Navegando por Autor "Dalvi, Leandro Pin"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Coleta, caracterização molecular e seleção de isolados de Beauveria bassiana visando ao controle da broca-do-café no Espírito Santo(Universidade Federal do Espírito Santo, 2008-02-23) Dalvi, Leandro Pin; Pratissoli, DirceuA cafeicultura é a maior geradora de empregos e renda para as famílias do Espírito Santo. Dentre os problemas que esta atividade enfrenta, destaca-se a broca-do-café Hypothenemus hampei, uma praga que causa prejuízos em todos os estágios de maturação dos frutos, assim como no pós-colheita. O objetivo do presente trabalho foi coletar, caracterizar molecularmente e selecionar isolados do fungo entomopatogênico Beauveria bassiana com potencial para utilização em programas de manejo fitossanitário da broca-do-café. O trabalho foi realizado no Setor de Entomologia e Fitopatologia NUDEMAFI, localizado no Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA-UFES), e nos laboratórios de Entomologia e Biotecnologia da Embrapa-Soja localizados em Londrina, Paraná. As coletas resultaram em 28 isolados classificados como B. bassiana, tendo sido um dos isolados descartado dos testes por apresentar baixo crescimento. As amplificações utilizando 12 “primers” (iniciadores) deram origem a 82 bandas. O coeficiente de similaridade Dice variou de 93 a 51%. Foi evidente, salvo algumas exceções, que o local de coleta foi peça chave na formação de grupos muito relacionados. Ocorreu grande amplitude na virulência. Foram pré-selecionados os isolados CCA-UFES/Bb4, CCA-UFES/Bb11, CCA-UFES/Bb15, CCA-UFES/Bb18 que produziram mortalidade confirmada acima de 60%. Posteriormente, o isolado CCA-UFES/Bb15 apresentou melhor resposta, diferenciando-se do isolado utilizados como padrão - ESALQ-447 - cujos CL 50 foram de 4,0 x 10 4 e 11,85 x 10 4 conídios/mL, respectivamente. Para todos os isolados selecionados, assim como para o padrão, o aumento na concentração representou aumento na mortalidade. A conidiogênese sobre os cadáveres da broca-do-café foi inversamente proporcional à virulência dos isolados, sendo ambas as características importantes para o sucesso de um programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP). Os resultados obtidos são promissores, dando subsídio a novas pesquisas preferencialmente a campo.Item Qualidade dos cafés verde-cana e cereja preparados por via úmida.(2011-02-23) Dalvi, Leandro Pin; Sakiyama, Ney Sussumu; Universidade Federal de ViçosaContribuições significativas para a melhoria da qualidade e consequente remuneração são atribuídas ao preparo do café via úmida. A presente pesquisa teve como objetivo determinar o rendimento e o potencial de qualidade do café colhido no estádio verde-cana, quando preparado por via úmida. O trabalho foi conduzido na Unidade de Processamento de Café do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram utilizadas amostras provenientes de sete lotes de café arábica. As amostras de código 1, 2, 3, 4 e 5 foram extraídas de lotes colhidos na região de Viçosa-MG. Os lotes 6 e 7 foram colhidos no município de Vargem Alta-ES. Todo o café foi submetido ao preparo via úmida, e a fração de frutos verdes e verde-cana foi separada mecanicamente da fração cereja pelo próprio descascador. Os grãos em pergaminho foram esparramados em terreiro de concreto a pleno sol durante um dia, para pré-secagem. Após este período, o café foi transferido para terreiro suspenso onde permaneceu até atingir umidade em torno de 10,5 a 11%. Em seguida, as amostras foram beneficiadas, padronizadas e classificadas quanto a defeitos e peneira para determinação do peso de matéria seca de 100 grãos e da condutividade elétrica do exsudato após embebição de 3,5 e 5 horas, além da análise sensorial por prova de xícara. O experimento foi montado segundo um esquema fatorial 7x2 (7 lotes de café e dois níveis de maturação: cereja e verde-cana), em DIC com quatro repetições. Os dados foram analisados por meio da análise de variância. As médias foram comparadas pelo teste F e pelo critério de Scott-Knott a 5%. Como resultado, grãos provenientes de frutos cereja apresentaram maior tamanho e maior peso de massa seca e menor quantidade de defeitos, conferindo maior rendimento a esta fração. Após 3,5 horas de embebição, foi possível determinar com segurança a condutividade elétrica do exsudato dos grãos. A fração verde-cana apresentou maior condutividade, no entanto, o resultado situou-se ainda em níveis baixos. A análise sensorial da bebida não detectou diferenças entre os níveis de maturação. Grãos provenientes de frutos verde-cana, classificados como peneira 16 e acima sem defeitos, apresentam qualidade da bebida equivalente ao café cereja, alcançando na análise sensorial por prova de xícara notas finais acima de 75 pontos na escala BSCA.