Navegando por Autor "Soares, Antônio Alves"
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Item Alteração nas características químicas de solos com rampas utilizadas no tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa dos frutos do cafeeiro por escoamento superficial(2003) Matos, Antonio Teixeira de; Pinto, Andressa Bacchetti; Pereira, Odilon Gomes; Soares, Antônio Alves; Monaco, Paola Alfonsa Lo; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA atividade de lavagem e despolpa de frutos do cafeeiro, necessária para redução do custo de secagem dos grãos e melhoria na qualidade da bebida, gera grandes volumes de águas residuárias, de grande poder poluente. Em virtude das restrições impostas ao seu lançamento em cursos d’água, a implantação e o desenvolvimento de novas formas de tratamento e disposição dessas águas tornaram-se necessários e urgentes. Dentre vários métodos por disposição no solo, tem-se o método de escoamento superficial, em cujo processo a água residuária é aplicada em altas taxas na parte superior de uma rampa vegetada, ficando sujeita ao escoamento superficial, condição que possibilita sua depuração ao longo da rampa de tratamento. Em vista do potencial fertilizante que as águas residuárias da lavagem e despolpa dos frutos do cafeeiro (ARC) podem proporcionar no solo, ou mesmo prejudicá-lo se forem dispostas de maneira não criteriosa, este trabalho teve como objetivo avaliar as alterações químicas no solo com rampas vegetadas utilizadas no tratamento de águas residuárias da lavagem e despolpa dos frutos do cafeeiro por escoamento superficial. As forrageiras utilizadas foram o azevém (Lolium multiflorum L.), a aveia-preta (Avena strigosa Schreb) e o milheto (Pennisetum americanum L.), cujo semeio delimitou-se em parcelas de 3,0 x 2,0 m (6 m 2 ), com espaçamento de 0,20 m entre linhas de plantio e 1 m entre parcelas, em solo com declividade de 5%. A taxa de aplicação da ARC foi equivalente a 250 kg.ha -1 .dia -1 de DBO 5 , durante 14 semanas, sendo a ARC aplicada apenas nos dias úteis. De acordo com os nutrientes contidos na ARC, foram aplicados, em média, 78,27; 6,53; e 10,29 kg.ha -1 .semana -1 de K, P e Ca, respectivamente. Após o término do experimento, em todas as parcelas experimentais foram feitas coletas de amostras de solo, em diferentes profundidades, a fim de se investigarem os possíveis efeitos da aplicação da água residuária nas características químicas do solo. Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que os nutrientes aplicados no solo por meio da ARC, à exceção do K, não foram suficientes para proporcionar acúmulo na camada de 0 a 0,20 m de profundidade e a aplicação de ARC durante quatro meses de cultivo de azevém, aveia-preta e milheto proporcionou redução nas concentrações de P disponível, Ca e Mg trocáveis no solo.Item Alterações física e químicas do solo e estado nutricional do cafeeiro em resposta à fertirrigação com água residuária de origem doméstica.(Universidade Federal de Viçosa, 2005) Medeiros, Salomão de Sousa; Soares, Antônio Alves; Universidade Federal de ViçosaA oferta de água no mundo tem relação estreita com a segurança alimentar, o estilo de vida das pessoas, o crescimento industrial e agrícola e a sustentabilidade ambiental. Nas regiões áridas e semi-áridas, a água tornou-se fator limitante para o desenvolvimento urbano, industrial e agrícola. O Brasil, apesar de apresentar uma disponibilidade elevada de recursos hídricos, cerca de 257.790 m3 S-1, aproximadamente 17,3% dos recursos hídricos do planeta, a possui de forma desigual. Dos nove estados do Nordeste, cinco (Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe) já sinalizam a escassez hídrica, por apresentar uma disponibilidade menor que 1.700 m3 hab-1 ano-1. Neste contexto de escassez de água, associada aos problemas de qualidade surge, como alternativa, a utilização da água residuária. Neste sentido, objetivou-se, investigar as alterações física e químicas do solo e o estado nutricional do cafeeiro, em resposta à fertirrigação com água residuária filtrada de origem doméstica e comparar os resultados com aqueles obtidos com o manejo convencional. As características física e químicas do solo monitoradas, foram: P, K+ , Na+, Ca2+, Mg2+, Al3+, H + Al, matéria orgânica (MO), N - total, P - remanescente, Zn, Fe, Mn, Cu, B, S, pH, condutividade elétrica do extrato da pasta saturada do solo (CE), argila dispersa em água (ADA), razão de adsorção de sódio (RAS) e porcentagem de sódio trocável (PST); nas folhas do cafeeiro foram monitoradas as concentração de N, P, K, Ca, Mg, S, Zn, Fe, Mn, Cu e B. O experimento foi implantado na Unidade Piloto de Tratamento de água residuária e Agricultura Irrigada, localizada na Universidade Federal de Viçosa - UFV, pertencente ao Departamento de Engenharia Agrícola - DEA. O delineamento experimental constituiu-se de 18 unidades experimentais, cada uma composta de oito plantas. O experimento foi montado segundo o esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas os tipos de manejo adotados (convencional - MC e com água residuária de origem doméstica - MR com aplicação de cinco diferentes lâminas) e nas subparcelas, as faixas de profundidades do solo (0 - 0,20; 0,20 - 0,40 e 0,40 - 0,60 m) no delineamento em blocos casualizados (linhas de plantio) com três repetições. O período de monitoramento das alterações física e químicas do solo e do estado nutricional do cafeeiro, foi de 270 dias, sendo que a cada 90 dias eram realizadas amostragens do solo e a coleta de amostras foliares, para verificar o efeito dos manejos ao longo do tempo. O MC (tratamento T1), constituiu-se de calagem, adubação convencional e irrigação suplementar com água da represa. No MR foram aplicadas cinco diferentes lâminas de água residuária filtrada de origem doméstica (tratamentos: T2, T3, T4, T5 e T6) as quais variaram de acordo com o tempo. No tempo 1 - Tp1 (após 90 dias, a adoção dos manejos) as lâminas de água residuária aplicadas totalizaram: 117, 146, 234, 264 e 293mm. No tempo 2 - Tp2 (após 180 dias, a adoção dos manejos) 155, 197, 309, 360 e 399mm e no tempo 3 – Tp3 (após 270 dias, a adoção dos manejos) 202, 262, 399, 468 e 532 mm. Os resultados mostraram que: quanto ao aspecto de salinidade, a água residuária de origem doméstica não apresentou qualquer grau de restrição de uso, porém, avaliando-a quanto ao risco potencial de provocar problemas de infiltração no solo, a água apresentou restrição de uso, de ligeiro a moderado. No que se refere à toxicidade de íons específicos, a água residuária não indicou restrições de uso, por apresentar uma concentração de Na + menor que 69 mg L-1 . O valor médio do pH da água residuária foi considerado médio, estando de acordo