Navegando por Autor "Faria, Manoel Alves de"
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Item Aplicação de diferentes manejos de irrigação e adubação e seus efeitos sobre a floração e pegamento dos frutos(Embrapa Café, 2013) Leite Junior, Mauricio Cezar Resende; Faria, Manoel Alves de; Rezende, Fátima Conceição; Barbosa, Caique Souza; Faria, Nadya Cipresso; Medeiros, Thales; Levy, LaisA irrigação no cafeeiro é uma técnica cara, mas que se for empregada de forma correta vale a pena para o cafeicultor. Objetivou testar diferentes manejos de irrigação com aplicação de déficit hídrico controlado e com diferentes dosagens de adubação, buscando concentração na abertura de flores e melhor pegamento de frutos. O experimento foi conduzido no município de Lavras/MG, utilizando-se delineamento experimental de blocos casualizados com 4 repetições, 5 manejos de irrigação (A=Testemunha, sem irrigação; B=Irrigado, considerando-se o fator de disponibilidade (f) igual a 0,75; C=Irrigado, considerando-se f= 0,25; D=Irrigado, nos meses jan/fev/mar/jul/out/nov/dez com f= 0,25 e em abr/mai/jun/ago/set, com f= 0,75 e E=Irrigado só em abr/mai/jun/ago/set com f= 0,25) e 3 dosagens de adubação (L1=300kg/ha de P2O5, 550kg/ha de N e 550kg/ha de K2O; L2=Adubação tradicional com base na análise de fertilidade do solo e recomendações da Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais e L3=550kg/ha de N e 550kg/ha de K2O). Em 2010, ano de bienalidade de alta, a irrigação aumentou o número de flores emitidas nos manejos C e E, e o pegamento de frutos nos manejos B e D, já as dosagens de adubação não interferiram nas variáveis analisadas.Item Avaliação do crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) em diferentes critérios, momentos de irrigação e densidades de plantio(2003) Scalco, Myriane Stella; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Colombo, Alberto; Paiva, Leandro Carlos; Ribeiro, Alexandre Antônio Sátiro; Faria, Manoel Alves de; Gomes, Rodrigo Abreu; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA aplicação correta da irrigação depende de critérios que, no caso particular da cafeicultura, ainda são apresentados de uma forma inconsistente na literatura. O crescimento do cafeeiro pode ser limitado em função da disponibilidade hídrica do solo, principalmente em lavouras com diferentes áreas de exposição do solo e quantidade de água transpirada em função da densidade populacional de plantas. Portanto, avaliações biométricas periódicas de parâmetros de crescimento podem ser um indicativo da necessidade de água em uma lavoura cafeeira.O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento vegetativo do cafeeiro (altura, diâmetro de caule, número de ramos plagiotrópicos e número de nós por ramo) ao final dos primeiro e segundo anos de plantio (13 meses e 25 meses de idade), submetido a diferentes critérios para início das irrigações em diferentes densidades de plantio. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em parcelas subdivididas, com quatro repetições. Os tratamentos constam de cinco critérios para início das irrigações: -20kPa, -60kPa, -100kPa, -140kPa, manejo baseado no software SISDA3.5, uma testemunha sem irrigação e, cinco densidades de plantio 2.500 (4,0x1,0m), 3.333 (3,0x1,0m), 5.000 (2,0x1,0m), 10.000 (2,0x0,5m) e 20.000 (1,0x0,5m) plantas por hectare. Utilizou-se um sistema de irrigação por gotejamento, com gotejadores de vazão de 3,75 l/hora. A umidade do solo foi indiretamente monitorada através do uso de tensiômetros e blocos porosos.(Water Mark-IrrometerÒ). Os tensiometros e os blocos porosos foram instalados nas profundidades de 10, 25 e 40cm. A irrigação de cada subparcela ocorreu toda vez que a leitura média de tensão de água na profundidade de 25cm indicou a tensão de irrigação relativa àquele tratamento. As leituras para tensões até 60kPa foram feitas através de um tensímetro e, acima desse valor através de um leitor digital de resistência elétrico, calibrado para as tensões estudadas. As lâminas de irrigação foram calculadas, considerando-se leituras obtidas nos tensiometros e blocos porosos nas três profundidades de instalação. No manejo SISDA 3.5, os dados climáticos necessários foram monitorados diariamente utilizando-se uma estação meteorológica automática mMetosÒ instalada na área do experimento. Só houve interação significativa entre critérios de irrigação e densidade de plantio para a altura de plantas. O cafeeiro apresentou um crescimento significativamente menor sem o uso de irrigação ao final dos primeiro e do segundo ano de plantio. Os maiores crescimentos foram verificados com uso de irrigações segundo manejo SISDA3.5 e início das irrigações na tensão de 20kPa. Os efeitos de densidade ao final dos primeiro e do segundo ano foram significativos para todas as características avaliadas. O diâmetro de caule, altura, número de ramos aumentaram com o aumento da densidade de plantas por área, enquanto o numero de nós por ramos foi superior com menores populações de plantas por área. O