Navegando por Autor "Karasawa, Shiguekazu"
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Item Crescimento e produtividade do cafeeiro (Coffea arabica L. cv. Topázio MG-1190) sob diferentes manejos de irrigação localizada(Universidade Federal de Lavras, 2001-05-04) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves deCom o objetivo de avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação, aplicadas durante todo o ano, parcelamentos de N e K via fertirrgação e épocas distintas de irrigação, nas características de desenvolvimento vegetativo e produtividade do cafeeiro, instalaram-se, no Setor de Cafeicultura da UFLA, dois experimentos com cafeeiro cv. Topázio G-1190. O primeiro experimento foi com lâminas de irrigação e parcelamentos de N e K, em que as lâminas foram a reposição de 0%, 40%, 80% e 120% da evaporação do tanque “Classe A” (ECA), na área efetivamente molhada com duas irrigações por semana, os parcelamentos de N e K foram de 4, 8 e 12, sendo que 4 e 8 parcelamentos ocorreram no período chuvoso e 12 parcelamentos durante o ano todo. As avaliações foram realizadas em um período de 770 dias. O segundo experimento foi com épocas de irrigação, cm 5 diferentes tratamentos assim caracterizados: ABR/JUL, ABR/JUN, SET/NOV, MAI/JUN e AGO/OUT. No início de cada época de irrigação, o solo foi elevado à capacidade de campo e daí em diante houve a reposição de 83% da ECA duas vezes por semana. O período avaliado foi de 365 dias, incluindo a safra 99/00. Foram avaliados os incrementos das características altura, diâmetro da copa, número de ramos plagiotrópicos, comprimento e número de internódios dos ramos pçagiotrópicos e produtividade do cafeeiro. Após a análise dos dados, concluiu-se que a irrigação influenciou todas as características de crescimento e a lâmina 120% da ECA foi a que apresentou maior ganho em relação à testemunha. A produtividade foi intensamente influenciada pela irrigação. Os tratamentos irrigados o ano todo, em média produziram mais que os tratamentos irrigados em determinadas épocas do ano. O tratamento 120% da ECA, irrigado o ano todo, produziu quase quinze vezes mais que os tratamento sem irrigação na colheita 2000; contudo, à medida que se aumentou a lâmina de irrigação, elevou-se a porcentagem de cafés caídos antes da colheita. O parcelamento de adubação, isoladamente, não apresentou diferença significativa em nenhuma das características avaliadas.Item Desenvolvimento aéreo da muda do Coffea arabica L. submetido à irrigação com água salina(2003) Karasawa, Shiguekazu; Eguchi, Edson Sadayuki; Igarashi, Giuliano da Silva; Miranda, Jarbas Honório de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o avanço da cafeicultura para as regiões em que a água apresenta algum grau de salinidade, pouco ou nada se sabe sobre a influência desta água no desenvolvimento de cafeeiro. Visando estudar os efeitos da salinidade da água de irrigação no comportamento de mudas de cafeeiro, conduziu-se um experimento em ambiente protegido, em um ensaio inteiramente casualizado, com 5 tratamentos e 5 blocos, onde se aplicou água de irrigação com concentrações de 0,0; 0,6; 0,9; 1,2 e 1,5 dS m -1 . A variedade utilizada foi cv. Acaiá Cerrado MG 1474. Foram avaliadas altura e área foliar das mudas aos 73, 103 e 163 dias de irrigação, onde para a variável altura notou que estatisticamente não houve diferença significativa entre os tratamentos em nenhuma das datas, apresentando diferença apenas no tempo 14,29; 15,83 e 19,83 cm respectivamente. Já para a variável área foliar apresentaram as seguintes dimensões: 165,80; 234,98 e 303,00 cm 2 respectivamente. O comportamento entre tratamentos também se mostrou diferente da estatura a partir da segunda avaliação onde, os tratamentos com água mais salina obtiveram um desenvolvimento reduzido. Sendo assim, pode se concluir que a salinidade afeta o desenvolvimento foliar desta variedade.Item Evapotranspiração de cafezal semi-adensado