Navegando por Autor "Martinez, Hermínia Emília Prieto"
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Item Absorção e eficiência de uso de nitrogênio por cultivares de café submetidas a déficit hídrico(Universidade Federal de Viçosa, 2019-09-26) Bohórquez, César Avellaneda; Martinez, Hermínia Emília PrietoAs mudanças climáticas e a ampliação da fronteira agrícola para solos de baixa fertilidade têm motivado pesquisas para entender os efeitos dos déficits abióticos sobre a performance dos genótipos de café, visando identificar materiais com algum grau de tolerância. Neste trabalho objetivou-se foi avaliar as diferenças entre cultivares relacionadas a eficiência nutricional, trocas gasosas e fluorescência da clorofila em condições contrastantes de disponibilidade de nitrogênio e hídrica (experimento 1), assim como estimar os parâmetros cinéticos de absorção de nitrato em diferentes fases fenológicas do cafeeiro (experimento 2). No experimento 1, realizado em sistema hidropônico, em casa de vegetação, foram avaliadas as respostas de 4 genótipos de café arábica de 6 meses de idade (Mundo Novo - MN, Catuaí Amarelo - CA, Catuaí Vermelho - CV e Acauã - A) ao déficit hídrico e doses alta e baixa de nitrogênio. Foi utilizado um esquema fatorial (4x2x4) em delineamento de blocos casualizados com 3 repetições, sendo os fatores: 4 cultivares, 2 doses de nitrogênio alta (7 μmol/L - NA) e baixa (2,8 μmol/L - NB) e 4 níveis de déficit hídricos na solução nutritiva (0, -0,4, -0,8 e -1,6 MPa) estabelecidos via adição de PEG (Polietileno glicol). As plantas foram coletadas para estimar matéria seca e teores de nitrogênio total na folha, caule e raízes e assim calcular os índices de eficiência nutricional. Medições de fotossíntese (A), eficiência de carboxilacão (EC) e eficiência do uso da água (EUA) e do parâmetro Fv/Fm da fluorescência da clorofila foram avaliados. As regressões em função do aumento dos déficits hídricos, mostraram que a eficiência de absorção no NA, aumentou para MN e CV, e para CA e A diminuiu. No NB as eficiências foram menores em relação a NA e aumentaram para MN, CA e A, não variando para CV. Para eficiência de utilização no NA, CV, CA e MN mostraram reduções conforme aumentaram os déficits hídricos, Acauã não variou. No NB as cultivares mostraram tendência de diminuição, exceto para MN que não variou. Pode-se concluir que MN foi a variedade que mostrou melhor desempenho quanto as eficiências de absorção e utilização tanto em adequada quanto em reduzida disponibilidade de nitrogênio, portanto, apresenta-se como adequada para esses ambientes. Em relação as trocas gasosas na dose NA a cultivar CV mostrou as menores reduções da A, EC e maiores valores de EUA em resposta ao déficit hídrico de -0,8 MPa. O parâmetro Fv/Fm nas cultivares não foi afetado pela imposição do déficit hídrico indicando que não houve queda da eficiência fotoquímica, e que suplementação de nitrogênio não interferiu nesta resposta. Na dose de NB a cultivar Acauã mostrou menores reduções A, EC e EUA em resposta ao déficit hídrico de -0,4 e -1,6 MPa. Fv/Fm das cultivares também não foi afetado pelos déficits hídricos. Se conclui que CV na dose NA exibiu melhor desempenho das trocas gasosas e, Acauã foi menos impactada pelo déficit hídrico e baixa disponibilidade de nitrogênio.No experimento 2 foram utilizadas arvores de 5 anos de idade em condições de campo, nas fases fenológicas de chumbinho (Ch), expansão rápida (ER), granação (G) e maturação (M). Foram cavadas trincheiras e selecionadas raízes laterais para induzir produção de novas raízes finas, mediante instalação de câmara de crescimento com vermiculita, sendo esta retirada após um período de crescimento radicular e as raízes lavadas sem ser destacadas das plantas, para então iniciarem-se os ensaios de exaustão do nitrato; utilizando solução de exaustão com 90 μmol L-1 de NO3 - e volume conhecido. Os ensaios de exaustão foram iniciados três horas após o nascer do sol e foram encerrados por volta de 17 h. Nesse intervalo tomaram-se, a cada hora, amostras da solução de exaustão, para acompanhar a depleção de NO3 -. Com os dados de transpiração, matéria fresca das raízes/planta e concentração de nitrato nas amostras foram calculados os parâmetros cinéticos de absorção Vmax, Km e a taxa de absorção de NO3 -. Foram utilizadas analises descritivas para apresentar os resultados. Os valores de Vmax foram maiores na fase de (Ch) e (M). A taxa de absorção de nitrato foi maior na fase (ER) até 20 μmol L-1, com maior taxa de absorção na fase (M) acima dessa concentração e, com menor taxa na fase de (G). Vmax só na fase (ER) teve correlação positiva com produção de frutos. Km mostrou menor valor na fase de (ER) impactando positivamente taxa de absorção, com maiores valores na fase de (G) e ainda mais na (M). Conclui-se que as taxas de absorção de nitrato mostraram dependência das fases fenológicas, indicando que os mecanismos de absorção podem modular os parâmetros cinéticos em função das demandas diferenciais em cada fase.Item Acumulação de macronutrientes pelo cafeeiro conilon(2007) Bragança, Scheilla Marina; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Leite, H.G.; Santos, Lucio