Navegando por Autor "Medina, Herculano Penna"
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Item Avaliação antecipada de progênies e de plantas matrizes no café robusta(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Medina, Herculano Penna; Silvarolla, Maria Bernadete; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo do presente trabalho foi o de estudar a possibilidade de seleção antecipada de progênies e plantas matrizes de café robusta. Analisou-se assim um experimento com 15 progênies de café robusta e conclui-se que: 1. Existe possibilidade de se efetuar, com segurança, a seleção das melhores progênies de café robusta tomando por base os 4 primeiros anos de colheita consecutiva, com uma eficiência de seleção de 100%. 2. A seleção pode também ser efetuada com base nos 2 ou 3 primeiros anos, porém com eficiência de 63%. 3. A seleção de plantas matrizes pode também ser efetuada com os dados obtidos das 4 primeiras colheitas . No entanto, para se ter maior segurança, a seleção definitiva deve ser efetuada utilizando um maior número de anos de produção. 4. Caso a seleção for efetuada em um determinado ano, esta deve ocorrer em anos de alta produção.Item Avaliação das cultivares Mundo Novo, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho de Coffea arabica em Campinas(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs primeiras seleções realizadas em 1943 do café Mundo Novo revelaram que se tratava de um material extremamente valioso do ponto de vista econômico, pela rusticidade e elevada capacidade produtiva. A fim de ampliar a diversidade genética do Mundo Novo em 1952 foram selecionadas, em seis propriedades agrícolas no município de Urupês, SP, 92 novas plantas matrizes cujas progênies foram estudadas no experimento EP 16 de Campinas. Nesse experimento incluíram-se, para fins comparativos, 12 progênies S2 de Mundo Novo, seis de Bourbon Amarelo e sete de Bourbon Vermelho, totalizando 117 progênies. O experimento foi instalado no Centro Experimental de Campinas, em blocos ao acaso com 117 tratamentos, 21 repetições, parcelas de uma única cova e uma planta por cova, tendo sido realizadas colheitas consecutivas durante 33 anos. Realizaram-se observações, em 1985 sobre o aspecto vegetativo associado à produção e outras características da planta (índice de avaliação visual), porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e tamanho das sementes através da determinação da peneira média. Verificaram-se diferenças significativas de produção dentro e entre os grupos de progênies Mundo Novo S1, Mundo Novo S2, Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho. O coeficiente de variação para todo o experimento foi de 25,5%. Na análise efetuada com os dados de produções consecutivas no período 1955 - 1987 a média das progênies S1 revelou-se 6% superior à do grupo Mundo Novo S2 e as progênies de Mundo Novo S1 e S2 mostraram maior capacidade produtiva do que as do Bourbon Amarelo (39 a 30%) e do que as de Bourbon Vermelho (112% e 99%), respectivamente, e que as de Bourbon Amarelo mostraram-se 53% mais produtivas do que as de Bourbon Vermelho. Constatou-se que, após 33 anos de produções consecutivas, entre as cinco progênies mais produtivas, duas pertenciam à geração S2 de Mundo Novo e, três eram de Mundo Novo S1, indicando a eficiência da seleção. Nenhuma progênie de Bourbon Amarelo ou de Bourbon Vermelho revelou-se tão produtiva quanto as de Mundo Novo. As melhores seleções revelaram-se normais quanto à porcentagem de sementes dos tipos chato, moca e concha e, também com relação ao tamanho das sementes. A progênie CP 474 apresentou maior número de plantas com valores de peneira média acima de 18. Essa progênie recebeu a denominação de Acaiá. O aspecto vegetativo foi avaliado em 1985 para um grupo de cinco progênies mais produtivas, dos tipos Mundo Novo S1 e S2, e para as melhores seleções de Bourbon Amarelo e Bourbon Vermelho. A média de pontos atribuídos (1 para as piores e 10 para as melhores plantas) não se revelou alta para as mais produtivas, talvez como conseqüência da idade das plantas (35 anos). As melhores progênies de Mundo Novo atualmente designadas por IAC 388-17, IAC 376-4, IAC 379-19, IAC 382-14, IAC 502, IAC 515-11, IAC 515-20, IAC 501, IAC 464-12, IAC 467-11 e IAC 480-6 avaliadas em outros experimentos, vêm demonstrando o seu elevado valor econômico para a cafeicultura brasileira. O mesmo ocorre