Navegando por Autor "Herzog, Thaisa Thomazini"
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Item Curva de progresso da ferrugem em Coffea canephora no noroeste do Espírito Santo(Embrapa Café, 2013) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Silva, Marcelo Barreto daO objetivo desse trabalho foi conhecer a curva de progresso da ferrugem no café conilon, no noroeste do Estado do Espírito Santo, Nova Venécia, no período de junho/2012 a maio/2013. Foram avaliados os clones V02, V06, V08 e G35, em produção e plantados em linha. A área experimental foi instalada com três repetições de 30 plantas por parcela do clone V02, clone V06, clone V08 e G35 (composto de vários clones). A avaliação do progresso da ferrugem foi feita mensalmente e determinado à porcentagem de incidência da doença. Com os dados de incidência, estabeleceram-se as curvas de progresso e a área abaixo da curva de progresso da ferrugem (AACPF). Os resultados indicam que o clone V08 foi o mais suscetível, enquanto que os clones V02, V06 e G35 formaram outro grupo estatisticamente igual quanto à incidência da doença de acordo com o teste de Scott-Knott (P≤0,05). Com a curva epidemiológica desta doença é possível à prática da adoção de manejo sustentável da cultura, principalmente, quanto ao uso de produtos químicos. Do mesmo modo, há indicação dos clones mais suscetíveis e os mais resistentes, consequentemente os clones que exigem mais aplicação de fungicidas e os que exigem menos aplicação, possibilitando assim, um controle sustentável da doença.Item Distribuição espacial do ataque da broca-do-café no café Conilon(Editora UFLA, 2017-10) Oliveira e Silva, Bruno Sérgio; Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Marcelo Barreto da; Gontijo, Ivoney; Partelli, Fábio LuizO conhecimento do padrão de distribuição espacial de um inseto permite concentrar o esforço amostral e de manejo nos locais onde se encontram as maiores densidades populacionais. Além disso, o comportamento espacial do inseto fornece informações sobre as condições no agroecossitema e a migração ou agregação da praga. Apesar da importância para o manejo de pragas, o conhecimento sobre a distribuição espacial de Hypothenemus hampei no café conilon possui raros relatos na literatura. Assim, objetivou-se no presente estudo determinar a variabilidade espacial da incidência de H. hampei no café conilon. Foi instalada uma malha irregular com 100 pontos em uma lavoura de alta produtividade, localizada em São Mateus, ES, safras 2011/2012 e 2012/2013. Avaliou-se após a coleta de amostras de frutos em cada ponto o número de frutos atacados pela praga por meio da verificação da perfuração característica nos frutos. Os dados foram submetidos à análise geostatística. Foi possível verificar a variabilidade de densidade no ataque da praga nos diferentes anos safra. Os semivariogramas referentes ao ataque do inseto ajustaram-se melhor ao modelo esférico e ao modelo exponencial, com índice de dependência espacial de 72 e 62%, respectivamente. Observou-se uma tendência de movimentação do ataque da praga de uma safra para outra a partir das bordas para o centro da lavoura.Item Epidemiologia da ferrugem visando à sustentabilidade de Coffea canephora(Embrapa Café, 2013) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Silva, Marcelo Barreto daO objetivo desse trabalho foi conhecer a epidemiologia da ferrugem em condições de campo, avaliando diferentes níveis de ação no controle da doença, determinar a intensidade que demanda a adoção do controle químico e conhecer a curva de progresso da doença, no Norte do Estado do Espírito Santo, nos anos agrícolas de 2011 e 2012. A área experimental foi instalada no delineamento blocos casualizados com 4 repetições e 6 tratamentos com 10 plantas cada. Os tratamentos foram pulverizados com fungicida sistêmico Triazol na dosagem de 50mL/20L de acordo com a incidência da doença (0%, 2,5%, 5%, 10%, 15% e 20%). A avaliação da incidência da ferrugem foi realizada mensalmente, quando seis folhas retiradas ao acaso dos ramos com inicio de floração e com grãos, perfazendo um total de 60 folhas por parcela. Com os dados de incidência, estabeleceram-se as curvas de progresso da doença e calculou-se a área abaixo da curva de progresso da ferrugem (AACPF). Na época da safra de 2011, o melhor tratamento foi o T3, apresentando AACPF de 257, 71. No entanto, o tratamento T4 apresentou o maior AACPF, com 577,46. Na safra do ano de 2012, os melhores tratamentos foram T3, T1 e T2, com a AACPF de 1058, 10, 1142,00 e 1450,39 respectivamente. Os tratamentos com maiores valores da AACPF foram T4, T5 e T6, com 2698,40, 2692,92 e 2511,52, respectivamente, de acordo com o teste t (P≤0,05). De um modo geral, com a avaliação diferentes níveis de ação no controle da doença, esses tratamentos dão uma indicativa na demanda da adoção do controle químico. Portanto, com a curva epidemiológica desta doença é possível à prática da adoção de manejo sustentável da cultura, principalmente, quanto ao uso de produtos químicos.Item Fungicidas e efeitos fisiológicos na cultura do café Conilon(Universidade Federal do Espírito Santo, 2017-02) Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Marcelo Barreto daO Estado do Espírito Santo é destaque nacional na produção de café conilon, sendo a atividade de grande importância em termos econômicos e sociais. Dentre os principais problemas enfrentados pelos cafeicultores destacam-se as doenças, como a ferrugem do cafeeiro, responsável por perdas expressivas na produtividade. Associado às outras estratégias de controle, os fungicidas, são utilizados para reduzir as doenças fúngicas a níveis que não interfiram na qualidade e quantidade da produção agrícola. Alguns fungicidas também interferem na fisiologia das plantas. Os fungicidas que apresentam efeitos fisiológicos podem trazer benefícios para a cafeicultura por apresentarem esta dupla ação. Entretanto, estes efeitos fisiológicos ainda são poucos esclarecidos para a cultura do café conilon. Diante do exposto, objetivou-se avaliar o controle da ferrugem do cafeeiro conilon e os efeitos fisiológicos na cultura decorrentes da aplicação isolada e em mistura com outros princípios ativos de epoxiconazol e piraclostrobina. