Navegando por Autor "Pereira, Rosemary Gualberto F. A."
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Item Análise do comportamento dos consumidores de café no município de Lavras, MG(Universidade Federal de Lavras, 2002-04) Silveira, Ana Carla Prado da; Sousa, Magno de; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.A redução do consumo de café tem exigido das organizações cafeeiras o desenvolvimento de técnicas de marketing, de forma a criar valor ao seu produto, ou seja, torná-lo mais valorizado e alcançar a satisfação do consumidor. Este trabalho teve por objetivo identificar questões sobre os desejos, percepções, preferências e hábitos dos consumidores de café em Lavras, MG. Utilizou-se a pesquisa do tipo conclusiva descritiva, em que foram coletados dados primários, por meio de entrevista pessoal e individual, com o uso de questionários estruturados. Verificou-se que os consumidores não são fiéis a marcas de café e que os itens determinantes de suas escolhas na hora da compra são: sabor, preço e rendimento. O local de produção, datas de fabricação e validade, tipo de bebida, classificação do produto, dados sobre selo de garantia, rendimento e marca são informações que devem estar presentes nas embalagens.Item ANÁLISE SENSORIAL E TEORES DE AÇÚCARES EM CAFÉ TORRADO E MOÍDO ADULTERADOS PELA INCLUSÃO DE MILHO(2009) Vilas Bôas, Regina Batista; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Goulart, Patrícia de F. Pereira; Embrapa - CaféA percepção da importância da qualidade do café, torrado e moído, comercializado no Brasil, tem aumentado a cada ano, sendo incentivada pelos diversos setores da cafeicultura. No entanto, apesar das campanhas e pesquisas realizadas, algumas indústrias ainda adotam práticas fraudulentas visando lucro, e poucas são as metodologias adotadas para avaliação destas fraudes. Baseado neste fato, neste trabalho foi avaliado o efeito da adição de milho torrado ao café torrado e moído nas características sensoriais e teores de açúcares. Foram utilizadas amostras de café arábica de bebida dura e grãos de milho. Os grãos de café foram submetidos à torração do tipo comercial e moídos. Ao café torrado e moído foi adicionado milho torrado na proporção de 70%.As amostras foram submetidas à análise instrumental para verificação das tonalidades de cor. Foram determinados os teores de açúcares totais, redutores e não redutores. A análise sensorial foi realizada no café torrado e moído e no café adulterado com milho, utilizando 30 provadores não treinados. Os métodos empregados permitiram avaliar o aumento do teor de açúcares no café adulterado, e avaliar a questão sensorial, no que concerne aos quesitos sabor e odor da bebida do café; permitindo notar a falta de percepção, quando se trata de um produto adulterado. Ambas as análises tiveram resultados positivos, deixando claro que houve um aumento no teor de açúcar para a amostra adulterada.Item Avaliação da qualidade de grãos crus e torrados de cultivares de cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Federal de Lavras, 2000-02-25) Lopes, Luciana Maria Vieira; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.Com o objetivo de verificar a variação da composição química entre diferentes cultivares de Cofjea arabica L. e sua relação com a qualidade da bebida, frutos do cafeeiro de Mundo Novo, Topázio, Catuaí Vermelho e Amarelo, Acaiá Cerrado, Rubi e Icatu Amarelo (LCG 3282 e H 2944), cultivadas na FESP-EPAMIG, município de São Sebastião do Paraiso — MG, foram colhidas em três etapas durante a colheita. Após a secagem e o beneficiamento os grãos crus foram submetidos às análises de lixiviação de potássio, condutividade elétrica, atividade da polifenoloxidase e teor de cafeína, e assim como nos grãos torrados, obtidos por torração clara, avaliou-se o teor de sólidos solúveis totais, açúcares totais, redutores e não redutores, acidez titulável total, pH, fenólicos totais, extrato etéreo, proteina bruta e a variação destes constituintes com a torração. Os resultados demonstraram não existir diferenças entre as cultivares quanto à atividade enzimática, a qual promoveu a classificação de suas bebidas nos padrões Mole a