com Acaiá (IAC 474-4 e IAC 474-7), Bourbon Amarelo IAC J 19, IAC J20, IAC J24) e Bourbon Vermelho IAC 662.Item Avaliação de enxertia de Coffea arabica em diversos materiais de Coffea(2001) Gaspari, Cristiana de; Vaccareli, Veridiana Noronha; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste experimento teve o objetivo de avaliar enxertias feitas com diversos materiais, como duas introduções de C. liberica, um híbrido interespecífico tetraplóide (2n=44) entre C. dewevrei e C. arabica, denominado Piatã, uma introdução de C. arabica, um híbrido das variedades Catimor e Angustifolia e dois híbridos das variedades Maragogipe com Piatã, que foram utilizados como porta-enxertos; como enxerto, utilizou-se a cultivar Obatã. A enxertia foi feita através do método hipocotiledonar e os resultados mostram que, mesmo com a diversidade existente entre o material, obteve-se bom pegamento das mudas.Item Avaliação de enxertia de Coffea arabica em diversos materiais de Coffea(2001) Gaspari, Cristiana de; Vaccareli, Veridiana Noronha; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste experimento teve o objetivo de avaliar enxertias feitas com diversos materiais, como duas introduções de C. liberica, um híbrido interespecífico tetraplóide (2n=44) entre C. dewevrei e C. arabica, denominado Piatã, uma introdução de C. arabica, um híbrido das variedades Catimor e Angustifolia e dois híbridos das variedades Maragogipe com Piatã, que foram utilizados como porta-enxertos; como enxerto, utilizou-se o cultivar Obatã. A enxertia foi feita através do método hipocotiledonar, e os resultados nos mostram que, mesmo com a diversidade existente entre o material, obteve-se bom pegamento das mudas.Item Avaliação de híbridos de Coffea canephora(2001) Fazuoli, Luiz Carlos; Braghini, Masako Toma; Conceição, Albano Silva da; Silvarolla, Maria Bernadete; Guerreiro, Oliveiro; Gonçalves, Wallace; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade combinatória de híbridos entre várias plantas de Coffea canephora cv. Robusta e C. canephora cv Conilon. Para isso, foram utilizadas plantas selecionadas, originárias de introduções de material genético de vários países da África, e, no ano de 1980, realizados cruzamentos entre elas; destes, vários não resultaram em mudas suficientes, ou nem chegaram a produzir sementes, restando 18 híbridos que, junto com outras cinco progênies, foram utilizados na implantação do ensaio, com delineamento de blocos ao acaso, com nove repetições e parcelas de uma planta. Foram avaliados: produção média de café cereja (1984-1991), peneira média, tipos de fruto, peso de 1.000 sementes, vigor vegetativo, tamanho e maturação dos frutos e tipo de reação à ferrugem alaranjada Hemileia vastatrix. Os resultados obtidos mostraram que as melhores combinações foram entre cafeeiros derivados da variedade Robusta, e várias combinações foram superiores aos genitores de polinização aberta. Algumas combinações entre Conilon e Robusta e Conilon com Conilon foram também superiores aos seus genitores no que se refere à produção, mas inferiores às combinações Robusta com Robusta. Esses resultados evidenciam a possibilidade de obter novos clones de C. canephora com outras características de Conilon e Robusta, separada ou conjuntamente, e efetuar a síntese de híbridos duplos, com a finalidade de distribuição de sementes.Item Caracterização das sementes de híbridos arabustas (Coffea arabica x Coffea canephora)(2001) Vaccareli, Veridiana Noronha; Gaspari, Cristiana de; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO banco de germoplasma mantido como coleção viva no Instituto Agronômico de Campinas possui vários híbridos Arabustas oriundos do cruzamento das espécies mais importantes no mercado internacional, Coffea. arabica e C. canephora,que estão sendo estudados quanto a diversos aspectos da biologia da reprodução. As características agronômicas referentes a esses aspectos relacionam a presença de frutos chochos e caracterização das sementes quanto aos tipos chato, moca e concha. Os frutos do café são constituídos, na maioria das vezes, por duas lojas, contendo um óvulo cada. Se a fertilização for normal, haverá formação de duas sementes normais, uma em cada loja do fruto, desde que não ocorram problemas de ordem ambiental ou fisiológica. Os frutos desprovidos de uma ou duas sementes são chamados chochos e podem ser oriundos de fatores genéticos ou