Pereira; Lani, José Antônio; Sediyama, Carlos Sigueyuki; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Embrapa - CaféApesar de sua importância no Brasil, existem poucas informações sobre a nutrição mineral do cafeeiro conilon em relação ao arábica. Com o objetivo de caracterizar sua acumulação de macronutrientes, foi instalado um experimento usando o clone 02 da variedade clonal EMCAPA 8111. Foi utilizado o delineamento blocos casualizados, com 24 tratamentos e 3 repetições. Os tratamentos corresponderam às épocas de amostragens. As amostragens começaram 3 meses após o transplantio e entenderam-se até 72 meses de cultivo. Emcada época de amostragem, uma planta por bloco foi colhida e dividida em raiz, tronco + ramos ortotrópicos, ramos plagiotrópicos, folhas e frutos. Cada parte foi lavada, seca, pesada e submetida à naálise química. Foram calculadas a acumulação de macronutrientes e suas taxas de acumulação. A acumulação total de N, P, K, Ca, Mg e S aumentou até o 72 º mês, alcançando 249,4; 14,2; 137,2; 214,1; 42,4 e 23,6 g/planta. Com exceção do Ca e Mg, as taxas de acumulação dos nutrientes foram máximas entre o 36º e 48º mês.Item Acumulação de micronutrientes pelo cafeeiro conilon(2007) Bragança, Scheilla Marina; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Leite, H. G.; Santos, Lucio Pereira; Lani, J A; Sediyama, Carlos Sigueyuki; Alvarez, Victor Hugo; Mosquim, Paulo Roberto; Embrapa - CaféCom o objetivo de caracterizar a acumulação de micronutrientes pelo cafeeiro Conilon (Coffea canephora), foi conduzido um experimento na Fazenda Experimental do INCAPER, em Marilândia-ES, Brasil. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados com 24 tratamentos (época de amostragem) e três repetições. Cada parcela foi constituída por única planta, no espaçamento de 3,0 m x 1,5 m. Utilizou-se o clone 02, da variedade clonal EMCAPA 8111. As plantas foram removidas do solo por meio de jatos d` água e divididas em raiz, tronco + ramos ortotrópicos, ramos plagiotrópicos, folhas e frutos. Usando os valores médios de cada parte da produção de matéria seca e sua concentração de micronutrientes, foi calculada a acumulação de micronutrientes e a taxa de acumulação. Os conteúdos de Fe, Mn, B, Zn e Cu na planta aumentaram segundo uma função sigmoidal, alcançando, no 72o mês, 4.716,05 , 1.018,32 , 336,39 , 239,96 e 87,85 mg plant-1, respectivamente. As folhas apresentaram maiores conteúdos de B e Mn e o tronco + ramos ortotrópicos os maiores conteúdos de Cu. As taxas de acúmulo dos micronutrientes foram máximas entre o 33o e 42o mês, exceção para o Cu que foi no 21o mês.Item Acúmulo de maronutrientes em frutos de cafeeiros em Viçosa-MG.(2007) Laviola, Bruno Galvêas; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Souza, Ronessa Bartolomeu de; Salomão, Luiz Carlos Chamhum; Cruz, Cosme Damião; Embrapa - CaféEstudou-se o acúmulo de macronutrientes em frutos de cafeeiro arábico da antese à maturação. O experimento foi realizado com três variedades de cafeeiro arábico distribuídas em três ensaios independentes (níveis de adubação baixo, adequado e alto), instalados em blocos ao acaso com duas repetições em um esquema de parcelas subdivididas no tempo. Não se observou efeito das variedades, bem como dos níveis de adubação no acúmulo de macronutrientes em frutos ao longo do período reprodutivo. As maiores taxas de acúmulo de matéria seca (MS), N, P, K, Ca, Mg e S foram observadas no estádio de expansão rápida do fruto, entre os 79 a 85 DAA (dias após antese). O acúmulo de Ca e Mg ocorreram com maior velocidade no estádio de chumbinho comparado aos demais nutrientes. Foram observados maiores acúmulos de N e P no estádio de expansão rápida e de MS e K no estádio granação-maturação. Já a proporção de acúmulo de S em frutos foi semelhante nos dois estádios acima.Item Alocação de fotoassimilados e nutrientes em folhas e frutos de cafeeiro em diferentes altitudes de cultivo(Universidade Federal de Viçosa, 2007) Laviola, Bruno Galvêas; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de ViçosaEm regiões de maior altitude observa-se que o cafeeiro leva maior tempo para completar o seu ciclo. Em função disso, é possível que o pico de exigência nutricional em cafeeiros plantados em regiões de maior altitude seja mais tardio. Desta forma, as épocas e intervalos entre as práticas de adubação deveriam ser diferenciados, levando em conta, o período de maior exigência nutricional do cafeeiro em cada região. Determinou-se a alocação de fotoassimilados e nutrientes em frutos de cafeeiro arábico, da antese à maturação, em diferentes altitudes. Para este estudo foram efetuados dois experimentos, sendo um no município de Viçosa e outro em Martins Soares, ambos pertencentes ao estado de Minas Gerais. Em Viçosa, a 650 m de altitude, o experimento foi realizado com três variedades de cafeeiro distribuídas em três ensaios independentes (níveis de adubação baixo, adequado e alto), instalados em blocos ao acaso com duas repetições em esquema de parcelas subdivididas no tempo. Já, em Martins Soares, o experimento constituiu-se da variedade de cafeeiro (Coffea