Navegando por Autor "Guedes, Raul Narciso Carvalho"
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Item Clorantraniliprole em bicho-mineiro do cafeeiro ( Leucoptera coffeella): biologia e comportamento(Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-18) Souza, Diego dos Santos; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Castellani, Maria AparecidaAs tendências comportamentais dos insetos podem impactar diretamente a eficiência da tática de controle químico, pois podem reduzir a exposição dos indivíduos ao inseticida. No caso de moléculas mais recentes como o clorantraniliprole, a resistência já vem sendo reportada no bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella, Guérin- Mèneville & Perrottet, 1842), principal praga da cultura do café na região Neotropical. Compreender como o inseticida afeta o comportamento e a biologia da espécie é crucial para o manejo adequado da molécula e estender a sua eficiência no campo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do clorantraniliprole em aspectos comportamentais e da biologia em populações de L. coffeella. Adultos foram utilizados em bioensaios de preferência para oviposição, com e sem chance de escolha, utilizando mudas de cafeeiro tratadas ou não com clorantraniliprole. Os adultos foram, também, submetidos a bioensaios de sobrevivência e quantificação da taxa respiratória após a exposição ao inseticida [0,078 mg i.a. mL-1, equivalendo a 90 g.p.c. ha-1 (31,5 g i.a. ha-1) com volume de calda de 400 L ha-1]. O desenvolvimento e a mortalidade foram acompanhados após exposição ao clorantraniliprole durante a fase de ovo e o consumo foliar das larvas foi mensurado por meio de imagens de raio X. A presença do inseticida não afetou o comportamento das fêmeas para escolha do local de oviposição em nenhuma das populações nos dois bioensaios realizados. A população de Barreiras (BA) apresentou maior probabilidade de sobrevivência ao inseticida em relação à população de Viçosa (MG), maior consumo foliar total, menores tempos letais medianos e taxas respiratórias (p > 0.001) foram observados para adultos desta mesma população. Os resultados aqui apresentados fornecem subsídios para o aperfeiçoamento do uso do clorantraniliprole no controle de L. coffeella e para compreensão de como as populações da espécie estão se comportando na presença da molécula. Palavras-chave: Diamida antranílica. Comportamento. Taxa respiratória. Tempo letal.Item Clorantraniliprole em bicho-mineiro do cafeeiro ( Leucoptera coffeella): biologia e comportamento(Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-18) Souza, Diego dos Santos; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Castellani, Maria AparecidaAs tendências comportamentais dos insetos podem impactar diretamente a eficiência da tática de controle químico, pois podem reduzir a exposição dos indivíduos ao inseticida. No caso de moléculas mais recentes como o clorantraniliprole, a resistência já vem sendo reportada no bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella, Guérin- Mèneville & Perrottet, 1842), principal praga da cultura do café na região Neotropical. Compreender como o inseticida afeta o comportamento e a biologia da espécie é crucial para o manejo adequado da molécula e estender a sua eficiência no campo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do clorantraniliprole em aspectos comportamentais e da biologia em populações de L. coffeella. Adultos foram utilizados em bioensaios de preferência para oviposição, com e sem chance de escolha, utilizando mudas de cafeeiro tratadas ou não com clorantraniliprole. Os adultos foram, também, submetidos a bioensaios de sobrevivência e quantificação da taxa respiratória após a exposição ao inseticida [0,078 mg i.a. mL-1, equivalendo a 90 g.p.c. ha-1 (31,5 g i.a. ha-1) com volume de calda de 400 L ha-1]. O desenvolvimento e a mortalidade foram acompanhados após exposição ao clorantraniliprole durante a fase de ovo e o consumo foliar das larvas foi mensurado por meio de imagens de raio X. A presença do inseticida não afetou o comportamento das fêmeas para escolha do local de oviposição em nenhuma das populações nos dois bioensaios realizados. A