Apenas mole. Para os grãos crus, não foram observadas variações no teor de fenólicos totais e na acidez trtulável, no entanto os demais constituintes mostraram-se variáveis entre as cultivares. Na avaliação dos grãos torrados, houve variação para todos os constituintes, demonstrando uma tendência das cultivares Mundo Novo e Rubi a apresentarem maiores teores de açúcares totais, sólidos solúveis e extrato etéreo. Com a torração, a acidez titulável total e o teor de extrato etéreo dos grãos de café sofreram elevações e os demais constituintes foram reduzidos, sendo possivel observar amda, uma variação nestas mudanças entre as distintas cultivares. Concluiu-se que, as cultivares exibiram variações na composição quimica dos grãos crus e torrados, contudo, não diferiram quanto a atividade da polifenoloxidase.Item Avaliação físico-química de cafés torrados e moídos, de diferentes marcas comerciais, da região sul de Minas Gerais(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2005-07) Licciardi, Renata; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Mendonça, Luciana Maria Vieira Lopes; Furtado, Elisângela FerreiraA manutenção das características sensoriais de uma determinada marca de café torrado e moído, a cada produção de um novo lo- te, tem sido uma das maiores dificuldades enfrentadas pelas torrefadoras, devido à heterogeneidade da matéria-prima utilizada na elaboração dos blends . A composição química do café cru é responsável pelos atributos sensoriais da bebida, que são formados durante o processo de torração e variações nestes componentes acarretam bebidas diferenciadas. Com base neste fato, amostras de onze marcas comerciais de café torrado e moído, comercializadas na região Sul de Minas Gerais, foram coletadas nos meses de janeiro, abril e julho, e avaliadas quanto aos teores de extrato aquoso, extrato etéreo e cafeína. Os resultados demonstraram exis- tir diferenças entre as marcas avaliadas e as épocas de coleta; cuja interação foi significativa para todas as variáveis analisadas. Apenas o teor de cafeína não apresentou diferença entre as marcas, durante o mês de janeiro. Os resultados obtidos para extrato aquoso, extrato etéreo e cafeína encontram-se dentro dos limites estipulados pela legislação vigente. Foram observadas diferenças nos valores das variáveis estudadas para uma mesma marca, em função da época de coleta, demonstrando a necessidade de maior padronização da matéria-prima utilizada e do processo de elaboração de blends para a fabricação do café torrado e moído.Item Avaliação sensorial de cafés especiais: um enfoque multivariado(Universidade Federal de Lavras, 2010-04-30) Paiva, Elisângela Ferreira Furtado; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.Ações para incentivar a produção de cafés especiais têm resultado no aumento do interesse dos cafeicultores em produzir com qualidade, bem como conhecer as características dos seus produtos, principalmente, no Estado de Minas Gerais que, além de maior produtor nacional, destaca-se pela diversidade de condições ambientais propícias ao cultivo do cafeeiro arábica. Com base nessas informações, o objetivo deste trabalho foi o de caracterizar a qualidade dos cafés classificados para as etapas finais dos Concursos de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, dos anos de 2008 e 2009 e verificar se existe uma relação entre os atributos sensoriais e o tipo de processamento pelos quais foram obtidos e a região na qual foram produzidos. As amostras da espécie Coffea arabica L. foram enviadas por produtores das quatro principais regiões de café de Minas Gerais (Sul de Minas, Matas de Minas, Cerrado e Chapadas de Minas) para o concurso, divididas em duas categorias: cafés processados por via seca (Naturais) e cafés processados por via úmida (cafés cereja descascados, cereja desmucilados e cereja despolpados - CD). Por meio da análise sensorial e com o auxílio da ficha de provas, as variáveis sensoriais foram analisadas e pontuadas. A análise estatística adotada foi a de Componentes Principais, uma técnica estatística multivariada, que possibilita determinar as variáveis de maior influência na formação de cada componente. Pelos