Navegando por Autor "Rosa, Gabriel Marques"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Análise de compostos bioativos, grupos ácidos e da atividade antioxidante do café arábica (Coffea arabica) do cerrado e de seus grãos defeituosos (PVA) submetidos a diferentes torras(Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos, 2008-12) Morais, Sérgio Antônio Lemos de; Aquino, Francisco José Tôrres de; Nascimento, Evandro Afonso do; Oliveira, Grasielle Silva de; Chang, Roberto; Santos, Neide Carolina dos; Rosa, Gabriel MarquesO presente trabalho estudou os compostos bioativos (ácidos clorogênicos, trigonelina, cafeína, fenóis totais e proantocianidinas), grupos hidroxila ácidos e atividade antioxidante de um café arábica proveniente do Cerrado Mineiro e de seu PVA (grãos pretos, verdes e ardidos). As amostras foram preparadas nas torras clara (180 ± 10 °C; 6,0 ± 1,0 minutos), média (180 ± 10 °C; 8,0 ± 1,0 minutos) e escura (180 ± 10 °C; 10,0 ± 1,0 minutos). Considerando-se a média das três torras do café e do PVA, a diferença observada no teor de todos os constituintes acima não foi significativa (p > 0,05), exceto com o teor de grupos hidroxila ácidos que foi ligeiramente superior no PVA e cafeína calculada pelo método semiquantitativo que foi superior no café. Portanto, dentre esses constituintes, os compostos com grupos ácidos seriam os únicos que poderiam contribuir para explicar a grande diferença de sabor existente entre o café de grãos sadios e o de PVA. Tanto o café como o PVA apresentaram atividade seqüestradora do radical DPPH . nas três torras, sendo a atividade do café sempre superior. Analisando-se as variações dos teores de cafeína, fenóis totais, proantocianidinas, grupos hidroxila ácidos, trigonelina e ácidos clorogênicos, não foi possível explicar a atividade antioxidante superior apresentada pelo café da torra média (CE 50 de 2,3 mg.mg –1 de DPPH . ).Item Análise química e atividade antioxidante de quatro amostras de café (Coffea arabica) comerciais(Instituto de Química - Universidade Federal de Uberlândia, 2010-08-03) Rosa, Gabriel Marques; Moraes, Sergio Antônio Lemos deA padronização adotada para o café vendido ao consumidor brasileiro é muito flexível e não existe um controle de qualidade rígido, este trabalho busca criar um parâmetro dentre quatro amostras (A, B, C e D) de cafés comerciais do Triângulo Mineiro e Sul Goiano e um padrão selecionado de café arábica. As amostras A e C apresentaram teor de umidade superior aos recomendados pela ANVISA. As amostras A e B apresentam uma maior quantidade de sólidos solúveis, que é desejável para garantir o corpo da bebida de qualidade. Todas as amostras apresentaram teores de cafeína de acordo com os valores estipulados pela legislação vigente de pelo menos 0,7%, a amostra C apresentou o menor valor de cafeína entre as amostras comerciais e amostra D apresentou o maior teor, o que sugere um teor superior de café robusta, misturado nesta amostra. Os teores de proteínas para o café padrão e amostras em pó variaram de 16,56 a 18,69% e para as frações solúveis variaram de 21,88 a 25,25%. Todas as amostras tanto do padrão como dos cafés comerciais . apresentaram atividade seqüestradora do radical DPPH , a amostra D, juntamente com o café selecionado apresentou maior percentagem de inibição de radicais DPPH.. O Padrão apresentou maior número de compostos voláteis identificados e as Amostras C e D apresentaram os menores teores destes constituintes. O IVTF possibilitou a identificação de grupos funcionais ativos nesta região do espectro em todas as amostras, tanto na forma de pó como no extrato solúvel da bebida, mas nenhuma amostra apresentou características que pudessem ser utilizadas como forma de diferenciação. Na fração solúvel de todos os espectros de RMN de 1H foram observados os sinais referentes ao ácido quínico, cafeína, ácidos clorogênicos, ácido fórmico e trigonelina; na amostra A foi verificado um sinal bastante intenso na região 0,9 a 1,2 ppm, característico de sinais de prótons de grupos CH3 e CH2. O teor mais elevado de ácidos clorogênicos da amostra padrão foi evidenciado pela presença do ácido quínico identificado pelo sinal por volta de 2,0 ppm. Através do RMN de 13C no estado sólido foi possível observar a presença de sinais característicos de carbonos possivelmente referentes à cafeína, ácidos clorogênicos e ácido quínico em todas as amostras e no padrão.