com a faixa normal para uso na irrigação. As concentrações médias de Zn e Mn estão de acordo com as diretrizes para uso na irrigação por longos períodos; já as concentrações médias de Cu e Fe estão um pouco acima do recomendado se a lâmina aplicada for maior de 1200 mm ano-1 . Quanto à influência da qualidade da água residuária de origem doméstica no surgimento de problemas de obstrução no sistema de irrigação localizada, a concentração de sólidos suspensos não proporcionou nenhum grau de restrição; no entanto, apresentou grau de restrição de ligeira a moderada para o pH e concentração de Mn e severa para concentração de Fe. A aplicação de água residuária filtrada de origem doméstica foi eficaz no suprimento das necessidades hídricas do cafeeiro e, devido à sua composição química, possibilitou melhoria na fertilidade do solo e do estado nutricional do cafeeiro. Os principais impactos positivos observados no solo em resposta à adoção do MR, foram: aumento do pH, das concentrações de P disponível, K +, Ca 2+, Mg 2+ e S trocáveis, MO, N - total e diminuição da acidez trocável e potencial e ADA, enquanto os impactos negativos verificados no solo em decorrência do MR, foram: incremento nas concentrações de Fe, Mn e B disponíveis, Na+ trocável, aumento da CE, RAS e PST. Apesar do aumento da CE do solo no MR, não se constataram problemas de salinização no solo, por apresentar CE < 2000 µS cm-1 . Avaliando os valores da PST (< 7%), verificou-se que o solo não apresenta comprometimento da sua estrutura; já avaliando a CE e PST do solo conjuntamente, o solo submetido ao MR foi classificado como normal. De maneira geral, o MR foi mais efetivo na melhoria do estado nutricional do cafeeiro, do que o MC, pois as concentrações dos principais nutrientes (N, Ca, Mg, S, Zn e Cu) ficaram dentro dos níveis considerados adequados. Os nutrientes passíveis de causar problemas de toxicidade ao cafeeiro, são o Fe e Mn. Do ponto de vista ambiental, a disposição de água residuária no solo pode vir como alternativa para o tratamento dessas águas, além de potencializar a produção de alimentos.Item Análise do manejo da irrigação em sistemas por pivô central utilizados na cafeicultura irrigada do norte do Espírito Santo(2001) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Cordeiro, Elio de Almeida; Soares, Antônio Alves; Silva, José Geraldo Ferreira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo geral de analisar tecnicamente a cafeicultura irrigada por pivô central na região norte do Espírito Santo, caracterizando o manejo de irrigação adotado pelos irrigantes. Três propriedades, localizadas nos municípios de Jaguaré, Linhares e Sooretama, foram utilizadas para estudar o manejo de irrigação adotado, analisando-se a lâmina aplicada e o momento da irrigação. Para isso foram feitas três avaliações consecutivas de manejo em cada uma destas propriedades, determinando-se o teor de umidade do solo antes da irrigação e a lâmina aplicada pelo sistema. Em todas as propriedades avaliadas foram detectadas falhas no manejo, com atraso nas irrigações e lâminas aplicadas inferiores às lâminas requeridas, proporcionando elevados valores de déficit.Item Avaliação da uniformidade de aplicação de água em cafeeiros irrigados por pivô central nas regiões norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia(2000) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Soares, Antônio Alves; Cordeiro, Elio de Almeida; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféOs coeficientes de uniformidade de distribuição de água foram determinados em 10 propriedades que cultivam o café conilon irrigado por sistemas de pivô central. Estes coeficientes foram determinados com a metodologia proposta por MERRIAM e KELLER (1978). As 10 propriedades que tiveram seus sistemas de irrigação avaliados estão localizadas em 6 diferentes municípios que foram selecionados seguindo critérios relacionados à representatividade da área, utilização da irrigação, produção entre outros. De um total de 10 sistemas do tipo pivô central avaliados, 4 (40% dos casos) apresentaram pelo menos um dos coeficientes de uniformidade de distribuição de água (CUC ou CUD) com valores inadequados, indicando que quase metade dos pivôs avaliados têm algum problema de uniformidade de distribuição de água.Item Avaliação do efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação na produtividade do cafeeiro para a região do Cerrado de Minas Gerais(2005) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Coelho, Maurício B.; Soares, Antônio Alves; Embrapa - CaféNos últimos anos, tem-se observado uma grande expansão das fronteiras cafeeiras no Brasil, assim tem-se tornado necessário o desenvolvimento de novas tecnologias que venham proporcionar maior produtividade. O trabalho foi realizado na cidade de Patrocínio MG, latitude 18 o 56’ S, longitude 46 o 59’ W e altitude média de 965 m,na Fazenda Experimental da EPAMIG. Em solos do cerrado de Minas, região na qual se encontram maiores áreas de café irrigado, não existem trabalhos avaliando os efeitos das variações de lâminas de irrigação para a cultura do cafeeiro, por este motivo o presente trabalho teve como objetivo geral estudar os efeitos da irrigação sobre a produtividade do cafeeiro, nas condições edafoclimáticas da cidade de Patrocínio-MG. Os resultados de dois anos de acompanhamento experimental relacionado à aplicação de água e nutrientes permitem as seguintes conclusões. permitem verificar diferenças importantes, considerando que T5, T6 e T7 tiveram praticamente a mesma produtividade, e que a produtividade média destes foi de 51,5 scs/ha , sendo esta produtividade teve um acréscimo de 253% sobre T1, 177% média T2 e T3 as quais foram muito próximas e 125% T4. Em valores médios T5, T6 e T7 produziram 31,5; 22; 22 e 10 sacas por hectare a mais que T1, T2, T3 e T4 respectivamente.Item Avaliação do efeito da aplicação de diferentes lâminas de irrigação no desenvolvimento vegetativo do cafeeiro para a região do Cerrado de Minas Gerais(2005) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Coelho, Maurício B.; Soares, Antônio Alves; Embrapa - CaféNos últimos anos, tem-se observado uma grande expansão das fronteiras cafeeiras no Brasil, assim tem-se tornado necessário o desenvolvimento de novas tecnologias que venham proporcionar maior produtividade. O trabalho foi realizado na cidade de Patrocínio MG, latitude 18o 56’ S, longitude 46o 59’ W e altitude média de 965 m,na Fazenda Experimental da EPAMIG. Em solos do cerrado de Minas, região na qual se encontram maiores áreas de café irrigado, não existem trabalhos avaliando os efeitos das variações de lâminas de irrigação para a cultura do cafeeiro, por este motivo o presente trabalho teve