Navegando por Autor "Mantovani, Everardo Chartuni"
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Item Análise da irrigação na cafeicultura em áreas de Cerrado de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 1999) Bonomo, Robson; Mantovani, Everardo Chartuni; Universidade Federal de ViçosaO presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo geral de se fazer uma análise técnica e econômica da cafeicultura irrigada em áreas de cerrado de Minas Gerais, com ênfase nas regiões do Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas Gerais, sendo dividido em três etapas. Na primeira etapa avaliou-se a evapotranspiração de referência (ETo) estimada pelos métodos de Penman-Monteith (PM), considerado como padrão, Kimberley - Penman (KPen), Penman FAO (FcPn), Penman 63 (63Pn), Hargreaves e Samani (Harg), Radiação-FAO (FRad), Blaney e Criddle FAO (FB-C) e Thornthwaite simplificado por Camargo (Camargo). Dentre os métodos analisados, o método 63Pn foi o que mais se aproximou do método-padrão, e o método Camargo apresentou tendência de subestimar a ETo, principalmente no período seco do ano. Quando se dispõe apenas de dados de temperatura do ar, o método Harg mostrou-se preferível ao método Camargo. Foi realizada também a regionalização da ETo para os meses do ano, estimada pelo método PM. Na segunda etapa foram determinados os parâmetros de desempenho correspondentes à uniformidade de aplicação de água e eficiência de irrigação, visando caracterizar as condições atuais do uso da irrigação na cafeicultura da região, sendo seis por pivô central, cinco por autopropelido, dois por canhão hidráulico, quatro por gotejamento e quatro por tubo de polietileno perfurado. Os resultados indicaram boa uniformidade para todos os sistemas, à exceção do gotejamento. Quanto ao momento da irrigação, observou-se que elas foram feitas dentro do limite máximo recomendado de água disponível no solo. Para o pivô central e autopropelido, observou-se a aplicação de lâminas de irrigação inferiores às lâminas requeridas, proporcionando elevados valores de déficit, ao contrário dos sistemas por gotejamento, em que foram observadas elevadas perdas por percolação. Quanto à eficiência de irrigação, destacam-se o pivô central e o autopropelido, com valores adequados. Na terceira etapa do trabalho foram determinados os custos da irrigação para a cafeicultura na região, para pivô central, autopropelido, gotejamento e tubo de polietileno perfurado, selecionando três distintas situações de demanda de irrigação suplementar e lavouras com áreas de 25, 50, 75, 100 e 125 hectares. Os sistemas por pivô central e por tubo perfurado apresentaram, em geral, os menores e maiores custos, respectivamente. Os indicadores taxa interna de retorno (TIR) e valor atual líquido (VAL), para uma taxa de juros de 8% ao ano, foram crescentes com o aumento da área irrigada, independentemente do local e sistema de irrigação, e indicaram alta atratividade para a cafeicultura irrigada da região.Item Análise de métodos simplificados de estimativa da ETo e da sensibilidade das variáveis do cálculo da lâmina de irrigação para a cultura do café(Universidade Federal de Viçosa, 2003) França, Adjalma Campos de; Mantovani, Everardo Chartuni; Universidade Federal de ViçosaA determinação da evapotranspiração de referência (ETo) é um parâmetro básico de extrema importância para a definição das necessidades hídricas das culturas e do momento da irrigação. No manejo desta são necessárias informações meteorológicas que permitam estimar, com maior nível de precisão, a evapotranspiração das culturas. A utilização de estações meteorológicas automáticas nem sempre é possível em propriedades agrícolas em razão do seu elevado custo inicial e da infra-estrutura necessária, tornando o uso de estações simplificadas que medem temperatura e precipitação uma das únicas opções viáveis. Nesse caso não é possível o emprego da metodologia-padrão de Penman-Monteith, sendo necessário o uso de outros métodos mais simples e menos precisos. Este trabalho constituiu-se de duas etapas. A primeira teve como objetivos: a) a avaliação e calibração da evapotranspiração de referência (ETo) de dois métodos simplificados, Hargreaves-Samani (HS) e Blaney-Cridle-FAO (BC-FAO), ao método-padrão (Penman-Monteith); e a realização de ajustes para otimização dos métodos simplificados, gerando informações importantes para suporte ao manejo de irrigação nas principais regiões produtoras de café do país. Ainda na primeira etapa, os resultados das estimativas foram obtidos em função dos dados climáticos disponíveis de cada localidade em estudo, com o auxílio do software IRRIGA. As cidades de interesse para o estudo foram selecionadas de acordo com a representatividade das características da região entre os principais centros produtores de café: Cerrado, Leste, Sul e Zona da Mata de Minas Gerais, Oeste e Sudoeste da Bahia, sendo as cidades escolhidas Araguari, Patrocínio, Caratinga, Lavras, Varginha e Viçosa, em Minas Gerais; e Vitória da Conquista e Barreiras, na Bahia. Os sistemas de plantio foram separados em dois grupos: lavouras mecanizadas e lavouras não-mecanizadas. Em todas as localidades, a equação de Hargreaves & Samani se ajustou melhor à equação de