irrigado por gotejamento e sua relação com a evapotranspiração de referência(Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - Universidade de São Paulo, 2006) Karasawa, Shiguekazu; Angelocci, Luiz RobertoO uso crescente de irrigação na cafeicultura devido ao cultivo em áreas com maior deficiência hídrica exige conhecimento sobre o consumo de água da cultura. Para contribuir para esse conhecimento, a evapotranspiração global do cafezal (ETc) e sua partição nos fluxos componentes evapotranspiração das linhas de cafeeiros (ETlin), evapotranspiração das entrelinhas (ETel) e a transpiração dos cafeeiros (T) foram determinadas em um cafezal de Coffea arabica cv. Obatã IAC-1669-20, cultivado em Piracicaba, SP, em espaçamento de 3,50 m x 0,90 m, irrigado por gotejamento e idade entre 3 a 4 anos, com medidas de setembro/04 a maio/05 e em setembro e outubro de 2005. ETc foi determinada pelo método de balanço de energia-razão de Bowen, ETlin por lisímetros de células de carga, sendo estes usados em vários períodos com o solo coberto com plástico para determinação direta da transpiração e para calibrar o método da sonda de dissipação térmica, usado na determinação do fluxo de seiva (FS) dos cafeeiros. Em abril-maio/05, FS foi usado como uma estimativa de T diária. ETc e componentes foram relacionados com a evapotranspiração de referência estimada pelos métodos de Penman-Monteith (ETo 1) e do tanque classe A (ETo 2). O calor latente de vaporização (LE) representou a maior fração na partição da energia disponível (saldo de radiação menos fluxo de calor no solo), com variação de 73 a 80 % ao longo dos meses, não se podendo descartar a contribuição de calor advectivo para os valores encontrados nos meses secos. ETc cresceu a partir de setembro/04 a fevereiro/05 (2,75 a 4,58 mm d -1 ), refletindo principalmente o incremento de área foliar e diminuindo, posteriormente, até maio/05 (3,13 mm d -1 ) com a diminuição da demanda atmosférica. Em setembro-outubro/05 os valores foram maiores (2,93 e 4,29 mm d -1 ) do que os observados no mesmo período em 2004, sendo o aumento da área foliar uma das responsáveis pelo fato. A relação ETc/ETo (“Kc global da cultura”) foi maior quando calculada com ETo 1 do que com ETo 2, sendo os valores crescentes até janeiro/05 (1,20 com ETo 1 e 1,21 com ETo 2) mas com o menor valor em setembro/04 (0,67 e 0,54) e com diminuição da tendência de acréscimo em fevereiro/05 (1,17 e 0,73), provavelmente pela regulação estomática dos cafeeiros devido à alta demanda atmosférica nesses meses. A contribuição de ETlin para a ETc variou pouco entre setembro/04 e fevereiro/05 (24 % a 31 %), aumentando em março e abril (35 % e 40 %), valores esses próximos da proporção entre a área de solo coberta pelos cafeeiros e a área total (linhas+entrelinhas). A relação ETlin/ETo variou entre 0,20 (uso de ETo 1) e 0,16 (com ETo 2) em setembro/04 a 0,36-0,47 (com ETo 1) e 0,25-0,49 nos outros meses. A T dos cafeeiros por unidade de área foliar diminuiu com o aumento da área foliar. A relação /ETlin variou de 72 % em fevereiro a 46 % em abril, sendo o valor de T/ETo (“Kc basal”) variável entre 0,13 (com ETo 1) e 0,10 (com ETo 2) em setembro a 0,30 (independente do método de estimativa de ETo) em abril e maio/04, provavelmente refletindo a menor atividade fisiológica.Item Influência da irrigação com água salina na produção de muda do cafeeiro(2001) Karasawa, Shiguekazu; Eguchi, Edson Sadayuki; Miranda, Jarbas Honório de; Igarashi, Giuliano da Silva; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNo que se refere à cafeicultura atualmente presente na região Nordeste, local de clima árido e que apresenta problemas relacionados à salinidade, torna-se necessária a obtenção de informações sobre a cultura do cafeeiro em relação a tolerância à salinidade. Por outro lado, a fertirrigação eleva a salinidade da água irrigada; com relação ao sistema de irrigação localizada, o risco de o sal afetar o