população de Barreiras (BA) apresentou maior probabilidade de sobrevivência ao inseticida em relação à população de Viçosa (MG), maior consumo foliar total, menores tempos letais medianos e taxas respiratórias (p > 0.001) foram observados para adultos desta mesma população. Os resultados aqui apresentados fornecem subsídios para o aperfeiçoamento do uso do clorantraniliprole no controle de L. coffeella e para compreensão de como as populações da espécie estão se comportando na presença da molécula. Palavras-chave: Diamida antranílica. Comportamento. Taxa respiratória. Tempo letal.Item Clorantraniliprole em bicho-mineiro do cafeeiro ( Leucoptera coffeella): biologia e comportamento(Universidade Federal de Viçosa, 2022-02-18) Souza, Diego dos Santos; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Castellani, Maria AparecidaAs tendências comportamentais dos insetos podem impactar diretamente a eficiência da tática de controle químico, pois podem reduzir a exposição dos indivíduos ao inseticida. No caso de moléculas mais recentes como o clorantraniliprole, a resistência já vem sendo reportada no bicho-mineiro do cafeeiro (Leucoptera coffeella, Guérin- Mèneville & Perrottet, 1842), principal praga da cultura do café na região Neotropical. Compreender como o inseticida afeta o comportamento e a biologia da espécie é crucial para o manejo adequado da molécula e estender a sua eficiência no campo. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do clorantraniliprole em aspectos comportamentais e da biologia em populações de L. coffeella. Adultos foram utilizados em bioensaios de preferência para oviposição, com e sem chance de escolha, utilizando mudas de cafeeiro tratadas ou não com clorantraniliprole. Os adultos foram, também, submetidos a bioensaios de sobrevivência e quantificação da taxa respiratória após a exposição ao inseticida [0,078 mg i.a. mL-1, equivalendo a 90 g.p.c. ha-1 (31,5 g i.a. ha-1) com volume de calda de 400 L ha-1]. O desenvolvimento e a mortalidade foram acompanhados após exposição ao clorantraniliprole durante a fase de ovo e o consumo foliar das larvas foi mensurado por meio de imagens de raio X. A presença do inseticida não afetou o comportamento das fêmeas para escolha do local de oviposição em nenhuma das populações nos dois bioensaios realizados. A população de Barreiras (BA) apresentou maior probabilidade de sobrevivência ao inseticida em relação à população de Viçosa (MG), maior consumo foliar total, menores tempos letais medianos e taxas respiratórias (p > 0.001) foram observados para adultos desta mesma população. Os resultados aqui apresentados fornecem subsídios para o aperfeiçoamento do uso do clorantraniliprole no controle de L. coffeella e para compreensão de como as populações da espécie estão se comportando na presença da molécula. Palavras-chave: Diamida antranílica. Comportamento. Taxa respiratória. Tempo letal.Item Controle natural do bicho mineiro do cafeeiro no início do período seco(2003) Pereira, Eliseu Jose Guedes; Picanço, Marcelo Coutinho; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Fernandes, Flávio Lemes; Crespo, A. L. B.; Rosado, Jander Fagundes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave da cafeicultura devido a sua ocorrência generalizada nos cafezais e aos grandes prejuízos causados. Seu ciclo biológico varia de 19 a 87 dias (ovo: 5-10 dias, larva: 9-40 dias e pupa: 4-26 dias) e a longevidade do adulto é de 15 dias. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, o que causa redução da área fotossintetizante e senescência precoce das folhas atacadas causando grandes prejuízos na lavoura. Dentro da filosofia do Manejo Integrado de Pragas, há a necessidade de se conhecer quais os fatores que interferem na intensidade de ataque das pragas às culturas. Entre esses fatores, os mais importantes são o controle biológico natural, os fatores climáticos e as características da planta hospedeira. Esta pesquisa foi realizada em lavoura de café Catuaí em fase de produção no Campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa, MG. Foram estudados os fatores de mortalidade natural do bicho mineiro no período seco (maio a junho de 2002) em folhas