numero de ramos plagiotrópicos/planta e o número de nós por ramos, ao final do segundo ano de plantio foram duas vezes maior que ao final do primeiro ano, independente da densidade e do critério de irrigação utilizado.Item Avaliação do efeito do parcelamento da adubação e da época de início da irrigação sobre a produtividade do cafeeiro(Editora UFLA, 2003-11) Silva, Antônio Marciano da; Sorice, Leonardo S. D.; Coelho, Gilberto; Faria, Manoel Alves de; Rezende, Fátima C. deEm experimento instalado numa cultura de café Catuaí cultivado há 12 anos, na Fazenda Múquem - FAEPE/UFLA, localizada em Lavras MG, com espaçamento de 3,5 m entre linhas e 0,8 m entre plantas, analisou-se o efeito da época de inicio da irrigação e de parcelamentos da adubação convencional e fertirrigação. O delineamento experimental apresentou 3 blocos, constituídos de 4 parcelas casualizadas, que representam as condições de parcelamento P4 = 36; P3 = 24; P2 = 12 parcelamentos de adubação, no ano agrícola, via fertirrigação e P1 = 12 parcelamentos manuais. Cada parcela foi subdividida em 4 subparcelas sem casualização, representando épocas de inicio de irrigação A = 01/06; B = 15/07; C = 01/09 e D corresponde à testemunha, sem irrigação e adubação parcelada em 4 vezes. A produtividade da cultura (safra 97/98) foi analisada considerando-se café beneficiado colhido por derriça no pano, café colhido no chão e o somatório desses. Os dados de pesagem obtidos foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias. Da análise de variância, constatou-se efeito significativo para o fator época de irrigação sobre todos os parâmetros estu- dados; para o fator parcelamento da fertirrigação sobre a produtividade de café de chão; e, para a interação entre os dois fatores, sobre a produtividade de café de pa- no e total. O teste de comparação de médias mostrou que a subparcela A, irrigada a partir de 01/06, apresentou melhores resultados de produtividade no pano e to- tal de 56,6 sc/ha e 67,7 sc/ha respectivamente, correspondendo a um acréscimo de produtividade de 73,09% e 68,41% em relação às apresentadas pela testemunha não irrigada. Considerando-se a interação entre os fato- res época de irrigação e parcelamento de adubação, verificou-se efeito de parcelamentos de adubação apenas dentro da irrigação iniciada em 1/6. Dessa forma, pode- se constatar que 12 aplicações de fertilizantes, seja via água de irrigação ou aplicação manual, proporcionaram melhores resultados sobre a produtividade total, 82,3 sc/ha e 81,3 sc/ha, respectivamente.Item Avaliação do potencial hídrico foliar em cafeeiros sobre diferentes níveis de irrigação(2003) Oliveira, Paulo Marinho de; Botelho, Rebeca belens Ferreira; Matsumoto, Sylvana Naomi; Guimarães, Rubens José; Faria, Manoel Alves de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNo município de Anagé - Bahia, caracterizado por incidência de chuvas exclusivamente no período de fim da primavera e início de verão (novembro a janeiro), foi realizado um estudo que teve por objetivo avaliar o estado hídrico em folhas de cafeeiros, cultivar Catuaí Vermelho, e no solo de cultivo, sobre diferentes níveis de irrigação. O período de estudo iniciou-se em julho de 2001, com término em dezembro de 2001, sendo caracterizadas seis épocas distintas de coleta de dados. (E1, E2, E3, E4, E5 e E6). Os tratamentos utilizados foram ausência de irrigação de dois em dois dias (T1), ausência de irrigação de quatro em quatro dias (T2), ausência de irrigação de seis em seis dias (T3), ausência de irrigação de oito em oito dias (T4) e ausência de irrigação de dez em dez dias (T5). Após os intervalos sob ausência de irrigação, os tratamentos foram submetidos a suprimento hídrico até a capacidade de campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, contendo 5 tratamentos, com 4 repetições. Folhas foram coletadas em ramos localizados no terço superior da copa de cafeeiros para determinação do potencial hídrico foliar (È f ), no período ante-manhã, utilizando-se a bomba de Scholander. A partir da massa seca destas mesmas folhas foi determinado o teor de prolina, de acordo com a metodologia descrita por Bates (1973) sem a adição de tolueno. O potencial hídrico do solo (È s ) foi determinado por meio de um tensiômetro, a profundidade de 20 cm da superfície do solo. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Variação significativa foi observada para Ès apenas na época 02, onde valores superiores a T5 foram verificados apenas em T1. Os valores de Èf atingiram valores entre -0,46 MPa (T1) a -0,66 MPa (T5). Apenas em E3 o Èf comportou-se de maneira semelhante ao Ès . Valores de potencial hídrico foliar superiores ao T5 foram observados em T1. O acúmulo do aminoácido prolina foi alterado em função dos tratamentos em duas épocas. Em E4, T3 apresentou um acúmulo significativo deste aminoácido em relação aos outros tratamentos; em E6 um acúmulo significativo de prolina nas folhas foi observado em T1 em relação aos demais tratamento. Devido às características edafoclimáticas da região, não foi verificada correspondência de comportamento entre potencial hídrico foliar antemanhã, prolina foliar e potencial hídrico do solo, nas cinco épocas avaliadas.Item Cafeeiro recepado e irrigado em diferentes épocas: produtividade e qualidade(Editora UFLA, 2010-09) Rezende, Fátima Conceição; Arantes, Kelte Resende; Oliveira, Sérgio dos Reis; Faria, Manoel Alves deNo experimento conduzido em Lavras/MG objetivou-se avaliar o efeito de diferentes épocas de irrigação na produtividade, rendimento, uniformidade de maturação dos frutos e classificação do café beneficiado, grão cru da cultivar Topázio MG-1190 (Coffea arabica L.), submetida à recepa aos 65 meses após plantio. A lavoura foi implantada com um espaçamento de 1,8 x 0,7 m e irrigada por gotejamento. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo comparadas cinco diferentes épocas de irrigação e uma testemunha sem irrigação. A lâmina aplicada foi equivalente a 100% do balanço entre a evaporação do Tanque “Classe A” (ECA) e as precipitações (P) ocorridas no período entre duas irrigações consecutivas (ECA – P). A adubação com nitrogênio e potássio foi realizada em 4 parcelamentos aplicados de outubro a março sob a copa da planta. Foram analisados dados das safras de 2002/2003 e 2003/2004 de seis plantas de cada tratamento. Verificou-se que a produtividade acumulada tende a ser maior nos tratamentos irrigados de abril a julho e o rendimento médio tende a ser maior nos tratamentos irrigados. Há indicativos de que a irrigação realizada entre abril e julho retarda a maturação dos frutos. O tamanho dos grãos e a classificação do café, com relação ao tipo foram melhores em 2003.Item Características produtivas do cafeeiro (Coffea arabica L. cv.,Topázio MG-1190),recepado e irrigado por gotejamento(Editora UFLA, 2006-07) Rezende, Fátima Conceição; Oliveira, Sérgio dos Reis; Faria, Manoel Alves de; Arantes, Kelte ResendeA irrigação na cultura do café (Coffea arabica L.) tem sido objeto de estudo de vários pesquisadores, entretanto, em lavouras submetidas à poda e irrigadas, as pesquisas são escassas. O experimento conduzido em Lavras/MG teve por objetivo avaliar o efeito de lâminas de irrigação na produtividade, rendimento, uniformidade de maturação dos frutos e classificação do café beneficiado, grão cru, da cultivar Topázio MG-1190, submetida à recepa aos 65 meses após plantio. A lavoura foi implantada com um espaçamento de 1,8 x 0,7 m e irrigada por gotejamento, utilizando gotejadores autocompensantes espaçados de 0,40m. A irrigação foi realizada às terças e sextas-feiras e a lâmina aplicada foi equivalente a 0% (L0 sem irrigação), 40% (L1), 80% (L2) e 120% (L3) do balanço entre evaporação do Tanque Classe A (ECA) e Precipitação (ECA-P). Foram analisados dados relativos às colheitas das safras 2002/2003 e 2003/2004 de seis plantas de cada tratamento. Verificou-se que a produtividade e o rendimento médio nas duas safras tendem a ser maiores nos tratamentos irrigados, porém a irrigação retarda a maturação dos frutos. Na primeira colheita o tamanho dos grãos foi maior e a classificação do café com relação ao tipo foi melhor do que na segunda colheita.Item Comportamento da produtividade acumulada de seis anos do cafeeiro (Coffea arabica L.) sob diferentes lâminas de irrigação(2005) Silva, Mirian de Lourdes Oliveira e; Faria, Manoel Alves de; Mattioli, Wesley; Andrade, Gustavo Pereira Costa; Embrapa - CaféO objetivo do presente trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes lâminas de irrigação na produtividade do cafeeiro, na região de Lavras, MG. Os dados analisados foram provenientes de um experimento utilizando-se a cultivar "Acaiá Cerrado" implantada num espaçamento de 3,0 x 0,6 m. O delineamento experimental usado foi o de blocos casualizados, em que os tratamentos de parcela correspondem a 5 lâminas de água (L0 = sem irrigação, L1 = 100%, L2 = 80%, L3 = 60% e L4 = 40% da Evaporação do Tanque Classe A - ECA). A produtividade acumulada nas seis primeiras safras do cafeeiro (1999 a 2004) apresentou um sensível acréscimo nos tratamentos irrigados comparativamente ao não irrigado, com um incremento médio da ordem de 51%, 36%, 33% e 27%, nos tratamentos L 1, L 2, L3 e L4, respectivamente. De uma maneira geral, conclui-se que a irrigação aumenta a produtividade dos cafeeiros no município de Lavras - MG, sendo a reposição de água equivalente a 100% da ECA, na área efetivamente molhada o melhor tratamento testado.Item Comportamento fisiológico de dois cultivares de Coffea arabica L submetidos à duas condições de disponibilidade hídrica(2000) Freitas, Rupert Barros de; Oliveira, Luiz Edson Mota de; Soares, Angela Maria; Faria, Manoel Alves de; Delú, Nelson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA prática da irrigação de lavouras cafeeiras em áreas extensivas é um fato recente, necessitando de estudos em relação a quantidade de água a aplicar, época correta de realização e cultivares mais tolerantes. Este trabalho teve como objetivo, avaliar o comportamento dos cultivares