Navegando por Autor "Cirilo, Marcos Paulo Gomes"
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Item Influência da adubação potássica e da torra nos teores de aminas bioativas em café(Universidade Federal de Minas Gerais, 2001) Cirilo, Marcos Paulo Gomes; Glória, Maria Beatriz Abreu; Universidade Federal de Minas GeraisA influência da adubação potássica e do tipo de torra nos teores de aminas bioativas em café foi investigada. Coffea arabica L., variedade catuaí vermelho linhagem MG-99 com idade de seis anos, plantada no município de São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais, foi adubada com cloreto e sulfato de potássio nas doses de 0 (controle) a 400 kg de K/ha. O café verde obtido foi submetido a dois tipos de torra - americana e francesa. As amostras foram analisadas quanto aos teores de aminas bioativas. As amostras de café torrado foram também analisadas quanto ao conteúdo de água, atividade de água e características de cor CIE L*, a* e b*. No café verde, os teores totais de aminas variaram de 1,80 a 4,38 mg/100g. A amina predominante foi a putrescina, seguida da serotonina, espermina e espermidina. A adubação com cloreto de potássio afetou de forma significativa os teores de putrescina, sendo que um aumento na concentraçäo de cloreto de potássio causou uma diminuição nos teores de putrescina no grão de café. O conteúdo de água das amostras variaram de 2,90 a 4,49 g/100 g e a atividade de água de 0,31 a 0,45, não havendo diferença significativa entre os tipos de torra. Entretanto, o tipo de torra afetou de forma significativa as características de cor: a torra americana produziu grãos mais claros, maiores intensidades de vermelho e de amarelo. Durante a torra houve redução significativa nos teores totais de aminas, com perda total de putrescina e de espermina e formação de agmatina. O café torrado ficou caracterizado pela presença de três aminas, sendo serotonina a predominante, seguida da espermidina e da agmatina. Foi observada correlação significativa entre as doses de cloreto de potássio utilizadas na adubação e os teores de espermidina nas amostras submetidas à torra americana e entre as doses de cloreto de potássio e os teores de espermidina e de agmatina nas amostras submetidas à torra francesa.Item Influência da adubação potássica nos teores de aminas bioativas em café(2001) Cirilo, Marcos Paulo Gomes; Araújo, C.M.; Theodoro, K.H.; Nogueira, Francisco Dias; Junqueira, R.G.; Glória, Maria Beatriz Abreu; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar a influência da adubação potássica nos teores de aminas bioativas em café. Os experimentos foram conduzidos em Latossolo Vermelho ácrico distroférrico (Latossolo Roxo) no município de São Sebastião do Paraíso-MG. Foram utilizados cafezais da espécie Coffea arabica L., cultivar Catuaí Vermelho, linhagem MG-99, com idade de seis anos, no espaçamento de 3,5 x 0,7 m, com uma planta por cova. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, utilizando-se duas fontes de K - cloreto de potássio (KCl) e sulfato de potássio (K2SO4) - e quatro doses de K (0, 100, 200 e 400 kg de K/ha), com quatro blocos. Os grãos obtidos foram beneficiados e analisados quanto aos teores de aminas bioativas por cromatografia líquida de alta eficiência, por pareamento de íons e detecção fluorimétrica após derivação pós-coluna com oftalaldeído. Os teores totais de aminas no café verde variaram de 1,80 a 4,38 mg/100 g. Putrescina foi a amina predominante, seguida de serotonina, espermina e espermidina. Um aumento na dose de cloreto de potássio causou diminuição nos teores de putrescina acumulados no grão, e doses ³ 200 kg de K/ha causaram menores acúmulos de putrescina no café. Entretanto, as doses de K2SO4 utilizadas não afetaram os teores de putrescina no grão. A adubação de potássio, independentemente do tipo e das doses utilizadas, afetou de forma aleatória os teores de espermina e espermidina. Como relação aos teores de serotonina, maiores concentrações foram encontradas em amostras de plantas adubadas com 100 e 200 Kg de k/ha de KCl e com 200 e 400 de K/ha de K2SO4. Os resultados obtidos neste estudo sugerem que a concentração de cloreto de potássio de 200 kg/ha seria ideal para evitar o acúmulo de putrescina no grão de café.