Navegando por Autor "Costa, Thaís Ribeiro da"
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Item Épocas de aplicação do Espiromesifeno no controle de Brevipalpus Phoenicis (Geijskes) (Acari: tenuipalpidae) em cafeeiro(Instituto de Ciências Agrárias - Universidade Federal de Uberlândia, 2013-09-27) Costa, Thaís Ribeiro da; Melo, Benjamim deDos fatores que afetam a produção do cafeeiro, os danos causados pelo ácaro Brevipalpus phoenicis (GEIJSKES) são de significativa expressividade econômica, cuja importância nessa cultura se dá por esse ácaro ser o vetor do vírus da mancha anular, responsável pela queda de folhas e redução na qualidade do café. A época recomendada para o controle químico deste ácaro é após a colheita, quando o dano à produção já ocorreu, pois o pico populacional desta praga se dá antes deste período. O inseticida-acaricida espiromesifeno atua inibindo a síntese de lipídeos e tem efeito ovicida sobre B. phoenicis, demonstrando eficácia no controle deste ácaro em curto prazo após a aplicação, porém mostra ser promissor no controle por longo período, isso devido ao seu efeito residual na fecundidade do ácaro. Desta forma, visando manter o ácaro B. phoenicis em baixas populações, por meio da antecipação da época de aplicação dos produtos químicos, foram realizados dois experimentos na estação experimental da Bayer CropScience, fazenda São Jorge, em Araguari-MG, no período de outubro de 2011 a outubro de 2012. O primeiro teve como objetivo avaliar o produto espiromesifeno, em três doses, no controle do ácaro após a colheita, tendo como padrão os produtos espirodiclofeno e abamectina. No segundo, foi testada a eficácia de três doses de espiromesifeno para aplicação em três épocas antes da colheita, visando impedir o pico populacional do ácaro na cultura bem como avaliar a antecipação da aplicação do controle químico. Os experimentos foram conduzidos em talhões diferentes, dos quais, para as avaliações dos testes, se fez a contagem do número de ácaros em ramos e frutos de café retirados do terço médio e inferior da planta. Em ambos os experimentos foi observada a eficácia dos produtos a curto e longo prazo. Até 30 dias após a aplicação, o espiromesifeno desempenhou bom controle do ácaro B. phoenicis em todas as doses testadas, com melhor desempenho tanto nas de 120 g ia ha -1 quanto na de 144 g ia ha -1 em relação à abamectina e espirodiclofeno, quando avaliada a população do ácaro 232 dias após a aplicação. A antecipação da aplicação do espiromesifeno para o controle químico do ácaro B. phoenicis foi eficiente para todas as épocas testadas e doses utilizadas (96, 120 e 144 g ia ha -1 ) e impediu a formação de picos populacionais do ácaro, demonstrando, assim, que não é necessário aguardar o período de colheita para se realizar as pulverizações.