como objetivo geral estudar os efeitos da irrigação sobre o desenvolvimento fisiológico do cafeeiro, nas condições edafoclimáticas da cidade de Patrocínio-MG. Os resultados de dois anos de acompanhamento experimental relacionado à aplicação de água e nutrientes permitem as seguintes conclusões. Quanto ao parâmetro altura de planta o tratamento T1, não irrigado o crescimento em altura foi inferior a todos os outros tratamentos, sendo que T2 e T3 cresceram em média 15% a mais que T1 , e T4, T5, T6 e T7 tiveram um crescimento médio 20% maior que T1, e 9% que T2 e T3 para os dois anos estudados. O parâmetro diâmetro de copa apresentou resultados semelhantes aos de altura de planta, com tratamento T1, não irrigado com valor inferior a todos os outros tratamentos, sendo que T2 e T3 cresceram em média 4% a mais que T1 , e T4, T5, T6 e T7 tiveram um crescimento médio 8% maior que T1, e 4% que T2 e T3 para os dois anos estudados. Quanto ao número de entre-nós emitidos, foi observado diferença apenas para o ano safra 2002/2003, onde os T1 mostrou-se inferior a todos os outros tratamentos, sendo a emissão de entre-nós 30 % menor que a todos os outros, já T2 também mostrou-se inferior com um emissão de entre-nós 13% menor que os outros tratamentos, não foi observado diferença entre o crescimento de entre-nós para T3, T4, T5, T6 e T7.Item Avaliação do efeito da irrigação e da fertirrigação com distintas fontes de nitrogênio e potássio na produtividade do cafeeiro(2001) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Soares, Antônio Alves; Batista, R. O.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO trabalho foi desenvolvido na fazenda Laje, uma das "Áreas de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada", implantada pela UFV em parceria com produtores da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais, localizada a 15 km do centro do município de Viçosa, com latitude de 20o 75’ S, longitude de 42o 88’ W e altitude média de 648 m. O objetivo do trabalho consistiu em avaliar o efeito entre a fertilização tradicional e a fertirrigação na produtividade e no rendimento do cafeeiro, utilizando diversos produtos comerciais. Para isso, foram implantados cinco tratamentos na área experimental: T1 - testemunha não-irrigada e com adubação convencional manual, com o adubo formulado 20-05-20; T2 - irrigado e com adubação convencional manual, com o formulado 20-05-20; T3 -fertirrigação com fertilizantes específicos para aplicação via água de irrigação, de alta pureza e solubilidade, sendo utilizado nitrato de potássio e de cálcio; T4 - fertirrigação com o formulado Hidran Plus 19-04-19, produto de elevada solubilidade que vem sendo empregado na fertirrigação do cafeeiro em lavouras comerciais; e T5 - fertirrigação com adubos convencionais, sendo utilizados sulfato de amônio, uréia e cloreto de potássio. O tratamento T1, o qual não recebeu irrigação, foi o que apresentou os piores resultados para todas as variáveis analisadas, mostrando ser vantajoso o uso da irrigação para a região de Viçosa-MG, considerando que os anos em que foi conduzido o experimento foram atípicos quanto à distribuição das precipitações. Não houve diferença estatística entre os tratamentos fertirrigados com diferentes fontes de nutrientes para nenhum parâmetro avaliado.Item Caracterização do processo de distribuição de águas residuárias da suinocultura em área de cafeicultura irrigada na região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba MG(2003) Gonçalves, Roberta Alessandra Bruschi; Mantovani, Everardo Chartuni; Souza, Luis Otávio Carvalho de; Fernandes, André Luís Teixeira; Oliveira, Rubens Alves de; Soares, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA aplicação de dejetos suínos no solo é justificável em virtude dos efeitos proporcionados pela matéria orgânica. Esses efeitos se dividem em efeitos físicos, caracterizados pelas modificações na estrutura do solo, pela redução da plasticidade e da coesão, pelo aumento da capacidade de retenção de água e pela manutenção de temperaturas mais uniformes; efeitos químicos, caracterizados pelo aumento da capacidade de troca catiônica, pelo aumento do poder-tampão, pela formação de compostos orgânicos como quelatos e, evidentemente, como fontes de nutrientes; e efeito biológico, responsável pela intensificação das atividades microbianas e enzimática dos solos. Na aplicação de água residuária no solo devem ser considerados dois aspectos importantes, associados ao aumento da concentração de sólidos: o aumento dos riscos de salinização do solo e as alterações de suas características físico-hídricas. Considerando o grande número de produtores de suínos e café da região do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba - MG, associado à problemática ambiental advinda do manejo e disposição inadequado dos dejetos ao solo, tornou-se importante um diagnóstico mais detalhado junto aos produtores, através de um questionário pré- formulado, onde foram obtidas informações sobre a propriedade e o sistema de produção, incluindo: número de animais, plano de produção, utilização de dejetos, doses de dejetos aplicadas, freqüência e sistema de irrigação utilizado para aplicação, características do mesmo, tempo de utilização, problemas e dificuldades encontradas no manejo do sistema de aplicação, idade da cultura, condições climáticas, manejo adotado na suinocultura e produtividade da cultura. O trabalho foi realizado em 11 propriedades, abrangendo as cidades de Monte Carmelo, Carmo do Paranaíba, Patrocínio, Uberaba, Varjão de Minas e Patos de Minas. As propriedades foram selecionadas de acordo com o seguinte critério: todas deveriam aplicar suas águas residuárias em área de cafeicultura e cada uma deveria conter um sistema de irrigação diferente: gotejamento, "tripa", aspersão convencional, pivô central e aspersão em malha. Esta seleção foi feita através da ASTAP (Associação dos suinocultores do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba), da AST (Associação dos suinocultores do Triângulo Mineiro) e de indicações entre os próprios suinocultores. Pode-se verificar que a maioria dos suinocultores que plantam café, utiliza a chorumeira como principal sistema para aplicação dos dejetos. Notou-se por grande parte dos proprietários, interesse em adotar outros sistemas de aplicação, via irrigação, como aspersão, tripa, pivô central e gotejamento. Alguns já tiveram experiências mal sucedidas com a "tripa" e canhão.Item Comparação dos custos da fertirrigação na cafeicultura utilizando diferentes produtos(2003) Soares, Adilson Rodrigues; Batista, Rafael Oliveira; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Soares, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO sucesso