Navegando por Autor "Santa-Cecília, Lenira Viana Costa"
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Item Aspectos biológicos de Chrysoperla externa (Hagen) predando Oligonychus ilicis (McGregor) e Planococcus citri (RISSO)(Editora UFLA, 2008-07) Pedro Neto, Marçal; Carvalho, César Freire; Reis, Paulo Rebelles; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Souza, Brígida; Alcantra, Eliana; Silva, Rogério AntônioO ácaro Oligonychus ilicis (McGregor, 1917) e a cochonilha Planococcus citri (Risso, 1813) são considerados pragas importantes do cafeeiro (Coffea arabica L.), já que causam perdas na produção. O predador Chrysoperla externa (Hagen, 1861) está associado a essas pragas. Objetivou-se com este trabalho avaliar o desenvolvimento da fase imatura e adulta do predador alimentado, na fase imatura, com essas pragas do cafeeiro e seus efeitos sobre a fecundidade e a viabilidade das larvas, pupa e dos ovos, em laboratório. Os ensaios foram conduzidos no laboratório do EcoCentro/CTSM-EPAMIG, Lavras, MG, a 25 ± 1ºC, 70 ± 10% de UR e fotofase de 12 horas. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 10 tratamentos representando as combinações possíveis das dietas nos ínstares: ovos de Anagasta kuehniella (Zeller, 1879), considerado alimento-padrão, ácaros e cochonilhas, com 30 repetições cada tratamento. As presas foram fornecidas isoladamente ou associadas entre si em cada ínstar ou alternadas nos ínstares com ovos de A. kuehniella. Ocorreram alterações significativas no peso, sobrevivência larval e pupal, quando as larvas foram alimentadas com um só tipo de presa ou a combinação de ácaros mais cochonilhas, comparados a ovos de A. kuehniella. Demonstrouse que O. ilicis e P. citri, fornecidos isoladamente às larvas de C. externa, não são alimentos adequados para o desenvolvimento das larvas. Somente o ácaro-vermelho, como alimento, causou 100% de morte das larvas do crisopídeo no segundo ínstar.Item Atividade inseticida de extratos de plantas no controle de formiga cortadeira, em cafeeiro(Editora UFLA, 2013-07) Torres, Andrea de Fátima; Lasmar, Olinto; Carvalho, Geraldo Andrade; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Zanetti, Ronald; Oliveira, Denilson deObjetivou-se, neste trabalho, avaliar a eficiência de extratos de plantas, coletadas em municípios do estado de Minas Gerais, no controle de formiga cortadeira Atta sexdens rubropilosa Forel (Hymenoptera: Formicidae), em condições de laboratório. Realizaram-se bioensaios em que foi avaliado o efeito formicida de 70 extratos de plantas, fornecidos aos insetos via ingestão de dieta contaminada. Constatou-se que apenas os extratos botânicos das espécies Eugenia florida e Eugenia handroana (Myrtaceae), Trichilia pallida (Meliaceae) e Zanthoxylum pohlianum (Rutaceae) reduziram a sobrevivência dos insetos, com mortalidade média de 16,7; 23,3; 19,7 e 17,3%, respectivamente.Item Avaliação de espécies arbóreas como hospedeiras das cochonilhas-da-roseta-do-cafeeiro (Hemiptera: Pseudococcidae)(Embrapa Café, 2015) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Pereira, Andressa Barbosa; Sales, Lara; Prado, ErnestoAs cochonilhas-das-rosetas, Planococcus citri e Planococcus minor (Pseudococcidae) são pragas de importância crescente do cafeeiro no Brasil e, por serem polífagas, podem se hospedar em várias plantas cultivadas. Assim, em lavouras de café sombreadas por espécies arbóreas, essas podem se constituir em focos para uma possível infestação das cochonilhas na cultura. Apesar da diversidade de hospedeiros que colonizam, estas cochonilhas podem demonstrar certa preferência alimentar por algum deles, objetivo deste trabalho. Em testes de livre escolha constatou-se que as duas espécies de cochonilhas alojaram em abacateiro (Persea americana), macadâmia (Macadamia sp.), teca (Tectona grandis), acácia (Acacia mangium), acrocarpos (Acrocarpus fraxinifolius) e mogno africano (Khaya ivorensis), porém apresentaram