desenvolvimento radicular é muito alto, caso não ocorra a lixiviação dos sais, quer seja pelo manejo da irrigação, quer seja naturalmente, via precipitação. Objetivando estudar os efeitos de salinidade da água de irrigação no comportamento de mudas do cafeeiro, conduziu-se um experimento em ambiente protegido, em ensaio inteiramente casualizado, com cinco tratamentos e cinco blocos, em que se testou água de irrigação com concentrações de 0,0; 0,6; 0,9; 1,2; e 1,5 dS/m. Foram avaliados os efeitos da salinidade nos parâmetros de peso seco do sistema radicular e peso seco da parte aérea aos 106, 136 e 197 dias de tratamento. Concluiu-se que tanto o desenvolvimento do sistema radicular como a parte aérea aos 106 dias de tratamento, cujo porte estava no ponto inicial de transferência para o campo, não foram prejudiciais à cultura, mesmo nos tratamentos mais salinos. Já aos 197 dias de tratamento o desenvolvimento radicular nos tratamentos com água de salinidade mais elevada foi inferior ao da testemunha.Item Produtividade, rendimento e qualidade do café cv. Topázio MG 1190 em função da irrigação e do parcelamento da fertirrigação(2003) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO uso da irrigação em conjunto com a fertirrigação na cultura do cafeeiro está aumentando a cada dia e necessita-se de um estudo mais aprofundado, principalmente na área de fertirrigação. Sendo assim, avaliou-se a produtividade, rendimento e qualidade do café irrigado com diferentes lâminas e parcelamentos de fertirrigação. O trabalho foi desenvolvido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, em uma lavoura cafeeira de 28 meses de idade da cultivar Topázio MG-1190 com espaçamento 1,80 x 0,70 m. O sistema de irrigação utilizada foi por gotejamento. Formou-se uma faixa molhada próximo ao tronco do cafeeiro e os emissores estavam distanciados a 40,0 cm entre si com vazão de 4 L/H. O delineamento utilizado foi o de blocos casualizados em esquema de parcela subdividida com 4 repetições. Utilizou-se 4 níveis de lâmina d’água nas parcelas (0, 40, 80 e 120 % da evaporação do tanque "Classe A") e três níveis de parcelamento de nutrientes N e K (4, 8 e 12 vezes) nas sub-parcelas. Cada parcela foi composta de 24 plantas sendo 18 úteis. Verificou-se o rendimento da safra 98/99 e 99/00 pela análise de variância e, quando significativo, utilizou-se regressão para variável quantitativa e teste de média Scott-Knott para variável qualitativa, bem como a qualidade sensorial e química para verificar o padrão de aceite do produto para exportação. Os resultados mostraram que a produtividade e o rendimento melhorou com o aumento da lâmina, verificando-se uma tendência linear nas duas safras. O parcelamento não influenciou significativamente em nenhuma das variáveis. A qualidade ficou dentro dos padrões para exportação, com tendência de melhora no segundo ano avaliado.Item Rendimento e qualidade do café em função de diferentes épocas de irrigação(2001) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel Alves de; Guimarães, Rubens José; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho foi desenvolvido na área experimental do Departamento de Agricultura no Setor de Cafeicultura da Universidade Federal de Lavras, Lavras-MG, no cafeeiro cultivar Topázio MG-1190, de 28 meses de idade, em sistema de cultivo adensado com espaçamento de 1,80 x 0,70 m e 7.936 pls/ha, onde o sistema de irrigação foi por gotejamento, formando uma faixa molhada, com emissores de vazão de 4L/H, espaçados em 40,0 cm, instalados em julho de 1998. Os tratamentos foram de 5 diferentes épocas de irrigação: abril a julho = E-1; abril a junho = E-2; maio a junho = E-4; setembro a novembro = E-3; e agosto a outubro = E-5, com freqüência de irrigação nas terças e sextas-feiras. No manejo de irrigação foram utilizados os dados de evaporação do tanque Classe A, em que a quantidade fornecida foi a diferença no período de cada irrigação, quando apenas o