Navegando por Autor "Santos, Júlio Cesar Freitas"
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Item CASCA DE CAFÉ, LEGUMINOSA E PLANTAS DANINHAS NO CAFEZAL EM RONDÔNIA(2011) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Santos, Júlio Cesar Freitas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Embrapa - CaféO presente estudo objetivou verificar os efeitos da casca de café e leguminosas em comparação aos controles tradicionais na supressão de plantas daninhas nas lavouras cafeeiras (Coffea canephora). O experimento foi instalado em uma área de produtor, no estado de Rondônia, Brasil. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com cinco tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram os seguintes: 1 – Cobertura do solo com casca de café; 2 – Adubação verde com a leguminosa Arachis pintoi; 3 – Roçada baixa; 4 - Controle químico (glyphosate) e 5 - Capina manual. Nos tratamentos com cobertura do solo com casca de café e o controle com herbicida observou-se as menores ocorrências de plantas daninhas. A leguminosa Arachis pintoi evitou a ocorrência de monocotiledôneas. Os resultados mostraram que não houve variação significativa nas variáveis rendimentos e nutrientes na parte aérea dos cafeeiros.Item Flutuação populacional da broca-do-café (Hypothenemus hampei, Ferrari) no estado de Rondônia(2001) Costa, José Nilton Medeiros; Silva, Rachel Barbosa da; Ribeiro, Paulina de Araújo; Teixeira, César Augusto Domingues; Santos, Júlio Cesar Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO trabalho objetivou avaliar a flutuação da broca-do-café no Estado de Rondônia. Foram selecionados três plantios distintos, nos municípios de Rolim de Moura, Ouro Preto do Oeste e Machadinho do Oeste, apresentando área superior a 3 ha e onde não era efetuado o uso de agrotóxicos para controle de pragas e doenças. As amostragens iniciaram-se no mês de setembro/99, sendo realizadas mensalmente, pelo método da "Contagem integral" (CATIE, 1997). Na safra 1999/2000 as variações de infestação entre os diferentes municípios foram pequenas ao longo do período de avaliação. A partir do mês de março constataram-se infestações superiores a 3%. No período da colheita (maio/2000) as infestações variaram de 33,59 a 40,87%. Na safra 2000/2001, infestações superiores a 3% foram verificadas a partir de janeiro. Verificou-se que as infestações atingiram níveis, nas últimas avaliações (abril/2001), variando de 7,97 a 29,63. A infestação média da broca em frutos caídos no solo nos meses de junho a setembro de 2000, na época da entressafra, foi maior no município de Machadinho (67,3%). Foi mínima a diferença de infestação constatada entre os municípios de Rolim de Moura e Ouro Preto, 53,5 e 53%, respectivamente.Item Incidência do bicho-mineiro Perileucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae) em café Conilon no Estado de Rondônia(2001) Costa, José Nilton Medeiros; Ribeiro, Paulina de Araújo; Silva, Rachel Barbosa da; Trevisan, Olzeno; Santos, Júlio Cesar Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho consistiu na constatação e avaliação da incidência do bicho-mineiro em cafeeiro da cultivar Conilon (Coffea canephora), no Estado de Rondônia. Foram realizadas amostragens em cafeeiros da cultivar Conilon na Fazenda Boa Vista, município de Ouro Preto do Oeste, Rondônia. As amostragens foram efetuadas em uma área de cerca de um hectare, em 10 plantas selecionadas aleatoriamente. Observou-se que 100% das plantas amostradas apresentavam folhas lesionadas pelo bicho-mineiro. Constatou-se a infestação da praga nas três posições amostradas (terço inferior, médio e superior), sendo maior no terço superior, com média de 77%. Em relação ao lesionamento foliar, o maior número de lesões por folha (2,84) ocorreu no terço médio.Item Influência das cascas de café (Coffea arabica L.) e de arroz (Oryza sativa L.) sobre a germinação e crescimento do caruru-de-mancha (Amaranthus viridis L.)