arabica L.) Catuaí IAC 44 cultivada a 720, 800, 880 e 950 m de altitude, em esquema de parcela subdividida no tempo, no delineamento inteiramente ao acaso, com três repetições. Em Viçosa, não se observou efeito das variedades, bem como dos níveis de adubação no acúmulo de macronutrientes em frutos nem em sua concentração nas folhas ao longo do período reprodutivo. Analisando ambos os experimentos verifica-se que a elevação da altitude de cultivo, de 650 m em Viçosa a 720 e 950 m em Martins Soares, influenciou o ciclo reprodutivo, como tabém no acúmulo de nutrientes e carboidratos em frutos de cafeeiro. Em menores altitudes o ciclo reprodutivo foi mais precoce e o acúmulo de nutrientes e carboidratos nos frutos ocorreu em maior velocidade. O acúmulo de nutrientes e carboidratos, assim como, a formação dos frutos foram mais críticos em condições de menor altitude, já que a planta necessita completar tais processos em menor espaço de tempo. De modo geral, a altitude influenciou na variação das concentrações foliares de nutrientes e carboidratos, apesar de não se ter observado um padrão de resposta da concentração foliar ao aumento da altitude. Conclui-se que a elevação da altitude de cultivo do cafeeiro retarda o acúmulo de nutrientes e carboidratos em frutos e folhas de cafeeiro.Item Altura da poda afetando a recuperação de mudas de cafeeiro produzidas em sistema hidropônico.(2007) Paula, Ana; Domingos, D.R.; Laviola, Bruno Galvêas; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Embrapa - CaféCom finalidade de reduzir os prejuízos em viveiros, vem sendo recomendada a poda das mudas que passaram da época de plantio. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar a melhor altura para realização da poda de recuperação de mudas de cafeeiro produzidas em sistema hidropônico com duas soluções nutritivas. Para este experimento foram utilizadas mudas de cafeeiro arábico (Coffea arabica L.) da variedade Oeiras que apresentavam entre 10 a 12 pares de folhas. O delineamento utilizado foi inteiramente ao acaso (DIC) distribuído em um esquema de parcelas subdivididas no espaço, com 2 parcelas, 3 subparcelas e 4 repetições. As subparcelas foram compostas por podas na altura do 1º, 2º e 3º par de folhas e a parcela por solução nutritiva 1 Força e 2 Forças. A melhor altura para podas de recuperação de mudas passadas produzidas em sistema hidropônico foi no 3º par de folhas. Nesta altura de poda as mudas apresentaram melhor vigor e desenvolvimento comparado às outras alturas de podas das mudas. Com relação à concentração da solução nutritiva, observou se melhor resposta das mudas podadas no terceiro par de folhas quando cultivadas em solução 2 forças.Item Amostragem sequencial de vespidae predadores do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical do cafeeiro em lavouras em formação(2003) Oliveira, Ivênio Rubens de; Picanço, Marcelo Coutinho; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Fidelis, Elisângela Gomes; Gontijo, Lessando Moreira; Gusmão, Marcos Rafael; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO bicho mineiro do cafeeiro Leucoptera coffeella (Guérin-Méneville) (Lepidoptera: Lyonetiidae) é praga chave do café. As larvas se alimentam do parênquima foliar formando minas, causando sérios prejuízos à cafeicultura. Para minimização desses prejuízos deve-se realizar o monitoramento dos níveis de infestação desse inseto-praga e seus inimigos naturais. Entre os mais importantes inimigos naturais do bicho mineiro do cafeeiro estão os Hymenoptera: Vespidae. Existem duas formas possíveis de realização de amostragem de pragas e seus inimigos naturais: utilizando-se planos convencionais ou seqüenciais. O plano de amostragem seqüencial tem vantagens sobre o plano convencional por possibilitar amostragens mais rápidas, baratas e precisas. Assim, esse trabalho objetivou determinar um plano de amostragem seqüencial de Vespidae predadores do bicho mineiro com avaliação de presença/ausência em folhas do terço apical do cafeeiro em lavouras em formação. Foram estudados tamanhos de amostra compostos para plano de amostragem convencional a 5, 10, 15, 20 e 25% de precisão. Os valores do intercepto (a) e inclinação (b) da lei de potência de Taylor para o número de minas predadas/folha no terço apical foram a = 1,2084 ± 1,1792 e b = 1,0324 ns ± 0,0573 com R 2 = 97,29%. O número de amostras em função do coeficiente de variação de 5, 10, 15, 20 e 25% para os planos convencionais com avaliação de presença/ausência de minas predadas foram: 9477, 2369, 1053, 592 e 379 amostras/talhão, respectivamente. Para o plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro o intercepto e a inclinação das linhas de tomada de decisão de controle foram 2,1280 e 0,4991, respectivamente. Em 100% das situações usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro tomou-se decisões mais rápidas e baratas que no plano convencional de amostragem. Os números mínimo e máximo de amostras para tomada de decisão usando-se plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro em folhas do terço apical do dossel do cafeeiro são 6 e 335 amostras/talhão, respectivamente. Em densidades