Penman-Monteith, sendo esta a recomendável para o manejo da irrigação em condições de limitação de disponibilidade de dados climáticos. A segunda etapa teve o objetivo de promover uma análise de sensibilidade da lâmina bruta de irrigação aos componentes do modelo. E a utilização do método de Hargreaves & Samani para determinação da evapotranspiração de referência (ETo) foi o parâmetro que apresentou maior coeficiente de sensibilidade relativa (Sr), de 0,60. O erro na utilização desse método com relação ao método-padrão transferiu um erro médio compreendido entre 3,10 e 3,90%, variando de acordo com a combinação com outros parâmetros necessários à determinação da lâmina bruta, como: coeficiente de estresse hídrico (Ks), coeficiente de localização (Kl), coeficiente de cultura (Kc) e a eficiência de aplicação do sistema. O coeficiente de localização (Kl) apresentou 0,5 como valor médio do coeficiente de sensibilidade (Sr); porém, devido à discrepância entre os valores dos dois métodos utilizados (Keller e Fereres) para o cálculo do Kl, os erros médios transferidos alcançaram valores de até 17,80%.Item Análise do manejo da irrigação em sistemas por pivô central utilizados na cafeicultura irrigada do norte do Espírito Santo(2001) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Cordeiro, Elio de Almeida; Soares, Antônio Alves; Silva, José Geraldo Ferreira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo geral de analisar tecnicamente a cafeicultura irrigada por pivô central na região norte do Espírito Santo, caracterizando o manejo de irrigação adotado pelos irrigantes. Três propriedades, localizadas nos municípios de Jaguaré, Linhares e Sooretama, foram utilizadas para estudar o manejo de irrigação adotado, analisando-se a lâmina aplicada e o momento da irrigação. Para isso foram feitas três avaliações consecutivas de manejo em cada uma destas propriedades, determinando-se o teor de umidade do solo antes da irrigação e a lâmina aplicada pelo sistema. Em todas as propriedades avaliadas foram detectadas falhas no manejo, com atraso nas irrigações e lâminas aplicadas inferiores às lâminas requeridas, proporcionando elevados valores de déficit.Item Análise e definição de metodologia de cálculo de coeficiente de localização (Kl) em irrigação por gotejamento no cafeeiro(2005) Mudrik, Alexandre Silva; Mantovani, Everardo Chartuni; Ramos, Márcio Mota; Coelho, Maurício B.; Embrapa - CaféA cultura do cafeeiro representa elevada importância para o cenário sócio-econômico nacional. Com o advento da irrigação foi possível a exploração do cultivo do cafeeiro em regiões anteriormente inaptas, destacando-se o Triângulo Mineiro. Objetivando-se otimizar a produtividade e gerar um produto de excelente qualidade é necessário o conhecimento das reais necessidades hídricas do cafeeiro nas regiões em que são cultivadas. Em irrigação localizada somente uma parte da superfície do solo é molhada, em conseqüência, reduz-se a evaporação direta da água do solo, conseqüentemente a evapotranspiração da cultura. A redução da evapotranspiração se dá em função do decréscimo da evaporação pela percentagem de área molhada e pelo sombreamento da cultura. Algumas metodologias são utilizadas para o cálculo do valor do coeficiente de localização, levando em consideração a percentagem de área molhada pelo equipamento de irrigação ou sombreada pela cultura. Portanto o objetivo do presente trabalho foi analisar a metodologia de cálculo do coeficiente de localização que se ajusta melhor aos valores encontrados em nível de campo, para a região do cerrado de Minas Gerais.Item Análise econômica da utilização da fertirrigação na cafeicultura na região de Araguari-MG(2001) Mendonça, Fernando Campos; Mantovani, Everardo Chartuni; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho teve o objetivo de verificar a viabilidade econômica da utilização da fertirrigação na cafeicultura, na região de Araguari-MG. Procedeu-se a obtenção das informações necessárias por meio de levantamentos de informações com cafeicultores e empresas de vendas de produtos. As operações relacionadas à fertilização via solo (adubação convencional) foram obtidas em planilhas dos cafeicultores, visando à máxima veracidade das estimativas de custo. Nessas planilhas foram levantados o tempo de utilização de máquinas e mão-de-obra, a quantidade, o tipo e as datas de aplicação de fertilizantes, bem como o custo de cada operação realizada. Como a fertirrigação é pouco utilizada pelos cafeicultores da região de Araguari, não lhes foi possível fornecer informações detalhadas sobre sua utilização e seus custos. Portanto, os custos dos fertilizantes e de aquisição e manutenção de equipamentos utilizados em fertirrigação foram obtidos em empresas de vendas de fertilizantes e sistemas de irrigação e fertirrigação. Os custos de mão-de-obra foram obtidos por meio de informações cedidas pelos cafeicultores, e os custos de energia elétrica foram obtidos na concessionária de energia local. Após a coleta de informações foram feitas simulações para cálculo dos custos de adubação convencional e por fertirrigação, considerando-se diferentes graus de eficiência de utilização dos fertilizantes pelas plantas. Os componentes do custo total de fertilização foram: equipamento, operação, mão-de-obra e fertilizantes. Os resultados mostram que o custo dos fertilizantes especificamente utilizados na fertirrigação tornou seu custo total superior ao da adubação convencional, dificultando sua adoção pelos cafeicultores.Item Análise técnica de sistemas de irrigação por pivô central utilizados na cafeicultura irrigada do Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da Bahia(Universidade Federal de Viçosa, 2001) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Universidade Federal de ViçosaO presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo geral de analisar tecnicamente a cafeicultura irrigada por pivô central na região Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da Bahia. O trabalho foi dividido em três etapas na primeira avaliou-se a uniformidade de aplicação de água de dez sistemas de irrigação por pivô central, distribuídos em seis municípios, sendo determinado o coeficiente de uniformidade de Christiansen (CUC) e o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) de cada sistema. Dentre os dez pivôs avaliados, dois deles (20% dos casos), apresentaram problemas de uniformidade de aplicação de água, resultados estes que podem ser considerados satisfatórios, se considerarmos que foram avaliados pivôs com até quinze anos de uso. Em uma segunda etapa, três propriedades, dentre as dez avaliadas, foram utilizadas para estudar o manejo de irrigação adotado, analizando-se a lâmina aplicada e o momento da irrigação. Para isto foram feitas três avaliações consecutivas de manejo em cada uma destas propriedades, determinando-se a umidade do solo antes da irrigação e a lâmina aplicada pelo sistema. Em todas as propriedades avaliadas nesta etapa foram detectadas falhas no manejo de irrigação adotado, com atraso nas irrigações e lâminas aplicadas inferiores às lâminas requeridas, proporcionando elevados valores de déficit. Na terceira etapa, complementando o estudo anterior, foi feito um acompanhamento do manejo de irrigação em outras três propriedades selecionadas, durante o período de um ano, utilizando-se para isto dados meteorológicos de estações locais e o programa computacional SISDA 3.0. Foram detectadas falhas no manejo de irrigação nas três propriedades avaliadas, com déficits hídricos acentuados em importantes fases da cultura. Apesar disto as produtividades obtidas em cada propriedade foram satisfatórias, devido principalmente à boa distribuição de chuvas na região durante o período de estudo, embora a aplicação adequada da água pudesse ter elevado estas produtividades, sendo necessário, no entanto, estudos posteriores para quantificar estas perdas.Item Análise técnica dos sistemas de irrigação do cafeeiro (Coffea arabica L.) na região oeste da Bahia(Editora UFLA, 2011-05) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Fernandes, André Luís Teixeira; Vieira, Gustavo Haddad Souza; Sediyama, Gilberto Chohaku; Figueredo, Edmilson MarquesNo presente trabalho, objetivou-se a avaliação da uniformidade de aplicação de 27 sistemas de irrigação, sendo sete por gotejamento e 20 por pivô central, localizados em 12 propriedades de cafeicultores distribuídas em três municípios da região oeste da Bahia. Dos 20 sistemas de irrigação por pivô central avaliados, 11 foram pivôs equipados com emissores do tipo “Low Energy Precision Application” (LEPA), cinco com emissores alternativos e quatro eram pivôs centrais convencionais. Determinaram-se o Coeficiente de Uniformidade de Christiansen (CUC) e o Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD) de cada sistema. Dos pivôs centrais avaliados, apenas dois (10%) apresentaram valores de CUC abaixo de 80%, considerados inadequados. Dos sete sistemas de irrigação localizada por gotejamento avaliados, apenas um exibiu valor de CUD considerado inaceitável. O valor médio de CUD encontrado, durante as avaliações, no sistema de irrigação por pivô central equipado com emissores LEPA foi superior ao valor apresentado pelo sistema de gotejamento. Os pivôs centrais de aplicação localizada (LEPA e alternativos) apresentaram valores de uniformidade superiores aos dos pivôs centrais convencionais.Item Aplicação da tecnologia irriga de manejo da irrigação na cafeicultura irrigada da região leste de Minas Gerais(2003) Zinato, Cristiano Egnaldo; França, Adjalma Campos de; Teixeira, Marconi Batista; Mantovani, Everardo Chartuni; Lyra, Guilherme Bastos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA irrigação suplementar tem-se mostrado vantajosa até em locais com períodos curtos de deficiência hídrica, mas que coincidem com as fases críticas da cultura, sendo uma técnica em expansão na região de cafeicultura de montanha. Resultados que comprovam os benefícios têm sido encontrados, com produtividade 86% maior em tratamentos irrigados comparados aos tratamentos não irrigados e nível de crescimento 55% superior ao café não irrigado. Com relação ao manejo, é necessário maior conscientização da importância do uso eficiente da água, da adoção da técnica da fertirrigação, da adoção de critérios técnicos para determinação do momento de irrigar e da lâmina a ser aplicada. Devem ser observados os aspectos nutricionais, fitopatológicos, edáficos, climáticos, fitotécnicos e ambientais. Neste