pertencentes aos terços apical, mediano e basal do dossel. Também determinaram-se os fatores mais importantes de mortalidade para o bicho mineiro do café para as fases de ovo, larva e pupa durante o transcorrer do período de avaliação. Na avaliação da mortalidade nas fases de ovo, larva e pupa foram utilizados três talhões do cafezal, onde foram marcados 1050 ovos, minas e pupas de até um dia de idade em cada época nos terços apical, mediano ou basal do dossel, sendo 350 em cada um destes terços. Nessas fases foram monitoradas, ao longo dos dias, as causas de mortalidade ocorridas Na avaliação do impacto das chuvas sobre a mortalidade de larvas de L. coffeella após a ocorrência de precipitações, foram coletadas 300 folhas minadas que possuíam larvas (100 por terço do dossel). Essas folhas foram levadas para o laboratório e as minas foram abertas sob microscópio estereoscópio. As larvas que estavam mortas recentemente em minas inundadas por água da chuva foram consideradas mortas por este fator. Na avaliação da mortalidade de larvas por entomopatógenos foram coletadas 300 folhas minadas em cada época de avaliação (100 em cada terço do dossel), sendo as folhas levadas ao laboratório e as minas abertas sob microscópio estereoscópio com capacidade de aumento de 10 a 45 vezes. As larvas que apresentavam sintomas de doenças fúngicas, bacterianas ou viróticas segundo sintomatologia descrita foram consideradas mortas por tais fatores. Na avaliação do parasitismo e distúrbios nas ecdises, em cada época do ano foram coletadas 300 folhas minadas contendo larvas nas quais avaliou-se a taxa de parasitismo. Para tanto, as larvas foram criadas no Laboratório de Manejo Integrado de Pragas do DBA/UFV, sob temperatura, umidade e fotoperíodo ambiente. foram utilizados potes plásticos de 500 ml de capacidade, perfurados em suas tampas e telados com organza. No interior destes, as folhas coletadas foram acondicionadas e mantidas com o pecíolo imerso em água. Os parasitóides que emergiam eram retirados, contados e separados por morfoespécie. Após o término do período larval, a porção das folhas contendo pupas foi cortada e colocada em vidros transparentes de 10 mL de capacidade os quais foram mantidos sob temperatura, umidade e fotoperíodo ambiente. Esses recipientes foram tampados com parafilme com perfurações de cerca de 1 mm de diâmetro. No interior dos frascos foram colocados pedaços de algodão hidrófilo umedecidos para se evitar a dessecação das pupas. À medida que os adultos de L. coffeella e os parasitóides emergiam eles eram retirados dos frascos e contados. Os parasitóides foram separados por morfoespécie e enviados a especialistas na identificação destes insetos. Após o final da fase larval, as minas nas quais não emergiu nenhum parasitóide e em que não se observou nenhum furo de saída da larva para empupar foram abertas para a avaliação das causas da morte. As larvas que não apresentaram nenhum sintoma de morte por entomopatógenos foram consideradas mortas por distúrbios nas ecdises. A mortalidade natural de L. coffeella foi semelhante nos três terços do dossel do cafeeiro. A fase crítica de mortalidade para L. coffeella foi a de ovo seguida da larval. Os fatores chave de mortalidade de L. coffeella foram inviabilidade de ovos, o impacto das chuvas em ovos recém-ovipostos e larvas e, o parasitismo de larvas por Hymenoptera sp. O tamanho da população de L. coffeella no período seco do ano foi determinada pela combinação das mortalidades nas fases de larva e pupa. Os fatores mais importantes de mortalidade de ovos de L. coffeella foram a inviabilidade destes e a predação por artrópodes. Os fatores mais importantes de mortalidade de larvas foram os Vespidae predadores e muda incompleta. Os fatores mais importantes de mortalidade de pupas foi o parasitismo por Orgilus niger Penteado-Dias (Hymenoptera: Braconidae) e má formação da pupa.Item Filogeografia molecular de populações brasileiras e colombianas do bicho mineiro do cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2015-08-11) Gomez, Laura Maria Pantoja; Guedes, Raul Narciso CarvalhoCom o objetivo de comparar a diversidade genética de Leucoptera coffeella em 21 populações de origem brasileira