de café Acaiá e Topázio em lavouras conduzidas com e sem irrigação. Foram avaliados o potencial hídrico foliar, trocas gasosas, características microclimáticas e eficiência fotoquímica do fotossistema II. Essas características mostraram-se contrastantes em cada cultivar de acordo com os tratamentos. O cultivar Topázio não irrigado mostrou-se mais sensível que o Acaiá, possivelmente devido ao espaçamento e sistema radicular.Item Crescimento do cafeeiro (Coffea arabica L.) sob diferentes lâminas de irrigação e fertirrigação(2000) Alves, Maria Emília Borges; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Muniz, Joel Augusto; Silva, Élio Lemos da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom os objetivos de avaliar os efeitos de diferentes lâminas de irrigação no crescimento do cafeeiro e avaliar diferentes números de parcelamentos para aplicação de fertilizantes via água de irrigação, instalou-se em Lavras, MG, um experimento com cafeeiro Acaiá MG-1474. Foram testadas 5 diferentes lâminas de irrigação e 3 diferentes parcelamentos de adubação. As lâminas aplicadas correspondiam a percentuais da evaporação do tanque Classe "A" (ECA), sendo 0%, 100%, 80%, 60% e 40%. E a adubação foi feita em 3, 6 e 9 parcelamentos. Foram avaliados parâmetros de crescimento da planta e, dentre eles, somente o diâmetro do caule, diâmetro da copa, comprimento do 1º ramo plagiotrópico e nº de ramificações no 1º ramo plagiotrópico sofreram efeitos significativos de lâmina. Os parcelamentos de adubação somente apresentaram efeito significativo para o comprimento do 1º ramo plagiotrópico. A interação Lâmina x Parcelamento foi significativa para alguns parâmetros de crescimento porém os resultados não permitiram constatar qual o tratamento mais indicado para a condução do cafeeiro.Item Crescimento do cafeeiro sob diferentes lâminas de irrigação e fertilização(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2000-05) Alves, Maria Emilia Borges; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Muniz, Joel Augusto; Silva, Elio Lemos daCom o objetivo de se avaliar os efeitos de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos para aplicação de fertilizantes via água de irrigação no crescimento do cafeeiro instalou-se, em uma área da UFLA, um experimento com cafeeiro Acaiá MG-1474, no qual foram testadas cinco diferentes lâminas de irrigação e três parcelamentos de adubação. As lâminas aplicadas correspondiam a percentuais da evaporação do tanque Classe A (ECA) representados por 0, 100, 80, 60 e 40%, enquanto a adubação foi realizada em 3, 6 e 9 parcelamentos, no período tradicional de adubação do cafeeiro. Foram avaliados parâmetros de crescimento da planta, dentre os quais somente os diâmetros do caule e da copa, comprimento do primeiro ramo plagiotrópico, e número de ramificações no primeiro ramo plagiotrópico sofreram efeitos significativos de lâmina. Os parcelamentos de adubação apresentaram efeito significativo para o comprimento do primeiro ramo plagiotrópico, sendo que a adubação em três parcelamentos foi a que surtiu melhor resultado. A interação lâmina x parcelamento foi significativa para alguns parâmetros de crescimento, porém esses resultados não apresentaram uma tendência comum que permitisse se constatar qual o tratamento mais indicado para a condução do cafeeiro.Item Crescimento e produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Topázio MG-1190) sob diferentes manejos de irrigação localizada(Universidade Federal de Lavras, 2001-05-04) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves deCom o objetivo de avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação, aplicadas durante todo o ano, parcelamentos de N e K via fertirrgação e épocas distintas de irrigação, nas características de desenvolvimento vegetativo e produtividade do cafeeiro, instalaram-se, no Setor de Cafeicultura da UFLA, dois experimentos com cafeeiro cv. Topázio G-1190. O primeiro experimento foi com lâminas de irrigação e parcelamentos de N e K, em que as lâminas foram a reposição de 0%, 40%, 80% e 120% da evaporação do tanque “Classe A” (ECA), na área efetivamente molhada com duas irrigações por semana, os parcelamentos de N e K foram de 4, 8 e 12, sendo que 4 e 8 parcelamentos ocorreram no período chuvoso e 12 parcelamentos durante o ano todo. As avaliações foram realizadas em um período de 770 dias. O segundo experimento foi com épocas de irrigação, cm 5 diferentes tratamentos assim caracterizados: ABR/JUL, ABR/JUN, SET/NOV, MAI/JUN e AGO/OUT. No início de cada época de irrigação, o solo foi elevado à capacidade de campo e daí em diante houve a reposição de 83% da ECA duas vezes por semana. O período avaliado foi de 365 dias, incluindo a safra 99/00. Foram avaliados os incrementos das características altura, diâmetro da copa, número de ramos plagiotrópicos, comprimento e número de internódios dos ramos pçagiotrópicos e produtividade do cafeeiro. Após a análise dos dados, concluiu-se que a irrigação influenciou todas as características de