito Santo, 2011) Celestino, Flávio Neves; Pratissoli, DirceuA cafeicultura é uma atividade de extrema importância social e agrícola. Contudo, alguns problemas fitossanitários podem ocasionar prejuízos, diminuindo a produtividade e, consequentemente, a sua rentabilidade econômica. Dentre os insetos, a broca-do-café Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867) (Coleoptera: Scolytidae), é considerada a principal praga da cultura. No presente estudo foi avaliado o potencial de uso do óleo de mamona e a associação com o fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuillemin, 1912, visando o controle de H. hampei. Avaliou-se a potencialidade do óleo de mamona sobre a mortalidade da broca-do-café utilizando três diferentes vias de aplicação: (1) ingestão, (2) contato e (3) ingestão + contato, além da estimativa da CL 50 . Na associação entre o óleo de mamona e B. bassiana foram avaliados os parâmetros de germinação, crescimento vegetativo e esporulação, e determinado o índice biológico (IB). A via aplicação por ingestão + contato apresentou maior mortalidade nas concentrações de 0,5; 1,0 e 3,0% (v/v) diferindo das demais vias de aplicação. Por sua vez, nas concentrações 1,5; 2,0 e 2,5% (v/v) não houve diferença entre as vias de aplicação por contato e ingestão + contato, sendo que estas diferiram da via de aplicação por ingestão. A aplicação via ingestão + contato apresentou 92% de mortalidade na concentração 3,0% (v/v), superior as demais vias de aplicação. Esta via de aplicação também apresentou CL 50 de 1,31% (v/v). Os isolados CCA-UFES/Bb-4 e CCA-UFES/Bb-15 foram os que apresentaram os maiores valores de germinação. Somente o isolado CCA-UFES/Bb-4 apresentou crescimento vegetativo reduzido em função do aumento das concentrações do óleo de mamona. Esse isolado foi o que apresentou a maior esporulação em todas as concentrações. O óleo atua tanto por ingestão quanto por contato, sendo que a associação de ambos proporciona uma melhor eficiência de controle. Todos os isolados apresentam grande potencial de utilização associados com óleo de mamona.Item Técnica de criação e associação de métodos de controle da broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari)(Universidade Federal do Espírito Santo, 2014-11-28) Celestino, Flávio Neves; Pratissoli, DirceuA broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae), tem sido a grande responsável por perdas causadas à cafeicultura. Desta forma, tem-se buscado alternativas para o controle dessa praga, tais como os inseticidas botânicos e o fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuillemin (Ascomycota: Hypocreales). Assim, esse trabalho teve como objetivos: (1) avaliar técnicas de criação da broca-do-café; (2) avaliar a utilização de inseticidas botânicos, óleos minerais e o inseticida contedo azadiractina (ICA); e (3) verificar a compatibilidade in vivo entre o óleo de mamona e o fungo B. bassiana, visando ao manejo de H. hampei. A partir dos resultados, verificou-se que a melhor técnica para criação da broca-do-café é em café robusta em coco, sem a necessidade de qualquer processo de assepsia, podendo ser armazenado em freezer a -20 oC para ser utilizado durante a entressafra. Com base nos estudos de atividade inseticida, o ICA (3,0% v v -1 ) e o óleo de mamona (3,0% v v -1 ) causaram 40,8 e 53,7% de mortalidade da broca-do-café, respectivamente. O extrato da torta da semente de mamona não apresentou toxicidade sobre H. hampei. O óleo de mamona causou a mortalidade da broca-do-café, sendo provavelmente devido ao bloqueio dos espiráculos, impedindo a respiração desse inseto. Óleo de mamona apresentou efeito antagônico sobre B. bassiana reduzindo a mortalidade da broca-do-café. Houve redução da mortalidade de H. hampei causada pela interação entre B. bassiana e o óleo de mamona em função do aumento da concentração do óleo de mamona. Para concentrações mais elevadas de B. bassiana observou-se menor interferência do óleo de mamona. Mediante os resultados encontrados, o manejo de H. hampei pode ser realizado utilizando-se a associação entre o óleo de mamona e o fungo B. bassina, desde que se observe a viabilidade econômica e a concentração de ambos.Item Toxicidade do óleo de mamona à broca-do-café [Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Curculionidae: Scolytinae)](Editora UFLA, 2015-07) Celestino, Flávio Neves; Pratissoli, Dirceu; Machado, Lorena Contarini; Costa, Adilson Vidal; Santos Junior, Hugo José Gonçalves dos; Zinger, Fernando DomingoO óleo extraído da semente da mamoneira tem demonstrado ser muito promissor ao controle de insetos-praga. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar a eficiência do óleo de duas cultivares de mamona, sob duas formas de aplicação e em sete concentrações para o controle de Hypothenemus hampei (Ferrari). O óleo obtido das cultivares de mamona, IAC 80 e Paraguaçu, foram utilizadas nas concentrações de 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0% (v/v) e o controle (0,0%), em aplicação direta e indireta sobre a broca-do-café. As cultivares de mamona não apresentaram diferença significativa quanto à mortalidade de H. hampei. A aplicação direta do óleo de mamona sobre a broca-do-café provocou maior mortalidade que a aplicação indireta, exceto para a concentração de 0,5% (v/v). O óleo de mamona na concentração de 3,0% (v/v) causou 34,21 e 63,20% de mortalidade para as aplicações indireta e direta, respectivamente. A mortalidade provocada pela aplicação indireta e direta sobre a broca-do-café aumentou em função do aumento da concentração do óleo de mamona. A aplicação direta do óleo de mamona sobre a broca-do-café apresentou CL 50 de 2,05% (v/v).