Navegando por Autor "Grodzki, Leocádio"
Agora exibindo 1 - 4 de 4
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Avaliação de túneis plásticos para proteção de cafezais novos contra geada(2001) Grodzki, Leocádio; Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Juliatto, Horácio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféFoi conduzido um trabalho de campo para avaliar a eficiência do plástico polietileno aditivado EVA na proteção contra as geadas de radiação de cafeeiros jovens, durante o primeiro inverno após o plantio no campo. Mudas da cultivar Catuaí vermelho, com 6 pares de folhas, foram plantadas no campo e protegidas com a construção de túneis plásticos cobrindo a linha de plantio. O túnel foi construido com arcos de ferro de construção (espessura de 3/8"). dispostos a cada 1,5 metros de distância. Foi recoberto com filme de polietileno EVA, de 100 micras de espessura. O túnel tinha 1 metro de largura por 0,9 metros de altura e um comprimento aproximado de 20 metros. A temperatura mínima do ar permaneceu acima de 1,5ºC durante as noites de geada enquanto que a externa atingiu -2,5ºC. A temperatura da folha se manteve sempre acima de 0°C. A perda de saldo de radiação durante a noite foi sempre menor do que na área sem proteção.Item Efeito da geada em mudas de café sob diferentes métodos de proteção(2003) Caramori, Paulo Henrique; Grodzki, Leocádio; Morais, Heverly; Juliatto, Horácio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCafeeiros recém-plantados são mais sensíveis a baixas temperaturas por se localizarem próximos ao solo, onde há maior acúmulo de ar frio e por estarem plenamente expostos à perda noturna de calor. Assim, medidas de proteção são importantes para o cultivo em regiões sujeitas a eventuais geadas. Foi conduzido um trabalho de campo para avaliar diferentes alternativas de proteção de cafeeiros jovens contra as geadas. Para tanto, um lote de plantas da cultivar Catuaí Vermelho, com 5 a 6 pares de folhas foi plantado em junho de 2002 na fazenda experimental do IAPAR em Curitiba, região propícia à ocorrência de geadas, em um espaçamento de 1,0 m entre linhas por 0,5 m entre plantas. Foram avaliadas diferentes formas de proteção: 1 - enterrio das plantas; 2 - cepilho; 3 - bambu gigante cortado ao meio e coberto com uma camada de solo; 4 - bambu gigante cortado ao meio e colocado sobre as plantas; 5 - PVC de 4 polegadas cortado ao meio e coberto com uma camada de solo; 6 - palha de gramínea com espessura aproximada de 10 cm; 7 - PVC de 4 polegadas cortado ao meio; 8 - saco de aniagem dobrado em 4 camadas, 9 - plantas sem proteção. Os tratamentos foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, com 5 plantas por parcela e 4 repetições. Em uma das parcelas de cada tratamento monitorou-se a temperatura da folha de uma planta, utilizando sensores de termopar cobre-constatã, em contato com a face inferior da folha. Os sensores foram conectados a um coletor de dados (micrologger), o qual armazenou dados médios de temperatura a cada 10 minutos. Foram monitoradas as massas de ar frio com potencial de provocar geadas. Não houve geadas pronunciadas durante a avaliação. No período de 10 a 17 de junho de 2002 houve episódios de baixas temperaturas, variando de -1 o C a 9,8 o C. As coberturas foram colocadas sobre os cafeeiros na véspera da ocorrência do primeiro resfriamento (dia 9 de junho) e retiradas somente no dia 18 de junho, após eliminados os riscos de novos resfriamentos. Ao final, avaliou-se os tratamentos quanto às temperaturas mínimas registradas. O enterrio, cepilho e o bambu enterrado mostraram-se bastante eficazes, apresentando temperaturas mínimas mais elevadas que os demais tratamentos, chegando a registrar no dia 16 de junho temperatura mínima de 9,3 o C e 7,7 o C respectivamente, enquanto nas plantas sem proteção a temperatura mínima atingiu -1 o C. Durante todo o período de resfriamento as diferenças nestes tratamentos foram as mais pronunciadas em relação às plantas sem proteção, com valores entre 8 o C a 10 o C. Os demais tratamentos, exceto o PVC, também mantiveram uma diferença média de 6 o C superior aos cafeeiros sem proteção durante o período de resfriamento. A cobertura com o PVC apresentou as menores diferenças em relação ao cultivo sem proteção, mais ainda com temperaturas mínimas positivas, variando de 2,9 o C a 5,5 o C. Portanto, para as condições de resfriamento observadas neste trabalho, conclui-se que o cepilho e enterrio das plantas apresentam os melhores resultados como métodos de proteção e saco de aniagem, palha de gramínea, PVC enterrado e o bambu enterrado também revelaram bons resultados de proteção aos cafeeiros.Item Métodos de proteção de café contra geadas no primeiro inverno após o