das aplicações de nutrientes via água de irrigação está intimamente ligado a fatores que irão determinar o nível de uniformidade da aplicação de água e fertilizantes. Para alcançar tal sucesso, é preciso levar em conta o dimensionamento hidráulico, a manutenção e a distribuição adequada do sistema de irrigação no campo. Na escolha do fertilizante mais adequado, devem ser levados em consideração alguns aspectos, como: a solubilidade do produto; os fertilizantes fosfatados, nitrogenados e potássicos solúveis mais adequados à fertirrigação. Quando se trabalha com irrigação localizada (gotejamento e microaspersão), exige-se maior atenção quanto à pureza dos fertilizantes, pois estes podem vir a causar entupimento dos emissores. Dos fertilizantes mais recomendados para fertirrigação, os que são de alta solubilidade apresentam custos elevados, o que implica a necessidade de testar fontes de nutrientes que apresentam boa solubilidade, como uréia como fonte de nitrogênio e cloreto de potássio como fonte de potássio, já que estas fórmulas apresentam altas concentrações desses nutrientes, o que torna mais viável economicamente a atividade da fertirrigação, porém sem causar danos ao sistema de irrigação (entupimento), que venham resultar em problemas de uniformidade de distribuição e aplicação tanto da água quanto do fertilizante. Os custos de aplicação são muito variáveis e dependem de uma série de fatores locais; assim com o objetivo de comparar apenas o efeito do preço dos diferentes produtos na fertirrigação, foi montado um experimento no período de setembro de 1999 a maio 2001, em uma área experimental de 1,5 ha, no município de Viçosa MG. Na área esta sendo cultivado um cafeeiro do cultivar Catuaí IAC 44, com data de plantio no início do ano de 1991, no espaçamento de 3,0 m entre linhas e 1,0 m entre plantas, constituindo um stand de 3330 plantas por ha. Foram implantados 4 tratamentos na área experimental. Observa-se que o menor custo entre as fórmulas utilizadas na fertirrigação foi encontrado pela composição das fórmulas uréia/cloreto potássio/super simples, o que é justificado pela maior concentração dos nutrientes N e K nestas fórmulas. A suposta influência do cloreto de potássio (rosa) sobre o desempenho do sistema de irrigação, em razão de à baixa solubilidade e concentração de ferro, não foi constatada após dois anos de uso, devendo ser avaliado por um período maior. Os tratamentos que utilizam nitrato de cálcio/nitrato de potássio/super simples e Hidranplus apresentaram custos muito mais elevados, superando o tratamento de menor custo em 428 e 259%, respectivamente. Considerando que não existem diferenças significativas da produtividade medida, os custos levantados para os produtos aplicados permitem concluir a respeito da inviabilidade de sua aplicação em lavouras cafeeiras, em condições semelhantes às deste trabalho. Considerando que não existem diferenças significativas da produtividade medida, os custos levantados para os produtos aplicados permitem concluir a respeito da inviabilidade de sua aplicação em lavouras cafeeiras, em condições semelhantes às deste trabalho. A pequena diferença encontrada entre a adubação convencional e a fertirrigação com uréia/cloreto evidencia a necessidade de estudos específicos relacionados à comparação da fertirrigação e da adubação convencional em condições da Zona da Mata de Minas Gerais, considerando pontos relevantes como operacionalização da fertirrigação, custos comparativos da aplicação do produto (mão-de-obra, máquina etc.), qualidade da aplicação, compactação do solo, etcItem Custo da irrigação do cafeeiro em diferentes tipos de equipamento e tamanhos de área(Revista Engenharia na Agricultura, 2011-01-26) Vieira, Gustavo Haddad Souza; Mantovani, Everardo Chartuni; Soares, Antônio Alves; Cunha, Fernando França da; Montes, David Rolando PalominoObjetivou-se, neste trabalho, determinar os custos unitários totais de diferentes sistemas de irrigação na cultura cafeeira, em quatro tamanhos de área, em um período de dez anos, e indicar o método de irrigação mais economicamente viável em função do tamanho da área. Os sistemas de irrigação estudados foram: aspersão em malha, aspersão convencional fixo, aspersão convencional portátil e gotejamento. Os quatro tamanhos de área foram: 3, 10, 20 e 50 ha. Para estimativa dos custos de implantação dos sistemas de irrigação na cultura do cafeeiro, consideraram-se quatro projetos para cada sistema de irrigação, totalizando 16 projetos. Ao final das simulações, obtiveram-se os custos totais, por meio da soma dos custos fixos e variáveis de cada sistema, que foram, então, comparados entre si. Os custos unitários totais dos sistemas de irrigação foram, respectivamente, para as áreas de 3, 10, 20 e 50 ha: gotejamento (R$ 20.234,44; R$ 19.079,92; R$ 18.349,12 e R$ 20.901,66); aspersão em malha (R$ 23.654,10; R$ 20.586,41; R$ 19.848,13 e R$ 20,506.51); aspersão fixa (R$ 21.730,85; R$ 20.670,43; R$ 22.762,07 e R$ 22.272,58) e aspersão convencional portátil (R$ 32.386,36; R$ 33.164,37; R$ 34.341,63 e R$ 35.961.53). O método de irrigação mais economicamente viável neste estudo foi o gotejamento.Item Efeito do déficit hídrico sobre a quebra da dormência na floração de um cultivar de café arábica irrigado por gotejamento(2001) Soares, Adilson Rodrigues; Rena, Alemar Braga; Mantovani, Everardo Chartuni; Soares, Antônio Alves; Batista, R. O.; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho foi desenvolvido na fazenda Laje, uma das "Áreas de observação e pesquisa em cafeicultura irrigada" implantada pela UFV. Esta área está localizada a 15 km do centro do município de Viçosa (latitude 20 o 75’ S, longitude 42 o 88’ W e altitude média de 648 m). O objetivo deste trabalho consistiu em obter informações que possam auxiliar no conhecimento das relações existentes entre o déficit hídrico, expresso como potencial hídrico de antemanhã (Yam), e a abertura floral do cafeeiro, visando concentrar as floradas. Foram estudados os seguintes tratamentos: D1: não-irrigado; D2: irrigado sem interrupção; D3: irrigado com interrupção da irrigação por 30 dias (junho); D4: irrigado com interrupção da irrigação por 60 dias (junho e julho); D5: irrigado com interrupção da irrigação por 30 dias (julho); e D6: irrigado com interrupção da irrigação por 60 dias (julho e agosto). Os tratamentos continham um total de 50 plantas, das quais foram sorteadas oito ao acaso. Nestas plantas foram escolhidos aleatoriamente dois ramos plagiotrópicos do terço médio superior de cada planta, ramos nos quais foi feita a contagem do número de flores existentes. A contagem do número de flores em cada florada foi realizada no estádio 5 de desenvolvimento. Não houve quebra da dormência