resultados obtidos constatou- se que as regiões não foram caracterizadas por um atributo sensorial especificamente e que as mesmas apresentaram amostras de cafés de qualidade caracterizados por todas as variáveis estudadas, tanto no ano de 2008 quanto no ano de 2009. Com relação aos tipos de processamento, no ano de 2008, as amostras de café da categoria CD se apresentaram com melhores médias nas variáveis estudadas, em relação as amostras de café da categoria Natural. No ano de 2009, as amostras da categoria CD e as amostras da categoria Natural apresentaram uma média de notas parecidas com relação ao processamento e os atributos que mais se destacaram foram corpo, acidez e doçura.Item Avaliação sensorial do café cereja descascado, armazenado sob atmosfera artificial e convencional(Editora UFLA, 2008-11) Borém, Flávio Meira; Nobre, Gilberto Westin; Fernandes, Simone Miranda; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Oliveira, Pedro Damasceno deObjetivou-se, com o presente trabalho, avaliar sensorialmente as bebidas e classificar quanto ao tipo o café cereja descascado submetido a diferentes acondicionamentos, ao longo do armazenamento. O experimento foi instalado em delineamento inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 2x5x5, com três repetições. Foram testados cinco acondicionamentos, com e sem modificação de atmosfera, em cinco épocas de avaliação, em dois lotes de café cereja descascado, sendo um em pergaminho e o outro beneficiado. Os acondicionamentos em embalagens impermeáveis (sacos de náilon, sacos de náilon com 40% de CO 2 e sacos aluminizados a vácuo) apresentaram capacidade de preservar a qualidade de bebida do café cereja descascado, na duração e nas condições do experimento. Os cafés acondicionados em embalagens permeáveis (sacos de juta e sacos de juta com casca de café picada) apresentaram alterações sensoriais que depreciaram a qualidade do café. Na classificação física, o tipo do café não sofreu alteração nos diversos acondicionamentos usados durante o experimento.Item Blends de cafés arábica e conillon : avaliações físicas, químicas e sensoriais(Universidade Federal de Lavras, 2010-12-20) Eugênio, Míriam Helena Alves; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar diferentes formulações de Coffea arabica L conhecido como café arábica e Coffea canephora Pierre conhecido como café conillon em seus aspectos químicos e sensoriais. Os cafés foram torrados separadamente em torração média e depois da moagem foram formulados os blends para a análise química (0%, 10%, 20%, 40%, 60%, 80%, 100%) e para as análises sensoriais do threshold de detecção (0%, 10%, 15%, 40%, 60%, 80%, 100%) e do teste de aceitação (0%, 10%,15%, 20% 40%, 60%, 80%, 100%) para verificação do limiar de detecção por provadores selecionados e aceitação das bebidas pelos consumidores respectivamente. Os resultados mostraram diferenças significativas para variáveis analisadas com exceção da acidez titiulável. A adição de café conillon ao café arábica promoveu o, aumento da luminosidade, tonalidade, pH, sólidos solúveis, açúcares redutores, cafeína e ácido 5- cafeoilquínico e diminição nos valores de extrato etéreo e atividade e sequestrante de radicais DPPH. As outras variáveis analisadas não apresentaram comportamento específico com a adição de conillon ao café arábica. As metodologias utilizadas para verificar o ponto onde provadores detectam a presença de adição de café conillon em café arábica foram segundo Salo (1970), que pela equação de regressão foi possível estimar um valor do limiar de detecção de adição de conillon em café arábica pelos provadores igual a 12,07% e segundo Prescott et al. (2005),onde foi encontrado um limiar inferior a 10%. Os atributos sensoriais que mais contribuíram para a discriminação das amostras foram aroma, sabor e cor. Os resultados foram significativos (p≤ 0,05) pelos dois métodos empregados. Para o teste afetivo os consumidores avaliaram as bebidas de forma monádica e deram notas para cada bebida através de uma escala hedônica estruturada em 9 pontos que varia de desgostei extremamente a gostei extremamente. As notas foram analisadas por meio da regressão na