preferência por determinadas plantas, P. citri por cafeeiro e abacateiro e P. minor por cafeeiro e acrocarpos. Desta forma, essas espécies arbóreas quando associadas ao cafeeiro podem se constituir em reservatórios ou fontes de infestação das cochonilhas-das-rosetas, devendo ser monitoradas em conjunto com a lavoura.Item Avaliação do silício no comportamento alimentar da cochonilha- branca [Planococcus citri (Risso) (Pseudococcidae)] em cafeeiro(Editora UFLA, 2014-01) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Moraes, Jair Campos dePesquisas visando à utilização de silício contra insetos-praga têm demonstrado o aumento do grau de resistência das plantas ao ataque desses organismos. Assim, foi estudado o efeito desse mineral no comportamento alimentar da cochonilha- branca [Planococcus citri (Pseudococcidae)] em cafeeiro, utilizando a técnica de monitoramento eletrônico (EPG). A fonte de silício foi o silicato de cálcio (CaSiO 3 ) incorporado ao solo na dosagem de 1 g/250 g de solo/vaso, contendo plantas de Coffea arabica cvs. Catuaí e Catucaí e a testemunha (sem aplicação). O estudo do comportamento alimentar mostrou que, nas plantas crescidas em solo tratado com silicato de cálcio, as cochonilhas atingiram o floema, seu local de alimentação, em tempo similar ao verificado nas plantas não tratadas, demonstrando ausência de barreira mecânica por efeito da aplicação do silício. Nenhum parâmetro associado às fases floemáticas e xilemáticas apresentou diferenças, seja nas cultivares ou nos tratamentos com e sem silicato de cálcio. Dessa forma, o emprego do silicato, na dosagem avaliada, não afetou os parâmetros do comportamento alimentar estudado na cochonilha P. citri, em cafeeiro.Item AVANÇOS NOS ESTUDOS DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR DE COCHONILHAS-FARINHENTAS (PSEUDOCOCCIDAE) EM PLANTAS DE CAFÉ(2009) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Sousa, Ana Luiza V. de; Cecília, Flávia V. S.; Embrapa - CaféOs estudos do comportamento alimentar de insetos sugadores fornecem informações sobre as atividades que ocorrem no momento da inserção dos estiletes no interior dos tecidos da planta, cujo conhecimento tem-se mostrado importante nos estudos de resistência e de transmissão de viroses. Muitos aspectos do comportamento alimentar das cochonilhas-farinhentas são ainda desconhecidos. Assim, este trabalho objetivou conhecer o processo de inserção dos estiletes da cochonilha P. citri e correlacionar os padrões alimentares obtidos mediante a técnica de “Electrical Penetration Graphs”, EPG com as atividades biológicas e a localização dos estiletes dentro do tecido vegetal em plantas de café. Foram realizados registros da alimentação das cochonilhas com períodos variáveis de 1 a 16 horas. Durante o período de monitoramento eletrônico (EPG) o tecido vegetal foi seccionado cuidadosamente, junto ao aparato bucal das cochonilhas. Em seguida o tecido foi seccionado mediante um micrótomo e os cortes coloridos com Safrablau. Após a montagem em lâminas, as preparações foram observadas em microscópio. A salivação das cochonilhas foi estudada em meio artificial, utilizando dieta contendo água com açúcar (10%) sobre uma lâmina com cavidade e coberta por Parafilm®. As cochonilhas foram colocadas sobre a membrana por 24 horas, e posteriormente, o interior do líquido foi inspecionado com lupa e microscópio. O segundo método utilizou placas de Petri com ágar-água deixando as cochonilhas diretamente sobre o substrato e observando-as com lupa. Os resultados do monitoramento eletrônico e os cortes histológicos indicam que a inserção do aparato bucal segue uma rota intercelular. Durante os padrões ‘N’ e ‘C’ (caminhamento) os estiletes se encontram no mesófilo foliar. Apesar do estilete estar localizado no mesmo tecido, a atividade da cochonilha é diferente, o que se demonstra pelo distinto padrão encontrado no monitoramento eletrônico. A inserção dos estiletes de P. citri em