plantio(2001) Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Grodzki, Leocádio; Juliatto, Horácio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféForam conduzidos trabalhos de campo para avaliar diferentes alternativas de proteção dos cafeeiros contra geadas de radiação, durante o primeiro inverno após o plantio no campo. Mudas da cultivar Catuaí vermelho, com 6 pares de folhas, foram plantadas no campo e protegidas com os seguintes materiais na véspera de uma geada: tubos de PVC de 4 polegadas cortados ao meio; cepilho de madeira; bambu gigante cortado ao meio; sacos de papel com dupla camada; sacos de estopa dobrados; palha de arroz; enterrio e sem proteção. A temperatura das folhas foi registrada em um período de ocorrência de geadas moderadas. A proteção com sacos de papel foi totalmente ineficiente e a cobertura com tubos de PVC apresentou baixa eficiência. Os melhores resultados foram obtidos com cobertura de cepilho, palha de arroz e enterrio, seguidos de cobertura com sacos de estopa dobrados.Item Proteção de cafeeiros jovens contra a geada através da utilização de túneis plásticos(2003) Grodzki, Leocádio; Caramori, Paulo Henrique; Morais, Heverly; Juliatto, Horácio; Moreno, Élcio Carvalhal; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO túnel plástico de polietileno aditivado EVA é comumente utilizado na olericultura para proteção contra baixas temperaturas. Na cafeicultura, a baixa temperatura também é um fator climático que limita a produção, principalmente na fase inicial da cultura, quando esta é mais suscetível. No presente trabalho, avaliou-se a eficiência do túnel plástico de polietileno aditivado EVA na proteção de cafeeiros jovens contra geadas, durante o primeiro inverno após plantio no campo. Mudas de Coffea arabica L., da cultivar Catuaí vermelho, com 5 a 6 pares de folhas foram plantadas em junho de 2002 na fazenda experimental do IAPAR em Curitiba, região propícia à ocorrência de geadas, em um espaçamento de 1,0 m entre linhas por 0,5 m entre plantas. Os cafeeiros foram cobertos com filme de polietileno EVA de 100 m de espessura, nas dimensões de 1,0 m de largura por 0,9 m de altura e comprimento de 20 m. O túnel foi construído utilizando-se arcos de ferro de construção (espessura de 3/8" dispostos a cada 1,5 metros de distância e presos entre si por três ripamentos finos, para dar firmeza à estrutura. As laterais do túnel permaneceram suspensas durante a experimentação, exceto em noites de ocorrência de resfriamentos, em que as mesmas foram abaixadas para aumentar a eficiência na proteção. Em uma área adjacente foram plantados cafeeiros sem proteção para fins comparativos. Em cada tratamento monitorou-se os seguintes parâmetros microclimáticos: radiação solar global, radiação fotossinteticamente ativa, saldo de radiação e temperaturas do ar e da folha. Os sensores foram conectados a um sistema automático de aquisição de dados (ref. com. Campbell Sci., Datalogger 21X), com coleta de dados a cada dez segundos para obtenção de médias a cada dez minutos, além dos valores extremos de temperaturas. Houve, durante o período experimental, um episódio de geada fraca, ocorrido entre os dias 15 e 17 de junho. Com relação às temperaturas mínimas da folha, observou-se que nos cafeeiros sob o túnel houve uma redução na queda de temperatura noturna. As temperaturas mínimas verificadas nas folhas dos cafeeiros expostos foram: 0,8ºC no dia 15; -1ºC no dia 16 e 0ºC no dia 17, com uma pequena formação de gelo sobre as superfícies expostas no dia 16, caracterizando uma condição de geada de radiação fraca, enquanto que no tratamento com cobertura foram: 5,7º C; 4,3º C; 2,5º C nos dias 15, 16 e 17 respectivamente. Essas temperaturas mais elevadas, registradas nos cafeeiros sob túnel ocorreram devido à interceptação da radiação de superfície na forma de onda longa pela cobertura plástica aditivada, reduzindo assim a perda noturna de energia. Portanto, os resultados experimentais mostraram que as temperaturas mínimas do ar são, no interior do túnel, em média, 4º C mais elevadas, quando comparadas ao ambiente sem cobertura. A análise das radiações global diária, líquida e fotossintética ativa mostrou que: 1) a perda do saldo radiação durante a noite foi sempre menor do que na área sem proteção; 2) nos dias de geada a radiação líquida máxima recebida atingiu 500 W/m² enquanto que a dentro do túnel ficou em pouco mais de 400 W/m²; 3) a radiação global média durante os dias de geada esteve na média dos 21,8 MJ/m².dia enquanto que sob o túnel 16,0 MJ/m².dia, representando 26,6% da luz interceptada sob o túnel de polietileno; 4) a radiação fotossintética média nos mesmos dias, ficou em 9,77 MJ/m².dia na parte externa, enquanto que sob o túnel esteve em 7,2 MJ/m².dia, resultado de uma interceptação pelo plástico de 26,6% da luz fotossinteticamente ativa.