menores que 20% e maiores que 80% de folhas com minas predadas no terço apical do cafeeiro o uso de plano de amostragem seqüencial com avaliação da presença/ausência de minas predadas do bicho mineiro possibilitará em 100% das situações tomar-se-á decisão de não controle com cerca de 7 amostras/talão o que representará uma economia de cerca de 98% de tempo e custo em relação ao plano convencional de controle. A menor economia do plano de amostragem seqüencial ocorreu em densidades de Vespidae predadores de 50% de minas predadas quando se toma decisões com 17 amostras/talhão trazendo uma economia de cerca de 96% do tempo e custo de amostragem.Item Análise comparativa das características da serrapilheira e do solo em cafezais (Coffea arabica L.) cultivados em sistema agroflorestal e em monocultura, na Zona da Mata MG(Sociedade de Investigações Florestais, 2007) Campanha, Mônica Matoso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Freitas, Gilberto Bernardo de; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Jaramillo-Botero, Catalina; Garcia, Silvana LagesO aporte de serrapilheira em sistemas agroflorestais pode melhorar as características químicas e físicas do solo, diminuir a erosão e permitir a manutenção da umidade no solo por mais tempo. Isso faz dele um sistema alternativo de produção de café em regiões com solos propensos à degradação. Este trabalho teve como objetivo realizar uma análise comparativa da quantidade e teor de nutrientes da serrapilheira e das características de fertilidade e do teor de umidade dos solos, em cafeeiros cultivados sob sistemas agroflorestal e solteiro. A pesquisa foi realizada na Zona da Mata mineira, durante o período compreendido entre janeiro de 1999 e maio de 2000. O sistema agroflorestal contribuiu com 6,1 Mg ha-1 ano-1 de matéria seca de serrapilheira, no entanto o solteiro aportou 4,5 Mg ha-1 ano-1, ressaltando-se que esta última apresentou teor mais elevado de macronutrientes. O solo do sistema agroflorestal exibiu maior teor de umidade de 20-40 cm, maior capacidade de troca de cátions e soma de bases trocáveis, maior teor de K, Ca, Mg, Cu e Zn em ambos os horizontes do solo e menor índice de saturação de alumínio e alumínio trocável na camada mais profunda do que o solo sob a monocultura. No cultivo solteiro, o solo apresentou maior teor de P e de matéria orgânica, tanto na camada superficial quanto na profunda.Item Análise dialélica de cafeeiros enxertados, avaliados na fase de implantação no campo(2003) Ferrari, Rafael Binda; Sakiyama, Ney Sussumu; Tomaz, Marcelo Antonio; Cruz, Cosme Damião; DaMatta, Fábio Murilo; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Zambolim, Laércio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUm experimento de enxertia em café foi avaliado na fase de implantação no campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 20 tratamentos e 3 blocos. Foram utilizados os seguintes genótipos de porta-enxerto: Emcapa 8141 (Robustão Capixaba), Conillon M.1, Apoatã IAC 2258 e o Mundo Novo IAC 376-4-32. Os genótipos de enxerto foram: Catuaí Vermelho IAC15, Oeiras MG 6851 e as linhagens UFV H419-10-3-1-5 e H514-5-5-3, sendo todos estes Coffea arabica L. As seguintes características foram avaliadas: Altura média de planta, área foliar média, número médio de nós por ramo plagiotrópico primário e diâmetro médio de copa. As medições foram realizadas em três épocas diferentes e iniciadas quando as plantas atingiram 12 meses após o transplantio, na qual a época 1 foi no dia 04/03/2001, a época 2 no dia 15/06/2001 e a época 3 no dia 11/10/2001. Neste trabalho o objetivo da análise dialélica foi identificar os melhores genótipos com relação à capacidade geral de combinação (C.G.C.) dos enxertos e porta-enxertos, ou seja, quais foram os melhores enxertos e os melhores porta-enxertos, além da Capacidade específica de combinação (C.E.C.) que permite inferir qual foi o melhor enxerto e o melhor porta-enxerto na média dos tratamentos. Utilizou-se o teste F a 5% de probabilidade na análise de variância para averiguação das médias. Para a característica altura média de planta, apenas na época 3, (ALT3) a capacidade geral de combinação (C.G.C.) do enxerto significativa, indicando que o enxerto que melhor combinou foi o ‘H419-10-3-1-5’ seguido do ‘Catuaí 15’. A C.G.C. do porta-enxerto e a C.E.C. não apresentou resultados significativos. Para a característica área foliar média, na época 1 (AF1) a avaliação da C.G.C. do porta-enxerto foi significativa, neste caso o porta-enxerto ‘Emcapa 8141’ seguido do ‘Mundo Novo’ foram os melhores porta-enxertos estudados e para AF2 a C.G.C. do enxerto foi significativa, onde o melhor enxerto na época 2 foi o ‘H419-10-3-1-5’ seguido do ‘Catuaí 15’. Em número médio de nós, a C.G.C. do porta-enxerto foi significativa nas épocas 1 e 2 mostrando que o ‘Mundo Novo’ e o ‘Emcapa 8141’ foram os melhores porta-enxerto dentre os estudados. A C.G.C. do enxerto foi significativa nas três épocas, confirmando a superioridade do ‘H419-10-3-1-5’ e do ‘Catuaí 15’ como bons enxertos. A característica diâmetro médio de copa (DCO) nas três épocas estudadas apresentou C.G.C. do enxerto