(Universidade Federal de Lavras, 1999) Santos, Júlio Cesar Freitas; Souza, Itamar Ferreira de; Universidade Federal de LavrasA alelopatia pode constituir-se um método alternativo de controle das plantas infestantes em café, como parte do sistema de manejo integrado. O conhecimento do potencial alelopático da planta viva ou seus resíduos é necessário para sua eficiente utilização. Esta pesquisa objetivou determinar os efeitos das cascas de café e de arroz sobre a germinação e crescimento do caruru-de-mancha em lavoura de café infestada e em condições de casa de vegetação. Sob condições de campo cascas de café e de arroz, vermiculita expandida e sem cobertura foram os tratamentos aplicados nas entrelinhas com e sem incorporação no solo. Em casa de vegetação um experimento foi constituído pelas mesmas coberturas como no campo com três modos de disposições nas camadas do solo dos vasos: depositadas no topo, incorporadas na superficie e incorporada no fundo. Um segundo experimento foi estabelecido para testar extrato aquosos de cascas de café e de arroz a O , 5, 10, 15 e 20% de concentrações sobre a germinação e crescimento inicial do caruru-de-mancha em solo de lavoura de café e barranco comum. Casca de arroz promoveu maior inibição na germinação do que a casca de café, enquanto a última promoveu maior desenvolvimento da planta do que a casca de arroz.Item Leguminosas: alternativa agroecológica no manejo de cafezal em Rondônia(2001) Leônidas, Francisco das Chagas; Santos, Júlio Cesar Freitas; Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Pequeno, Petrus Luiz de Luna; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféDevido às condições climáticas favoráveis e características adequadas de solo, o cafeeiro Robusta, em Rondônia, tem merecido especial atenção para o desenvolvimento agrícola da região, o que tem sido a principal causa da expansão da cultura no Estado. O presente trabalho objetivou avaliar os efeitos de leguminosas anuais e perenes em cafezal em produção, principalmente no controle de invasoras na época chuvosa, ciclagem de nutrientes e produtividade do cafezal. O experimento foi conduzido no município de Nova União - RO. Utilizou-se cafeeiro com 5 anos de idade em espaçamento de 4,0 x 2,5 m. Utilizaram-se as leguminosas: Canavalia ensiformis, Arachis pintoi, Desmodium ovalifolium, Pueraria phaseoloides, Stizolobium sp. O delineamento foi de blocos ao acaso, com cinco tratamentos e três repetições; os tratamentos constaram de: T1 - cafezal com Canavalia ensiformis; T2 - cafezal com Arachis pintoi; T3 - cafezal com Desmodium ovalifolium; T4 - cafezal com Pueraria -phaseoloides; e T5 - cafezal com Stizolobium sp. As leguminosas foram plantadas na segunda quinzena de março/92, em linhas distanciadas entre si por 0,70 m, mantendo-se um afastamento de 1,30 m das fileiras do cafezal. O controle das leguminosas era mantido através de roçadas periódicas. Concluiu-se que as leguminosas Arachis pintoi e Pueraria phaseoloides foram as mais eficientes no controle das plantas daninhas nos períodos seco e chuvoso, possibilitando maior redução de mão-de-obra com capinas ou controle químico; as maiores produtividades de café em coco foram obtidas nas parcelas com Arachis pintoi, Desmodium ovalifolium e Pueraria phaseoloides.Item Manejo de plantas daninhas em cafezal em formação no estado de Rondônia(2001) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Santos, Júlio Cesar Freitas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Mendes, Angelo Mansur; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Estado de Rondônia tem aproximadamente 200.000 ha de café, com destaque para o 'Conilon', mais plantado e exportado para outros Estados. A falta de um manejo adequado e a grande agressividade das invasoras têm afetado a produtividade e aumentado os custos de produção da cafeicultura rondoniense. Entretanto, o manejo adequado das invasoras pode propiciar uma cobertura vegetal do solo, evitando a erosão, conservando a umidade, fornecendo matéria orgânica e melhorando as condições físicas, químicas e biológicas. Este trabalho objetivou a definição de um manejo eficiente e econômico de invasoras em cafezal em formação. O experimento foi implantado no campo experimental de Machadinho do Oeste, em janeiro de 1999, em um solo do tipo Latossolo Amarelo textura argilosa. Os tratamentos com feijão-de-porco e o milheto foram os que proporcionaram a menor ocorrência