e colombiana foram sequenciados os genes citocromo B, COI e ITS. Os genes mitocôndrias foram concatenados e a análise gerou oito haplótipos, dos quais um apresentou uma ampla distribuição nos dois países. O gene ITS apresentou cinco haplótipos, a maior variabilidade foi encontrada na Colômbia. As analises da variância molecular entre e dentro de populações e entre e dentro de países refletiu uma maior variabilidade dentro das populações e dentro dos países. Sugerindo assim que o bicho mineiro tem o mesmo local de origem, mas foi introduzido nos dois países em momentos diferentes e sem troca de materiais entre eles.Item Fitoquímicos na interação de bicho-mineiro com cafeeiros.(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Magalhães, Sérgio Tinoco Verçosa de; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Universidade Federal de ViçosaO presente trabalho objetivou explicar por que o bicho-mineiro prefere e se desenvolve melhor em genótipos suscetíveis de cafeeiros, testando as hipóteses: a) Ácido clorogênico, cafeína e derivados, presentes na folha de cafeeiros atuam como mediadores da interação entre este lepidóptero e cafeeiros, norteando a oviposição de Leucoptera coffeella; b) Estes compostos atuam como substâncias de defesa dos cafeeiros contra este minador de folhas, prejudicando o seu desenvolvimento; c) ou ainda, se existem fitoquímicos voláteis nas folhas desses genótipos de cafeeiros que atuam como mediadores da interação com este inseto, influenciando no comportamento de escolha para sua oviposição. Desta forma, ácido clorogênico, cafeína e derivados presentes em doze genótipos de cafeeiros, antes e depois da infestação por larvas deste inseto, foram quantificados por cromatografia líquida de alta eficiência e correlacionados com testes de preferência para oviposição nestes genótipos bem como com o teste de desenvolvimento desta praga (de ovo até adulto) nestes genótipos. Verificou-se que a concentração da cafeína contribuiu mais para a divergência entre os genótipos, podendo ser um mediador desta interação. Em seguida, foi conduzido um ensaio de preferência para postura usando concentrações crescentes de cafeína pulverizadas nas folhas do genótipo de cafeeiro com menor teor de cafeína (i.e., Híbrido 3). Os resultados obtidos possibilitaram o estabelecimento de uma relação concentração-resposta significativa, confirmando a hipótese de que a cafeína atua estimulando a postura do bicho-mineiro em folíolos de cafeeiro. Não foi verificada correlação significativa entre os teores dos fitoquímicos analisados com os parâmetros do desenvolvimento este minador de folhas. Assim, apesar da confirmação de resistência por antibiose em alguns genótipos de cafeeiro (Coffea racemosa e seus híbridos com C. arabica), os resultados obtidos não salientam a relevância de nenhum dos fitoquímicos analisados como mediador potencial desta interação. Entretanto, foi observado que infestação deste inseto acarreta declínio nos teores foliares de ácido clorogênico, que apesar de não exercer efeito nesta espécie-praga, pode favorecer a infestação por outras. Extratos dos compostos voláteis liberados por estes genótipos de cafeeiro foram coletados no campo e analisados em cromatografia gasosa acoplada com eletroantenograma (CG/EAD), bem como em cromatografia gasosa acoplada com espetrômetro de massas (CG/EM). A seguir, os dados foram estudados através da análise de variáveis canônicas e correlação canônica através das quais se verificou que p-cimeno correlacionava-se de modo significativo e proporcional com a oviposição do bicho-mineiro e que trans-B-ocimeno correlacionava de modo significativo e inversamente proporcional com a oviposição deste lepidóptero. Com o intuito de confirmar a atividade biológica do p-cimeno, testes de olfatômetro, em quatro vias, foram realizados com o bicho-mineiro, sendo verificada uma preferência significativa para as vias que possuíam este produto. Assim ficou confirmado o papel biológico do p-cimeno como mediador químico da interação entre bicho-mineiro e genótipos de cafeeiro, favorecendo a aproximação do bicho-mineiro com esta planta e o reconhecimento de hospedeiros suscetíveis.Item NÍVEL DE DANO