Navegando por Autor "Cogo, Francine Diniz"
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Item EVOLUÇÃO DA FERRUGEM DO CAFEEIRO EM AGROECOSSISTEMAS SOB MANEJOS CONVENCIONAL, ORGANO-MINERAL E ORGÂNICO NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS(2009) Lopes, Paulo Rogério; Ferraz, José Maria Guzman; Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Fernandes, Lêda Gonçalves; Nicolella, Gilberto; Lopes, Iara Maria; Cogo, Francine Diniz; Embrapa - CaféA presente pesquisa teve como objetivo avaliar a incidência da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. & Br.) em agroecossistemas cafeeiros conduzidos sob manejo convencional, organo-mineral e orgânico no município de Poço-Fundo, sul de Minas Gerais. Para tanto, selecionou-se uma propriedade cafeeira que tinha os três sistemas de manejo evidenciado, com lavouras próximas. Foram realizados monitoramentos mensais da ferrugem por um período de um ano, de dezembro de 2007 a novembro de 2008. As amostragens de folhas para determinação da incidência da ferrugem do cafeeiro em cada sistema de produção foi realizada no terço mediano de cada planta tomada aleatoriamente por meio de caminhamento em zigue-zague nos agroecossistemas caracterizados. Coletaram-se 10 folhas do 3o ou 4o par em todos os lados da planta, sendo amostrados 20 cafeeiros por agroecossistema, totalizando 200 folhas coletadas. As folhas foram acondicionadas em sacos de papel para posterior quantificação da doença em laboratório. A evolução da ferrugem do cafeeiro durante o ano de 2008 sob sistema convencional atingiu níveis baixos de incidência em praticamente o ano todo, com exceção dos meses de julho e agosto, cujos resultados atingiram índices maiores de 14% e 15%, respectivamente. Os agroecossistemas organo-mineral e orgânico sofreram níveis elevados de ataque da ferrugem, alcançando índices extremos de incidência acima de 80%. Ressalta-se a importância da utilização de fungicidas cúpricos como medida preventiva no manejo da ferrugem do cafeeiro em sistemas organo-minerais e orgânicos de pequenos produtores visando garantir a otimização produtiva da lavoura cafeeira.Item INFESTAÇÃO DA BROCA-DO-CAFÉ E DO BICHO MINEIRO EM LAVOURA CAFEEIRA ORGÂNICA CONDUZIDA EM SISTEMA AGROFLORESTAL(2009) Lopes, Paulo Rogério; Ferraz, José Maria Guzman; Theodoro, Vanessa Cristina de Almeida; Fernandes, Lêda Cristina; Niconella, Gilberto; Lopes, Iara Maria; Cogo, Francine Diniz; Embrapa - CaféAtualmente em diversas regiões do país a broca-do-café (Hypothenemus hampei) e o bicho-mineiro (Leucoptera coffeella) têm sido considerados as pragas que causam mais danos econômicos à cafeicultura, devido às altas infestações registradas nos agroecossistemas. Acredita-se que o surgimento e/ou ressurgimento dessas pragas possivelmente esteja atrelado à simplificação dos agroecossistemas nas várias regiões produtoras de café do Brasil, substituindo-se a complexidade da diversidade florística em apenas uma espécie plantada ou monocultura. Em função dos prejuízos econômicos causados pelas referidas pragas do cafeeiro e a necessidade premente de alternativas de manejo ambiental para seu controle, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a incidência da broca-do-café e do bicho-mineiro em cafeeiros conduzidos em sistema agroflorestal no município de Machado/MG. Provavelmente a complexidade da biodiversidade existente no agroecossistema agroflorestal e as condições microclimáticas estabelecidas pela diversidade dos extratos vegetais existentes desencadearam uma auto-regulação dessas pragas, pois se observou que ambas não atingiram níveis de danos econômicos mesmo sem a utilização de nenhum tipo de intervenção via controle agroquímico. Infere-se que o sistema agroflorestal pode contribuir positivamente através do sombreamento dos cafeeiros, diminuindo a insolação, altas temperaturas e baixas umidades, interferindo nas condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento da praga. Salienta-se a importância do agroecossistema biodiversificado como abrigo e fonte de alimentos secundários aos inimigos naturais do bicho-mineiro e da broca-do-café.