crescimento e a lâmina 120% da ECA foi a que apresentou maior ganho em relação à testemunha. A produtividade foi intensamente influenciada pela irrigação. Os tratamentos irrigados o ano todo, em média produziram mais que os tratamentos irrigados em determinadas épocas do ano. O tratamento 120% da ECA, irrigado o ano todo, produziu quase quinze vezes mais que os tratamento sem irrigação na colheita 2000; contudo, à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, elevou-se a porcentagem de cafés caídos antes da colheita. O parcelamento de adubação, isoladamente, não apresentou diferença significativa em nenhuma das características avaliadas.Item Desempenho da bomba injetora e do tanque de derivação de fluxo na aplicação de cloreto do potássio em microaspersão(Universidade Federal de Lavras, 1992) Alves, Dilson Neander Botelho; Faria, Manoel Alves de; Universidade Federal de LavrasO trabalho foi conduzido no pátio do Laboratório de Hidráulica do Departamento de Engenharia da Escola Superior de Agricultura de Lavras - M.G., com objetivo de estudar a hidráulica da fertirrigação por microaspersão e o desempenho de dois injetores de fertilizantes utilizados na fertirrigação (Tanque de Derivação de Fluxo e Bomba Injetora). Foram analisadas a uniformidade de distribuição através da variação espacial e temporal da quantidade de fertilizante aplicado na linha de irrigação. A unidade de irrigação foi constituída de um cabeçal de controle com filtros de areia e tela, medidores de vazão e pressão, regulador de pressão, e uma linha de polietileno de diâmetro nominal de 1/2 " e diâmetro interno de 12,07 mm. Na linha com comprimento de 108 melros foram instalados 36 microaspersores auto reguláveis da marca ASBRASIL, espaçados de 3 metros entre si e operando com pressão no início da rede de 490,33 KPa (50 mca). e vazão média por microaspersor de 75,72 l/h com Coeficiente de Uniformidade de CHRISTIANSEN de 95.39 % . Trabalhou-se com tempos de fertirrigação de 60, 90 e 120 minutos para os dois tipos de injetores de fertilizantes e coletou-se amostras de água (contendo cloreto dc potássio) em 10 instantes diferentes para cada emissor. Os resultados obtidos permitem que sejam destacadas as seguintes conclusões: - O emprego do Tanque de Derivação de Fluxo, proporcionou a aplicação de maiores quantidades de potássio nos primeiros emissores quando comparados aos situados no final, da linha. Com o tempo houve uma inversão desses valores, capaz de compensar as quantidades e consequentemente igualar a distribuição de fertilizante. - Os tempos de fertirrigação de 60, 90 e 120 minutos se mostraram adequados pois proporcionaram distribuição razoável do fertilizante, tanto para o Tanque de Derivação de Fluxo quanto para Bomba Injetora. - Com uso de Bomba Injetora, após o fertilizante atingir o último emissor, não se observou variação espacial da distribuição de fertilizantes. - Os dois equipamentos proporcionaram boa uniformidade de distribuição de fertilizante na água de irrigação, com índices de uniformidade de CHRISTIANSEN superiores a 96% .Item Desenvolvimento do cafeeiro submetido a diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de fertirrigação após recepa(2003) Clemente, Flávia Maria Vieira Teixeira; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Muniz, Joel Augusto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA poda no cafeeiro arábica é um assunto de grande interessse, visto que a maior parte das lavouras mantem-se em condições de livre crescimento, é então um vasto tema para pesquisas e um grande campo para a adoção de tecnologias, cita-se entre estas a irrigação como um recurso que possa imprimir um novo ritmo no desenvolvimento e produtividade das lavouras cafeeiras em todo o país. Buscando algumas destas respostas, foi instalado um experimento no campus da Universidade Federal de Lavras, no município de Lavras, Minas Gerais, que visou avaliar após uma recepa sem pulmão o crescimento de brotações, o diâmetro de caule e a relação existente entre o teor de massa seca e a produtividade anterior do cafeeiro cv. Topázio MG-1190, que foi submetido a diferentes lâminas de irrigação. Foram testadas três diferentes lâminas de irrigação e a testemunha (sem irrigação), caracterizadas como: L1 (40% ECA), L2 (80% ECA), L3 (120% ECA) e L0 (sem irrigação). A adubação para N e K foi parcelada em 4, 8 e 12 vezes por ciclo, via fertirrigação. O sistema de irrigação adotado foi o gotejamento, com o manejo baseado no percentual de evaporação do tanque "classe A" e reposto conforme os valores da ECA apresentados, com irrigações realizadas as terças e sextas-feiras. Concluiu-se então que em relação ao número de brotações ocorreu um crescimento contínuo em todos os tratamentos; observou-se um maior aumento no diâmetro de caule à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, demonstrando em todos os casos uma excelente capacidade de regeneração. Quanto a relação entre a massa seca e a produtividade anterior observou-se um comportamento positivo pois, os