ECONÔMICO PARA Hypothenemus hampei USANDO ARMADILHAS COM ATRAENTES(2011) Diniz, Juno Ferreira; Fernandes, Flávio Lemes; Picanço, Marcelo Coutinho; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Bastos, Cristina Schetino; Campos, Silvério Oliveira; Embrapa - CaféOs níveis de dano existentes para Hypothenemus hampei (Coleoptera: Scolytidae) foram determinados de forma empírica. Além disso, por serem trabalhosos e dispenderem de muito tempo nas avaliações são de difícil adoção. Estes níveis de dano econômico existentes não consideram as características qualitativas do café. O uso de armadilhas com etanol, metanol e benzaldeído constitui alternativa de baixo custo e simples para se determinar o momento correto de controle. Assim, o objetivo deste estudo foi determinar o nível de dano econômico para adultos de H. hampei com uso de armadilhas com atraentes. No cálculo dos níveis de dano econômico foram consideradas as perdas quantitativas e qualitativas causadas por H. hampei. Foram determinados níveis de dano econômico para cafeeiros em sistemas de produção convencional e orgânico com alta e média produtividade. Quando se considerou apenas as perdas quantitativas de H. hampei os níveis de dano econômico em termos de porcentagem de frutos broqueados foram de 7,9 e 23,7% de frutos broqueados em cafeeiros de alta e média produtividade, respectivamente. Já em cafeeiros orgânicos de alta e média produtividade os níveis de dano econômico seriam de 24,4 e 47,6% de frutos broqueados, respectivamente. Quando se considerou as perdas quantitativas e qualitativas dessa praga o nível de dano econômico foi de 4,3% de frutos broqueados nos sistemas convencional e orgânico. O nível de dano econômico em cafeeiros em fase de floração, de frutos em fase de chumbinho e em expansão em termos de adultos de H. hampei capturados em armadilhas com atraentes foi de 430, 86 e 29 adultos/armadilha, respectivamente.Item Relações entre as densidades de Vespidae e do bicho mineiro no cafeeiro(2003) Pereira, Jardel Lopes; Silva, Flávio Marquini da; Picanço, Marcelo Coutinho; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Fernandes, Flávio Lemes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho-mineiro Leucoptera coffeella (Guérin-Mèneville & Perrottet, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae) constituí um dos principais problemas fitossanitários da cafeicultura brasileira. É comum esse inseto-praga alcançar o nível de controle nas condições dos ecossistemas cafeeiros. Até a década de 40, a regulação das populações desse inseto ocorria mediante controle biológico natural e técnicas culturais. Com o surgimento dos inseticidas clorados, as técnicas de controle cultural e biológico foram abandonadas e, em muitos casos, o uso contínuo de inseticidas causou desequilíbrios ecológicos e, em conseqüência, um colapso nos sistemas de controle de insetos-praga. Uma alternativa para minimizar os prejuízos causados pelo uso indiscriminado dos produtos químicos é o uso e incremento do controle biológico. Vários estudos nessa área têm revelado as vespas como os inimigos-naturais chaves do bicho-mineiro, elas atuam raspando as minas e se alimentando das larvas que se encontram no interior destas. Assim este trabalho teve por objetivo estudar as relações densidades dependente entre as hymenoptera: vespidae predadoras e as intensidades de ataque do bicho mineiro do cafeeiro. Este trabalho foi realizado em lavouras comerciais de café da variedade catuaí no município de Viçosa, MG. As lavouras foram divididas em talhões uniformes de modo a garantir a cobertura das lavouras e eliminar tendências direcionais.monitoraram-se durante um ano as intensidades de ataque do bicho mineiro (em termos de minas/folha ) e as taxas de predação desta praga por hymenoptera: Vespidae (em termos de minas predadas/folha ), realizou-se analise correlação de pearson entre as intensidades de ataque do bicho mineiro do cafeeiro e as taxas de predação dos himenópteros: Vespidae. Verificou-se que o número médio de minas de L. coffeella nas folhas apicais, medianas e basais do cafeeiro apresentou correlação positiva com o número médio de minas predadas sendo r = 0,63, 0,67 e 0,64 