ambientais. Já as sementes são avaliadas em virtude do conceito que é dado a cada tipo em relação ao potencial econômico do produto. Os defeitos são atribuídos às sementes que não são do tipo chato. Neste trabalho foram caracterizados mais de 400 ramos de 31 Arabustas quanto à presença de lojas vazias e sementes dos tipos normais e defeituosas, a fim de se comparar o potencial dos híbridos com os parentais. Os cafés Arabustas mostraram alta taxa de frutos chochos, em média 63%, e os frutos normais produziram em média 53,6% de sementes do tipo moca. Essas características podem estar influenciando um rendimento (peso da semente/peso do fruto em coco) de apenas 28% em média. Esses dados corroboram análises anteriores da influência de sementes dos tipos chato e moca sobre o rendimento do cafeeiro, e todas as amostras de C. arabica estudadas mostraram rendimento superior para as sementes do tipo chato.Item Comportamento de C. arabica em porta-enxertos de Coffea(2007) Medina, Herculano Penna; Bordignon, Rita; Embrapa - CaféInvestigou-se o comportamento de copas de C. arabica ‘Obatã’ enxertadas em 946 plantas de 74 progênies de polinização aberta reunidas em 15 grupos de linhagens, híbridos e derivados diversos de C. arabica, C. canephora, C. eugenioides, C. racemosa, C. salvatrix, C. kapakata, C. dewevrei, C. liberica e C. stenophylla. Os porta-enxertos influenciaram significativamente produção, altura, diâmetro, formato, volume, eficiência da copa, circunferência do caule e sintomas de resistência à seca em maior ou menor intensidade de acordo com o material genético. Ocorreu variação nas copas induzida pelos diferentes grupos de porta-enxertos e mesmo pelas plantas de mesmo grupo, indicando variabilidade genética e sugerindo a possibilidade da seleção individual de porta-enxertos para cafeeiros em solos livres de nematóides.Item Cultivares de café selecionadas pelo Instituto Agronômico de Campinas(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Medina, Herculano Penna; Guerreiro, Oliveiro; Gonçalves, Wallace; Silvarolla, Maria Bernadete; Gallo, Paulo Boller; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEm quase 70 anos de pesquisas com o melhoramento do café, o Instituto Agronômico de Campinas desenvolveu várias cultivares de café tipo arábica, que variam na capacidade produtiva, porte da planta, maturação dos frutos, tamanho das sementes, resistência a ferrugem e adaptabilidade para diversos sistemas de cultivo. Um porta enxerto derivado de Coffea canephora foi também selecionado, assim como progênies e clones desta espécie. Neste trabalho são apresentadas as principais características dessas cultivares de café.Item Estimativas de parâmetros genéticos e fenotípicos em progênies do café Icatu(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Guerreiro, Oliveiro; Medina, Herculano Penna; Silvarolla, Maria Bernadete; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO café Icatu originou-se de um cruzamento interespecíficos realizado em 1950, na Seção de Genética do IAC, entre um cafeeiro do cultivar Robusta, de Coffea canephora, com número duplicado de cromossomos (tetraplóide) e outro do cultivar Bourbon Vermelho, de C. arabica, este haplóide duplicado. Foram realizados dois ou três retrocruzamentos com cafeeiros do cultivar Mundo Novo, de C. arabica. As plantas deste material apresentaram grande variabilidade quanto à produção, resistência ao agente da ferrugem (Hemileia vastatrix), rusticidade, maturação dos frutos e outras características agronômicas. Foram estudados os parentais e as sucessivas progênies da geração F2 a F5, comparativamente a seus respectivos retrocruzamentos, em 5 localidades. Os parâmetros genéticos e fenotípicos (variância genética entre progênies, variância fenotípica média, coeficiente de variação fenotípica, genética a experimental e herdabilidade no sentido amplo) foram estimados para produção e algumas características vegetativas utilizando a análise da variância e os componentes da variância ao nível das médias de parcelas e em alguns casos, de plantas individuais. Os valores dos coeficientes de herdabilidade (H) para produção variaram de 0,93 a 0,79; 0,61 a 0,85; 0,73 a 0,92 e 0,70 a 0,84 para as gerações de seleção F2RC2; F3RC2; F4RC2 e F5RC2, respectivamente. Os dados obtidos em vários experimentos em diferentes localidades, com distintas gerações de seleção mostraram que estes coeficientes se