tratamentos com as maiores produtividades também apresentaram um elevado teor de massa seca.Item Desenvolvimento inicial do cafeeiro irrigado e não irrigado em diferentes densidades de plantio(2001) Scalco, Myriane Stella; Faria, Manoel Alves de; Carvalho, Carlos Henrique Mesquita de; Morais, Augusto Ramalho de; Silva, Élio Lemos da; Guimarães, Rubens José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO uso da irrigação e seu correto controle em regiões aptas para o cafeeiro tem crescido atualmente devido especialmente à ocorrência de queda de produtividade, que pode estar relacionada a curtos períodos de déficits hídricos em fases de necessidade de água da cultura. Outro fator a ser considerado é a densidade de plantio da lavoura, que pode modificar a resposta da cultura à irrigação. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da irrigação (gotejamento) em diferentes densidades de plantio sobre a altura e o diâmetro de caule do cafeeiro no período inicial de desenvolvimento (120 dias). Os tratamentos constam de cinco densidades - 2.500 (4,0 x 1,0 m), 3.000 (3,0 x 1,0 m), 5.000 (2,0 x 1,0 m), 10.000 (2,0 x 0,5 m) e 20.000 plantas por hectare (1,0 x 0,5 m) e cinco momentos de irrigação (-20 kPa, -80 kPa, -140 kPa, -200 kPa, manejo SISDA3 e sem irrigação). Para o período avaliado ainda não haviam sido diferenciados os tratamentos de irrigação, constando a avaliação apenas de tratamentos irrigados e não-irrigados. O plantio foi realizado em janeiro de 2001. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com quatro repetições, em parcelas subdivididas na parcela localizaram-se os espaçamentos e nas subparcelas, a irrigação. A reposição da água no solo foi feita com base na umidade do solo e estimativa da evapotranspiração diária, baseando-se no Kc e na área sombreada. A evapotranspiração estimada da cultura no período avaliado foi de 88, 113, 147, 149 e 242 mm, para as densidades de 2.500, 3.000, 5.000, 10.000 e 20.000 plantas/ha, respectivamente. A maior altura média e o maior diâmetro médio de caule das plantas no período foram verificados nos tratamentos irrigados.Item Desenvolvimento vegetativo e reprodutivo do cafeeiro (Coffea arabica L.) irrigado em diferentes épocas do ano(2003) Oliveira, Luiz Alexandre Moreti; Faria, Manoel Alves de; Alvarenga, Amauri Alves de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféObjetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de épocas de irrigação no desenvolvimento vegetativo, florescimento, vingamento, maturação e produção do cafeeiro. O estudo foi conduzido no município de Lavras, MG, na área experimental do Departamento de Engenharia da UFLA, Lat. 21o 15’S, Long. 45o 00’W e Alt. 918m. Foram utilizados cafeeiros da cultivar Acaiá Cerrado MG-1474 com idade de 4 anos. Nestas plantas foram selecionados e marcados ramos nos quais as avaliações foram realizadas. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com 4 repetições e os tratamentos aplicados foram irrigação nos meses: Abril a Julho (E0), Abril a Junho (E1), Abril e Maio (E2), Maio e Junho (E3), Agosto e Setembro (4), ano todo (E5) e não irrigado (E6). O método de irrigação utilizado foi o gotejamento e o manejo da irrigação foi através do Tanque Classe "A". O momento de irrigar foi quando a evaporação do Tanque Classe "A" (ECA) menos a precipitação atingiu 40mm e foi reposta esta lâmina. A adubação foi aplicada via irrigação exceto para o tratamento não irrigado que foi manual, mas todos no mesmo período e com a mesma quantidade. Avaliou-se durante o experimento as seguintes características vegetativas: comprimento, no. de folhas, no. de internódios e no. de ramificações secundárias. No período de florescimento avaliou-se: no. de botões florais e no. de flores abertas. Na fase de maturação avaliou-se: no. de frutos verdes e no. de frutos maduros. Para a produção foram avaliados: peso de frutos na colheita, peso do café em coco, peso do café beneficiado e peso da casca. Os resultados obtidos permitiram concluir que as características vegetativas avaliadas nos tratamentos não apresentaram diferenças significativas. O florescimento apresentou diferença significativa entre os tratamentos sendo que os tratamentos E0, E1 e E2 emitiram 54,6% mais flores que os E3, E4, E5 e E6. O tempo de maturação sofreu influência da irrigação sendo o E6 e E4 os primeiros a serem colhidos. A taxa de vingamento floral apresentou diferenças entre os tratamentos sendo que os tratamentos E3, E4, E5 e E6 foram superiores em relação a E0, E1 e E2. Quanto a produção, de maneira geral, não foram constatadas diferenças significativas.Item Diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação no crescimento, produtividade e qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2001-03-15) Vilella, Wagner Martins da Cunha; Faria, Manoel Alves deEste trabalho objetivou avaliar os efeitos da aplicação de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação via água de irrigação sobre o crescimento, a produtividade e a qualidade dos grãos do