respectivamente. Verificou-se que o número médio de minas predadas por Vespidae por par de folhas foi maior nos meses de janeiro, fevereiro e março nos três dosseis da planta (ápice, meio e base) com médias variando de 1,5 à 3 minas predadas por folha.Item Resistência a inseticidas fosforados em populações de Leucoptera coffeellum (Guèr-Mènev.) (Lepidoptera: Lyonetiidae)(2000) Fragoso, Daniel de Brito; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Jusselino, Pedro; Oliveira, Eugenio Eduardo de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi detectar resistência a inseticidas fosforados em populações de Leucoptera coffeellum Guérin-Menèville (Lepidoptera: Lyonetiidae). Foi utilizado como material biológico dez populações de L. coffeellum de diferentes regiões produtoras de café do Estado de Minas Gerais, que foram coletadas a campo e mantidas em gaiolas em casa de vegetação, além de uma população do cafezal adjacente ao viveiro de mudas de cafeeiro da Universidade Federal de Viçosa, utilizada como padrão de susceptibilidade. Os resultados obtidos mostraram resistência na maioria das populações, com oito populações apresentando este fenômeno ao inseticida dissulfotom, cinco ao etiom, quatro ao paratiom-metílico e apenas uma população apresentou resistência ao inseticida clorpirifós.Item Resistência e sinergismo a inseticidas fosforados em populações de Leucoptera coffeella (Guèr-Ménev.) (Lepidoptera: Lyonetiidae)(Universidade Federal de Viçosa, 2000) Fragoso, Daniel de Brito; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Universidade Federal de ViçosaOs objetivos deste trabalho foram detectar e evidenciar preliminarmente os mecanismos bioquímicos de resistência a inseticidas fosforados em populações de Leucoptera cofeella. Na sua execução foi utilizado como material biológico dez populações de L. cofeella de diferentes regiões produtoras de café do Estado de Minas Gerais, que foram coletadas a campo e mantidas em gaiolas em casa de vegetação, além de uma população do cafezal adjacente ao viveiro de mudas de café da Universidade Federal de Viçosa, utilizada como padrão de susceptibilidade. Em cada local de coleta foi preenchido um questionário sobre uso de inseticidas e falhas de controle. Inicialmente foram feitos bioensaios com 3o instar larval do bicho-mineiro com o padrão de suscetibilidade (população de Viçosa) para obtenção de faixas de respostas, que serviram como parâmetro referencia1 na preparação das concentrações dos bioensaios definitivos de concentração-resposta. Os dados de mortalidade obtidos foram submetidos à análise de próbite para estimação das concentrações letais para 99% de mortalidade (CL99) para cada inseticida, que foram então usadas como concentrações discriminatórias na detecção de resistência nas populações sob estudo. O estudo dos prováveis mecanismos bioquímicos de resistência desta praga aos inseticidas foi feito através do uso de concentrações letais discriminatórias de inseticidas em misturas com sinergistas na população suscetível. Os resultados obtidos mostraram resistência na maioria das populações, com oito populações apresentando este fenômeno ao inseticida dissulfotom, cinco ao etiom, quatro ao paratiom-metílico e apenas uma população apresentou resistência ao inseticida clorpirifós. As populações de Araguari, Patrocínio, São Gotardo e Bambuí foram resistentes a maioria dos inseticidas sob estudo, destacando a população de Araguari que mostrou este fenômeno aos quatro inseticidas estudados. Dados obtidos dos questionários sobre uso de inseticidas, mostraram o largo uso de inseticidas nas regiões de cerrado, com algumas localidades atingindo um total de 20 aplicações por ano agrícola. Modelos de regressão múltipla mostraram associação entre grupos de inseticidas, que podem estar selecionando em favor da resistência aos inseticidas estudados, além da evidência de efeito de inseticidas ou grupos de inseticidas negativamente correlacionados aos compostos em estudo, que desfavorecem a seleção de populações resistentes a estes. Com relação ao estudo de sinergismo, os sinergistas butóxido de piperonila e dietil-maleato suprimiram significativamente a resistência, sugerindo que destoxificação metabólica por monooxigenases dependentes do citocromo P450 e glutations-S-transferases sejam os principais mecanismos de resistência de L. coffeeella a estes inseticidas, com um menor envolvimento de esterases, o que indica também um possível desenvolvimento de resistência múltipla a inseticidas fosforados.Item Seletividade de inseticidas a vespas predadoras de Leucoptera coffeellum (Guér.