mantiveram altos mesmo em gerações avançadas ao longo do processo de seleção, indicando um ganho genético considerável.Item Estimativas do rendimento do café durante o processo de secagem dos grãos(2003) Pezzopane, Cristiana de Gaspari; Medina, Herculano Penna; Bordignon, Rita; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO rendimento, relação percentual entre o peso do grão e o do fruto, é uma importante característica dos cultivares de café. Sendo uma relação de pesos, está sujeita às variações relativas ao teor diferencial de umidade dos componentes usados para o seu cálculo, ou seja, do grão e das demais estruturas do fruto. Tais estruturas, além de serem tecidos biologicamente distintos, ocupam no fruto posições diferentes em relação ao meio externo, para o qual gradativamente perdem água durante o dinâmico processo de secagem. O objetivo do presente trabalho foi determinar a influência do estádio de secagem nas estimativas do rendimento para com isso, conhecer a necessidade e as condições de padronização em estudos comparativos do rendimento de linhagens e cultivares de café. Frutos no estádio cereja da cultivar Obatã que se encontra plantada em um campo experimental do Instituto Agronômico em Campinas foram colhidos em 2002 e levados a secar em terreiro pavimentado, sendo retiradas amostras para a determinação do rendimento e do teor de umidade. Para tanto, 15 frutos por amostra foram pesados individualmente, despolpados e tiveram os grãos pesados. Em seguida, com outra amostra nas mesmas condições, a umidade foi determinada em estufa a 105ºC durante 24 horas, período após o qual o peso se mantém constante. Em um período de 33 dias, 11 amostras foram analisadas, iniciando-se a primeira imediatamente após a colheita, a segunda 8 horas após o início da secagem em terreiro e as demais após 1, 2, 5, 8, 13, 16, 21, 28 e 33 dias. O teor de umidade decresceu de 66 para 12% enquanto o rendimento aumentou de 32 para 52%. A partir de aproximadamente 40% de umidade, o rendimento apresentou variações pequenas que, para essa cultivar nas condições estudadas, situando-se aproximadamente em 50%. Esses resultados indicam que o rendimento pode ser estimado com razoável precisão em amostras de café com o teor de umidade entre 12 e 30% sem a necessidade de padronizar o teor de umidade das amostras, desde que esse se apresente estável.Item Influência da variabilidade genética de porta-enxertos em copas do café Obatã(2005) Medina, Herculano Penna; Bordignon, Rita; Embrapa - CaféEstudou-se a influência da variabilidade genética de porta-enxertos de Coffea sp. em copas do café Obatã IAC 1669-20 (C. arabica). Avaliou-se em campo durante o primeiro ano 946 plantas de 74 progênies de polinização aberta reunidas em 15 linhagens, híbridos e derivados diversos de C. arabica, C. canephora, C. eugenioides, C. racemosa, C. salvatrix, C. kapakata, C. dewevrei, C. liberica e C. stenophylla. Todos os grupos de porta-enxertos quando comparados às plantas de pé-franco influenciaram a altura, diâmetro da copa, enfolhamento, produção, diâmetro do caule e resistência à seca. Existe considerável variabilidade genética entre e dentro das progênies estudadas resultando nas plantas enxertadas um aumento médio de 19% nos coeficientes de variação dos parâmetros estudados. A seleção de porta-enxertos em tais populações heterogêneas deve ser realizada ao nível de plantas individuais.Item Obatã Amarelo IAC4739, uma nova seleção de café de frutos amarelos derivada de Obatã(2003) Fazuoli, Luiz Carlos; Medina, Herculano Penna; Gonçalves, Wallace; Guerreiro, Oliveiro; Silvarolla, Maria Bernadete; Braghini, Masako Toma; Gallo, Paulo Boller; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA progênie Obatã Amarelo IAC 4739 é proveniente de um provável cruzamento natural da cultivar Obatã IAC 1669-20 com ‘Catuaí Amarelo’ ocorrido em um experimento estabelecido em Garça na área experimental Dr. Alcides Carvalho da Garcafé. A cultivar Obatã IAC 1669-20 que lhe deu origem foi desenvolvida no IAC de Campinas e é resultante de uma hibridação inicial de Villa Sarchi com o Híbrido de Timor (CIFC 832/2) efetuada no Centro Internacional das Ferrugens do Cafeeiro (CIFC), em Oeiras, Portugal. Posteriormente, em Campinas ocorreu um provável cruzamento natural entre um cafeeiro de uma progênie F 2 do híbrido inicial e outro da cultivar Catuaí Vermelho de Coffea arabica e que após várias gerações