Navegando por Autor "Rufino, José Luís dos Santos"
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Item Análise da eficiência técnica de talhões de café irrigados e não-irrigados em Minas Gerais: 2004-2006(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2009) Santos, Vladimir Faria dos; Vieira, Wilson da Cruz; Rufino, José Luís dos Santos; Lima, João Ricardo F. deEste trabalho teve como objetivo mensurar a eficiência técnica de 228 talhões de café das regiões do Cerrado e Sul de Minas Gerais e identificar seus principais determinantes, considerando-se lavouras irrigadas e não-irrigadas. Para mensurar a eficiência, utilizou-se a Análise Envoltória de Dados (DEA) e, para investigar seus determinantes, empregou-se um modelo Tobit. Os resultados obtidos mostram que a maioria das lavouras cafeeiras da amostra analisada apresenta ineficiência técnica, com destaque para as não-irrigadas.Item Caracterização sensorial dos cafés da região das Matas de Minas selecionados em concurso de qualidade(Universidade Federal de Viçosa, 2021-02-19) Bravin, Núbia Pinto; Sakiyama, Ney Sussumu; Pinheiro, Aracy Camilla Tardin; Rufino, José Luís dos SantosA região das Matas de Minas é a segunda maior região produtora de café de Minas Gerais, entretanto sua participação no mapa de qualidade do café é recente. A adoção de medidas para revitalização de suas produções na última década foi determinante para a melhoria da qualidade de seus cafés, os quais vêm se destacando nos concursos de qualidade. Objetivou-se com este trabalho, caracterizar sensorialmente os cafés produzidos na Região das Matas de Minas e avaliar o efeito de diferentes estratos de altitude na qualidade sensorial da bebida. Foram utilizados dados do Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais, dos anos de 2016, 2017 e 2019, cedidos pela Emater-MG. Foram analisadas amostras de café arábica obtidas a partir de dois diferentes métodos de processamento: café natural e CD (cereja descascado, despolpados ou desmucilado). Utilizou-se as amostras de café classificadas na primeira etapa de avaliação sensorial, provenientes de 24 municípios da Região das Matas de Minas. As amostras foram avaliadas pelo protocolo de análise sensorial SCAA. Utilizou-se as notas atribuídas aos sete atributos sensoriais da bebida: aroma, sabor, acidez, corpo, finalização, equilíbrio e geral. Para descrição e caracterização dos cafés, foram aplicadas estatísticas descritivas e construídos os perfis sensoriais. Em adição, os comentários dos provadores foram analisados por meio da técnica de Análise de Conteúdo. Para avaliar o efeito da altitude considerou-se três estratos (EA): < 1000 m; 1000-1200 m; e > 1200 m. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal- Wallis, e as médias comparadas pelo teste t (p<0,5). Os cafés naturais e CDs, da região das Matas de Minas, apresentaram notas finais médias superiores a 84 e 83 pontos, respectivamente, alcançando pontuação máxima de 90,80 e 91,58 pontos. Houve um aumento no desempenho dos cafés ao longo dos três anos de avaliação. Em 2016, os cafés naturais se destacaram em relação aos CDs. Em 2017 e 2019, os cafés CDs se destacaram em relação aos naturais. Nos perfis sensoriais destacaram-se os atributos sabor, acidez, aroma e corpo, e, com menor destaque, os atributos equilíbrio e finalização. Por meio da Análise de Conteúdo, os cafés produzidos na região foram caracterizados por aroma cítrico, doçura média, sabor caramelado e frutado, acidez marcante, corpo encorpado e finalização prolongada. Houve uma tendênciapara impacto positivo da altitude na qualidade sensorial da bebida, sendo os cafés produzidos em maiores altitudes potencialmente portadores de notas maiores.Item Impactos do crescimento do consumo de cafés especiais na competitividade inter-regional da atividade cafeeira(Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2003) Pires, Mônica de Moura; Campos, Antônio Carvalho; Braga, Marcelo José; Rufino, José Luís dos SantosEste trabalho tem como objetivo avaliar os impactos da expansão do consumo de cafés especiais no crescimento da competitividade inter-regional da atividade cafeeira e na distribuição funcional da renda. Os fluxos de bens e serviços contidos na Matriz de Contabilidade Social – MCS constituíram a base de dados para a construção do modelo aplicado de equilíbrio geral - MCEG. Um aumento de 1% no consumo mundial de café foi distribuído de forma diferenciada por região produtora: 30% para o Oeste Baiano, 25% para o Cerrado Mineiro, 25% para o Sul de Minas e 20% para a Zona da Mata Mineira. Os resultados indicam que a expansão da demanda internacional revela efeito positivo sobre as regiões produtoras com maior potencial de crescimento para a oferta de cafés especiais. O choque na demanda de café não foi acompanhado por choques de demanda em outros setores, o que provocou elevação nos preços dos fatores e, conseqüentemente, diminuição nos níveis do emprego dos fatores produtivos. A reestruturação espacial da atividade produtiva, para atender à demanda de nichos de mercados, apresenta-se, assim, potencialmente promissora para o produtor como forma de manutenção da competitividade do café brasileiro no mercado internacional.Item RELAÇÕES DOS PREÇOS NO COMPLEXO AGROINDUSTRIAL DE CAFÉ NO BRASIL(2011) Ferreira, Marcelo Dias Paes; Gomes, Marília Fernandes Maciel; Mattos, Leonardo Bomacki de; Leite, Carlos Antônio Moreira; Rufino, José Luís dos Santos; Embrapa - CaféA queda na renda dos cafeicultores a partir da década de 1990 foi objeto de muitos estudos. Contudo, nenhum trabalho teve como foco a influência dos preços de café torrado e moído no varejo brasileiro. Pretendeu-se com este trabalho preencher essa lacuna. O objetivo foi investigar a relação entre os preços no varejo brasileiro de café torrado e moído, os preços pagos aos produtores e os preços praticados no fluxo internacional e nacional do complexo agroindustrial do café brasileiro, de janeiro de 1996 a dezembro de 2006. O referencial teórico utilizado compreende as teorias de cadeias agroindustriais e de transmissão de preço. O modelo analítico consiste nos modelos de Correção de Erro Vetorial (VEC). Os resultados evidenciam que a transmissão de preços no varejo brasileiro para os preços pagos aos produtores é menor que a transmissão do setor exportador para os produtores.