cafeeiro (Coffea arábica L.) Acaiá MG-1474, em experimento localizado no campus da UFLA em Lavras, MG. Utilizando irrigação por gotejamento, foram testadas 5 diferentes lâminas de irrigação e 3 diferentes parcelamentos de adubação. Os seguintes tratamentos de lâmina de irrigação foram testados: L1, L2, L3 e L4, que correspondiam, respectivamente, a 100%, 80%, 60% e 40% da evaporação do tanque Classe A (ECA). O tratamento Lo (testemunha) não recebia nenhum tipo de irrigação suplementar. A dosagem recomendada de adubos foi igual em todos os tratamentos, sendo parcelada em 3, 6 e 9 vezes, entre os meses de outubro e março de cada ano. Dentro das avaliações de crescimento, os tratamentos de lâmina influenciaram significativamente o diâmetro de caule, altura das plantas, diâmetro de copa, comprimento dos ramos plagiotrópicos e número de internódios nos ramos plagiotrópicos, sendo que L1 proporcionou o maior e Lo o menor índice de crescimento destas características. O parcelamento da adubação só influenciou o comprimento dos ramos plagiotrópicos, sendo que a aplicação em 9 parcelamentos foi a que obteve os melhores resultados nesta característica. A altura das plantas foi influenciada pela interação entre os tratamentos, sendo que a divisão da adubação em 9 parcelamentos surtiu o melhor efeito em Lo e L2. O número de ramos plagiotrópicos e o número de ramificações secundárias nos plagiotrópicos não sofreram influência de nenhum tratamento aplicado. A produtividade analisada em todas as suas formas apresentou sensíveis acréscimos nos tratamentos irrigados comparativamente ao não irrigado, chegando ao final de duas safras com um incremento médio da ordem de 93,12% em L1; 71,80% em L2; 64,61% em L3 e 46,65% em L4, mostrando claramente, até o momento, proporcionalidade entre os níveis de água aplicados e produtividade. Os parcelamentos de adubação, isoladamente, não produziram efeito significativo sobre a produtividade; porém, interagindo com o tratamento L1, mostraram que a divisão em 3 ou 9 parcelamentos é melhor quando se utiliza a reposição de água equivalente a 100% da ECA. As análises de bebida do café demonstraram que a utilização de diferentes lâminas de irrigação e parcelamentos de adubação não interferiram em sua qualidade. Na separação por peneiras, pôde-se observar a melhor granação dos frutos provenientes dos tratamentos irrigados em relação aos não irrigados.Item EFEITO DA APLICAÇÃO DE ADUBO VIA FERTIRRIGAÇÃO E APLICAÇÃO MANUAL, NA VARIAÇÃO TEMPORAL DO pH DA SOLUÇÃO DO SOLO, EM CAFEEIRO(2011) Rezende, Fátima Conceição; Ribeiro, Victor Barbiere; Ávila, Leo Fernandes; Faria, Manoel Alves de; Leite Júnior, Mauricio Cezar Resende; Embrapa - CaféNos últimos anos a área com cafeicultura irrigada aumentou muito, e os produtores utilizam o sistema de irrigação localizada para aplicação de adubos. A aplicação de adubos via água de irrigação pode influenciar os atributos químicos do solo. O objetivo do trabalho foi avaliar o pH da solução no perfil do solo em função da aplicação de adubo via água e adubação tradicional em uma área cultivada com cafeeiro, cv. Acaiá Cerrado. Os adubos utilizados foram Nitrato de Potássio, Uréia e MAP. A lavoura é irrigada por gotejamento e a irrigação foi realizada quando a tensão média observada nos sensores watermark instalados a 0,10 m de profundidade atingia 21 kPa. A lâmina de água aplicada foi calculada com base nas médias de leitura de potencial de água no solo observada nos sensores instalados a 0,10 e 0,30 m de profundidade. Foram instalados extratores de solução do solo e sensor de umidade (Watermark) nas profundidades de 0,10, 0,20, 0,30, 0,40 e 0,50 m e distantes da planta de 0,10, 0,20, 0,30, 0,40 e 0,50 m. A amostragem foi realizada em uma planta irrigada e uma planta não irrigada totalizando 25 pontos em cada planta. As avaliações foram realizadas 24, 48 e 72 horas após a adubação. Verificou-se que o pH do solo observado 24 horas após a adubação, na camada superficial do solo, tende a ser maior no tratamento em que aplicação do adubo foi manual. As fontes e doses de adubo utilizadas, provavelmente, não causarão acidez no solo.Item Efeito da época de início da irrigação e do parcelamento de adubação sobre a uniformidade de maturação e produtividade do café(2000) Silva, Antônio Marciano da; Faria, Manoel Alves de; Marques, Patricia Angelica Alves; Coelho, Gilberto; Castro, Fabrício Ribeiro de; Coelho, Márcio Ronaldo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEm experimento instalado numa cultura de café Catuaí, cultivado há 13 anos, com espaçamento de 3,5m entre linhas e 1m entre plantas, avaliou-se o efeito de diferentes parcelamentos de adubação via fertirrigação e épocas de início de irrigação sobre a Uniformidade de Maturação, Produtividade e o Rendimento do café. O delineamento experimental apresenta 4 blocos, sendo que cada bloco constitui de 4 parcelas casualizadas (P4 = 36; P3 = 24; P2 = 12, parcelamentos via fertirrigação e P1 = 12 parcelamentos manual), a qual foi subdividida em 5 subparcelas