Navegando por Autor "Oliveira, Dagoberto Saunders de"
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Item Caracterização de populações de Meloidogyne exigua associadas a cafeeiros na Zona da Mata de Minas Gerais(Universidade Federal de Viçosa, 2002) Oliveira, Dagoberto Saunders de; Oliveira, Rosângela D' Arc de Lima; Universidade Federal de ViçosaPara determinar a ocorrência e variabilidade de Meloidogyne spp. em cafeeiros da região da Zona da Mata de Minas Gerais, 57 populações de 16 municípios foram avaliadas pela caracterização morfológica e enzimática e pela gama de hospedeiros. Todas as populações foram identificadas como M. exigua por meio das configurações perineais, mas as populações de São João do Manhuaçu mostraram perineal similar àquela de M. arenaria. Contudo, a identificação de todas as populações como M. exigua foi confirmada por fenótipos de esterase, malato desidrogenase, superóxido dismutase e glutamato oxaloacetato transminase. Treze populações apresentaram o fenótipo de esterase típico de M. exigua (VF1), enquanto a maioria das populações (77,2%) exibiu o fenótipo de duas bandas (VF2). Nenhuma variabilidade fisiológica intra-específica foi observada nas populações estudadas, e todas elas foram capazes de se reproduzir em plantas de tomate, pimentão, cacau, cebola, feijão e soja. A reprodução dessas populações em plantas de tomate e pimentão foi maior do que em mudas de cafeeiro, utilizadas como padrão de suscetibilidade.Item Caracterização morfológica e bioquímica de populações de Meloidogyne spp. em cafeeiros na Zona da Mata de Minas Gerais(2001) Oliveira, Dagoberto Saunders de; Lima, R. D.; Roese, A. D.; Silva, Rodrigo Vieira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA ampla disseminação de nematóides do gênero Meloidogyne nas áreas cafeeiras de Minas Gerais requer o conhecimento da etiologia do patógeno para a escolha das medidas mais apropriadas para seu controle. O objetivo deste trabalho foi caracterizar populações de Meloidogyne spp. Presentes em áreas de cultivo de cafeeiro na Zona da Mata Mineira, por meio de estudos morfológicos e bioquímicos. Todas as 53 populações estudadas foram identificadas como Meloidogyne exigua, tanto pelos padrões perineais como pelo fenótipo isoenzimático de esterase. Onze populações apresentaram padrões de esterase de uma banda (VF1), fenótipo típico para M. exigua, enquanto a maioria das populações, 79%, apresentou o fenótipo de duas bandas. Estudos mais detalhados das populações de M. exigua presentes nas lavouras cafeeiras de Minas Gerais e de outros Estados brasileiros devem ser realizados, em busca de possíveis raças.Item Patogenicidade de populações de Meloidogyne incognita, provenientes de Minas Gerais e São Paulo, ao cafeeiro(Universidade Federal de Viçosa, 2006) Oliveira, Dagoberto Saunders de; Oliveira, Rosângela D' Arc de Lima; Universidade Federal de ViçosaAs quatro raças de Meloidogyne incognita apesar de presentes em outras culturas e plantas daninhas em Minas Gerais, não são detectadas em cafeeiros no Estado, diferentemente do que ocorre em outras áreas produtoras de café no Brasil, onde esta espécie de nematóide das galhas é um dos principais fatores limitantes para cafeicultura. Os motivos que explicam este fato ainda são desconhecidos, pois as principais cultivares de cafeeiro (Catuaí e Mundo Novo) plantadas em Minas Gerais são comprovadamente suscetíveis a todas as raças deste nematóide. Assim, o presente trabalho teve como objetivo determinar quais são os fatores responsáveis pelo não estabelecimento de M. incognita em cafezais de Minas Gerais. Inicialmente, as populações de M. incognita de Minas Gerais foram comparadas com as populações de São Paulo que são comprovadamente patogênicas ao cafeeiro. Pela análise conjunta de características morfológicas, fisiológicas, isoenzimáticas e moleculares foi possível confirmar que as populações de nematóides das galhas de ambos Estados pertencem à espécie M. incognita. Portanto, a diferença observada na patogenicidade ao cafeeiro entre as populações de Minas Gerais e de São Paulo não pode ser explicada pela identificação imprecisa do nematóide. Ao ser confirmada a identificação das populações de M. incognita de Minas Gerais, realizaram-se avaliações para comprovar a não-patogenicidade dessas populações ao cafeeiro. Populações das quatro raças de M. incognita coletadas em Minas Gerais foram inoculadas em mudas de cafeeiro sob diferentes temperaturas, diferentes concentrações de inóculo, mudas em diferentes estádios de desenvolvimento e em diferentes genótipos de cafeeiro. As quatro raças de M. incognita de Minas Gerais foram incapazes de se reproduzir nas mudas de cafeeiro, independente da concentração de inóculo, da temperatura, do estádio de desenvolvimento e do genótipo de cafeeiro. Constatada a incapacidade destas populações em infectar o cafeeiro, tentou-se elucidar os mecanismos envolvidos nessa interação incompatível. Para isso foi avaliada a penetração, o desenvolvimento pós-infectivo e as alterações histológicas provocadas por uma dessas populações não-patogênicas em raízes de cafeeiro. Os mecanismos que conferiram incompatibilidade entre a população de M. incognita de Minas Gerais e o cafeeiro atuaram principalmente na fase de penetração da forma infectiva do nematóide, o que ocasionou uma baixa penetração e uma significativa emigração dos J2 das raízes do cafeeiro. Além disso, a ação de mecanismos de resistência pós-penetração impediu que os J2 dessas populações induzissem a formação de células gigantes, o que preveniu o desenvolvimento do nematóide em cafeeiro. Com base nos resultados obtidos conclui-se que as populações de M. incognita de Minas Gerais pertencem a um biótipo diferente daquele encontrado em outras áreas produtoras de café no Brasil.