dieta artificial apresenta salivações principais a intervalos regulares que diminuem em intensidade, e intercaladas por outras menores; todas elas formam a bainha salivar e correspondem às ondas ‘B’ nos estudos de EPG.Item Biologia da cochonilha-branca Planococcus citri (Risso,1813) (Hemiptera: Pseudococcidae) em Coffea arabica L. cv. Acaiá(2005) Correa, Lílian Roberta Batista; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Souza, Brígida R.; Embrapa - CaféA cochonilha-branca Planoccoccus citri constitui uma praga de importância para a cultura do café (Coffea arabica L.) atacando as rosetas desde a floração até a colheita sugando os frutos, e em grandes infestações, causam o definhamento da planta, podendo levá-la à morte. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Controle Biológico de Pragas do CTSM/EcoCentro/ EPAMIG, a temperatura de 25 ± 1° C, 70 ± 10% de umidade relativa e 12 horas de fotofase. Ovos de P. citri foram individualizados em placas de Petri (5 cm de diâmetro) contendo discos foliares de Coffea arabica cv. Acaiá de 4 cm de diâmetro, dispostos sobre uma lâmina de ágar-água a 1%, e vedadas com filme plástico de PVC. As placas, em número de 40, eram substituídas a cada cinco dias. Foram avaliados o número e a duração de cada ínstar, a duração total da fase ninfal, viabilidade nos diferentes ínstares (números de insetos que sobreviveram em cada ínstar). Na fase adulta avaliou-se a longevidade de machos e fêmeas. A duração do período ninfal dos machos foi ligeiramente superior ao das fêmeas, correspondendo a 23 e 20 dias, respectivamente. A viabilidade dos machos foi de 100% em todos os ínstares e a das fêmeas foi superior a 90%. A longevidade mediana dos adultos foi de dois dias para os machos e de 45 dias para as fêmeas.Item Coccinelídeos (Coleoptera: Coccinellidae) predadores coletados em cafeeiros na região sul do estado de Minas Gerais(2003) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Torres, Andrea F.; Bueno, Vanda Helena Paes; Almeida, Lúcia M. de; Cordeiro, Ernesto P.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNo agroecossistema cafeeiro é muito importante a presença e a ação de predadores tais como os coccinelídeos, os quais auxiliam na regulação da população de insetos-praga, especialmente cochonilhas, moscas brancas e ácaros fitófagos, desempenhando significante papel no desenvolvimento de programas de controles biológico (natural ou aplicado) e integrado de pragas. Assim, este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento de coccinelídeos em função do manejo de plantas invasoras e com a conseqüente determinação da análise faunística das espécies coletadas. Os levantamentos foram realizados em um cafezal do cultivar Mundo Novo, conduzido em sistema convencional localizado no município de Ijaci, região Sul do Estado de Minas Gerais, por um período de 12 meses. Foram efetuadas coletas quinzenais, utilizando-se armadilhas adesivas de coloração amarela, em áreas mantidas no limpo e naquelas com plantas invasoras. Os coccinelídeos coletados foram representados por 19 espécies, com um total de 1339 e 1377 espécimens nas áreas livres e com plantas invasoras, respectivamente, sendo as espécies mais abundantes Azya luteipes, Stethorus sp., Hyperaspis sp., Scymnus (Scymnus) sp. e Scymnus (Pullus) sp. Quanto aos índices faunísticos observou-se um comportamento similar entre os dois sistemas de manejo estudados para quase todas as morfo-espécies coletadas, exceto Hyperaspis sp. que foi mais abundante em área com plantas invasoras e pouco abundante em área livre dessas plantas. Não foi observado efeito do sistema de manejo de plantas invasoras quanto ao número de indivíduos nas espécies coletadas que foram mais abundantes, Azya luteipes (6,2), Stethorus sp. (1,5), Hyperaspis sp. (1,34), Scymnus (Scymnus) sp. (1,65), Scymnus (Pullus) (1,67).Item Cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae e Rhizoecidae) em cafeeiros no