significativa confirmando novamente que o ‘H419-10-3-1-5’ foi o que melhor combinou na média com os porta-enxertos. O ‘H514-5-5-3’ para quase todas as características avaliadas apresentou efeito negativo como enxerto.Item Aspectos fisiológicos e moleculares da absorção e metabolismo do nitrogênio e do déficit hídrico em café arabica(Universidade Federal de Viçosa, 2015-02-20) Souza, Bruna Pereira de; Martinez, Hermínia Emília PrietoO cafeeiro possui baixa eficiência de uso de nitrato como fonte inorgânica de N, sendo que as causas fisiológicas e genéticas dessa reduzida resposta ainda não são totalmente conhecidas. Além do uso eficiente de fertilizantes, outro fato que vem que vem impactando a produção agrícola em geral e a cafeicultura é a seca. A escassez de água será um dos maiores problemas globais neste século. Portanto é fundamental entender os mecanismos moleculares e fisiológicos pelos quais plantas terrestres se adaptam a falta de água com o objetivo de desenvolver práticas agrícolas mais racionais de aproveitamento da água e nitrogênio. Assim sendo, este trabalho objetivou: a) a obtenção de parâmetros cinéticos de absorção de nitrato por mudas de café cultivadas em solução nutritiva na ausência e presença de déficit hídrico; b) avaliar o perfil transcricional de genes relacionados aos transportadores de nitrato (NRT3.2 e NRT1.2) e genes relacionados ao metabolismo do N (NIA2, GLN1.3 e GLT1) em condição de déficit hídrico e deficiência de N; c) avaliar as trocas gasosas e os parâmetros de fluorescência da clorofila a em condições de déficit hídrico e deficiência de nitrogênio. Para alcançar os objetivos propostos foram realizados quatro experimentos separadamente. No primeiro, oito cultivares de café foram submetidas a ensaio de exaustão para determinação dos parâmetros cinéticos de absorção de nitrato em solução nutritiva. No segundo e terceiro experimentos, as cultivares Catuaí Amarelo (alto Vmax) e Mundo Novo (baixo Vmax), selecionadas a partir dos resultados do primeiro experimento, foram submetidas aos seguintes tratamentos: N-suficiente (+N, 5,0 mmol L-1 N-NO3-) sem déficit hídrico, N-suficiente (+N, 5,0 mmol L-1 N-NO3-) com déficit hídrico (-1,5 MPa) e N-deficiente (-N, 0,0 mmol L-1 N-NO3-) sem déficit hídrico para avaliação de expressão diferencial de genes. No quarto experimento cinco cultivares de café foram submetidas aos seguintes tratamentos: N-suficiente (+N, 5,0 mmol L-1 N- NO3-) sem déficit hídrico, N-suficiente (+N, 5,0 mmol L-1 N-NO3-) com déficit hídrico (-1,5 MPa) e N-deficiente (-N, 0,0 mmol L-1 N-NO3-) sem déficit hídrico, para avaliar as características fisiológicas relacionadas com a fotossíntese e parâmetros da clorofila a. O déficit hídrico foi imposto pela aplicação de polietileno glicol 8000. Em todos experimentos utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com três repetições. Os parâmetros cinéticos de absorção de nitrato variaram entre as cultivares em condições controle e sob déficit hídrico. As cultivares Catuaí Vermelho, Catuaí Amarelo, Catucaí Amarelo, Catiguá MG2, Acauã, Oeiras e Sachimor são as que possuem maior velocidade de absorção em condições de ausência de déficit hídrico. Em condições de déficit hídrico, a cultivar Catuaí Amarelo possui a maior velocidade de absorção. A cultivar Mundo Novo não apresentou alterações nos parâmetros cinéticos avaliados quando o déficit hídrico foi imposto. A cultivar Catuaí Amarelo apresentou melhor adaptação à condição de déficit hídrico. Essa cultivar possui também maior plasticidade, podendo se estabelecer mais facilmente em condições com altos ou baixos teores de NO3-, como também em baixa disponibilidade hídrica. Os genes estudados (NRT1.2, NRT3.2, NIA2, GLT e GLN1.3) aumentaram a sua expressão em plantas submetidas ao déficit hídrico e a deficiência de N. A cultivar Mundo Novo apresentou maior expressão relativa dos genes NRT1.2, NRT3.2 e GLT em tecidos radículas 96 h após a imposição do déficit hídrico. Na parte aérea das mudas de café os genes NRT1.2 e NRT3.2 foram os que exibiram maior expressão relativa, as 8 h e 96 h após imposição do déficit hídrico, respectivamente. Quando o déficit hídrico foi imposto, os genes NRT1.2, NRT3.2, NIA2 e GLT apresentaram maior transcrição diferencial no sistema radicular das plantas. Já o gene GLN1.3, em condições de reduzida disponibilidade de água apresentou maior expressão na parte aérea das plantas. O déficit hídrico provocou maiores alterações na expressão relativa dos genes estudados do que o tratamento com deficiência de N. A deficiência de N causou menores danos ao aparelho fotossintético das plantas que o déficit hídrico. O defícit hídrico afetou o potencial hídrico foliar, a fotossíntese líquida, condutância estomática, eficiência do uso da água, taxa de transporte de elétrons, eficiência quântica do FSII e eficiência fotoquímica máxima do FSII das mudas de café, reduzindo-os durante o período. Já para o tratamento com deficiência de nitrogênio, apenas as variáveis taxa de transporte de elétrons, eficiência quântica do FSII e eficiência fotoquímica máxima do FSII das mudas de café foram afetadas e também apresentaram redução.Item