contexto, desenvolveu-se o software IRRIGA (SISDA), voltado para o monitoramento de áreas irrigadas. Para a implantação de um programa de extensão é fundamental conhecer as necessidades do produtor assistido e respeitar tanto as suas possibilidades financeiras como sua experiência anterior, sua cultura e sua potencialidade de desenvolvimento. É importante também a sensibilidade do técnico para perceber o real envolvimento do produtor no processo de transferência de tecnologia para, a partir deste ponto, definir a intensidade e a duração do programa e, em caso de sucesso, como irradiar os resultados obtidos aos outros produtores interessados. Este trabalho tem o objetivo de contribuir para a difusão da tecnologia adequada para manejo de irrigação em café (C. arabica L.) na região Leste Mineira, tipicamente de cafeicultura de montanha. Foi firmada uma parceria entre o proprietário de uma fazenda da região e o Grupo de Pesquisa em Manejo de Irrigação do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa (DEA-UFV), na forma de projeto piloto, visando fornecer subsídios à tomada de decisões técnicas e econômicas quanto ao manejo da irrigação e fertirrigação e racionalização do uso dos recursos hídricos e energéticos com a conseqüente melhoria da renda e qualidade de vida do produtor e sua família. O presente trabalho foi desenvolvido na Fazenda Djanira, localizada no município de Imbé de Minas, MG, latitude 19º36’ S, longitude 41º58’ W e altitude de 582 m, numa região de topografia tipicamente acidentada. O trabalho foi conduzido de maio de 2002 a fevereiro de 2003. Uma subárea de 7,86 ha dividida em 33 setores com declividade média de 24%, denominada Sítio Três Anas, é cultivada com café arábica, variedades Catuaí 99 e 144, com idade de 4 anos, sendo irrigada com um sistema de gotejamento com emissor alternativo de alta intensidade MB-2. O espaçamento entre plantas é de 1,10 m e entre fileiras de 2,50 m, sendo um emissor por planta. Foram fomentadas ações extensionistas, na forma de projeto piloto. O programa constou de visitas técnicas, treinamentos e interação com o produtor na forma de assessoria, deixando a decisão final de como conduzir o manejo por conta do proprietário. Pode-se considerar bastante positivo o balanço dos efeitos das ações de difusão de tecnologia de manejo de irrigação implantadas. Como resultados mais visíveis, destacam-se a adequação do sistema de irrigação por meio de um conjunto motobomba com potência 50% maior e ajuste da pressão de serviço em todo o sistema; melhoria na uniformidade de irrigação; aumento da capacidade de filtragem do sistema; informatização do controle e manejo da irrigação, com possibilidade da informatização de outros processos na propriedade; redução do custo da fertirrigação, com o uso de fertilizante com custo 4 vezes menor; aumento na expectativa de produtividade da safra 2002/2003 de 45 sacas/ha para 60 sacas/ ha; inserção do proprietário e sua família no ambiente da informática; implantação de outras culturas irrigadas (inhame e banana) e interesse em expandir a área com café irrigado; interesse dos vizinhos em conhecer as tecnologias e procedimentos recém adotados. Uma vez implantado o projeto piloto, o programa deverá ser estendido aos produtores da região interessados em utilizar a tecnologia em suas lavouras.Item Área de observação e pesquisa em cafeicultura irrigada na Região das Vertentes de Minas Gerais - Resultados de 1998/2000(2000) Antunes, Rodrigo Corrêa Borges; Mantovani, Everardo Chartuni; Soares, Adilson Rodrigues; Rena, Alemar Braga; Bonomo, Robson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho vem sendo desenvolvido desde abril de 1998 na propriedade Sítio Figueirão, localizada em Rio Preto (22o09 S e 43o83 W), Minas Gerais, com objetivos de acompanhar o desenvolvimento da cultura do cafeeiro irrigado por gotejamento, bem como servir de local apropriado para pesquisas que levem a um controle mais racional da lâmina d'água aplicada, além de diagnosticar e apresentar soluções que visam uma melhoria no manejo da irrigação na região. Nesta área vem sendo realizado estudo comparativo da produção do cafeeiro antes e depois da adoção da irrigação pelo proprietário, além do uso da fertirrigação como ferramenta para diminuição dos custos, adequação dos tratos culturais e melhoria geral da cultura. Com a utilização de um termômetro de máxima e mínima, pluviômetro e com o suporte do "software" SISDA v2.0 e v3.0, efetua-se o manejo diário da irrigação, procedendo-se a irrigação quando necessário, e aplica-se, basicamente via fertirrigação, o nitrogênio. As parcelas experimentais para avaliar a eficiência da irrigação e da fertirrigação foram instaladas em alguns pontos representativos da propriedade. Os resultados do primeiro e segundo ano de pesquisa comprovam os reais benefícios da irrigação do cafeeiro e da adoção da fertirrigação, tendo-se elevado a produtividade média na propriedade de 25,5 e 8,40 sc/ ha nos anos de 1997 e 1998 (sem irrigação), para 42,8 sc/ha em 1999. Na última safra (2000) a produtividade foi de 35 , 58 e 78 sc/ha, para as áreas não irrigadas, irrigadas e irrigadas com fertirrigação.Item Área de observação e pesquisa em cafeicultura irrigada na região de Viçosa em Minas