qual, a partir do gráfico, foi possível observar que com aumento da adição de conillon na mescla, houve uma significativa rejeição pela bebida. As notas do teste de aceitação também foram analisadas pela técnica Mapa de Preferência Interno onde foi possível notar que o café 0% conillon (arábica puro) é o mais aceito enquanto o 100% conillon o menos aceito.Item Composição química de frutos imaturos de café arábica (Coffea arabica L.) processados por via seca e via úmida(Editora UFLA, 2011-05) Nobre, Gilberto Westin; Borém, Flávio Meira; Isquierdo, Eder Pedroza; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Oliveira, Pedro Damasceno deO presente trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar a composição química e avaliar a qualidade de frutos imaturos de café, processados por via seca e via úmida, submetidos a diferentes períodos de repouso antes do descascamento, com presença e ausência de água. A matéria-prima utilizada foram lotes de café verde formados na produção do café-cereja descascado. O experimento foi desenvolvido em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com cinco repetições e arranjado segundo um esquema fatorial 3 x 2 x 2 (3 tempos de repouso - 12, 24 e 48 horas; 2 tipos de processamento - via seca (verde natural) e via úmida (verde descascado); 2 condições repouso - presença e ausência de água). Foram também estudados três tratamentos adicionais: testemunha - café verde formado na produção do cereja descascado; café verde natural (café que não descascou) e café verde descascado, processados logo após a colheita. O café foi seco em camadas finas sobre terreiro de concreto e revolvido a cada 30 minutos, passando a ser amontoado após atingir o teor de água de 30% (bu), até completar a secagem. Para avaliar a qualidade, foram feitas as seguintes análises: açúcares totais, redutores e não redutores, acidez titulável total, sólidos solúveis, lixiviação de potássio, condutividade elétrica e ácidos clorogênicos. Observou-se que o descascamento dos frutos imaturos eleva os indicadores fisiológicos e químicos de qualidade do café verde. O descascamento dos frutos imaturos pode ser realizado imediatamente após a primeira operação de descascamento dos frutos maduros, sem prejuízo à qualidade. O uso da água durante o repouso dos frutos verdes não contribui para a manutenção da qualidade do café, sendo dispensável seu uso no processamento do café verde.Item Descafeinação do café : compostos bioativos, efeito sobre o estresse oxidativo e perfil lipídico em ratos hiperlipidêmicos(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-28) Lima, Adriene Ribeiro; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da descafeinação do café das espécies arábica e robusta sobre o perfil lipídico e estresse oxidativo em ratos hiperlipidêmicos e caracterizar quimicamente as amostras de café e as bebidas administradas aos ratos. Foram realizadas as seguintes análises nos grãos crus e torrados: densidade aparente, cor, umidade, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, fenólicos totais, açúcares totais e redutores e extrato etéreo. Nas bebidas foram determinados os teores dos seguintes compostos: trigonelina, niacina, cafeína, ácidos clorogênicos, diterpenos, ácidos graxos, tocoferóis, furfural e 5-hidroximetilfurfural (5-HMF). Foram administradas bebidas de café filtrado por gavagem, na dose de 7,2 mL/kg/dia durante 42 dias: arábica integral (AI), arábica descafeinado (AD), robusta integral (RI) e robusta descafeinado (RD). Os ratos (n=30) foram divididos em 6 grupos: um controle negativo (C-), um controle positivo (C+), e um grupo para cada tipo de bebida de café. A dieta hipercolesterolémica (0,5% de colesterol e 0,25% de ácido cólico) foi oferecida ad libitum, exceto para o C- que recebeu dieta comercial normal. No fim do experimento foram determinados os níveis séricos de triacilgliceróis, colesterol total, HDL-colesterol, colesterol não HDL e proteína C reativa. A atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e os teores de dialdeído malônico (MDA) foram determinados no soro e no fígado dos ratos. Foram determinados ainda os teores de lipídeos totais hepáticos e