Brasil(Embrapa Café, 2013) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Pereira, Andressa BarbosaAs cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae e Rhizoecidae) são consideradas um problema fitossanitário de importância crescente para o cafeeiro no Brasil, atacando cultivares de arábica e conilon. Diversas espécies são encontradas nas raízes e parte aérea, sendo algumas delas muito semelhantes. A presente pesquisa foi realizada em lavouras de café para identificar as cochonilhas em algumas localidades dos Estados de Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Bahia. Uma lista de espécies de cochonilhas-farinhentas coletadas na parte aérea e nas raízes de cafeeiros é apresentada, além daquelas referidas em publicações. Muitas dessas últimas não foram coletadas em nossos levantamentos e parecem ser pouco freqüentes.Item Cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiros (Coffea arabica L.) em Minas Gerais(Editora UFLA, 2008-07) Souza, Brígida; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Souza, Júlio César deAs cochonilhas da família Pseudococcidae podem ser encontradas em raízes e ramos dos cafeeiros, ocasionando o definhamento das plantas e danos nos frutos. A correta identificação das espécies é importante para o estabelecimento de programas de controle biológico e outras estratégias de manejo. Objetivou-se com este trabalho estudar e identificar as espécies de cochonilhasfarinhentas que colonizam plantas de café, Coffea arabica L. no Estado de Minas Gerais, Brasil. Foram efetuadas coletas em municípios das Regiões Sul, Leste, Jequitinhonha e Triângulo. Na parte aérea, foram constatadas Planococcus citri (Risso, 1813) e Pseudococcus longispinus (Targioni Tozzetti, 1867) e, nas raízes, verificou-se a presença de Dysmicoccus texensis (Tinsley, 1900). Apesar de a ocorrência dessas espécies ser esporádica, por vezes podem causar danos, sendo necessária a adoção de medidas de controle. Outras espécies de cochonilhas relatadas para o Brasil não foram encontradas no presente estudo.Item Controle químico da cochonilha-da-raiz, Dusmicoccus texensis (Tinley, 1900) em cafeeiro (Coffea arabica L.)(Editora UFLA, 2007-04-10) Souza, Júlio César de; Reis, Paulo Rebelles; Ribeiro, Joaquim Afonso; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Silva, Rogério AntônioA cochonilha-da-raiz, Dysmicoccus texensis (Tinsley, 1900) (Hemiptera: Pseudococcidae) vive em colônias nas raízes dos cafeeiros (Coffea spp.) no Brasil. Em cafeeiros jovens, destrói o sistema radicular, levando a planta à morte. Plantas adultas suportam o seu ataque, cujas raízes não são danificadas; entretanto, não são conhecidos os prejuízos. Focos de infestação ocorrem em lavouras novas. Apesar de ser referida na literatura desde os anos 40, no século passado, com infestações endêmicas principalmente no estado de São Paulo, o seu controle de modo eficiente só foi definido a partir de 2000, com os inseticidas neonicotinóides imidacloprid e thiamethoxam, sistêmicos e de baixa toxicidade, na formulação de grânulos dispersíveis em água (WG). Objetivou-se com este trabalho testar esses inseticidas, em diversas dosagens no controle da cochonilha-da-raiz, quando aplicados na forma líquida no colo das plantas. A eficiência de controle foi feita comparando-se inseticidas também sistêmicos na formulação granulada (GR), isoladamente ou em mistura com fungicidas sistêmicos já registrados para o controle do bicho-mineiro, Leucoptera coffeella (Guérin- Mèneville, 1842) (Lepidoptera: Lyonetiidae), da cigarra-do-cafeeiro Quesada gigas (Olivier, 1790) (Hemiptera: Cicadidae) e da ferrugem Hemileia vastatrix Berk. & Br. Os produtos na forma líquida foram aplicados no colo da planta com pulverizador costal manual dotado de bico dosador e os granulados em sulcos no solo. Pelos resultados obtidos, conclui que os dois inseticidas causam 100% mortalidade da cochonilha-da-raiz, independentemente da idade do cafeeiro, numa única aplicação.Item Desenvolvimento da fase ninfal da cochonilha Planococcus citri (Risso)(Hemiptera- Pseucoccidae) em cafeeiro (Coffea arabica L.) cv. Catuaí amarelo.