Navegando por Autor "Pérez, Juan Ramón Olalquiaga"
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Item Casca de café (Coffea arabica L.) tratada com óxido de cálcio: digestibilidade e desempenho de cordeiros(Universidade Federal de Lavras, 2009-05-07) Vallone, Marcelo Martorano; Pérez, Juan Ramón OlalquiagaA casca de café melosa tem potencial na nutrição de ruminantes devido ao seu alto conteúdo de carboidratos não fibrosos, sendo que a hidrólise com hidróxido de cálcio visa melhorar a digestibilidade de sua fibra. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e a digestibilidade da casca de café melosa tratada com cal virgem em cordeiros. Vinte ovinos foram blocados de acordo com os pesos iniciais. Os tratamentos consistiram de diferentes níveis de casca de café em substituição ao feno de coast-cross (0, 25, 50 e 75%), em dieta de relação volumoso concentrado de 40:60, formulada para ganhos de 250 g/dia segundo NRC (2006). A dieta foi composta por feno, casca de café melosa tratada com óxido de cálcio, milho moído, farelo de soja e mistura mineral. Os teores de PB das dietas foram 18,79; 19,27; 19,75 e 20,2%; FDN, 39,79; 35,43; 31,06; 26,69% e 66,67; 67,59; 68,52; 69,45% de NDTest respectivamente. A casca foi tratada com solução contendo 1% do seu peso de cal virgem na matéria natural (MN). Os dados foram submetidos à análise de variância e os efeitos dos níveis tiveram suas médias ajustadas por regressão polinomial quando foram significativos. A inclusão da casca não afetou o desempenho (P=0,62) e o consumo de MS (P=0,20), MO (P=0,18), PB (P=0,23), CHOT (P=0,16) e NDT (P=0,15), mas afetou o consumo de FDN (0,41; 0,42; 0,35; 0,29 Kg/dia, Y= 0,4091+0,00095x -0,000033x2 R2=0,9926) (P=0,0160), (1,1; 1,1; 1,0; 0,86 %PV, Y= 1,1031+0,0022x-0,000071x2 R2=0,9916) (P=0,006). A digestibilidade de MS (P=0,75), MO (P=0,69), FDN (P=0,61) e PB (P=0,17) não foi afetada pela inclusão de casca de café melosa. A queda no consumo de FDN ocorreu devido à diminuição nos teores de FDN (%) das dietas com a inclusão da casca de café melosa. A casca de café demonstrou potencial de ser utilizada com inclusão de até 75% em substituição ao feno na MS, equivalendo a 30% da MS total, sem afetar as demais características.Item Fatores antinutricionais da casca e da polpa desidratada de café (Coffea arabica L.) armazenadas em diferentes períodos(Sociedade Brasileira de Zootecnia, 2001-08) Barcelos, Adauto Ferreira; Paiva, Paulo César de Aguiar; Pérez, Juan Ramón Olalquiaga; Santos, Vander Bruno dos; Cardoso, Roberto MacielAvaliaram-se os teores de cafeína, taninos, lignina e sílica, na casca e polpa de café das cultivares Catuaí, Rubi e Mundo Novo. A polpa foi obtida pela despolpa úmida em despolpador mecânico e, em seguida, seca ao sol até 13% de umidade. Os materiais foram armazenados em sacos de ráfia, em ambiente coberto, ventilado e seco, com amostragem em triplicata a cada 90 dias. A regressão mostrou aumento quadrático de 11,7% no teor de cafeína ao longo de 360 dias de armazenamento. O teor de taninos reduziu-se linearmente ao longo do armazenamento. Os valores de taninos foram de 1,70% comparado a 2,77% nos materiais sem armazenamento, redução de aproximadamente 38,6% no período de um ano. Os teores de lignina reduziram linearmente em 2,6% para a porcentagem de lignina na MS (11,7 para 11,4%) e 5,8% na porcentagem de lignina da FDN (10,4 para 9,8%), nos materiais sem armazenagem comparados a doze meses de armazenamento. Houve diferença significativa entre casca e polpa para a variável sílica. Maior valor de sílica na casca comparado à polpa pode ser decorrente da presença do pergaminho, uma vez que a polpa não o possui. A armazenagem da casca e polpa por um período de doze meses melhora as qualidades destes materiais, uma vez que reduziu os teores de taninos e lignina. Os teores de cafeína encontrados são limitantes na utilização de grandes quantidades desses materiais para ruminantes.