Gerais(2000) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Faccioli, Gregório Guirado; Antunes, Rodrigo Corrêa Borges; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho vem sendo desenvolvido no campus da Universidade Federal de Viçosa, no município de Viçosa MG, com o objetivo de analisar o comportamento da cultura de café, irrigado por gotejamento, em relação ao consumo de água nas diferentes fases da cultura e em diferentes épocas do ano, bem como avaliar o desempenho do software SISDA no manejo da irrigação que se baseia em dados diários de temperatura do ar, velocidade do vento, tempo de brilho solar, umidade relativa média do ar e precipitação. Estes dados são coletados em uma estação meteorológica local. A partir dos valores de consumo de água da cultura e conhecendo-se a vazão do sistema de irrigação, é feito um balanço diário da umidade do solo, propiciando assim, um manejo racional e eficiente de irrigação da cultura. Os tratos culturais inerentes à cultura e a adoção da prática da fertirrigação estão sendo implementados e avaliados para melhor se adequarem à nova técnica, visando a alta produtividade e buscando definir um pacote tecnológico ideal para a cafeicultura irrigada na zona da mata de Minas Gerais.Item Associação entre lâminas de irrigação e controle químico de doenças foliares do cafeeiro irrigado por gotejamento(2007) Souza, Antônio Fernando de; Zambolim, Laércio; Bomfim, Hermes; Costa, Danival Ricardo; Zambolim, Eunize Maciel; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação associada ao controle químico de doenças da parte aérea do cafeeiro (ferrugem e mancha de olho pardo). O trabalho envolveu diferentes lâminas de irrigação, tomando por referência a lâmina requerida pela cultura, "T3" (100%) e a partir desta estabeleceu-se uma lâmina abaixo, "T2", e uma acima "T4", além da testemunha sem irrigação, "T1". Cada parcela com as respectivas lâminas de irrigação, foi dividida em duas subparcelas, sendo uma com aplicação de fungicida (Epoxiconazol + piraclostrobin) e outra sem aplicação. Os resultados médios de dois anos de avaliação demonstraram que a aplicação de Epoxiconazol + piraclostrobin foi eficiente no controle da ferrugem, mas não houve diferença na área abaixo da curva de progresso da doença nas diferentes lâminas de irrigação empregadas. Houve redução nos valores da área abaixo da curva de progresso da mancha de olho pardo à medida que se aumentou a quantidade de água aplicada no solo, mas não houve diferença entre as lâminas empregadas. A irrigação associada ao controle químico das principais doenças foliares do cafeeiro aumentou em média 75% a produtividade da cultura.Item Avaliação comparativa dos parâmetros de crescimento e a produção de cafeeiros cultivados em casa de vegetação e a céu aberto irrigados por gotejamento(2001) Teixeira, Marconi Batista; Mantovani, Everardo Chartuni; Ferreira, P. de A.; Batista, R. O.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEm regiões com elevado nível de precipitação pluviométrica torna-se difícil estudos básicos da influência de níveis e épocas de irrigação na uniformidade de floração e produtividade de cafeeiros. Este trabalho está sendo desenvolvido na Área Experimental da Irrigação e Drenagem do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Viçosa, situada em Viçosa-MG, (latitude 20o 45 S e longitude 42o 52 W). Ele se encontra em fase de desenvolvimento, com as plantas de café tendo aproximadamente dois anos de plantio, e estão sendo avaliadas características morfológicas de crescimento para o cafeeiro em casa de vegetação e em condições naturais. O objetivo foi verificar possíveis alterações no desenvolvimento das plantas de café arábica, nos dois sistemas avaliados, que possam afetar os parâmetros de crescimento e a produtividade. A cultura do café ocupa uma casa de vegetação de 64 m 2 , com característica modular e cobertura de plástico polietileno na forma circular, e também uma área externa na mesma dimensão. Foi implantado um sistema de irrigação por gotejamento, e o manejo da irrigação está sendo feito com o suporte do software SISDA 3.0, que define a lâmina de água aplicada a partir da estimativa do balanço hídrico, e com dados meteorológicos diários coletados por uma estação meteorológica automática instalada na casa de vegetação. O plantio foi realizado no dia 10/07/1999, plantando-se 90 plantas de café do cultivar ‘Catuaí Vermelho’ CH 2077-2-5-99, no espaçamento de 1,70 x 0,65 m. Observou-se maior crescimento das plantas em ambiente protegido, sem, contudo, que essas diferenças influenciem significativamente a produtividade.Item Avaliação da uniformidade de aplicação de água em cafeeiros irrigados por pivô central nas regiões norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia(2000) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Soares, Antônio Alves; Cordeiro, Elio de Almeida; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs coeficientes de uniformidade de distribuição de água foram determinados em 10 propriedades que cultivam o café conilon irrigado por sistemas de pivô central. Estes coeficientes foram determinados com a metodologia proposta por MERRIAM e KELLER (1978). As 10 propriedades que tiveram seus sistemas de irrigação avaliados estão