(2007) Sousa, A L V; Souza, Brigida; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Nascimento, Fabiana R; Correa, Lílian Roberta Batista; Pedroso, Elizabeth do Carmo; Embrapa - CaféA cochonilha-branca Planococcus citri é uma importante praga que ocorre na parte aérea dos cafeeiros, pelos danos ocasionados às rosetas, desde a floração até a colheita, resultando em chochamento e queda de botões florais ou frutos. Estudos visando conhecer seu desenvolvimento e sobrevivência em cafeeiros são necessários para o estabelecimento de métodos de controle. Assim, a biologia desse inseto foi estudada, utilizando discos foliares de Coffea arabica cv. Catuaí Amarelo sob ágar-água 1% e mantidos em placas de Petri. Utilizaram-se 50 placas, as quais foram acondicionadas a 25 ± 2 oC, 70 ± 10% de UR e 12 horas de fotofase. As avaliações foram realizadas diariamente com auxílio de um microscópio estereoscópico. Verificou-se que o período ninfal dos machos foi ligeiramente inferior ao das fêmeas, com duração de 19,8 e 21,4 dias, respectivamente. A sobrevivência das ninfas aumentou ao longo do seu desenvolvimento, com uma variação de 82,0% a 100,0%, com uma viabilidade total do período ninfal de 64,0 %, verificando um desenvolvimento completo dessa cochonilha em discos foliares de cafeeiro cv. Catuaí Amarelo.Item Desenvolvimento de Azya luteipes (Mulsant) (Coleoptera: Coccinellidae) alimentada com Coccus viridis (Green) (Hemiptera: Coccidae)(2003) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Bueno, Vanda Helena Paes; Prado, Ernesto; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféTendo em vista a ação dos coccinelídeos como agentes de controle de insetos-praga no agroecossistema cafeeiro, torna-se importante o estudo de alguns aspectos referentes ao desenvolvimento destes predadores. Neste estudo avaliou-se a duração das fases larval e pupal de Azya luteipes (Mulsant) alimentada com a cochonilha Coccus viridis (Green) visando verificar a adequabilidade desse coccídeo no desenvolvimento larval e pupal do predador. O estudo foi conduzido em laboratório à temperatura de 25 ± 2°C, 70 ± 10% de UR e 12 h de fotofase, a partir das posturas realizadas por adultos obtidos de uma criação de manutenção. Larvas de A. luteipes recém eclodidas, em número de 100, foram individualizadas em placas de Petri de 10 cm de diâmetro, vedadas com filme plástico de PVC e alimentadas com ninfas de diversos instares e fêmeas adultas de C. viridis. Constatou-se que a duração da fase larval foi de 11,5 ± 0,2 dias; sendo 3,1 ± 0,1; 2,2 ± 0,1; 2,4 ± 0,1 e 3,8 ± 0,2 dias para o 1º, 2º, 3º e 4º instares, respectivamente. A fase de pré-pupa teve uma duração de 1 dia e a de pupa 10,1 dias. A viabilidade da fase larval foi de 75, 7%, contudo a de pré-pupa foi de 100% e a de pupa 98,7%.Item DESENVOLVIMENTO DE COCHONILHAS DO GÊNERO PLANOCOCCUS (HEMIPTERA: PSEUDOCOCCIDAE) EM DIFERENTES HOSPEDEIROS(2011) Sousa, Ana Luiza Viana de; Souza, Brígida; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Costa, Marlice Botelho; Embrapa - CaféO conhecimento do desenvolvimento de espécies crípticas do gênero Planococcus, como Planococcus citri (Risso, 1813) e Planococcus minor (Maskell, 1897), em diferentes hospedeiros, pode eventualmente contribuir para a separação destas espécies. Assim, avaliou-se o desenvolvimento ninfal destas cochonilhas em frutos de cacaueiro, cafeeiro e cítricos visando uma possível especificidade alimentar. Os espécimens utilizados foram obtidos das criações em frutos de cacau (Theobroma cacao L. cv. Comum), mudas de café (Coffea arabica L. cv. Mundo Novo) e frutos de citros (Citrus sinensis L. Osbeck cv. Bahia). Rosetas com frutos de café foram mantidas sobre uma lâmina de 5 mm de ágar-água a 1% em placas de Petri, vedadas com filme