Navegando por Autor "Dias Júnior, Moacir de Souza"
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Item Capacidade de suporte de carga de um latossolo vermelho-amarelo em uma lavoura cafeeira(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2012-09) Kamimura, Karina Marie; Dias Júnior, Moacir de Souza; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Santos, Gérson Rodrigues dos; Oliveira, Marcelo Silva deO tráfego intensivo de máquinas agrícolas sobre solos cultivados com cafeeiros pode causar compactação excessiva, principalmente quando realizado sob condição inadequada de umidade, promovendo redução da produtividade das áreas sob intensa passagem de máquinas. Os objetivos deste trabalho foram: avaliar a degradação da estrutura do solo na linha de tráfego do trator (LTT) e na linha de tráfego da colhedora (LTC), por meio dos atributos físicos do solo e da capacidade de suporte de carga do solo em função do potencial matricial do solo; e calcular os potenciais matriciais críticos, para evitar a compactação adicional do solo pelo uso de um trator marca Massey Ferguson, modelo 275, e de uma colhedora Jacto KTR Advance em um Latossolo Vermelho-Amarelo textura muito argilosa. O estudo foi realizado na Fazenda da EPAMIG situada no município de Patrocínio- σ p ) versus MG. Para obtenção dos modelos de capacidade de suporte de carga (σ potencial matricial do solo, coletaram-se amostras indeformadas na LTT e LTC, nas camadas de 0-3, 10-13 e 25-28 cm, em cinco trincheiras, as quais foram submetidas ao ensaio de compressão uniaxial, em diferentes potenciais matriciais. Além disso, coletaram-se amostras indeformadas em seis trincheiras, para determinação dos atributos físicos do solo na LTT e LTC, nas camadas de 0-3, 10-13 e 25-28 cm. As operações realizadas com o trator degradaram mais a estrutura do solo do que as realizadas com a colhedora, pois na linha de tráfego do trator (LTT) a densidade do solo, a microporosidade e a pressão de preconsolidação foram maiores que as da linha de tráfego da colhedora. O potencial matricial crítico para a LTT foi de -51 kPa (0,36 m 3 m -3 ), e para a LTC, de -291 kPa (0,30 m 3 m -3 ).Item Contribuições da vegetação espontânea nas propriedades físico-químicas de um latossolo e na nutrição do cafeeiro(Editora UFLA, 2011-09) Carmo, Davi Lopes do; Nannetti, Dulcimara Carvalho; Dias Júnior, Moacir de Souza; Lacerda, Tales Machado; Santo, Djalma José do Espírito; Albuquerque, Alfredo DominguesO estudo foi realizado em duas propriedades contíguas no município de Machado, Sul de Minas Gerais. Objetivou-se, neste trabalho, verificar as contribuições da vegetação espontânea nas propriedades físico-químicas de um Latossolo e na nutrição do cafeeiro (Coffea arabica L.). Utilizaram-se os seguintes sistemas de manejo: lavoura cafeeira sem vegetação espontânea (CSVE/3), lavoura cafeeira com vegetação espontânea (CCVE/3), ambas com três anos de idade, lavoura cafeeira com vegetação espontânea (CCVE/20) e bananal (Musa sp) com vegetação espontânea (BCVE/20), ambos com vinte anos de idade, este último utilizado como referência para comparações. Foram coletadas amostras de solo indeformadas para as análises físicas em duas profundidades (0–3 e 15–18 cm), na projeção da copa dos cafeeiros e nas entrelinhas do bananal. As amostras para a análise de fertilidade do solo foram coletadas na profundidade de 0–20 cm, nos mesmos pontos de coleta das amostras indeformadas. Também foram retiradas amostras de folhas para as análises químicas nas plantas correspondentes. Os manejos com vegetação espontânea apresentaram melhor qualidade química do solo com os valores de pH, saturação por bases, capacidade de troca de cátions, soma de bases, cálcio e magnésio mais elevados. A nutrição do cafeeiro mostrou-se melhor em sistema de manejo sob vegetação espontânea, com maiores concentrações de nitrogênio, fósforo, cálcio, magnésio e enxofre em tecido foliar. O sistema de manejo sem vegetação espontânea na projeção da copa do cafeeiro mostrou degradação nas propriedades físicas do solo, com maior valor de densidade do solo e menores valores de volume total de poros e de macroporosidade.Item Propriedades físicas de um latossolo vermelho-amarelo cultivado com cafeeiro em três sistemas de manejo no sul de minas gerais(Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2011-05) Carmo, Davi Lopes do; Nannetti, Dulcimara Carvalho; Dias Júnior, Moacir de Souza; Santo, Djalma José do Espírito; Nannetti, Alex Nogueira; Lacerda, Tales MachadoEm razão de diferentes tipos de manejo utilizados na cafeicultura, o presente trabalho teve como objetivo quantificar as alterações de alguns atributos físicos de um Latossolo Vermelho-Amarelo cultivado com