localizadas em 6 diferentes municípios que foram selecionados seguindo critérios relacionados à representatividade da área, utilização da irrigação, produção entre outros. De um total de 10 sistemas do tipo pivô central avaliados, 4 (40% dos casos) apresentaram pelo menos um dos coeficientes de uniformidade de distribuição de água (CUC ou CUD) com valores inadequados, indicando que quase metade dos pivôs avaliados têm algum problema de uniformidade de distribuição de água.Item Avaliação da uniformidade de distribuição de nitrogênio e potássio na irrigação por gotejamento(2000) Antunes, Rodrigo Corrêa Borges; Bonomo, Robson; Palaretti, Luis Fabiano; Mantovani, Everardo Chartuni; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho foi desenvolvido em área experimental da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa (20º45S e 42º52W), Minas Gerais, com objetivo de avaliar a uniformidade de distribuição espacial de nitrogênio e potássio através de um sistema de irrigação por gotejamento, utilizando bomba injetora. O Coeficiente de Uniformidade de Distribuição (CUD) médio da água, foi de 85,5%, estando dentro do limite aceitável para um sistema de irrigação por gotejamento. O CUD médio dos nutrientes ficou em 80,0% para a distribuição de nitrogênio e 81,3% para o potássio. Observou-se que a distribuição de nitrogênio ao longo da linha de irrigação não mostrou nenhuma tendência decrescente, ao contrário da distribuição de potássio, na qual ocorreu uma diminuição da concentração do nutriente no final da linha de irrigação. As quantidades de nutrientes aplicadas ao longo da linha de irrigação não diferiram estatisticamente, mas mostram uma pequena tendência decrescente no final da linha lateral, em virtude de uma mesma tendência na vazão dos gotejadores. A aplicação de fertilizantes via sistemas de irrigação por gotejamento pode ser considerada uma prática que assegura uma boa distribuição de fertilizantes, dependendo das condições de implantação e manutenção dos sistemas de irrigação e dos procedimentos técnicos para a utilização da fertirrigação.Item Avaliação de diferentes níveis de fertirrigação nitrogenada e potássica no desenvolvimento vegetativo e produtivo do cafeeiro irrigado por gotejamento no Oeste da Bahia(2007) Fernandes, André Luís Teixeira; Vicente, Marcelo Rossi; Santinato, Roberto; Mantovani, Everardo Chartuni; Figueredo, Edmilson Marques; Embrapa - CaféA utilização da irrigação na cafeicultura modificou radicalmente a distribuição geográfica do cultivo do café no Brasil, incorporando áreas antes não recomendadas para o plantio e transformando-as em novos pólos de desenvolvimento da cultura e das regiões. Estimativas indicam que existam cerca de 200 mil hectares de cafeicultura irrigada, representando cerca de 10% da cafeicultura brasileira. As lavouras cafeeiras irrigadas estão concentradas, principalmente, nos estados do Espírito Santo (60 a 65%), Minas Gerais (20 a 25%), Bahia (10 a 15%) e, em menores áreas, em Goiás, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo. A região do Oeste da Bahia, por ser tratar de uma nova fronteira cafeeira totalmente irrigada, ainda carece de maiores pesquisas, principalmente, no que se refere à irrigação. Dentro deste contexto, foi instalado um projeto com o objetivo de definir níveis adequados de aplicação de nutrientes via água de irrigação para as diferentes fases de desenvolvimento da cultura, nas condições edafoclimáticas do oeste da Bahia. Os resultados iniciais não mostram relação entre os tratamentos e o desenvolvimento do cafezal (biometria), porém, os resultados das duas primeiras colheitas indicam que os tratamentos com aplicação de 600 kg de N e 500 kg de K2O, independente da freqüência, foram superiores aos demais, embora sejam necessárias pelo menos mais duas safras para conclusões mais concretas. Com relação ao tamanho dos grãos das duas primeiras safras, não se verificaram diferenças entre os tratamentos.Item AVALIAÇÃO DE DIFERENTES NÍVEIS DE FERTIRRIGAÇÃO NITROGENADA E POTÁSSICA NO DESENVOLVIMENTO VEGETATIVO E PRODUTIVO DO CAFEEIRO IRRIGADO POR GOTEJAMENTO NO OESTE DA BAHIA(2009) Fernandes, Andre Luís Teixeira; Rossi, Marcelo Vicente; Santinato, Roberto; Mantovani, Everardo Chartuni; Figueiredo, Edmilson; Florêncio, Thaíla de Melo; Embrapa - CaféA utilização da irrigação na cafeicultura modificou radicalmente a distribuição geográfica do cultivo do café no Brasil, incorporando áreas antes não recomendadas para o plantio e transformando-as em novos pólos de desenvolvimento da cultura e das regiões. Estimativas indicam que existam cerca de 200 mil hectares de cafeicultura irrigada, representando cerca de 10% da cafeicultura brasileira. As lavouras cafeeiras irrigadas estão concentradas, principalmente, nos estados do Espírito Santo (60 a 65%), Minas Gerais (20 a 25%), Bahia (10 a 15%) e, em menores áreas, em Goiás, Mato Grosso, Rondônia e São Paulo. A região do Oeste da Bahia, por ser tratar de uma nova fronteira cafeeira totalmente irrigada, ainda carece de maiores pesquisas, principalmente, no que se refere à irrigação. Dentro deste contexto, foi instalado um projeto com o objetivo de definir níveis adequados de aplicação de nutrientes via água de irrigação para as diferentes fases de