dos botões florais, para qualquer déficit imposto, mesmo quando o yam alcançou -0,8 Mpa, após 30 dias de déficit, e até mesmo -1,2 e -1,9 MPa após 63 e 90 dias, respectivamente, porque o déficit hídrico foi aplicado antes de o botão floral se tornar sensível. A quebra da dormência dos botões florais ocorreu para todos os tratamentos após ocorrência de precipitações, mesmo com o yam de -0,2 MPa. A quebra da dormência dos botões florais só ocorreu quando estes se encontravam no estádio 4 de desenvolvimento. Aparentemente existe sinergismo entre fatores climáticos, como precipitações, temperatura e déficit de vapor, agindo sobre o desenvolvimento do botão floral, levando a antese quando estes se encontram no estadio 4.Item Efeito do uso de águas ferruginosas na variação de vazão dos emissores, em sistemas de irrigação por gotejamento(2003) Cordeiro, Elio de Almeida; Mantovani, Everardo Chartuni; Soares, Antônio Alves; Mudado, Cláudio M.; Silva, José Geraldo Ferreira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA obstrução dos emissores é o maior problema do sistema de irrigação localizada, bem como a maior causa na variação de descarga dentro do sistema de irrigação localizada, pois mesmo uma pequena porcentagem de emissores entupidos pode criar uma grande redução na uniformidade de aplicação de água. Esses entupimentos se devem principalmente à baixa velocidade da água na passagem pelo emissor e ao pequeno diâmetro da seção de escoamento dos emissores, reduzindo a vazão nos emissores. Medidas preventivas como o uso de cloro, aeração e decantação, são recomendadas para reduzir o risco de entupimento. O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a redução da vazão dos emissores provocada pela presença de elevadas concentrações de ferro na água de irrigação e a eficiência dos processos de tratamento por aeração, sedimentação e filtração. Foram instalados quatro sistemas semelhantes de irrigação utilizando cinco modelos de gotejadores (de G1 a G5). O Sistema 1 foi abastecido com água com teor de ferro total menor que 0,1 mg L-1, recebendo o Tratamento T1 (filtragem comum com filtro de disco). Os sistemas 2, 3 e 4 abastecidos com água com teor de ferro total maior que 2,0 mg L-1 receberam os Tratamentos T2 (filtragem comum com filtro de disco), T3 (filtragem comum com filtro de disco associado ao processo de aeração e decantação) e T4 (filtragem comum com filtro de disco associado ao processo de cloração, aeração e decantação). As avaliações dos níveis de uniformidade de aplicação de água foram realizadas no primeiro dia e a cada 50 horas de funcionamento dos sistemas. Na comparação entre os tratamentos, o modelo G1 apresentou redução de vazão em todos os tratamentos, porém, no tratamento T2, obstruções nos emissores foram observados com apenas 100 horas de funcionamento do sistema, enquanto que nos demais a redução de vazão ocorreu após 250 horas de funcionamento. Os melhores resultados observados nos tratamentos T3 e T4, devem-se a utilização de aeração, decantação e cloração no tratamento T4. A redução de vazão observada na última avaliação no tratamento T1, foi provocada pelo desenvolvimento de algas nos gotejadores, isto também ocorreu para os outros modelos nesse tratamento. Resultados semelhantes foram apresentados pelos modelos G3, G4 e G5. O modelo G2 apresentou diferença significativa na comparação das vazões médias entre os tratamentos, com 200 horas de funcionamento, com a menor vazão ocorrendo no tratamento T4. No tratamento T2 ocorreu aumento da vazão média na última avaliação (300 horas), comparado com a inicial que era próxima à vazão nominal deste modelo. Este aumento de vazão no T2 pode ter ocorrido devido ao mecanismo de autolimpeza do modelo. Segundo informação do fabricante, "A entrada da água no gotejador é feita através de um filtro, projetado para evitar a penetração de partículas de sujeira nas passagens da água; qualquer partícula que possa causar o entupimento será expelida através das amplas passagens de água, ou incrementará a pressão diferencial, fazendo com que o diafragma momentaneamente aumente o volume do corte transversal da saída de água e expulse a sujeira para fora do sistema". Como a água que abastecia este sistema possuía alto teor de ferro total, favorecendo o crescimento de ferrobactérias, a mucilagem formada por estes microorganismos dentro dos gotejadores pode ter contribuído para o funcionamento contínuo deste mecanismo de alto limpeza, visto que estas mucilagens aderem-se fortemente às paredes internas. O tratamento contínuo com 0,5 mg L -1 de cloro livre nos finais de linha reduz os riscos de entupimentos provocados pela precipitação de ferro e inibe o crescimento de ferrobactérias, embora apresente custo muito elevado.A utilização de aeradores seguidos de decantadores possibilita a melhora acentuada da uniformidade de aplicação de água para os emissores mais sensíveis ao entupimento. Existe diferença significativa no comportamento dos emissores avaliados em relação à susceptibilidade ao entupimento em condições de água com elevados teores de ferro.Item Efeito do uso de águas ferruginosas no entupimento e na uniformidade de aplicação de água em sistemas de irrigação por gotejamento e eficiência dos processos de tratamentos em condições de campo(2003) Cordeiro, Elio de Almeida; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Mudado, Cláudio M.; Soares, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA irrigação localizada, principalmente por gotejamento, quando manejado adequadamente, oferece muitas vantagens sobre os outros métodos de irrigação, tais como: maior uniformidade de distribuição, melhor eficiência no uso da água, diminui as perdas por percolação e escoamento superficial, dentre outros. Entretanto, em função do pequeno diâmetro dos orifícios dos gotejadores, a qualidade da água é um fator essencial, porque partículas em suspensão podem provocar entupimentos, diminuindo a eficiência do sistema. O problema mais comum, são as obstruções causadas pelas precipitações químicas de materiais como o carbonato, sulfato de cálcio e oxidação de Fe. A utilização de águas com teores de ferro maior que 1,5 mg.L-1 em sistemas de irrigação por gotejamento, possui severas restrições, com alto risco de entupimento de gotejadores. O objetivo geral deste trabalho foi avaliar a uniformidade de aplicação de água em sistemas de irrigação por gotejamento e a eficiência dos processos de tratamento por meio da aeração, sedimentação e filtração na remoção do excesso de ferro da água de irrigação, assim como seus efeitos no entupimento de emissores. Este trabalho foi realizado nos municípios de Linhares e Jaguaré localizados na região norte do Estado do Espírito