plástico de PVC. Em frutos de citros e cacau foram utilizadas gaiolas plásticas cilíndricas vedadas com voile na parte superior, as quais foram fixadas por meio de um elástico. Os bioensaios foram mantidos em câmaras climatizadas a 25°C, 70% UR e 12 horas de fotofase. Para insetos provenientes de cafeeiro e de citros, o desenvolvimento ninfal não foi influenciado pelos diferentes substratos. Para fêmeas oriundas do cacau, o substrato cacau acarretou o menor período ninfal (19,8 dias). Os resultados obtidos até o momento indicam que não há especificidade hospedeira das populações de P. citri nos substratos café e citros, haja vista que as cochonilhas oriundas desses hospedeiros apresentaram desenvolvimento similar. Aqueles obtidos para cochonilhas provenientes do cacau não são conclusivos, devido aos bioensaios que envolvem esse hospedeiro ainda estarem em andamento.Item Desenvolvimento de Planococcus citri (Risso, 1813) (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiros(Editora da Universidade Estadual de Maringá - EDUEM, 2009-01) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Correa, Lílian Roberta Batista; Souza, Brígida; Prado, Ernesto; Alcantra, ElianaA cochonilha Planococcus citri (Risso, 1813) suga a seiva dos botões florais e frutos do cafeeiro, atacando as rosetas desde a floração até a colheita. Embora seja relatada há alguns anos na cafeicultura, são escassas as informações sobre o desenvolvimento dessa cochonilha em cafeeiros. Assim, o presente trabalho teve por objetivos avaliar alguns aspectos biológicos da fase ninfal de P. citri em plantas de café. Ovos dessa cochonilha foram retirados de uma criação em laboratório, isolados em placas de Petri contendo discos foliares de Coffea arabica L., das cultivares Acaiá Cerrado, Mundo Novo e Catuaí Vermelho e de C. canephora Pierre & Froenher, cultivar Apoatã. As placas foram mantidas em câmara climatizada a 25 ± 1°C, 70 ± 10% de umidade relativa e 12h de fotofase. Constatou-se que a cultivar Catuaí Vermelho foi a que proporcionou maior duração do período ninfal das fêmeas, porém, não foram constatadas diferenças na mortalidade. Essa cochonilha se desenvolveu satisfatoriamente em todas as cultivares de café estudadas e os resultados não mostraram diferenças claras de susceptibilidade.Item Desenvolvimento e comportamento alimentar da cochonilha-branca Planococcus citri (Risso, 1813) (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiros(2005) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Souza, Brígida R.; Embrapa - CaféA cochonilha Planococcus citri é uma importante praga do cafeeiro pelos danos ocasionados nas rosetas desde a floração até a colheita, limitando a produtividade da cultura. Uma alternativa para o controle dessa praga é o desenvolvimento de cultivares resistentes, e um dos parâmetros a ser avaliado na seleção de plantas com potencial de resistência, consiste no estudo da biologia e comportamento alimentar da cochonilha, objetivos do presente trabalho. O comportamento alimentar de insetos sugadores tem sido estudado mediante o monitoramento eletrônico, através da técnica de "Electrical Penetration Graphs" (EPG). Foram utilizadas plantas dos cultivares Coffea arabica cv. Acaiá (provenientes do NECAF/Lavras-MG), Coffea canephora cv. Apoatã, (NECAF/Lavras-MG), Coffea racemosa x C. arabica (provenientes da Fundação PROCAFÉ/Varginha- MG) e a espécie silvestre Coffea dewevrei (oriundas do IAC/Campinas-SP). Não houve diferença na duração do período ninfal de fêmeas de P. citri em função dos cultivares Acaiá e Apoatã. Na espécie silvestre C. dewevrei houve 100% de mortalidade nos estádios imaturos, sugerindo a presença de certo grau de resistência. Nos demais cultivares, a mortalidade média foi similar e próxima a 82%. Por outro lado, as cochonilhas apresentaram dificuldades para iniciar a inserção dos estiletes na espécie C. dewevrei confirmando que esta não é um hospedeiro adequado. A maioria das