desenvolvimento da cultura, nas condições edafoclimáticas do oeste da Bahia. Os resultados iniciais não mostram relação entre os tratamentos e o desenvolvimento do cafezal (biometria), porém, os resultados das quatro primeiras colheitas indicam que os tratamentos com aplicação de 600 kg de N e 500 kg de K2O, independente da freqüência, foram superiores aos demais, embora sejam necessárias pelo menos mais duas safras para conclusões mais concretas. Com relação à distribuição de peneiras das duas primeiras safras, não se verificaram diferenças entre os tratamentos.Item Avaliação de irrigação em propriedades de café conilon no norte do Espírito Santo(2000) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Souza, Luis Otávio Carvalho de; Buffon, Vinicius Boff; Bonomo, Robson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs lâminas de irrigação, requeridas para se elevar o teor de umidade do solo à capacidade de campo, foram determinadas em 8 propriedades onde é cultivado café conilon irrigado. Estas determinações foram feitas imediatamente antes do produtor iniciar a irrigação que, por sua vez, foi quantificada para se fazer uma comparação entre valores das lâminas requeridas e aplicadas. Em 7 das 8 propriedades avaliadas (onde 4 apresentavam sistemas de irrigação por gotejamento, 2 por pivô central e 2 por aspersão convencional) os produtores aplicaram lâminas bem menores do que as necessárias para que o teor de umidade do solo chegasse à capacidade de campo. Apenas em uma propriedade com o sistema de irrigação de aspersão convencional, a lâmina aplicada apresentou valores próximos à lâmina requerida.Item Avaliação de metodologias para recuperação de sistemas de irrigação por gotejamento obstruídos pela utilização de águas ferruginosas(2003) Vieira, Gustavo Haddad Souza; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Ramos, Márcio Mota; Silva, Cláudio Mudado da; Cordeiro, Elio de Almeida; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a eficiência da utilização de ácido fosfórico, de hipoclorito de sódio e de dois produtos comerciais, bem como o impacto mecânico na desobstrução de gotejadores entupidos, devido à utilização de águas com elevado teor de ferro. O trabalho foi realizado na Fazenda Vista Alegre, localizada na estrada Lagoa Santa - Jaboticatubas, MG, próximo à cidade de Belo Horizonte. Um sistema de irrigação por gotejamento marca Plastro, provido de emissores Katif aproximadamente oito anos de funcionamento, foi adaptado para realização dos testes. Foram testados dez tratamentos de desobstrução, sendo nove com aplicação de produtos químicos e um com impacto mecânico (tratamento T6). Para os tratamentos químicos, utilizaram-se: o ácido fosfórico nos tratamentos T1 (pH 2) e T2 (pH 3); o hipoclorito de sódio nos tratamentos T3 a T5, com as respectivas dosagens de 100, 50 e 25 mg L -1 de cloro; Reciclean nos tratamentos T7 e T8, com as dosagens de 50 e 25 mg L -1 ; e Magnum P44 nos tratamentos T9 (pH 2,3) e T10 (pH 3). Foram feitas três aplicações em cada tratamento, sendo que a primeira teve duração de 10 minutos e nas outras duas a duração foi de uma hora. Após as aplicações, o sistema era deixado em repouso por aproximadamente 12 horas, fazendo a abertura do final de linha após esse período e procedendo à avaliação do sistema. Nas avaliações, foram medidas as vazões de 32 gotejadores por repetição, sendo oito gotejadores em cada uma das quatro linhas laterais. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com três repetições. Com os valores de vazão coletados, foram calculados: CUD, CUC, CV, percentagem de gotejadores em cada faixa de vazão e o número de gotejadores completamente entupidos. Foi realizada a análise estatística dos tratamentos pelo teste de Tukey, com 5% de probabilidade. Os custos de aplicação foram calculados para cada tratamento e comparados entre si, a fim de selecionar aquele que fornece a melhor relação benefício/custo. Diante dos resultados obtidos conclui-se: o tratamento com ácido fosfórico em pH 2,0 forneceu o melhor resultado quanto à uniformidade de irrigação do sistema, apresentando o maior aumento nos valores de CUD e CUC, e a maior redução nos valores de CV, mas possui um custo elevado. O tratamento com 25 mg L -1 de cloro apresentou a melhor relação benefício/custo, sendo o mais econômico e o segundo melhor quanto à melhoria da uniformidade de irrigação do sistema. O tratamento com Magnum P44 em pH 2,3, além de não promover qualquer melhoria do sistema, apresentou o maior custo de aplicação. O tratamento com impacto mecânico é uma alternativa para recuperação de sistemas de irrigação por gotejamento em geral, com destaque para sistemas de cultivos orgânicos. O produto Reciclean não forneceu um resultado satisfatório, nas três aplicações realizadas à concentração de 50 mg L -1 , mas à concentração de 25 mg L -1 pode ser necessário um maior número de aplicações, para que se possa tirar conclusões sobre sua efetividade.Item Avaliação de sistemas de irrigação por gotejamento: comparação das metodologias propostas por Keller e por Denículli(2003) Vieira, Gustavo Haddad Souza; Mantovani, Everardo Chartuni; Cordeiro, Elio de Almeida; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféPara determinar a uniformidade de