saldo positivo no balanço foi de 83% da ECA menos precipitação. O coeficiente de cultura utilizado foi de 1,10. Foram analisados o rendimento da colheita 2000 e a qualidade química e sensorial, bem como os resultados desta primeira safra. Não houve diferença entre os tratamentos, necessitando-se da continuidade deste trabalho por mais tempo para fazer afirmações mais conclusivas.Item Resposta da muda do Coffea arabica L. submetido à irrigação salina(2003) Karasawa, Shiguekazu; Eguchi, Edson Sadayuki; Igarashi, Giuliano da Silva; Miranda, Jarbas Honório de; Duarte, Sérgio Nascimento; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféVarias técnicas vem sendo usadas para mensurar o estresse nas plantas do cafeeiro, principalmente na área de irrigação, tais como teor relativo de água, temperatura, potencial da água das folhas; dentre outras. Sendo assim, com o intuito de estudar mais sobre a influência da qualidade da água para irrigação do cafeeiro, montou-se um experimento com mudas de cafeeiro submetido a irrigação com diferentes níveis de salinidade com finalidade de relacinar o potencial da água nas folhas e o nível de salinidade na água de irrigação. Conduziu-se um experimento em ambiente protegido, um ensaio inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 5 blocos, onde aplicou-se água de irrigação com concentrações de 0,0; 0,6; 0,9; 1,2 e 1,5 dS m-1. Avaliou-se a condutividade elétrica dos substratos, medido através do condutivimento, extraidos da solução do solo e o potencial da água nas folhas utilizando câmara de pressão (Model 3005, Soil Moisture Equipment Corporation, Santa Barbara, CA USA) (Kaufmann, 1968) nas mudas da variedade Acaia Cerrado MG 1474 aos 73, 103 e 163 dias de irrigação. A condutividade elétrica (CE) do substrato aumentou com o passar do tempo e também no tratamento com água de 0,0 dS m -1 . No controle, a CE média das três avaliações foi de 5,40 dS m-1. Já para tratamento com máxima salinidade, aos 163 dias apresentou 8,82 dS m-1. O mesmo comportamento foi apresentado para o potencial da água nas folhas nestas mudas. Em média para os tratamentos com água salina o potencial da água nas folhas foi de -6,21 bar nas três avaliações. O valor máximo foi no tratamento que recebeu 163 dias com água a 1,5 dS m -1 , em que foi de 11,13 dS m-1. Conclui-se que a muda do cafeeiro pode desenvolver-se satisfatoriamente até a uma condutividade elétrica de 5,40 dS m-1 e que nestas condições o potencial da água na folha deve ficar próximo a -6,00 bar.Item Resposta do cafeeiro cv. Topázio MG-1190 submetido a diferentes épocas de irrigação(Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG, 2002-01) Karasawa, Shiguekazu; Faria, Manoel A. de; Guimarães, Rubens J.O presente trabalho foi desenvolvido na área experimental da Universidade Federal de Lavras, Lavras, MG, usando-se o cafeeiro da cultivar Topázio MG-1190, de 28 meses de idade, sistema de cultivo adensado com espaçamento de 1,80 x 0,70 m, irrigado por gotejamento, formando uma faixa molhada, com emissores de vazão de 4 L h-1, espaçados 40,0 cm. Os tratamentos constaram de uma testemunha não irrigada e 5 diferentes épocas de irrigação: sem irrigação (T0); abril a julho (T1); abril a junho (T2); setembro a novembro (T3); maio a junho (T4); e agosto a outubro (T5), com irrigação nas terças e sextas-feiras. Para o manejo da irrigação utilizaram-se os dados de evaporação do tanque “Classe A” (ECA) em que a quantidade fornecida foi 83% da ECA. O delineamento utilizado foi de blocos casualizados, com 4 repetições, e os dados foram submetidos à análise de variância e teste de média Scott-Knott. Analisaram-se os ganhos nos parâmetros vegetativos, produtividade, qualidade e rendimento, de cada época da safra 99/00. Concluiu-se que: as irrigações, em diferentes épocas produziram efeitos apenas no ganho de altura e no diâmetro de copa, sem alterações na produtividade nem na qualidade do café produzido; as irrigações