de plantas daninhas. O herbicida pendimenthalin foi aplicado na linha do café em novembro de 1999 e controlou totalmente o aparecimento de plantas daninhas até a presente data. No entanto, verificou-se que na linha onde foi aplicado o pendimethalin, o solo mostrou tendência de compactação. O tratamento com capina manual na linha e plantio de feijão-de-porco na rua apresentou o menor teor de nitrogênio, mostrando tendência de competição e não-fixação do elemento no solo. O tratamento com pendimethalin na linha e plantio de uma linha de café na rua apresentou um dos maiores níveis de Ca e o maior nível de Mg.Item Manejo de plantas daninhas no cafezal em formação em Machadinho do Oeste, Rondônia(2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Mendes, Angelo Mansur; Santos, Júlio Cesar Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO Estado de Rondônia produz atualmente, 5% da produção nacional de café e cerca de 80% da produção regional, com destaque para a espécie Coffea canephora mais plantada e exportada para outros estados. Sob condições de elevadas precipitações pluviométricas, as lavouras tem apresentado dificuldades na condu-ção, pelo alto índice de infestação de plantas daninhas. Devido à falta de um manejo adequado e sua grande agressividade, a incidência das invasoras a partir do terceiro ano torna-se preocupante, competindo com a cultura em nutrientes e água, diminuindo sua produtividade e aumentando os custos de produção, por exigência de efetivas capinas. Por outro lado sabemos que o manejo adequado das plantas daninhas, podem propiciar ao solo e à lavoura retornos consideráveis, com a formação de uma cobertura vegetal evitando a erosão, conservando a umidade, bem como o fornecimento de matéria orgânica, contribuindo para melhoria das condições físicas, químicas e biológicas do solo. A necessidade do desenvolvimento de uma ação de pesquisa voltada para a criação de um manejo eficaz das plantas daninhas, se constitui fator imprescindível para a viabilização da cafeicultura do Estado de Rondônia e região. O objetivo deste subprojeto é a definição de um manejo eficiente e econômico de plantas daninhas em cafezal em formação no Estado de Rondônia. O experimento foi implantado em janeiro de 1999 no campo experimental da Embrapa Rondônia localizado no município de Machadinho do Oeste. O município encontra-se localizado entre as coordenadas geográficas 61°47' e 63°00' de longitude e 9°19' e 10°00' de latitude. Segundo a classificação de Köppen, o tipo climático da região é Am com estação chuvosa de dezembro a março e precipitações anuais em torno de 2.000 mm, e uma estação seca bem definida nos meses de junho, julho e agosto. A temperatura média anual é em torno de 24°C e a umidade relativa entre 80 e 85%. O solo é do tipo Latossolo amarelo, com as seguintes características químicas: pH - 4,3; P - 3 mg/dm 3 ; K - 0,04 mmolc/dm 3 ; Ca - 0,3 mmolc/dm 3 ; Mg - 0,1 mmolc/dm 3 ; Al -1,4 mmolc/dm 3 . Foi utilizado a cultivar "conilon" da espécie Coffea canephora. O espaçamento entre as covas foi de 4 x 1,0 m, tendo em cada cova uma planta. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso envolvendo oito tratamentos, com quatro repetições. Os tratamentos testados foram os seguintes: 1 - capina manual na linha e plantio de feijão-de-porco (Canavalia ensiformis) na rua; 2 - capina manual na linha e o herbicida ghyphosate na rua; 3 - capina manual na linha e roço na rua; 4 - herbicida pendimethalin na linha e herbicida ghyphosate na rua; 5 - herbicida pendimethalin na linha e plantio de arroz na rua; 6 - herbicida pendimethalin na linha e roçada baixa nas ruas; 7 - herbicida pendimethalin na linha e plantio de uma linha de café na rua; 8 - capina manual na linha e plantio de milheto (Pennisetum typhoides) na rua. O tratamento como capina manual na linha e o herbicida glyphosate na rua proporcionou a maior cobertura do solo com material morto, cerca de 36% do solo estava coberto. A menor proteção do solo ocorreu no tratamento com herbicida pendimethalin na linha e o plantio de uma linha de café, cerca de 40% do solo encontrava-se descoberto. Entre as cobertura do solo vivas, destacou-se o plantio de