distribuição de água de um sistema de irrigação por gotejamento, é necessário realizar a medição das vazões dos gotejadores ao longo das linhas laterais. Conhecendo as vazões dos gotejadores, pode-se calcular a uniformidade de distribuição do sistema, por meio de várias equações. Um modo prático de representar, numericamente, a uniformidade de aplicação de um sistema de irrigação é o coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD), que indica a uniformidade de aplicação ao longo do sistema. Outra equação, que pode ser usada para determinar a uniformidade de aplicação do sistema, é aquela proposta por Christiansen. O uso desta equação permite a obtenção de resultados bastante confiáveis, porém, requer a medição da vazão de todos os gotejadores do sistema, conseqüentemente, muito tempo e muita mão-de-obra são consumidos. Entretanto, outros autores não citam esta restrição ao uso da equação de Christiansen. Segundo RODRIGO et al. (1992), a determinação de CUC com os 16 emissores, previamente selecionados, impede a aplicação de critérios estatísticos e, conseqüentemente, a definição dos limites de confiança para uma determinada probabilidade. Este total de emissores poderá ser ou não suficiente, em função dos valores reais de CUC. Quanto mais baixo o valor de CUC, maior deverá ser o número de observações realizadas. Todavia foi comprovado que, a partir de 24 observações, os valores reais de CUC praticamente não variam. Em certas situações, a avaliação de 32 gotejadores por setor pode ser muito laboriosa. É possível que a medição em apenas 16 pontos seja suficiente para a determinação da uniformidade de aplicação de água pelo sistema. Nos trabalhos de campo existe consenso de medidas em quatros linhas laterais, mas existem dúvidas relacionadas ao número de medidas necessárias dentro de uma mesma linha lateral, sendo recomendadas quatro medidas (método de Keller) e oito (Método de Denículli). Este trabalho teve como objetivo fazer um estudo comparativo da avaliação de sistemas de irrigação com a medição de 16 (Método Keller) e 32 (método Denículli) gotejadores por setor. Foram realizadas 114 avaliações em um sistema de irrigação por gotejamento, seguindo a metodologia proposta por KELLER & KARMELI, modificada por DENÍCULI et al. (1980), em que são avaliadas 4 linhas laterais, ou seja, a primeira linha, as localizadas a 1/3, a 2/3 do início da parcela e a última. Em cada linha, foram avaliados 8 gotejadores, isto é, o primeiro, os localizados a 1/7, 2/7, 3/7, 4/7, 5/7, 6/7 do início da mangueira e o último, totalizando 32 gotejadores avaliados por setor. Com o cálculo dos coeficientes supracitados, obteve-se resultados de uniformidade de aplicação de água pelo sistema, desde muito ruins até excelentes. Esses resultados permitiram analisar a variabilidade da dispersão dos valores de CUD e CUC entre os 16 e 32 gotejadores avaliados, para as várias situações de uniformidade. Observou-se que em menores valores de CUD, há uma maior dispersão dos valores calculados com 16 pontos, em relação aos de 32 pontos. Isso ocorreu porque, como o sistema apresenta problemas com entupimento dos gotejadores em alguns dos setores avaliados, temos valores de CUD igual a zero, pois havia pelo menos quatro gotejadores entupidos em cada um desses setores. Quando foram avaliados 32 pontos, o somatório do menor quartil apresentou menor tendência de valor zero, fazendo com que o valor elevasse um pouco, embora ainda com valores altamente inaceitáveis de CUD. Assim para valores de CUD menores de 60-65%, que medidas de uniformidade devem ser realizadas com 32 pontos (Método de Denículli), sendo que a partir destes valores poderia-se utilizar o método de Keller (16 pontos). Quando trabalhou-se com CUC observou-se a maior estabilidade, em função de ser menos afetado pelas condições extremas. Diante dos resultados obtidos, conclui-se pela recomendação da utilização de 32 pontos (Método de Deniculli) com forma de assegurar resultados mais representativos da uniformidade de distribuição de água, principalmente quando se utiliza o CUD.Item Avaliação de sistemas de irrigação por pivô central e gotejamento, utilizados na cafeicultura da região Oeste da Bahia(2005) Vicente, Marcelo Rossi; Mantovani, Everardo Chartuni; Fernandes, André Luís Teixeira; Sediyama, Gilberto Chohaku; Santinato, Roberto; Figueiredo, Edmilson M.; Alvarenga, Marcos Antônio; Moreira, Wesley Vieira; Embrapa - CaféA irrigação possibilitou a expansão da cafeicultura para áreas, anteriormente, consideradas marginais para o cultivo. A analise técnica dos sistemas de irrigação instalados nas diversas regiões produtoras é de grande importância, dessa forma os coeficientes de uniformidade de aplicação de água foram determinados em 27 sistemas de irrigação, em três municípios da região Oeste da Bahia. De um total de 20 sistemas do tipo pivô central avaliados, 2 (10% dos casos) apresentaram pelo menos um dos coeficientes de uniformidade de distribuição de água (CUC ou CUD) com valores inadequados, já dos 7 sistemas de irrigação localizada por gotejamento avaliados apenas 3 sistemas apresentaram valores de CUD considerados excelentes para esse tipo de sistema, indicando problemas relacionados a adoção da irrigação por gotejamento na região.