de seleção resultou na cultivar Obatã, que apresenta elevada resistência à ferrugem, ótima produtividade, porte baixo, frutos vermelhos maiores que as da cultivar Catuaí e com maturação tardia. No processo de seleção, um experimento foi estabelecido em Garça na área experimental Dr. Alcides Carvalho, que contava também com progênies de cafeeiros Catuaí Amarelo utilizadas como testemunha. Sementes da planta original IAC 1669-20, cova 16 B desse experimento foram retiradas por diversos anos. Neste processo foram identificadas nas gerações seguintes plantas de frutos amarelos com as mesmas características da cultivar Obatã IAC 1669-20, resultantes provavelmente de cruzamentos naturais entre cafeeiros Obatã e Catuaí Amarelo. As primeiras seleções de plantas amarelas de Obatã foram efetuadas em 1992 na Estação Experimental de Mococa em um campo de seleção e posteriormente em 1999 em outra plantação de cafeeiros Obatã em Campinas. Outras seleções foram efetuadas em Alfenas-MG na fazenda Capoeirinha, em Garça na fazenda da Mata, em Franca e em outros locais. Sementes das melhores plantas de frutos amarelos foram retiradas por várias vezes e os cafeeiros obtidos foram plantados com a finalidade de avaliar o seu potencial produtivo. A progênie derivada da cultivar Obatã que apresenta boa produção, frutos amarelos e resistência à ferrugem foi designada por Obatã Amarelo e recebeu a sigla IAC 4739.Item Rendimento intrínseco do Catuaí Vermelho em diversos estádios de maturação(2001) Gaspari, Cristiana de; Vaccareli, Veridiana Noronha; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféCom o objetivo de calcular o rendimento em diferentes estádios de maturação da cultivar Catuaí Vermelho IAC 144, foram coletados frutos com diferentes graus de maturação: verde, verde-cana, cereja, passa e seco. Esses frutos foram secos ao sol e, após atingirem aproximadamente 11% de umidade, separaram-se 100 frutos, que foram pesados, eliminando-se os frutos que não eram do tipo chato. Os resultados mostraram que todos os graus de maturação apresentaram rendimento com diferença significativa entre si. O de maior rendimento foi o fruto seco no pé, e o de menor, o fruto passa.Item Seleção antecipada e sua eficiência no café Icatu(2000) Fazuoli, Luiz Carlos; Gallo, Paulo Boller; Martins, Antônio Lúcio Melo; Guerreiro, Oliveiro; Medina, Herculano Penna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs cafeeiros da espécie Coffea arabica têm apresentado nos plantios tradicionais vida útil econômica de 20 a 25 anos. No entanto, a seleção de progênies e de plantas individuais em experimentos relativos aos trabalhos de melhoramento tem sido efetuada com seis, oito, dez ou mais produções consecutivas. Em C. arabica existem vários estudos para reduzir este tempo, sem perder a eficiência da seleção. No entanto, em cafeeiros derivados de híbridos interespecíficos como é o caso do café Icatu que envolve as espécies C. arabica e C. canephora pouco tem sido estudado sob este aspecto. O objetivo do presente trabalho foi de verificar a possibilidade de se efetuar uma avaliação antecipada em relação a produtividade para progênies e plantas individuais no café Icatu. Procurou-se também estudar a eficiência dessa seleção. Em relação à avaliação antecipada de progênies de Icatu os dados analisados mostraram a possibilidade de se efetuar, com segurança, a seleção das melhores progênies com dois, três ou quatro primeiros anos de colheitas consecutivas, dependendo do início do ciclo bienal de produção. A eficiência da seleção com a utilização dos três primeiras anos de colheita variou de 77,8 a 87,7% e com os quatro primeiros anos de 77,8 a 100%. Para a seleção de cafeeiros dentro das melhores progênies o número de colheitas consecutivas seria o mesmo desde que utilizasse uma intensidade de seleção em torno de 50%. No entanto, a eficiência da seleção aumenta ao associar às observações de produção dos cafeeiros em seleção, determinações do índice de avaliação visual (IAV) nos primeiros anos de colheita ou no ano de elevada produção. Este índice é relativo à vigor, produção e outras características agronômicas, avaliadas subjetivamente e representa portanto o valor agronômico dos cafeeiros. Outra conclusão importante foi que a escolha dos cafeeiros mais produtivos e conseqüentemente das melhores progênies quando efetuada em apenas um ano, deve ser realizado em anos de alta produção.