-Mènev.) (Lepidoptera: Lyonetiidade)(2000) Fragoso, Daniel de Brito; Jusselino, Pedro; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Badji, César A.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEstudo de toxicidade relativa dos inseticidas dissulfotom, etiom, paratiom metílico e clorpirifós às vespas predadoras Brachygastra lecheguana Latreille, Polybia paulista Ihering e Protopolybia exigua Saussure e sua presa, o bicho-mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeellum (Guérin-Mèneville), foram realizados em condições de laboratório. As concentrações que mataram 99% dos indivíduos de L. coffeellum foram: 0,08; 83,95; 0,43; 0,07 mg i.a/cm 2 para dissulfotom, etiom, paratiom-metílico e clorpirifós, respectivamente. Essas concentrações foram usadas para avaliar a seletividade destes compostos às espécies de vespas predadoras em bioensaio com papel-filtro impregnado com resíduo seco dos inseticidas. Paratiom-metílico e clorpirifós foram altamente tóxicos a essas espécies de vespas predadoras, enquanto disulfotom e etiom mostraram-se seletivos em favor delas.Item Seletividade de inseticidas e fungicidas ao fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill.(2003) Mourão, Sheila Abreu; Vilela, Evaldo Ferreira; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Zambolim, Laércio; Tuelher, Edmar de Souza; Cooperativa dos Cafeicultores do Triângulo MineiroEstudos de toxidade relativa dos inseticidas pertencentes aos grupos: fosforados (clorpirifós-metílico, dissulfoton, etiom, paratiom-metílico); clorado (endosulfam), da mistura do fungicida/inseticida triadimenol (15g/kg)/ dissulfotom (75g/kg) e dos fungicidas inibidores da demetilação de esteróis (triadimenol e tebuconazole) ao fungo entomopatogênico Beauveria bassiana (Bals.) Vuill foram realizados em condições de laboratório. As concentrações dos pesticidas que inibiram 99% do crescimento micelial do fungo em miligramas do ingrediente ativo/ml foram: 0,42; 1,69; 6,53; 14,42; 31,75; 7.028,96; 10.326,76 e 763.959,86 para tebuconazole, paration-metílico, triadimenol, triadimenol 15g/kg + dissulfotom 75g/kg, clorpirifós-metílico, ethiom, endossulfam e dissulfotom, respectivamente. As equações de regressão da inibição do crescimento micelial (%) em função da dose, obtidas através de ensaios in vitro em meio batata-ágar-destrose (BDA) impregnado com os ingredientes ativos destes compostos, foram usadas para avaliar a seletividade das doses prescritas para cafezais, pelos seus respectivos fabricantes. Tebuconazole, paratiom-metílico e clorpirifós-metílico foram altamente tóxicos a esse fungo entomopatogêno; endossulfam e triadimenol 15g/kg + dissulfotom 75g/kg apresentaram seletividade moderada; enquanto triadimenol, ethiom e dissulfotom mostraram-se seletivos em favor do fungo.Item Sinergismo a inseticidas fosforados em populações de Leucoptera coffeellum (Guèr-Mènev.) (Lepidoptera: Lyonetiidae)(2000) Fragoso, Daniel de Brito; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Jusselino, Pedro; Magalhães, Leonardo C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi evidenciar preliminarmente os mecanismos bioquímicos de resistência a inseticidas fosforados em populações de L. coffeellum. O estudo dos prováveis mecanismos bioquímicos de resistência desta praga aos inseticidas foi feito através do uso de concentrações letais discriminatórias de inseticidas em mistura com sinergistas, determinadas para a população susceptível. Os sinergistas butóxido de piperonila e dietil-maleato suprimiram significativamente a resistência, sugerindo que destoxificação metabólica por monooxigenases dependentes de citocromo P-450 e glutationa-S-transferases sejam os principais mecanismos de resistência de L. coffeellum a inseticidas fosforados, com um menor envolvimento de