em diferentes épocas do ano não prejudicaram a qualidade do café produzido, nem mesmo no caso da irrigação realizada de setembro a novembro (T3), que antecipou a maturação dos frutos, apresentando mais de 70% dos grãos no estádio passa e seco. O rendimento no beneficiamento do café também não foi influenciado pela época de irrigação, sendo que todos os tratamentos produziram café dentro dos padrões para exportação.Item Salinidade na água de irrigação no desenvolvimento radicular da muda do cafeeiro(2003) Karasawa, Shiguekazu; Eguchi, Edson Sadayuki; Igarashi, Giuliano da Silva; Miranda, Jarbas Honório de; Duarte, Sérgio Nascimento; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o advento do uso da irrigação por gotejamento na cultura do cafeeiro é muito oportuno a aplicação de fertilizantes simultaneamente, principalmente pela eficácia na absorção e também pela economia no custo de aplicação. Se por um lado isto é uma vantagem, por outro pode incorrer a elevação da salinidade originada dos fertilzantes que pode interferir no desenvolvimento radicular dependendo da sua concentração no solo. Com o objetivo de estudar os efeitos da salinidade da água de irrigação no comportamento das mudas do cafeeiro, cv. Acaia Cerrado MG 1474, conduziu-se um experimento em ambiente protegido, em um ensaio inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 5 blocos, onde aplicou-se água de irrigação com concentrações de 0,0; 0,6; 0,9; 1,2 e 1,5 dS m-1. O desenvolvimento radicular do cafeeiro foi bastante comprometido com a presença de salinidade do substrato. A quantidade da raiz seca por planta em condição naturais, no experimento foi de 0,32 g aos 73 dias e 0,67 g aos 163 dias de irrigação com água sem sal. Em todas as avaliações a quantidade da raiz seca diminuiu à medida que aumentou a salinidade da água de irrigação. Houve a redução na quantidade de massa seca de raiz, a medida que elevou-se a salinidade da água de irrigação mantendo-se constantenas tres avalições, onde o tratamento testemunha produziu pelo menos 50 % a mais do que o tratamento 1,5 dS m-1. Pode-se concluir que a elevada salinidade da água influencia negativamente no desenvolvimento radicular da muda do cafeeiro.Item Teor relativo de água (TRA) nas folhas da muda do cafeeiro submetido à irrigação com água salina(2001) Karasawa, Shiguekazu; Eguchi, Edson Sadayuki; Miranda, Jarbas Honório de; Igarashi, Giuliano da Silva; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAtualmente os cafeicultores estão abrindo novas áreas onde o clima era considerado inapto para o cafeeiro. Com o avanço da tecnologia, isto é possível graças à irrigação, podendo-se ainda aproveitar para realizar a quimigação. A presença de produtos químicos na água de irrigação geralmente eleva a condutividade elétrica da solução, que, a partir de um determinado valor, torna-se prejudicial à cultura. A região nordeste é considerada árida, e problemas com salinidade certamente virão à tona com o passar do tempo. Até o momento, pouco se sabe a respeito da cultura com relação a sua resistência à salinidade. Com o objetivo de estudar os efeitos da salinidade da água de irrigação no comportamento de mudas do cafeeiro, conduziu-se um experimento em ambiente protegido, em ensaio inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 5 blocos, em que se avaliou água de irrigação com concentrações de 0,0; 0,6; 0,9; 1,2; e 1,5 dS/m. Foram avaliados os efeitos da salinidade nos parâmetros de teor relativo de água na folha (TRA) e peso seco das folhas da muda do cafeeiro aos 106, 136 e 197 dias de tratamento. Concluiu-se que até a lâmina de 230,0 mm distribuída em 136 dias, sem contudo ocasionar a lixiviação dos sais, as mudas do cafeeiro não apresentaram prejuízos quanto ao teor relativo de água (TRA) e também peso seco nas folhas. Aumentando aproximadamente em 50% o valor da lâmina aplicada e distribuída ao longo dos 197 dias, notou-se diminuição nos valores de TRA.