cafeeiro, após quatro anos da implantação, no Sul de Minas Gerais, sob três sistemas de manejo em comparação à mata nativa. Foram avaliados os seguintes sistemas de manejo: lavoura cafeeira com mecanização (CCM), lavoura cafeeira sem mecanização (CSM), lavoura cafeeira sob sistema adensado (CA) e mata nativa (MN), utilizada como referência. Foram coletadas amostras indeformadas, com o auxílio de um amostrador de Uhland e anéis de alumínio de 6,35 cm de diâmetro por 2,54 cm de altura, nas profundidades de 0–3 e 15–18 cm, sendo esta última a camada de máxima resistência mecânica determinada previamente por penetrometria. As amostras foram retiradas em duas posições nas lavouras cafeeiras, sendo na linha de tráfego das máquinas e na projeção da copa dos cafeeiros, nos manejos CCM e CSM; no centro das entrelinhas e na projeção da copa do cafeeiro, no manejo CA; e aleatório, na mata nativa, com quatro repetições, totalizando 56 amostras. Os atributos físicos avaliados foram densidade do solo (Ds), densidade de partícula (Dp), resistência do solo à penetração (RP), volume total de poros (VTP), macroporosidade (Ma), microporosidade (Mi) e relação Ma/Mi. O sistema de café com mecanização alterou as propriedades físicas, na posição de linha de tráfego de máquinas, indicadas pelo aumento da densidade do solo e resistência do solo à penetração e pela redução do volume total de poros, macroporosidade e da relação macro/microporosidade, quatro anos após o plantio. Comparando as profundidades, o sistema de café com mecanização apresentou menores valores de macroporosidade e relação macro/ microposidade e maiores valores de microporosidade e resistência do solo à penetração, na profundidade de 0–3 cm, quatro anos após o plantio.Item Variabilidade espacial de propriedades físicas de um Latossolo Vermelho Amarelo em lavoura cafeeira(Universidade Federal de Lavras, 2011-05-30) Kamimura, Karina Marie; Dias Júnior, Moacir de SouzaA compactação do solo é um problema antigo e intensificou-se com a modernização da agricultura, principalmente pelo uso de máquinas cada vez maiores e mais pesadas. Neste contexto, este estudo foi realizado com os objetivos de: i) analisar o comportamento compressivo do solo cultivado com cafeeiros na linha de tráfego do trator (LTT) e linha de tráfego da colhedora (LTC); ii) analisar a variabilidade espacial dos atributos físicos do solo, com o uso das técnicas de variografia e krigagem; iii) analisar a variabilidade espacial da pressão de preconsolidação (σ p ) e umidade volumétrica (θ), gerar mapas obtidos com a interpolação, utilizando-se a técnica de krigagem ordinária. O estudo foi conduzido na Fazenda Experimental da EPAMIG, no município de Patrocínio, MG num Latossolo Vermelho Amarelo. No primeiro estudo foram coletadas amostras indeformadas nas profundidades de 0-3, 10-13 e 25-28 cm em 5 trincheiras. Para a obtenção dos modelos da capacidade de suporte do solo, σ p x potencial matricial (ψ m ) do solo, foram realizados ensaios de compressão uniaxiais com as amostras indeformadas em diferentes ψ m . Os atributos físicos e os modelos de capacidade de suporte de carga (CSC) indicaram que as operações realizadas com o trator Massey Ferguson modelo 275 promoveram maior degradação da estrutura do solo do que a operação realizada com a colhedora Jacto KTR Advance. O ψ m crítico para a LTT foi de 51 kPa, enquanto que para a LTC o ψ m crítico foi de 291 kPa. No segundo e terceiro estudos a amostragem foi realizada após a demarcação de uma malha retangular (40 m x 150 m), onde foram coletadas amostras indeformadas com auxílio do amostrador tipo Uhland em 28 trincheiras. Todos os atributos físicos do solo apresentaram estrutura de dependência espacial, exceto a porosidade total em todas as profundidades. A técnica de krigagem ordinária demonstrou ser uma alternativa viável para a estimativa de dados em pontos não amostrados na área experimental. A profundidade 0-3 cm apresentou maior impedimento físico do solo, pois apresentou maior densidade do solo e menores valores de macroporosidade do solo. A σ p e θ do solo apresentaram estrutura de dependência espacial. A profundidade de 0-3 cm apresentou maior CSC do solo indicando que esta profundidade está mais compactada em relação às demais profundidades. Com base nos mapas da σ p , o trator e a colhedora não devem trafegar na área para a umidade igual a 0,45 m 3 m -3 , pois o solo possui CSC de 200 kPa nesta condição. Se essa condição for desrespeitada, a compactação adicional poderá ocorrer. Para o tráfego do trator, deve-se esperar por um período, para que a θ atinja um valor menor que 0,36 m 3 m -3 , enquanto que para o tráfego da colhedora deve-se esperar a θ atingir valor menor que 0,30 m3 m-3.