esterases, o que indica também um possível desenvolvimento de resistência múltipla a estes compostos.Item Toxicidade de extratos de nim (Azadirachta indica) ao ácaro-vermelho-do-cafeeiro Oligonychus ilicis(Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, 2004-08) Mourão, Sheila Abreu; Zanuncio, José Cola; Pallini Filho, Angelo; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Camargos, Adonai Bruneli deO objetivo deste trabalho foi estudar a toxicidade aguda e crônica de extratos de óleo de torta, de sementes e de folhas de Azadirachta indica A. Juss (nim) a fêmeas do ácaro-vermelho-do-cafeeiro Oligonychus ilicis (McGregor) (Acari: Tetranychidae). A mortalidade e a taxa instantânea de crescimento populacional de fêmeas adultas desse ácaro foram avaliadas em discos de folhas de cafeeiro com 3,5 cm de diâmetro, impregna- dos com resíduo seco dos extratos de nim e flutuando em água. As concentrações dos extratos de óleo de torta, sementes e folhas de nim que mataram 50% e 99% dos indivíduos de O. ilicis, após 72 horas de exposição, foram de 0,02, 15,9 e 121,4 mg/mL e de 10,9, 520,9 e 277,4 mg/mL, respectivamente. A taxa instantânea de crescimento populacional de O. ilicis diminuiu, linearmente, com o aumento da concentração dos extratos de óleo de torta, sementes e folhas de nim até 0,075, 15 e 144 mg/mL, respectivamente, a partir das quais as populações desse ácaro foram extintas.Item Unidade amostral para avaliação do bicho mineiro em folhas do terço apical do cafeeiro(2003) Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Guedes, Raul Narciso Carvalho; Semeão, Altair Arlindo; Gontijo, Lessando Moreira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeeicultura. Nos programas de manejo integrado é necessário a determinação da unidade mais adequada à sua amostragem afim de reduzir o uso de inseticidas. Assim esse trabalho objetivou determinar a unidade amostral para o bicho mineiro do cafeeiro, L. coffeella. Esse trabalho foi realizado em lavouras na região de Viçosa, MG. Foram realizadas análise de correlação de Pearson a p<0,05 entre as densidades absolutas e densidades relativas de minas. Foram calculadas as densidades absolutas do Bicho mineiro L. coffeella nas plantas e as densidades relativas nos terços do dossel (apical, mediano e basal), tipos de ramos (primário e secundário), face de exposição do sol (poente e nascente) e posição do par de folha no ramo (1º ao 8º nó). As correlações (r) entre as densidades de Leucoptera coffeella no terço apical do dossel em termos de minas com lagartas/folha com estas densidades nas faces direita e esquerda da planta foram r = 0,79, t = 7,39 e p < 0,001 e r = 0,68, t = 5,11 e p < 0,001, respectivamente. Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas faces direita e esquerda em função das densidades no terço apical do dossel em termos de minas com lagartas/folha foram 0,99 (0,86 -1,12), 0,95 (0,76-1,13), respectivamente. Considerando ramos primários e secundários foram r = 0,94, t = 16,42 e p < 0,001 e r = 0,00, t = 0,00 e p = 0,5000, respectivamente. As correlações (r) entre as densidades de Leucoptera coffeella no terço apical do dossel em termos de minas com lagartas/folha com estas densidades nas folhas inseridas nos nós 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 independente do tipo de ramo foram r = -0,22, t = -1,25 e p =0,1109, r = 0,07, t = 0,41 e p = 0,3420, r = 0,68, t = 5,23 e p =0,00005, r = 0,66, t = 4,92 e p =0,00005, r = 0,83, t = 8,58 e p =0,00005, r = 0,69, t = 5,35 e p =0,00005, r = 0,29, t = 1,68 e p =0,0517, r = 0,31, t = 1,77 e p =0,0436, respectivamente. Os coeficientes angulares (b) com os intervalos de confiança das curvas de densidades de L. coffeella nas folhas inseridas nos nós 4, 5 e 6 independente do tipo de ramo em função das densidades no terço apical do dossel em termos de minas com lagartas/folha foram 1,57 (1,25 - 1,89), 3,05 (2,69 - 3,41), 2,68 (2,18 - 3,18), respectivamente. Folhas localizadas em qualquer das duas faces, no ramo primário e nós 5 e 6 do terço apical do dossel representaram adequadamente a variabilidade do ataque de L. coffeella em termos de minas com lagarta/folha, constituindo pois a melhor unidade amostral.