feijão-de-porco na rua, com aproximadamente 10% do solo coberto de restos da cultura, o cultivo de arroz e do milheto apresentaram resultados insignificantes. O herbicida glyphosate controlou eficientemente as plantas daninhas do folhas estreitas. O adensamento do cafezal diminuiu a ocorrência de plantas daninhas, entretanto favoreceu o aumentou do solo descoberto. O herbicida pendimethalin controlou totalmente as plantas daninhas na linha do plantio do cafezal, entretanto apresentou uma tendência de compactação do solo.Item As principais plantas daninhas que ocorrem em lavouras de café ‘Conilon’ em Ouro Preto do Oeste, Rondônia(2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Santos, Júlio Cesar Freitas; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Garcia, Alvanir; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estado de Rondônia é o segundo produtor brasileiro de café da espécie Coffea canephora. Dentre as limitações da exploração cafeeira, destaca-se a intensidade da competição das plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi determinar as principais plantas daninhas que ocorrem na cultura do café "Conilon" em Ouro Preto do Oeste. O experimento foi instalado em dezembro de 1994. O clima segundo Koppen, é tropical chuvoso tipo Aw, cujas características se apresentam por total pluviométrico anual, oscilando entre elevado e moderadamente elevado e com nítido período de estiagem. A média anual de precipitação é de 2.230 mm, com umidade relativa do ar de 82% e temperatura media anual de 25,6°C. A altitude média é de 240 m e o solo é do tipo Podzolico vermelho-escuro com as seguintes características químicas: P = 10 mg/kg; K = 0,39 cmol/kg; Ca + Mg = 3,78 cmol/kg; Ca = 2,88 cmol/kg; Al = 0,00 cmol/kg; pH 5,8 e matéria orgânica = 13,2 g/kg. O ensaio ocupou uma área de 0,6 ha e a cultivar utilizada foi a Conilon da espécie Coffea canephora. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com oito tratamentos em quatro repetições, sendo o espaçamento entre as covas de 4 m x 4 m, com uma planta/cova. Foi utilizado o ensaio onde estava sendo testado diferentes cobertura do solo, visando o controle de plantas daninhas, como palha de café, leguminosa Arachis pintoi, herbicida diuron+paraquat, capina manual e roçagens, sendo determinada à taxa de incidência e o nº espécies invasora após a aplicação do devido controle. As folhas largas apresentaram uma maior diversidade de espécies, com um total de doze espécies enquanto as folhas estreitas apresentaram apenas seis espécies. Entretanto as gramíneas superaram as folhas largas na avaliação de número de plantas/ 8m 2 , 405 plantas de gramíneas contra 268 plantas do tipo folhas largas. Entre as folhas estreitas, as espécies que mais ocorreram foram o capim-navalha (Scleria secans (L.) Urban) e o capim-amargoso (Digitaria insularis L.) Mez & Ekman) e capim colchão (Digitaria horizontalis Willd), enquanto as espécies que menos ocorreram foram capim-marmelada (Brachiaria plantaginea (Link) Hitch) e capim-pé-de-galinha (Eleusine indica (L.) Gaertn). Entre as folhas largas as espécies que mais ocorreram foram trapoeraba (Commelina benghalensis L.); a beldroega (Portulaca oleracea L.) e erva-de-santa-luzia(Euphorbia brasilienses Lam.), enquanto as que menos ocorreram foram carrapicho (Acanthospermum sp.) e o fumo bravo (Solanum erianthum D. Don).Item As principais plantas daninhas que ocorrem no cafezal em Machadinho do Oeste, Rondônia(2003) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Mendes, Angelo Mansur; Santos, Júlio Cesar Freitas; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO estado de Rondônia produz atualmente, 5% da produção nacional de café e cerca de 80% da produção regional, com destaque para a espécie Coffea canephora mais plantada e exportada para outros estados. Sob condições de elevadas precipitações pluviométricas, a lavoura tem apresentado dificuldades na condução, pelo alto índice de infestação de plantas daninhas. Devido à falta de um manejo adequado e sua grande agressividade, a incidência das invasoras a partir do terceiro ano torna-se preocupante, competindo com a cultura em nutrientes e água, diminuindo sua produtividade e