Avaliação da fertilidade do solo de cafezais do estado de Minas Gerais(2000) Martinez, Hermínia Emília Prieto; Souza, Ronessa Bartolomeu de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Oliveira, Jairo Antonio de; Santos, Jaime Aparecida dos; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféObjetivando avaliar a fertilidade dos solos de cafezais do Estado de MG, amostras foram coletadas nas profundidades 0-5, 5-20 e 20-50 cm em talhões de 0,5 a 1,0 ha de cafezais com 5 a 9 anos de idade nas regiões de Viçosa, Manhuaçu, Patrocínio, Guaxupé e São Sebastião do Paraíso. Constatou-se que existe uma grande diferença entre os teores de nutrientes da camada superficial e das camadas subjacentes. Em Viçosa e Manhuaçu, a produtividade das lavouras mostra-se mais relacionada com a fertilidade do solo do que nas outras regiões estudadas.Item Avaliação da fertilidade e umidade do solo e fluxo de carbono e nutrientes na serrapilheira em sistema agroflorestal com café(2003) Campanha, Mônica Matoso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Freitas, Gilberto Bernardo de; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Botero, Catalina Jaramillo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUm dos benefícios potenciais da utilização de sistemas agroflorestais (SAF) é sua capacidade na conservação dos solos, mantendo sua fertilidade. O benefício das árvores advém da combinação de fatores, entre eles a melhoria das características físicas e químicas do solo através de suas raízes e queda de folhas, e o aumento da retenção de água. A serrapilheira depositada sobre o solo atua como barreira física, reduzindo a erosão e conservando a umidade no terreno e fornecendo matéria orgânica e nutrientes ao sistema. O presente trabalho teve como objetivo a análise comparativa entre um sistema agroflorestal com café (SAF) e uma monocultura de café (SOLT), quanto à quantidade e teor de nutrientes de serrapilheira, fertilidade e teor de umidade dos solos. A serrapilheira foi coletada em caixas plásticas com 36 x 56 cm nas ruas do cafezal em cada sistema, durante 12 meses. Foram determinadas a produção média mensal e acumulada de serrapilheira. A umidade e as características de fertilidade do solo foram avaliadas em amostras coletadas sob a saia dos cafeeiros, nas profundidades de 0-20 cm e 20-40cm no solo. O SAF contribuiu com 6,1 x 10 3 kg.ha-1.ano-1 de matéria seca de serrapilheira, em comparação com 4,5 x 10 3 kg.ha-1.ano-1 do SOLT, concentrando, no entanto menores quantidades de nutrientes. Maior teor de umidade, entre 20-40 cm no solo, foi encontrado no SAF, que também apresentou maiores valores de V, Ca, Mg, SB e Zn e menor teor de Al nos solos. Os solos do SOLT apresentaram maior teor de P e matéria orgânica. Conclui-se a quantidade de serrapilheira no SAF não é sinônimo de maior retorno de nutrientes ao sistema, nem de aumento da matéria orgânica do solo, embora tenha resultado em maior retenção de umidade no solo.Item Avaliação de cultivares de café em função da disponibilidade de zinco no solo(2005) Santos, Paulo Sergio dos; Moura, Waldênia de Melo; Lima, Paulo César de; Santos, Marlei Rosa dos; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Lisboa, Janaina Marques de Miranda; Pertel, Josete; Ribeiro, Poliane M.; Embrapa - CaféEste trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento inicial de cultivares de café em função da disponibilidade de Zn no solo. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 20 x 2, sendo vinte cultivares de café, duas doses de Zn no solo (0,5 e 4,0 mg/dm 3 , baixa e adequada disponibilidade, respectivamente), e três repetições. Cada unidade experimental constituiu-se de uma coluna de PVC com 8,5 dm 3 de solo, contendo duas plantas. Após 150 dias, avaliaram-se as seguintes características: altura das plantas, número de pares de folhas, comprimento médio dos internódios, comprimento e largura do segundo par de folhas. Observou-se variabilidade genética entre as vinte cultivares de café cultivadas com baixa e adequada disponibilidade de zinco. E, interações significativas para doses de zinco x cultivares, somente para o comprimento e a largura do segundo par de folhas. Ocorrendo reduções significativas para essas características com a restrição na disponibilidade de Zn no solo para todas as cultivares.Item Avaliação de cultivares de café em solução nutritiva com diferentes niveis de nitrogênio e potássio(2007) Moura, Waldênia de Melo; Lima, Paulo César de; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Paixão, Gilson Petrônio da; Sano, Paula Masami; Condé, Aurinelza Batista Teixeira; Pertel, Josete; Embrapa - CaféPesquisas com cafeeiro têm demonstrado que dentre os macronutrientes, o N e o K, são os mais exigidos. Uma alternativa visando reduzir o uso desses insumos seria a seleção e a obtenção de cultivares mais eficientes na absorção e no uso destes elementos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o comportamento de seis cultivares de café cultivadas em solução nutritiva, em quatro combinações de níveis de N e K. Utilizou-se de delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial (6x4) , sendo