avaliação histopatológica dos fígados. Os resultados mostraram uma influência da espécie e da descafeinação do café sobre os compostos bioativos presentes nas bebidas. As bebidas descafeinadas apresentaram menores teores de compostos lipídicos do café e maiores teores de alguns compostos bioativos como os ácidos cafeoilquínicos e a trigonelina. A administração da ração hiperlipídica foi eficiente na indução de hiperlipidemia nos ratos, comprovada pelos níveis de colesterol total e colesterol não HDL significativamente maiores no grupo C+ em relação ao grupo C-. Todas as bebidas de café independente da espécie e do processo de descafeinação apresentaram efeito hipolipidêmico e prevenção de lipoperoxidação hepática. As análises histopatológicas demonstraram uma maior proteção das bebidas da espécie arábica com uma clara redução da proteção com a descafeinação em ambas as espécies. Os dados sugerem que o efeito hipolipidêmico e a atividade antioxidante da bebida de café independem da espécie e do processo de descafeinação.Item Detecção de adulteração em café riado torrado e moído por espectroscopia no infravermelho e análise sensorial(Universidade Federal de Lavras, 2012-02-27) Tavares, Katiany Mansur; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a viabilidade da utilização de espectroscopia na região do infravermelho médio para identificar adulterações no café torrado e moído (Coffea arabica L.) classificado como riado e determinar o limiar de detecção (threshold) da adição de diferentes adulterantes (palha melosa, milho e casca) na bebida de café. As amostras de café classificado como riado e adulterantes foram torradas separadamente no ponto de torração médio escuro. Depois de moídas, foram adulteradas com palha melosa, casca ou milho, sendo estes adulterantes utilizados em diferentes concentrações. Para as análises espectroscópicas, as amostras de café foram adulteradas com 0%, 1%, 5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%, 35%, 40%, 45% e 50% de cada adulterante (casca, milho e palha melosa) e as amostras puras também foram analisadas para efeito de comparação dos espectros. As amostras foram analisadas por espectroscopia no infravermelho médio, associada aos métodos quimiométricos de PCA e PLS-DA, no intuito de discriminar as amostras adulteradas, e por PLS para a construção de um modelo para predizer o percentual de adulterante presente nas amostras. Os modelos construídos para a discriminação das amostras adulteradas pela adição de milho foram os que apresentaram os melhores resultados. Para a análise sensorial, as amostras foram adulteradas com 0%, 1%, 10%, 20%, 30%, 40% e 50% dos adulterantes. Os testes sensoriais foram realizados com 22 provadores selecionados por meio de testes triangulares e análise sequencial de Wald, no Laboratório de Análise Sensorial, em várias sessões, seguindo o delineamento completo balanceado. Os provadores avaliaram cada amostra de café adulterado em contraste com o café puro, em três repetições. Os dados foram analisados por meio de análise de regressão. O threshold para a casca foi de 13,41%; para a palha melosa, 25,12% e para o milho, 10,46%, sendo, portanto, estas as quantidades mínimas de cada adulterante capazes de provocar um estímulo de percepção nos provadores selecionados. Os principais atributos sensoriais citados pelos provadores que discriminaram as amostras de café adulteradas foram o sabor, o aroma e a cor.Item DETERMINAÇÃO DOS NÍVEIS DE ACRILAMIDA EM CAFÉS VERDES OBTIDOS POR DIFERENTES PROCESSAMENTOS(2009) Dias, Eduardo Carvalho; Borém, Flávio Meira; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Soares, Cristina; Cunha, Sara; Fernandes, José Oliveira; Embrapa - CaféAs alterações que ocorrem na composição química dos grãos de café dependem da forma do processamento utilizado. Mudanças no metabolismo durante o processamento dos grãos de café podem resultar em variações na quantidade e qualidade dos precursores do sabor e do aroma. Essas modificações na composição química dos grãos podem estar relacionadas, entre outros fatores, com a presença ou não da casca dos frutos do café. Entre os aminoácidos presentes nos grãos de café, a asparagina