cochonilhas adultas mostrou a fase xilemática e somente 20 e 30% apresentaram a fase floemática.Item Desenvolvimento e sobrevivência da cochonilha-branca-de-cauda-longa, Pseudococcus longispinus (Targioni tozzetti) (Hemiptera-Pseudococcidae) em cafeeiro(2007) Borges, Cristina Machado; Souza, Brigida; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Embrapa - CaféA cochonilha-branca-de-cauda-longa Pseudococcus longispinus é um inseto de ocorrência esporádica nas lavouras de café, porém os danos que ocasionam podem afetar a produção da cultura. Diante dos prejuízos que podem acarretar e à escassez de informações sobre a biologia dessa praga, este trabalho teve como objetivo estudar seu desenvolvimento e sobrevivência em plantas de café. Ninfas de 1º ínstar, em número de cem, foram individualizadas em discos foliares de Coffea arabica, cultivar Acaiá Cerrado mantidos em placas de Petri, sobre uma lâmina de ágar-água a 1%, à temperatura de 25 ± 1 ºC, UR de 70 ± 10% e 12 horas de fotofase. A duração dos quatro ínstares dos machos foi de 10,9; 11,1; 2,8 e 1,9 dias, respectivamente e para as fêmeas, os três ínstares duraram 9,5; 9,9 e 29,0 dias, respectivamente. A duração do período ninfal de machos totalizou 26,6 dias, e o de fêmeas, 49,0 dias. A longevidade foi de 5,0 dias para machos e 41,3 dias para fêmeas. A sobrevivência das ninfas aumentou ao longo do desenvolvimento, com uma variação de 54% no primeiro ínstar a 85,7% no terceiro, para machos e fêmeas indiscriminadamente. No quarto ínstar, os machos apresentaram 100% de sobrevivência.Item Efeito da aplicação do silício em plantas de café no comportamento alimentar da cochonilha-branca Planococcus citri (RISSO, 1813) (Hemiptera: Pseudococcidae)(2007) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Moraes, Jair Campos; Souza, Brigida; Embrapa - CaféEstudos visando à utilização de silício contra insetos-praga têm demonstrado o aumento do grau de resistência das plantas ao ataque desses organismos. Com o objetivo de avaliar o efeito desse mineral no comportamento alimentar da cochonilha-branca Planococcus citri (Pseudococcidae) em cafeeiros, foram desenvolvidos testes de monitoramento eletrônico, utilizando a técnica de EPG, em fêmeas dessa cochonilha. Foram utilizadas plantas de Coffea arabica cvs. Catuaí e Catucaí, com silício (dosagem de 1 g de silicato de cálcio/250 g de solo/vaso) e testemunha (sem silício). O estudo da penetração dos estiletes mostrou que as cochonilhas atingiram o floema, seu local de alimentação, sem dificuldades, demonstrando ausência de barreira mecânica, e demorarem em média, 14 horas para atingirem o floema. Nenhum parâmetro associado à fase floemática mostrou diferenças, seja nas cultivares ou nos tratamentos com e sem silício. A fase xilemática também não foi modificada. Dessa forma, o emprego de silício, na dosagem avaliada, não afetou o comportamento alimentar da cochonilha P. citri em cafeeiros.Item Efeito da temperatura no desenvolvimento e sobrevivência da cochonilha Pseudococcus longispinus (Targioni Tozzetti, 1867) (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiro(Editora UFLA, 2011-05) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Prado, Ernesto; Sousa, Marcella Viana de; Sousa, Ana Luiza Viana de; Correa, Lilian Roberta BatistaA cochonilha Pseudococcus longispinus (Targioni Tozzetti, 1867) (Hemiptera: Pseudococcidae) foi constatada em algumas lavouras cafeeiras do estado de Minas Gerais, ocasionando a queda de frutos. O entendimento da dinâmica populacional dessa praga faz-se necessário para adoção de medidas de controle. Assim, estudou-se o desenvolvimento desse inseto nas temperaturas constantes de 15, 20, 25, 30 e 35oC e determinaram-se as suas exigências térmicas. Os insetos foram mantidos em placas de Petri contendo discos foliares de 4 cm de diâmetro de Coffea arabica L. cultivar Acaiá Cerrado. Constatou-se que a temperatura influenciou o desenvolvimento e sobrevivência