Santo. Foram avaliados dez sistemas de irrigação por gotejamento, em áreas cultivadas com café. A determinação do coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD) foi baseada em metodologia proposta por Keller & Karmelli (1975), modificada por DENÍCULI et al. (1980). Todos os sistemas de irrigação são abastecidos com água proveniente de barragens próxima a área de plantio. Os sistemas 1, 2 e 3 , utilizam tanque de sedimentação e filtro de disco de 120 mesh, os sistemas 4 , 6 e 9 utilizam apenas filtro de disco de 120 mesh, o sistema 7 utiliza somente filtro de areia, o sistema 5 utiliza aerador tipo bandeja, tanque de sedimentação, filtro de areia e filtro de tela, o sistema 8 utiliza filtro de areia e filtro de disco de 120 mesh e o sistema 10 semelhante ao sistema 5. A utilização de tanque de sedimentação seguido de filtros de disco, não apresentaram resultados satisfatórios para a redução do teor de ferro total, de acordo com os resultados das análises coletadas após os filtros nos sistemas 1, 2 e 3, que foram ligeiramente menores que os valores encontrados na fonte de água. O mesmo ocorreu nos sistemas 4, 6, 7, 8 e 9, que utilizam filtros, tanto de areia como de disco. O sistema 5 e 10, que utiliza aerador seguido de tanque de sedimentação apresentaram grande redução no teor de ferro da captação em relação os valores encontrados após o tanque de sedimentação. Os valores dos coeficientes de uniformidade de distribuição (CUD), dos sistemas 2, 4 e 6, são considerados excelentes, os sistemas 1, 3, 8 e 9, bons e sistemas 5, 7 e 10, razoáveis. A classificação de coeficiente razoável dos sistemas 5, 7 e 10, pode ser explicada pelo longo tempo de uso e tipo de gotejador. O sistema 1, apesar de ter também longo tempo de uso, possui um bom coeficiente de uniformidade de distribuição (CUD), isto pelo fato de tratamentos periódicos com cloro e abertura de final de linha serem realizados. O sistema 4, apresentou excelente uniformidade, provavelmente devido ao baixo valor pH da água que contribui para manter o ferro em sua forma reduzida. Quanto ao entupimento total de gotejadores, os sistemas 2, 3 e 6 não apresentaram nenhum entupimento, devido a inspeção periódica de campo realizada nestes sistemas por parte dos irrigantes. Os sistemas 1, 5, 7 e 9, entupimento total menor que 5% dos gotejadores e o sistema 4, 8 e 10, 12%. A utilização apenas de filtros de areia, disco ou tela não apresentou eficiência para reduzir o teor de ferro na água, sendo necessário o uso de outras medidas preventivas, como é o caso do sistema 5 e 10, que possui tanque de sedimentação e aerador. Os resultados mostram que sistemas de irrigação por gotejamento podem funcionar satisfatoriamente por longos períodos, utilizando água contendo teores de ferro além do recomendado, desde que medidas preventivas, como o uso de aeradores, tanques de sedimentação (em alguns casos), tratamento com cloro e abertura periódica dos finais de linhas, sejam tomadas.Item Eficiência de irrigação em sistemas pressurizados empregados na cafeiculturas em áreas de cerrado de Minas Gerais(2000) Bonomo, Robson; Mantovani, Everardo Chartuni; Soares, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAvaliou-se um total de 21 sistemas de irrigação, localizados em propriedades cafeicultoras representativas das regiões cafeeiras do Triângulo e Noroeste de Minas Gerais, abrangendo seis sistemas pivô central, cinco autopropelido, um canhão, um minicanhão, três gotejamento e três tubo de polietileno perfurado. Foram determinados os parâmetros físico-hídricos do solo e os parâmetros de desempenho correspondentes a uniformidade de aplicação de água e eficiência de irrigação, visando caracterizar as condições atuais do uso da irrigação na cafeicultura da região. Observou-se, na maior parte dos sistemas por pivô central e autopropelido, a aplicação de uma lâmina de irrigação inferior à lâmina requerida, já nos sistemas por gotejamento, foram observados excessos de aplicação de água. Os valores da eficiência de irrigação para área adequadamente irrigada de projeto (Eip80) foram, em média: 79,0% para os sistemas por autopropelido e canhão, 79,5% para pivô central, 71,5% para gotejamento e 87,8% para tubo perfurado de polietileno.Item Estudo comparativo de fontes de nitrogênio e potássio empregados na fertirrigação do cafeeiro(2000) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Soares, Antônio Alves; Bonomo, Robson; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho é parte integrante do projeto "Implantação de Áreas de Observação e Pesquisa em Cafeicultura Irrigada," que tem por objetivo o manejo e o desenvolvimento de tecnologias para lavouras irrigadas , e acomparação tecnico-econômica entre a cafeeiros irrigados e não irrigado. Compara-se a fertilização tradicional do cafeeiro com a fertirrigação, utilizando diversos produtos comerciais. A área possui uma lavoura de catuaí com anos de idade, aqual foi dividida em quatro parcelas de irrigadas e uma testemunha sem irrigação, onde se implantou 5 tratamentos assimdefinidos: (1)- irrigado e com adubação convencional manual com o formulado 20-05-20; (2)- fertirrigação com fertilizantes, específicos para aplicação via água de irrigação, de alta pureza e solubilidade, sendo utilizados nitrato de potássio e de cálcio; (3)- fertirrigação com o formulado Hidran Plus 19-04-19, produto este de alta solubilidade que vem sendo empregado na fertirrigação do cafeeiro em lavouras comerciais; (4)-fertirrigação com adubos convencionais, sendo utilizados sulfato de amônio, uréia e cloreto de potássio; e (5)- testemunha não irrigada e com adubação convencional manual com o formulado 20-05-20. O período de duração do experimento será de cinco anos, estando atualmente no primeiro ano de aplicação dos tratamentos. Os resultados preliminares indicam que os tratamentos irrigados e fertirrigados proporcionaram o dobro da produtividade em relação ao não irrigado, e que em média a utilização da fertirrigação proporcionou aumento de 25% em relação à adubação convencional, embora seja necessário a continuidade das medidas para conclusões mais exatas. Os melhores resultados de fertirrigação foram obtidos com aplicação de hidran-plus na fórmula 19:04:19, e maior crescimento vegetativo (que possibilita a produção do ano seguinte) foi obtido com utilização da fertirrigação com nitratos de cálcio e potássio. Até o presente momento não houve influência da fertirrigação e dos produtos na uniformidade de aplicação de água.Item Estudo do consumo de água do cafeeiro em fase de produção, irrigado por pivô central, na região norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia(2001) Sousa, Maurício Bonatto Alves de; Mantovani, Everardo Chartuni; Silva, José