aumentando os custos de produção, por exigência de efetivas capinas. Por outro lado sabemos que conhecimento das principais espécies que ocorrem podem ajudar na definição de um manejo adequado para as plantas daninhas. O objetivo deste subprojeto foi à determinação de ocorrência de plantas daninhas em cafezal em formação no estado de Rondônia. A avaliação foi realizada em um ensaio de manejo de plantas daninhas em cafezal, onde estava sendo testadas coberturas vivas (leguminosas e gramíneas), capinas manuais, roços e herbicidas. O experimento foi implantado em janeiro de 1999 no campo experimental da Embrapa Rondônia localizado no município de Machadinho do Oeste. O município encontra-se localizado entre as coordenadas geográficas 61°47' e 63°00' de longitude e 9°19' e 10°00' de latitude. Segundo a classificação de Köppen, o tipo climático da região é Am com estação chuvosa de dezembro a março e precipitações anuais em torno de 2.000 mm, e uma estação seca bem definida nos meses de junho, julho e agosto. A temperatura média anual é em torno de 24°C e a umidade relativa entre 80 e 85%. O solo é do tipo Latossolo amarelo, com as seguintes características químicas: pH - 4,3; P - 3 mg/dm3; K - 0,04 mmolc/dm3; Ca - 0,3 mmolc/dm3; Mg - 0,1 mmolc/dm3; Al -1,4 mmolc/dm3. Foi utilizado a cultivar "conilon" da espécie Coffea canephora. O espaçamento entre as covas foi de 4 x 1,0 m, tendo em cada cova uma planta.. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso envolvendo oito tratamentos, com quatro repetições. Foi determinada a taxa de incidência de plantas daninhas, após a aplicação do devido controle, através da avaliação de quatro amostras de 1 m2 por repetição. As folhas largas apresentaram uma maior diversidade de espécies de plantas daninhas que as do tipo folha fina, entretanto com relação à quantidade, as folhas estreitas apresentaram uma maior ocorrência, 38% contra 27% das folhas largas. Entre as folhas estreitas a gramínea braquiarinha (Brachiaria mutica) foi a que mais ocorreu, cerca de 22% do total de plantas daninhas por metro2. A grama de égua (Cynodon dactylon) e a tiririca (Cyperus sp.) também se destacaram. Entre as folhas largas a espécie guanxuma (Sida sp.) foi a que mais ocorreu, cerca de 11% do total de plantas daninhas por metro2. Destacaram-se também, a pueraria (Pueraria phaseoloides), o carrapicho (Acanthospermun hispidum), a pimentinha (Solanum sp.), o carrapicho rasteiro (Acanthospermun austral) e a quebra pedra (Phyllanthus niruri).Item Recepa e diferentes manejos na recuperação de cafezal decadente em Presidente Médici, Rondônia, Brasil(2000) Costa, Rogério Sebastião Corrêa da; Santos, Júlio Cesar Freitas; Leônidas, Francisco das Chagas; Rodrigues, Vanda Gorete Souza; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféExplorada basicamente por pequenos produtores rondonienses, a cultura de café é cultivada na maioria das propriedades rurais, cuja implantação e condução, vem sendo realizada na maioria das vezes, sem as devidas técnicas, por falta de conhecimento ou condições do produtor. O presente trabalho teve por objetivo a definição um sistema integrado de técnicas de recuperação e manejo, visando elevar o rendimento e tempo de vida útil com sustentabilidade técnica e econômica. O ensaio foi conduzido em uma propriedade rural, localizada no município de Presidente Médici, durante os anos de 1994 a 1998. A área experimental estava localizada num terreno levemente ondulado, a cultivar plantada foi a Conilon da espécie Coffea canephora, com idade de oito anos, que apresentava declínio produtivo e vegetativo, excesso de hastes por planta, perda dos ramos primários inferiores (saia), entrelinhas ou ruas fechadas. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com oito tratamentos, em quatro repetições. As plantas foram recepadas em agosto de 1994 a uma altura de 40 cm acima do solo. A recepa demonstrou ser uma prática importante na recuperação de cafezais decadentes, aumentando a produtividade em até 40%. A utilização da palha de café (aproximadamente 70 t/ha) como cobertura morta na recuperação das lavouras recepadas mostrou-se altamente promissora, aumentando a produtividade em até 80%.