é o principal precursor da acrilamida, substância potencialmente prejudicial à saúde. Os teores de asparagina tornam-se relevantes quando se trabalha com frutos verdes, pois sua concentração é maior nos frutos imaturos do cafeeiro. O descascamento dos frutos verdes possibilita uma redução nos níveis de asparagina. Os níveis de acrilamida nos grãos verdes torrados decrescem com as menores concentrações de asparagina e com o aumento da temperatura e o tempo de torração. Desta forma, conclui-se que a adequação dos procedimentos realizados na pós-colheita pode contribuir para minimizar a formação de potenciais componentes químicos prejudiciais à saúde.Item EFEITO DO CAFÉ INTEGRAL E DESCAFEINADO SOBRE O ACÚMULO DE GORDURA HEPÁTICA EM RATOS(2009) Lima, Adriene Ribeiro; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Duarte, Stella Maris da SIlveira; Abrahão, Sheila Andrade; Zangeronimo, Márcio Gilberto; Embrapa - CaféPesquisas indicam que o café exerce um papel protetor no fígado contra doenças graves como a cirrose devido aos seus componentes antioxidantes. Muitos estudos testam diferentes substâncias como antioxidantes com o propósito de proteger as injúrias hepáticas e os processos que levam a cirrose. Faltam estudos que avaliem o efeito da descafeinação do café sobre a atividade antioxidante e conseqüentemente sobre a proteção hepática. O propósito desse trabalho foi induzir esteatose hepática a partir de tetracloreto de carbono (CCl 4 ) em ratos e verificar a influência da bebida do café integral e descafeinado sobre esse parâmetro. Os animais foram divididos em seis grupos: controle negativo (receberam água), controle positivo (receberam água e CCl 4 ); café integral verde (CIV) + CCl 4 ; café descafeinado verde (CDV) + CCl 4; café integral torrado (CIT) + CCl 4 e café descafeinado torrado (CDT) + CCl 4. A presença de xenobióticos no fígado, como o tetracloreto de carbono, causa injúria e conseqüente acúmulo de lipídeos no fígado levando a um quadro de esteatose hepática. As bebidas de café, independente do processamento, protegeram o fígado contra a esteatose provocado pelo CCl 4 .Item MELHORIA DA QUALIDADE DO CAFÉ CONILON (Coffea canephora Pierre) COM UTILIZAÇÃO DE FUNGICIDA ORGÂNICO(2011) Silva, Virgílio Anastácio da; Souza, Antonio Jackson de Jesus; Ribeiro, Bruno Batista; Guimarães, Rubens José; Malta, Marcelo Ribeiro; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Amato, Gabriel Augusto Silva; Embrapa - CaféO trabalho teve como objetivo analisar possíveis variações químicas e colorimétricas ocorridas no café canéfora, variedade conilon, após tratamento com um fungicida de base orgânica, denominado como produto “A”. Os frutos cereja descascado permaneceram submersos por um período de 24 horas em solução com o fungicida, com volume de oito litros nas concentrações de 0%, 12,5% e 25%. Foram determinados a acidez total titulável (ATT), cafeína (CAF), condutividade elétrica (CE), lixiviação de potássio (LK), sólidos solúveis (SS), compostos fenólicos totais (CFT). Para dirimir as dúvidas sobre os efeitos dos produtos na coloração do café após o beneficiamento, realizou-se a quantificação da cor por meio do sistema CIEL determinando a tonalidade (H) e croma (C). Foi observado acréscimo da acidez total tilulável (ATT), condutividade elétrica (CE), lixiviação de potássio (LK) e croma (C) com aumento da concentração dos fungicidas utilizados. Para os compostos fenólicos totais (CFT) houve redução nos cafés analisados.Item PERFIL DE AMINOÁCIDOS NOS FRUTOS VERDES DO CAFEEIRO PROCESSADOS POR VIA SECA E VIA ÚMIDA(2009) Borém, Flávio Meira; Dias, Eduardo Carvalho; Guerreiro, Mario César; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Oliveira, Pedro Damasceno; Nobre, Gilberto Westin; Neves, Juliana Barbosa; Embrapa - CaféO café natural produzido no Brasil apresenta um padrão de qualidade extremamente variável, sendo que ao longo de toda a colheita apresenta frutos em diferentes estados de maturação. Os frutos imaturos são um componente obrigatório no Brasil independentemente da forma de processamento. As operações pós-colheita podem minimizar este problema desde que corretas técnicas de processamento