seis cultivares de café, quatro ambientes de cultivo: níveis adequados de N e K (7,5 e 4,0 mmol/L, respectivamente); nível adequado de N e baixo de K (7,5 e 1,5 mmol/L); nível baixo de N e adequado de K (3,0 e 4,0 mmol/L) e níveis baixos de N e K (3,0 e 1,5 mmol/L), com três repetições. Cada unidade experimental foi constituída por um vaso com duas plantas, contendo 8 litros de solução nutritiva. Foram avaliadas as seguintes características: altura de planta, área foliar, peso de matéria seca de raiz, peso de matéria seca de parte aérea, peso de matéria seca total. Observou-se variabilidade genética entre as seis cultivares de café em resposta aos quatro ambientes de cultivo com diferentes combinações de N e K. As cultivares Catucaí 785/15, Araponga MG1 e Obatã IAC 1669/20, destacaram-se por apresentarem altos valores de área foliar, produção de matéria seca de parte aérea e total em função da disponibilidade de N e K. A maioria das cultivares avaliadas mostrou-se responsiva as variações nas disponibilidades de N e K. As cultivares San Ramon e São Bernardo apresentaram baixos valores para as características avaliadas e não foram responsivas as alterações nos níveis de N e K.Item Avaliação do desenvolvimento reprodutivo de um cafezal sob sistema agroflorestal e em cultivo solteiro(2003) Campanha, Mônica Matoso; Santos, Ricardo Henrique Silva; Freitas, Gilberto Bernardo de; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Botero, Catalina Jaramillo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs sistemas agroflorestais podem aumentar a produtividade geral e embutir sustentabilidade na produção agrícola, mas estas não são conseqüências asseguradas para todas as situações, uma vez que pode haver forte competição com a cultura principal. Este estudo teve como objetivo analisar comparativamente o desenvolvimento reprodutivo de um cafezal sob sistema agroflorestal e de uma lavoura conduzida a pleno sol. O experimento foi conduzido em propriedade particular do município de Viçosa, de outubro de 2000 a julho de 2001, em cafeeiros "Catuaí", com duas unidades experimentais: um sistema agroflorestal (SAF), com café, árvores nativas e frutíferas (300/ha) e um cultivo solteiro (SOLT). A densidade de plantio foi de 4000 a 5000 plantas/ha para o SAF e SOLT respectivamente. Em 14 cafeeiros no SAF e 6 cafeeiros no SOLT foram escolhidos quatro ramos plagiotrópicos, ocupando as posições Norte, Sul, Leste e Oeste, na altura média da copa, onde foram determinados, mensalmente, o número de nós produtivos, botões florais e flores abertas e frutos nos diferentes estádios de maturação, por dois anos. Foi realizada também a colheita de todos os grãos de café nos pés selecionados. Os frutos foram separados entre os estádios: verde, cereja e seco, e submetidos à secagem em estufa até peso constante. A análise estatística foi realizada utilizando-se valores máximos encontrados para cada característica analisada, em médias por ramo por planta. As médias foram comparadas utilizando-se o teste de Student (t), a 5% de probabilidade. Os sistemas diferiam quanto ao número de nós produtivos (1,21 e 3,20), número de botões florais (1,36 e 5,14), número de frutos verdes (2,06 e 4,27), sendo os maiores valores relativos aos cafeeiros no SOLT. O número de frutos cereja não diferiu, com média de 0,48 /ramo.planta. Os cafeeiros no SAF produziram 514,8 kg.ha -1 em frutos secos, enquanto que os cafeeiros no SOLT produziram 2442,8 kgMS.ha -1 o que equivale a 8,6 e 40 sacas de 60 kg, por hectare, respectivamente. Os cafeeiros no SAF iniciaram seu processo produtivo mais cedo, apresentando botões florais em setembro e também maior constância na produção de nós potencialmente produtivos. Conclui-se que, no presente estudo, os cafeeiros no SAF apresentaram produção mais precoce e menor bianualidade, além de produtividade cerca de 80% menor que aqueles cultivados a pleno sol.Item Avaliação do desenvolvimento vegetativo de cafeeiros enxertados, em condições de campo(2001) Ferrari, Rafael Binda; Tomaz, Marcelo Antonio; Sakiyama, Ney Sussumu; DaMatta, Fábio Murilo; Cruz, Cosme Damião; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Zambolim, Laércio; Katto, Carlos A. H.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO trabalho possui o objetivo de avaliar o desenvolvimento vegetativo de cafeeiros enxertados, em condições de campo. Foram utilizados os seguintes genótipos de porta-enxerto: Emcapa 8141, Conillon Muriaé-1 e Apoatã LCH2258 que são todos Coffea canephora Pierre e o Mundo Novo IAC LCMP 376-4-32 que é um Coffea arabica L. Os genótipos de enxerto são: Catuaí Vermelho lAC15, Oeiras MG 6851 e os híbridos UFV H 419-10-3-1-5 e H 514-5-5-3, sendo todos estes Coffea arabica L. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com 20 tratamentos, 3 repetições e 4 plantas por parcela totalizando 240 plantas. As variáveis estudadas foram diâmetro de caule (DCA), diâmetro de copa (DCO), número de ramos plagiotrópicos (NRP) e comprimento de internódio da haste ortotrópica (CIHO). Para DCA e DCO, observou-se uma similaridade entre os tratamentos que mais se destacaram, sendo estes os pés francos de Oeiras, Catuaí 15 e H 419 e as enxertias Oeiras/ Emcapa 8141, Oeiras/ Apoatã, H 419/Apoatã, Oeiras/ Mundo Novo, H 419/ Emcapa 81 41 e H 419/ Conillon Muriaé. Para NRP, os melhores resultados foram as enxertias Oeiras/ Apoatã, H 419/ Apoatã. Oeiras/ Mundo Novo, H 419/ Emcapa 8141, H 419/ Conillon Muriaé e Catuaí 15/ Apoatã e os pés franco de Oeiras e Catuaí 15. No ClHO observou-se que os melhores resultados foram: Oeiras/ Emcapa 81 41, Oeiras/ Mundo Novo, Catuaí 15/ Mundo Novo e o pé franco de Oeiras e Catuaí 15. O porta-enxerto Emcapa 8141 obteve resultados satisfatórios em um grande número de combinações. As vantagens da enxertia quanto à tolerância à seca e a nematóides serão fundamentais no futuro quanto à escolha do tipo de muda a ser adquirida.Item Avaliação do desenvolvimento vegetativo de mudas enxertadas de cafeeiros(2000) Tomaz, Marcelo Antonio; Sakiyama, Ney Sussumu; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Pereira, Antônio Alves; Cruz, Cosme Damião; Zambolim, Laércio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA enxertia é uma técnica de grande potencial para a cultura cafeeira, podendo ser uma alternativa para aumento da produção. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento de mudas enxertadas de cafeeiros, em cultivo hidropônico. O experimento foi instalado em casa-de-vegetação por um período de 170 dias utilizando o método circulante de solução nutritiva, e areia como substrato. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com 32 tratamentos e 4 repetições. Como enxerto foram utilizados quatro genótipos de Coffea arabica L. e como porta-enxertos foram utilizados três genótipos de Coffea canephora Pierre e um de Coffea arabica L. Os melhores porta-enxertos foram Mundo Novo (C. arabica) e Apoatã (C. canephora).Item Avaliação do estado nutricional de cafeeiros de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2001) Menezes, June Faria Scherrer; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Universidade Federal de ViçosaItem Características químicas do solo e bienalidade de produção do cafeeiro em diferentes regiões de cultivo em Minas Gerais(2000) Souza, Ronessa Bartolomeu de; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Venegas, Victor Hugo Alvarez; Oliveira, Jairo Antonio de; Guimarães, Paulo Tácito Gontijo; Carvalho, Rômulo Matozinho de; Machado, Rômulo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de comparar a situação dos cafezais de diferentes regiões quanto à fertilidade dos solos nos anos de alta e de baixa produtividade, amostras foram coletadas nas profundidades 0-5, 5-20 e 20-50 cm em talhões homogêneos de 0,5 a 1,0 ha de cafezais com 5 a 9 anos de idade nas regiões de Viçosa (Vc), Manhuaçu (Mn), Patrocínio (Pt), Guaxupé (Gx) e São Sebastião do Paraíso (Sp). Não foram observadas diferenças significativas nos teores de nutrientes do solo entre os anos de alta, de baixa e a média dos dois. A maioria das lavouras de Guaxupé estão em solos com disponibilidade adequada de K, Ca, Mg e P, seguido por Manhuaçu cujos solos estão adequados em Ca, Mg e P. Nas outras três regiões os teores desses nutrientes são inferiores aos limites considerados críticos para o cafeeiro.Item Comparação do estado nutricional de cafeeiros enxertados e não enxertados em condições de campo(2001) Ferrari, Rafael Binda; Tomaz, Marcelo Antonio; Sakiyama, Ney Sussumu; DaMatta, Fábio Murilo; Cruz, Cosme Damião; Martinez, Hermínia Emília Prieto; Zambolim, Laércio; Rodrigues, Juliana C.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo do trabalho foi comparar os teores dos nutrientes N, P, K e S de cafeeiros enxertados e não enxertados em condições de campo. Foram utilizados os seguintes três genótipos de Coffea canephora Pierre e um Coffea arabica L. como porta-enxerto. Como enxerto foram usados quatro genótipos de Coffea arabica L.. O delineamento utilizado foi blocos casualizados, com 20 tratamentos, 3 repetições. As variáveis estudadas foram: teor de Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K) e Enxofre (S) na folha expressos em dag/Kg. Com relação ao N, verificou-se que os genótipos que obtiveram maiores teores foliares foram: Catuaí 15/ Emcapa 8141, H 514/ Emcapa 8141, Oeiras/ Mundo Novo, Catuaí 15 pé franco, H 419 pé franco, H 514 pé franco, H 419/ Mundo Novo, H 514/ Mundo Novo e Catuaí 15/ Mundo Novo. Para P, os tratamentos Catuaí 15 pé franco, H 514/ Mundo Novo, Catuaí 15/ Mundo Novo, Oeiras pé franco e H 514/ Apoatã apresentaram teores foliares satisfatórios. Já para o K, os tratamentos H 514/ Apoatã, Catuaí 15/ Emcapa 8141, Oeiras/ Emcapa 8141, H 514/ Emcapa 8141, H 514/ Mundo Novo, H 419/ Mundo Novo, Catuaí 15/ Apoatã, Oeiras/Apoatã e Catuaí 15/ Mundo Novo foram os que apresentaram os maiores teores. Os genótipos H 419 pé franco, H 419/ Mundo Novo, H 514/ Emcapa 8141, Oeiras/ Mundo Novo, Catuaí 15/ Mundo Novo, H 514/ Mundo Novo, H 514 pé franco e Oeiras pé franco foram os genótipos que tiveram os maiores teores foliares de S. Os porta- enxertos Mundo Novo e Emcapa 8141 proporcionaram maiores teores foliares dos macronutrientes estudados. O genótipo H 514 foi quem melhor combinou com os melhores porta-enxertos.