Geraldo Ferreira da; Soares, Antônio Alves; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo geral de se fazer um estudo do consumo de água da cultura do café, em fase de produção, nas regiões Norte do Espírito Santo e Extremo Sul da Bahia. Para isso foram selecionadas duas propriedades - norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia que cultivam café irrigado pelo sistema do tipo pivô central. Em cada propriedade foram analisadas as características físico-hídricas do solo, bem como determinados os parâmetros da cultura (espaçamento de plantio, profundidade radicular e coeficiente da cultura). As irrigações executadas por cada produtor, assim como as precipitações ocorridas em cada propriedade, foram cadastradas. Todas essas informações, juntamente com dados climatológicos do período de um ano provenientes de estações meteorológicas próximas às propriedades, foram inseridas no software SISDA 3.0, que gerou um estudo do consumo de água pela cultura durante o período em questão. Os resultados mostraram que o coeficiente da cultura utilizado (0,8) se ajustou bem para a região, além de dar um panorama da demanda hídrica do cafeeiro em produção.Item Estudo do efeito da utilização de águas ferruginosas na uniformidade de sistemas de irrigação por gotejamento com distintas horas de utilização(2003) Cordeiro, Elio de Almeida; Mantovani, Everardo Chartuni; Mudado, Cláudio M.; Soares, Antônio Alves; Silva, José Geraldo Ferreira da; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféUma das maiores vantagens da irrigação por gotejamento é a possibilidade de alcançar excelente uniformidade de distribuição de água. No entanto esta uniformidade pode ser comprometida pelo uso de água com teores de ferro maior que 1,5 mg L-1, o que pode causar o entupimento de emissores. pois mesmo uma pequena porcentagem de emissores entupidos pode criar uma grande redução na uniformidade de aplicação de água. Na Região Sudeste do Brasil freqüentemente são encontrados águas que apresentam elevados teores de ferro total, (> 1,5 mg L -1 ), elemento que pode provocar sérios problemas de entupimento, principalmente quando presente na sua forma reduzida, podendo precipitar no interior das tubulações quando oxidado, favorecendo ainda o desenvolvimento de ferrobactérias. Medidas preventivas como lavagem periódica das linhas e sistema de filtragem são essenciais para a boa manutenção de um sistema de irrigação por gotejamento. Entretanto, quando aágua de irrigação apresenta elevadas concentrações de ferro, são recomendadas medidas complementares, como o uso de cloro, aeração e decantação, para remover estes elementos e reduzir o risco de entupimento. Com o objetivo de verificar a eficiência dos processos de cloração, aeração e decantação na remoção de ferro total da água de irrigação e o efeito deste elemento na uniformidade de distribuição de água desenvolveu-se este trabalho. O trabalho foi desenvolvido na Fazenda Lage, situada a 15 km da Universidade Federal de Viçosa-MG. Foram instalados quatro sistemas semelhantes de irrigação utilizando cinco modelos de gotejadores (de G1 a G5), com oito linhas laterais com 25 m de comprimento para cada modelo. O Sistema 1 foi abastecido com água com teor de ferro total menor que 0,1 mg L-1, recebendo o Tratamento T1 (filtragem comum com filtro de disco). Os sistemas 2, 3 e 4 abastecidos com água com teor de ferro total maior que 2,0 mg L-1 receberam os Tratamentos T 2 (filtragem comum com filtro de disco), T3 (filtragem comum com filtro de disco associado ao processo de aeração e decantação) e T4 (filtragem comum com filtro de disco associado ao processo de cloração, aeração e decantação). A aplicação de cloro foi contínua durante todo o período de funcionamento do sistema 4. Utilizou-se hipoclorito de sódio com uma concentração de 12%. A quantidade aplicada foi monitorada, de forma a manter um teor deste entre 0,5 e 1,0 mg L -1 no final das linhas. As avaliações dos níveis de uniformidade de aplicação de água foram realizadas no primeiro dia (2 horas) e a cada 50 horas de funcionamento dos sistemas. Em cada avaliação foram coletadas as vazões de oito gotejadores em cada linha lateral, para o cálculo do CUD. Foram instalados filtros de discos de 120 mesh em todos os sistemas. Os valores de CUDs nas duas primeiras avaliações (2 e 50 horas) foram superiores a 90% para todos os modelos, e em todos os tratamentos. Com um tempo de funcionamento de 100 horas, verificou-se uma redução significativa na uniformidade dos modelos G1, G3 e G5 somente no tratamento T2, que apresentaram os valores de 38,2 , 78,8 e 72,5%, respectivamente. Na avaliação realizada com 150 horas, os modelos G1, G3 e G5 apresentaram valores ainda menores no T2, 5,4, 64,3 e 56,1%, respectivamente. Nessa avaliação, o modelo G1, também apresentou redução no valor de CUD para o tratamento T3. Com 200 e 250 horas, continuaram as tendências de reduções de CUDs já apresentadas com 150 horas para os modelos G1, G3 e G5. Na última avaliação (300 horas), esses modelos apresentaram os melhores CUDs para o tratamento T4, e com os menores valores para o tratamento T2. Os modelos G2 e G4 apresentaram excelentes CUDs em todos os tratamentos ao longo de 300 horas de funcionamento. Os melhores resultados apresentados no tratamento T4, devem-se ao uso de aerador e decantador associado ao processo de cloração. O tratamento contínuo com 0,5 mg L-1 de cloro livre nos finais de linha reduz os riscos de entupimentos provocados pela precipitação de ferro e inibe o crescimento de ferrobactérias, embora apresente custo muito elevado. A utilização de aeradores seguidos de decantadores possibilita a melhora acentuada da uniformidade de aplicação de água para os emissores mais sensíveis ao entupimento. Existe diferença significativa no comportamento dos emissores avaliados em relação à susceptibilidade ao entupimento em condições de água com elevados teores de ferro.Item Fertirrigação do cafeeiro com esgoto doméstico - Riscos de salinização e contaminação do solo(Universidade Federal de Viçosa, 2008) Ferreora, Daniel Coelho; Soares, Antônio Alves; Universidade Federal de ViçosaDevido à grande quantidade de esgoto produzido, a utilização deste resíduo na agricultura irrigada pode ser uma forma efetiva de controle da poluição, aumento da disponibilidade hídrica, apresentando, assim, benefícios econômicos, sociais, ambientais e de saúde pública. Porém, seu uso deve ser planejado, controlado e bem manejado, para evitar problemas de contaminação microbiana, e alterações negativas nas propriedades físicas e químicas nos solos. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar os efeitos do uso do esgoto doméstico em solo cultivado com cafeeiro e monitorar os teores de sódio e nutrientes no solo em função das lâminas de esgoto doméstico aplicadas. No tratamento T1, o solo recebeu irrigação com água limpa e adubação completa (NPK + Calagem) e nos tratamentos T2, T3, T4 e T5 o solo recebeu lâminas de fertirrigação com esgoto doméstico por meio de um sistema de gotejamento, de 180, 350, 480 e 638 mm, respectivamente. Após atingirem esses valores de lâmina aplicada, as parcelas referentes aos tratamentos T2, T3 e T4 foram irrigadas com água limpa até o final do experimento. O esgoto doméstico era coletado a cada aplicação, formando uma amostra composta que era analisada mensalmente. As amostragens de solo foram feitas mensalmente nas camadas de 0-20, 20-40 e 40-60 cm de profundidade, durante quatro meses. Foram avaliados os teores de nutrientes no solo em análise de rotina, além de Na+ trocável e calculado o ISNa. Teores de metais pesados e micronutrientes no solo foram quantificados no início e no final do experimento. Os resultados mostraram que o esgoto doméstico foi eficiente no aporte de alguns nutrientes ao solo, como Ca2+, Mg2+, P, K e N, promovendo diminuição da recomendação de adubação destes nutrientes. A aplicação de esgoto doméstico também elevou os teores de Na+ trocável e no solo, alcançando valores críticos de RAS, no solo dos tratamentos T4 e T5. Os teores de Na+ trocável aumentaram ao longo do tempo proporcionalmente à lâmina aplicada, e apresentaram diminuição no final do experimento, em virtude da lixiviação.Item Influência da aplicação, via irrigação por gotejamento, de esgoto sanitário tratado na cultura do cafeeiro e no solo(Universidade Federal de Viçosa, 2004-02-26) Santos, Suzana Souza; Soares, Antônio AlvesO uso de águas residuárias na agricultura tem sido uma forma alternativa de minimizar problemas ambientais proporcionados pelo lançamento das mesmas em cursos d’água, além de favorecer um incremento na produtividade agrícola, sendo este incremento dependente de alguns fatores, tais como: cultura, disponibilidade de nutrientes no efluente, demanda nutricional das plantas e manejo adotado. No entanto, a utilização de águas residuárias na agricultura exige o desenvolvimento e aprimoramento de técnicas que visem à minimização dos riscos de contaminação do solo e dos agricultores. Desta forma, o presente trabalho teve como objetivo geral avaliar os aspectos de contaminação do solo e nutricional da cultura do cafeeiro com a aplicação, por gotejamento, de esgoto doméstico tratado por escoamento superficial seguido de lagoa de maturação, no Município de Viçosa – MG. Para alcançar os objetivos propostos, foi montado um experimento no delineamento inteiramente casualizado, constituído de 5 tratamentos, os quais foram: aplicação de água de represa sem interrupção (T 0 ) e aplicação do efluente até quatro, três, duas e uma semana antes da colheita dos frutos do cafeeiro (T 4 , T 3 , T 2 e T 1 , respectivamente). Para realizarem-se as análises microbiológicas (coliformes fecais e totais) e análises químicas (fósforo, nitrogênio, potássio e sódio), foram retiradas amostras de solo nas profundidades de 0 - 10, 10 - 20 e 20 - 30 cm. Folhas do cafeeiro foram retiradas na altura mediana da planta, no 3o e 4o par de folhas, para análise foliar (N, P; e K), e coletados frutos do chão, para determinação da presença de coliformes fecais e totais. A análise estatística consistiu de análise de variância e teste de médias, para comparação das variáveis dependentes, avaliadas para os diferentes tratamentos. Os resultados obtidos permitiram concluir que: o efluente gerado na Estação-Piloto de Tratamento de Esgoto do DEA/UFV não apresenta, segundo a legislação ambiental vigente, qualidade para lançamento em curso d’água, devendo a mesma estar associada a tratamento subseqüente, ou disposição no solo, sendo a fertirrigação uma das possíveis alternativas; a aplicação do efluente elevou, significativamente, os teores de nitrogênio no solo; a aplicação desse efluente durante todo o ano corresponde a da adubação convencional com uma formula NPK de 15, 16 e 9%, respectivamente; o manejo da aplicação do efluente na cultura não deve ser em função da necessidade hídrica da cultura, tendo em vista dos riscos de contaminação das águas subterrâneas, devido aos elevados valores de Na observados no solo; o estresse hídrico proporcionado no solo foi eficiente no processo de desinfecção de coliformes no solo, quando a aplicação de efluente foi suspensa, pelo menos, duas semanas antes da colheita e não houve contaminação dos frutos “do chão” do cafeeiro, independente da época de suspensão da aplicação do efluente no solo.Item Influência da irrigação localizada sobre o desenvolvimento radicular do cafeeiro em solos de Patrocínio Minas Gerais(2005) Soares, Adilson Rodrigues; Mantovani, Everardo Chartuni; Rena, Alemar Braga; Coelho, Maurício B.; Soares, Antônio Alves; Embrapa - CaféO estudo do sistema radicular, sob condições naturais, é muito difícil e laborioso. No caso do cafeeiro a situação não é diferente, pois apesar de vários autores se dedicarem a este estudo, existem até hoje divergências sobre a distribuição no perfil do solo, a fisiologia e as dimensões do sistema radicular do cafeeiro. Acreditasse que a irrigação localizada pode promover uma concentração do sistema radicular no bulbo molhado, que é a faixa de solo onde se aplica a água, já que fato semelhante acontece quando a adubação é feita sempre do mesmo lado das plantas. O trabalho foi realizado na Fazenda Experimental da EPAMIG Patrocínio-MG, em cafeeiro variedade Rubi espaçamento de 3,6 metros entre linhas e 0,75 metros entre plantas, com plantio realizado em maio 1999. Avaliou-se a influência da irrigação localizada sobre o desenvolvimento e estrutura do sistema radicular do cafeeiro foram conduzidos três tratamentos, nos quais variou-se a percentagem de área molhada (PAM). Os tratamentos foram denominados T1 (não irrigados), T2 (PAM 30%) e T3 (PAM 50%. Comparando-se os perfis, observa-se que T1 apresentou maior concentração de raízes próximo ao caule, não havendo diferenças quanto a profundidade. Nos tratamentos irrigados, o sistema radicular teve uma melhor distribuição no sentido lateral.O tratamento T2 no qual a faixa molhada foi de 1,2 metro e a profundidade efetiva do sistema radicular foi 60 cm, na qual foi feito o balanço hídrico, teve uma concentração de 90% das raízes na porção do solo equivalente a faixa molhada.O tratamento T3 no qual a faixa molhada era de 1,8 metros e com a mesma profundidade efetiva de T2, 80% das raízes foram encontradas na porção do solo equivalente as faixas molhadas, mostrando que a irrigação promoveu melhores condições de desenvolvimento do sistema radicular no sentido horizontal.