sejam aplicadas. O descascamento do café verde imaturo surgiu como uma forma de melhorar a qualidade deste e obter um maior valor agregado para esse café. O sabor e o aroma do café torrado são alguns dos principais atributos relacionados à sua qualidade. No entanto, o desenvolvimento destas características durante a torração varia, entre outros fatores, em função da presença dos aminoácidos nos frutos verdes de café. Estes compostos atuam como precursores de substâncias aromáticas e voláteis; enquanto que a asparagina produz a acrilamida, uma substância potencialmente prejudicial à saúde. Os aminoácidos foram analisados por cromatografia em fase reversa após a derivatização com fenilisotilcianato e a detecção realizada por ultravioleta. No perfil de aminoácidos, a asparagina apresentou níveis superiores quando os frutos imaturos do cafeeiro foram processados por via seca em comparação com o processamento via úmida.Item Potencial para expresso de cafés especiais do Sul de Minas : avaliação física, química e sensorial(Universidade Federal de Lavras, 2013-02-28) Barbosa, Flávia Oliveira Bastos Antunes; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo. Com isso há uma preocupação crescente com a qualidade. A preparação de um café expresso exige matéria-prima de qualidade, pois sua extração é realizada com alta pressão e temperatura, extraindo-se as substâncias presentes nos grãos. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de verificar o potencial de cafés especiais para a produção de expresso. Foram utilizadas 21 amostras de cafés (Coffea arabica L.), certificadas pelo Programa Certifica Minas Café, com pontuação na análise sensorial de 80 a 90 pontos, obtidas pelos processamentos via seca (natural) e via úmida (cereja descascado, cereja desmucilado e cereja despolpado – CDs) - safra 2011/2012 da região Sul de Minas. O processamento obtido de cada amostra não influenciou na qualidade sensorial dos expressos. O atributo corpo se mostrou altamente correlacionado ao atributo doçura, e os atributos acidez e sabor também foram correlacionados ao atributo cor de crema dos expressos. Os cafés que apresentaram melhores pontuações nos atributos sensoriais analisados resultaram em melhores bebidas de expresso.Item Qualidade do café-cereja descascado produzido na região sul de Minas Gerais(Editora UFLA, 2004-11) Silva, Reginaldo Ferreira da; Pereira, Rosemary Gualberto F. A.; Borém, Flávio Meira; Muniz, Joel AugustoO café-cereja descascado vem conquistando cada vez mais espaço nas diversas regiões produtoras de café. Considerando os diversos questionamentos sobre a qualidade dos grãos resultantes desse tipo de processamento, os poucos estudos sobre o assunto e as contradições observadas nos resultados obtidos até o momento, com o presente estudo teve-se por objetivo caracterizar a qualidade do café-cereja descascado produzido na região sul do Estado de Minas Gerais, bem como averiguar a influência da altitude na qualidade desse café por meio de análises físicas, químicas e sensoriais das amostras em seu estado original e após a retirada de grãos defeituosos. Foram aleatoriamente selecionadas lavouras de empresas cafeeiras situadas em faixas de altitude que variaram de 720 a 920 metros e de 920 a 1120 metros. As amostras de café da safra 2001/2002 foram coletadas em 32 propriedades distribuídas em 10 municípios. No Pólo de Tecnologia em Qualidade do Café da Universidade Federal de Lavras (UFLA), foram realizadas as seguintes análises: teor de água, acidez titulável total, açúcares totais e análise sensorial. As análises físicas, químicas e sensoriais realizadas nos grãos de café demostraram que a maioria dos cafés descascados apresenta teor de água abaixo do valor recomendado; os valores médios de acidez titulável total e açúcares totais em todas as amostras analisadas encontram-se dentro dos valores característicos de bebidas finas; os cafés sem a presença dos defeitos, produzidos na faixa de altitude de 920 a 1120 metros, apresentam corpo e acidez mais fracos e doçura mais alta do que os produzidos na faixa de 720 a 920 metros; e que maiores altitudes possibilitam a produção de cafés de melhor qualidade.