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com seis tratamentos e quatro repetições (duas aplicações de piraclostrobina e epoxiconazol + boscalida e duas aplicações de piraclostrobina e epoxiconazol - T1; três aplicações de piraclostrobina e epoxiconazol - T2; piraclostrobina, epoxiconazol e fluxapiroxade - T3; epoxiconazol - T4 e piraclostrobina - T5 e, sem aplicação de fungicida - T6). Foram realizadas avaliações do progresso da ferrugem do cafeeiro; do crescimento de ramos, número de nós por ramo e comprimento dos internódios; índice relativo de clorofila; número médio de rosetas com frutos, de frutos por ramo e de frutos por roseta; uniformidade de maturação dos frutos; porcentagem de frutos chochos, peso dos frutos e produtividade. Como não foi observada a ocorrência da doença no campo, decorrente das condições climáticas desfavoráveis, as diferenças observadas, em algumas avaliações, foram inerentes ao efeito dos produtos na fisiologia do cafeeiro conilon. Com base nos resultados obtidos no trabalho, concluiu-se que a aplicação com epoxiconazol proporcionou menor crescimento acumulado e número de nós por ramo plagiotrópico e menor número de rosetas com frutos. Os tratamentos com piraclostrobina influenciaram positivamente os índices relativo de clorofila e proporcionaram valores inferiores da relação clorofila a/b. Não houve efeito dos produtos na cultura do café conilon nas demais variáveis monitoradas.Item Variabilidade espacial de Hypothenemus hampei no café conilon(Embrapa Café, 2013) Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Herzog, Thaisa Thomazini; Cesana, Diego Capucho; Silva, Marcelo Barreto da; Gontijo, Ivoney; Partelli, Fábio LuizA produção de café Conilon no Espírito Santo tem aumentado muito nos últimos anos, principalmente devido o surgimento de novos clones mais produtivos e com adensamento. Nestas lavouras têm surgido com maior frequência problemas fitossanitários, com especial atenção à broca-do-café Hypothenemus hampei, considerada como a principal praga da cultura, provocando reduções quantitativas e qualitativas na produção, causando prejuízos que podem chegar a 21% somente pela perda de peso. O trabalho teve por objetivo determinar a variabilidade espacial da ocorrência de H. hampei em lavouras de Coffea canephora. A geoestatística está sendo utilizada para compreender o padrão espaço-temporal de doenças e pragas em diversas culturas.Foi implantada uma malha amostral irregular, contendo 100 pontos amostrais georreferenciados. As plantas localizadas nos pontos amostrais tiveram frutos avaliados e classificados como: fruto broqueado ou fruto não broqueado. A partir dessa avaliação pode-se estimar o número de frutos broqueados em cada planta e quantificar o ataque da broca-do-café na lavoura. A praga apresentou um padrão de distribuição agregado moderado com um raio de ocupação da praga de 21, 3 m. . Esta informação fornece subsídios para se determinar uma metodologia de amostragem e manejo desta praga na cultura do café conilon.Item Variabilidade espacial dos teores micronutrientes foliares no café conilon(Embrapa Café, 2013) Silva, Bruno Sérgio Oliveira e; Cesana, Diego Capucho; Herzog, Thaisa Thomazini; Silva, Marcelo Barreto da; Gontijo, Ivoney; Partelli, Fábio LuizUma das opções de manejo utilizadas para minimizar os efeitos da variabilidade na produtividade das culturas é a agricultura de precisão, que representa um conjunto de técnicas e procedimentos utilizados para que os sistemas de produção agrícola sejam otimizados, tendo como objetivo principal o gerenciamento da variabilidade espacial. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a variabilidade espacial dos teores foliares de micronutrientes do Coffea canephora.O experimento foi conduzido nos anos de 2012 e 2013 em uma propriedade no munícipio de São Mateus, norte do Estado do Espírito Santo, Brasil.Foi instalada uma malha irregular de 10.000 m2 com 100 pontos, com distância mínima de 1 m . Em cada ponto amostral, considerado por uma planta, foram coletados 20 pares de folhas no terço médio superior da planta, compondo uma amostra. Os resultados foram submetidos à análise inicial por meio da estatística descritiva,os dados foram também submetidos à análise geostatística, objetivando definir a variabilidade espacial dos teores de micronutrientes foliares, primeiramente por meio dos semivariogramas e em seguida mapeamento dos teores de micronutrientes foliares no café conilon. Os dados dos coeficientes de assimetria e curtose próximos de zero dos teores de micronutrientes foliares no cafe conilon, revelam que as variáveis seguem a distribuição normal.Na análise de probabilidade dos teores de Fe e Zn na lavoura ajustou-se o modelo gaussiano. O Fe e Zn apresentaram um padrão de distribuição agregado moderado e forte. Para teores de Cu e Mn ajustou-se o modelo exponencial. O Cu e Mn apresentaram um padrão de distribuição agregado forte. Houve a formação de um padrão de distribuição espacial para os micronutrientes estudados, em especial para os teores de Fe e Zn.