não casualizadas sendo três as épocas de início da irrigação (A = 01/06; B = 15/07, C = 01/09) e duas as testemunhas (D sem irrigação e adubação parcelada em 4 parcelamentos com adubo de fertirrigação e E 4 parcelamentos com adubo convencional). Os dados de produtividade do café da safra 98/99 sacas de café beneficiado por hectare foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias, onde constatou-se efeito significativo para época de início de irrigação e parcelamentos de adubação, não existindo efeito significativo para a interação destes. A irrigação iniciada em junho propiciou alta porcentagem de grãos verdes no café colhido em relação à testemunha. O teste de médias mostrou que a irrigação iniciada em primeiro de setembro produziu cerca de 154% a mais em relação à testemunha. Quanto ao rendimento (litros de café em coco / saca de 60 kg de café beneficiado), não mostrou efeito significativo em nenhum dos tratamentos avaliados.Item Efeito da irrigação com água salina no crescimento inicial do cafeeiro (Coffea arabica L.) e na salinização do solo(Universidade Federal de Lavras, 2003-08-13) Figueirêdo, Vladimir Batista; Faria, Manoel Alves deA expansão da cultura do cafeeiro para regiões ainda pouco exploradas é uma realidade, fazendo com que estudos sobre a influência de fenômenos, como o estresse salino do solo provocado pela salinidade da água de irrigação, sejam necessários. Nesse, contexto avaliou-se o crescimento de mudas do cafeeiro, em fase de formação da lavoura, submetendo-o a níveis crescentes de salinidade da água de irrigação. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Departamento de Engenharia da Universidade Federal de Lavras (UFLA). O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado com 6 tratamentos (S0=0,0 dS m-¹, S1=0,6 dS m-¹, S2=1,2 dS m-¹, S3= 1,8 dS m-¹, S4=2,4 dS m-¹ e S5=3,0 dS m-¹) e 4 repetições. A reposição de água foi realizada, com base na curva característica do solo, pela leitura da tensão de água por blocos de resistência, retornando o conteúdo de água a capacidade de campo. Durante o período de avaliação, as temperaturas e umidades máximas e mínimas oscilaram entre 36⁰C e 19⁰C e 81% e 43%, respectivamente. Na análise de regressão para as características da planta, como altura, diâmetro do colo e área foliar, verificou-se que os níveis de salinidade aplicados influenciaram significativamente todas estas características, apresentando comportamento logístico para altura, quadrático e de Mitscherlich para o diâmetro, e logístico modificado para a área foliar. Os teores de Na aumentaram com o nível de salinidade, tanto nas folhas como no solo. A salinidade do solo chegou a 16,23 e 13,68dS m-¹ no S5, para as camadas de 0-10 e 10-20 cm de profundidade, respectivamente, tendo a PST sido classificada como extremamente elevada para os tratamentos S3, S4 e S5. Verificou-se que a salinidade do solo influenciou o crescimento da planta, tanto pelo estresse osmótico como pela toxicidade, tendo em vista os sintomas foliares. A alta salinidade e sodicidade do solo no final do experimento classificaram-no como salino-sódico. Recomenda-se não utilizar água de irrigação com salinidade acima de 1,2 dS m-¹.Item Efeitos do potencial de água da folha na indução da floração e produção do cafeeiro (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2009-07) Rezende, Fátima Conceição; Faria, Manoel Alves de; Miranda, Weser LismarNeste trabalho objetivou-se correlacionar o potencial de água na folha, medido na antemanhã, com a floração e produção do cafeeiro (Coffea arabica, L.), cultivar Topázio MG-1190 após a recepa e irrigado em diferentes épocas. A lavoura foi implantada com um espaçamento de 1,8 x 0,7 m e irrigada por gotejamento. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com seis tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram: E0 (sem irrigação) E1: sem irrigação apenas em junho e julho; E2: sem irrigação apenas em julho; E3: irrigação apenas em abril e maio; E4: irrigação apenas em abril, maio e junho; E5: irrigação durante todo o ano. As lâminas aplicadas foram equivalentes a 100% do balanço entre a evaporação do Tanque Classe A (ECA) e as precipitações (P) ocorridas no período entre duas irrigações consecutivas (ECA P). A adubação de cobertura foi feita apenas com Nitrogênio e Potássio, em 4 parcelamentos, aplicados de outubro a março, sob a copa da planta. O potencial de água na folha foi medido na antemanhã, no período de abril a setembro; o número de flores foi contado em quatro ramos de cada tratamento, do inicio da floração até dezembro e, por ocasião da colheita, foi avaliada a produtividade. Verificou-se que o déficit hídrico induzido aos tratamentos, devido à suspensão da irrigação, não foi suficiente para induzir a concentração de florada; porém, a suspensão das irrigações durante os meses de junho e julho promoveu economia de água e energia, bem como aumentou significativamente a produção acumulada de três colheitas.
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