de P. longispinus em cafeeiro, sendo registrado um baixo número de cochonilhas sobreviventes nas temperaturas de 15 e 30oC e uma mortalidade total a 35oC. A duração da fase ninfal foi inversamente proporcional quando se elevou a temperatura de 20 para 25oC, sendo observado 80% de sobrevivência em ambas as condições. Os parâmetros térmicos variaram de acordo com a fase de desenvolvimento de P. longispinus, sendo registrado o limiar térmico inferior de 8,0oC para o desenvolvimento da fase ninfal de fêmeas, uma constante térmica de 422,1 GD e número de gerações crescente com a elevação da temperatura. A temperatura mais favorável ao desenvolvimento do inseto foi a de 25oC.Item Efeito de extratos vegetais sobre Planococcus citri (RISSO, 1813) (Hemiptera:Pseudococcidae)(2007) Pedroso, Elizabeth do Carmo; Carvalho, G.A.; Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Oliveira, Denilson F; Correa, Lílian Roberta Batista; Nascimento, Fabiana R; Sousa, A L V; Embrapa - CaféA cochonilha-branca Planococcus citri (Risso) é um inseto-praga que ataca as rosetas do cafeeiro, ocasionando a queda dos botões florais e frutos. Embora seu controle nesta cultura seja feito com o uso de produtos químicos, pesquisas visando à busca de métodos alternativos são necessárias em virtude dos problemas advindos do uso indiscriminado desses produtos. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi estudar o potencial inseticida de extratos vegetais a 10% no controle de fêmeas adultas dessa cochonilha, em condições de laboratório. Foram utilizados extratos das seguintes espécies vegetais: Alcea rosea L.; Calendula officinalis L. (flores); Calendula officinalis L. (folhas); Coix-lacrima jobi L.; Jatropha curcas L; Justicia pectoralis Vault.; Mentha longifolia L. Hudson; Nepeta catarica (Catnip.); Sambucus nigra L.; Tilia cordata Mill. Além destes tratamentos, foram utilizados água destilada como testemunha negativa e ethion como testemunha positiva. As pulverizações foram realizadas diretamente sobre os insetos por meio de torre de Potter, sendo as avaliações realizadas a intervalos de 24 horas após a aplicação dos produtos, estendendo-se até o quinto dia. Procedeu-se a contagem de fêmeas adultas mortas, com auxílio de um microscópio estereoscópico. Verificou-se que todas as cochonilhas sobreviveram aos tratamentos com extratos vegetais, resultado da ineficiência desses extratos naturais no controle de P. citri .Item Extratos de plantas no controle de Planococcus citri (Risso, 1813) (Hemiptera: Pseudococcidae) em cafeeiro(Editora UFLA, 2010-09) Santa-Cecília, Lenira Viana Costa; Santa-Cecília, Flávia Viana; Pedroso, Elizabeth do Carmo; Sousa, Marcella Viana de; Abreu, Fernanda Aparecida; Oliveira, Denílson Ferreira; Carvalho, Geraldo AndradeA cochonilha-branca Planococcus citri (Risso, 1813) é um inseto sugador de seiva, que ataca as rosetas do cafeeiro (Coffea spp.), podendo ocasionar perdas à produção. Uma estratégia a ser adotada no manejo integrado dessa praga consiste na utilização de extratos de plantas com atividade inseticida. Assim, visando conhecer o potencial de algumas plantas no controle de P. citri, avaliou-se, em condições de laboratório, a atividade de extratos preparados de 186 diferentes espécies de plantas coletadas no estado de Minas Gerais. Aquele extrato que causou a maior mortalidade de ninfas foi selecionado para a realização de testes mais detalhados como metodologias de aplicação dos extratos, avaliação de extratos oriundos de diferentes partes vegetais da planta selecionada em diferentes concentrações. Dentre os 232 extratos avaliados, apenas o de Persea americana P. Mill. foi selecionado, por causar a maior mortalidade de ninfas da cochonilha. Esse extrato, quando preparado a partir da casca (epicarpo) de abacate, na concentração de 250 mg mL-1 em meio aquoso e aplicado com atomizador, foi o mais eficiente, causando mortalidade acima de 77,0% de ninfas de P. citri em cafeeiro.