Navegando por Autor "Soares, Sammy Fernandes"
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Item Brix da água usada na degomagem do cereja descascado e da casca de duas variedades de café(Embrapa Café, 2012) Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar PoloniniO presente trabalho teve como objetivo determinar o Brix da ARC dos grãos e da casca de duas variedades de café, após diferentes tempos de degomagem.Item CRESCIMENTO DE PLANTAS DE MILHO EM VASOS APÓS A APLICAÇÃO DE ÁGUA RESIDUÁRIA DO PROCESSAMENTO DO CAFÉ(2011) Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sérgio Lopes; Moreli, Aldemar Polonini; Embrapa - CaféO processamento dos frutos do café por via úmida gera água residuária, rica em compostos orgânicos e inorgânicos, que depende de tratamento para ser devolvida a um corpo hídrico. Uma alternativa ao tratamento é o uso da água residuária para fertilizar o solo e nutrir as plantas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de diferentes doses de água residuária do processamento do café no crescimento de plantas de milho. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com 4 repetições e 6 tratamentos, constituídos por diferentes doses de água residuária (0; 0,14; 0,28; 0,56; 1,12 e 2,24 L), aplicada sobre o solo, 70 dias antes de semear o milho. Foram cultivadas três plantas por vaso e a colheita foi realizada 30 dias após a emergência. A aplicação da água residuária não afetou a altura das plantas de milho, enquanto o diâmetro da base e a massa seca da parte aérea das plantas aumentaram linearmente com o aumento da dose. A aplicação da água residuária não causou injúrias nas plantas.Item Difusão e transferência de tecnologia para a cultura do cafeeiro no estado do Espírito Santo: manejo da broca-do-café(2001) Soares, Sammy Fernandes; Muner, Lúcio Herzog De; Fornazier, Maurício José; Martins, David dos Santos; Silva, Antônio Elias Souza da; Salgado, José Sérgio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA broca-do-café, Hypothenemus hampei (Ferrari, 1867), é um dos principais problemas da cafeicultura no Estado do Espírito Santo, provocando perdas na produção e prejudicando a qualidade do produto. Com o objetivo de elaborar, operacionalizar e divulgar um programa de manejo da broca-do-café, foram realizadas ações de transferência de tecnologia, as quais são apresentadas no presente trabalho. A infestação pela praga foi o indicador adotado para fundamentar as ações do programa. Extensionistas foram treinados para fazer as amostragens, em todos os municípios produtores de café. As amostragens foram realizadas em 97,22% dos municípios do Espírito Santo, em 15 propriedades por município e em dois talhões por propriedade, totalizando 1.676 amostragens em 880 propriedades. Com os resultados obtidos nos levantamentos, foram estabelecidas ações de difusão e transferência de tecnologia e desenvolvido o programa de manejo da broca-do-café, no ano de 2000, sendo realizadas 880 visitas técnicas a propriedades de cafeicultores e 117 eventos de difusão e transferência de tecnologia, com o envolvimento de 10.880 participantes. A operacionalização do programa de manejo da broca-do-café possibilitou efetiva interação de pesquisadores e extensionistas do Incaper na busca de soluções para um dos principais problemas da cultura no Estado.Item Efeito da água residuária do café em plantas de milho(2007) Soares, Guilherme Fernandes; Soares, Víctor Fernandes; Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar Polonini; Rocha, Aledir Cassiano da; Prezotti, Luiz Carlos; Embrapa - CaféO processamento do café por via úmida gera água residuária (ARC), contendo material orgânico, com potencial de poluir o meio aquático. Este trabalho teve como objetivo estudar o efeito da aplicação da ARC sobre o crescimento e teores de minerais em plantas de milho, na fase vegetativa. Foram estudados oito tratamentos: 0, 50, 100, 150, 200, 250, 300 e 350 mL de ARC por planta, aplicada sobre as folhas, em 3 ocasiões. A aplicação da ARC não provocou injúrias visíveis nas plantas de milho e nem alterou o peso da matéria seca das plantas. O teor de K aumentou e o teor de Mg diminuiu linearmente com o aumento das doses de ARC aplicadas, enquanto os teores de Ca e Na nas folhas de milho não foram afetados.Item Efeitos da água residuária do café em plantas e no substrato de cultivo de aveia, milho e alface(Embrapa Café, 2010-12) Soares, Sammy Fernandes; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Prezotti, Luiz Carlos; Rocha, Aledir Cassiano daItem Eficiência de uso da água no processamento dos frutos de café(Embrapa Café, 2015) Moreli, Aldemar Polonini; Soares, Sammy Fernandes; Reis, Edvaldo Fialho dos; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Souza e Silva, Juarez; Prezotti, Luiz Carlos; Vitor, Douglas GonzagaO café cereja descascado - CD é um produto com maior valor de mercado e o seu processamento diminui os custos das operações de pós-colheita, contudo, gasta muita água e gera água residuária do café - ARC. Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência do uso da água e a qualidade da bebida do café, com o reúso da ARC no processamento dos frutos do cafeeiro. O experimento foi conduzido na Fazenda Experimental do Incaper, em Venda Nova do Imigrante, em unidade de processamento com capacidade para 4000 L de frutos por hora. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições e cinco tratamentos, constituídos pelo reúso da ARC em uma, duas, três, quatro e cinco jornadas de processamento, durante cinco dias consecutivos. O gasto de água diminuiu e a eficiência de uso da água aumentou com o tempo de reúso da água no processamento dos frutos do cafeeiro. O gasto de água no início do processamento e após cinco jornadas de trabalho, foi de 1,96 e 0,28 litros de água por litro de frutos, equivalente a eficiência de uso da água de 54% e 78%, respectivamente. O reúso da água ao longo de cinco dias consecutivos de processamento não afetou a qualidade da bebida do café.Item Estimativa da dose de água residuária do café para fertirrigação com base na saturação de K na CTC do solo(Embrapa Café, 2013) Soares, Sammy Fernandes; Prezotti, Luiz Carlos; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar PoloniniItem Estimativa dose de água residuária do café para fertirrigação com base na saturação de K na CTC do solo(Embrapa Café, 2013) Soares, Sammy Fernandes; Prezotti, Luiz Carlos; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Moreli, Aldemar PoloniniUm dos óbices ao aproveitamento da água residuária do processamento dos frutos do cafeeiro (ARC) na fertirrigação de culturas é a indefinição de critérios para o calculo da dose a ser aplicada. Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação de diferentes doses de água residuária do café, utilizando como critério o teor de K na CTC do solo. O experimento foi instalado na área da Central de Processamento de Café, pertencente à Universidade Federal de Viçosa. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com seis repetições e cinco tratamentos, constituídos pela aplicação de 0, 25, 50, 75 e 100 % da dose de ARC calculada para elevar a 5% a saturação por K na CTC do solo. A ARC foi aplicada sobre as folhas das plantas de café, sete meses após o plantio, e quinze dias após a aplicação foram coletadas amostras de solo e folhas para determinação das características químicas. Não foram constatados efeitos significativos dos tratamentos sobre o pH, a saturação por bases e a CTC do solo, e também sobre os teores de K, Ca e Mg nas folhas. A elevação do teor de K ao limite de 5% da CTC é um critério que pode vir a ser adotado no cálculo da dose de água residuária do café a ser aplicada na fertirrigação de culturas. O teor de K no solo aumentou com o aumento da dose de ARC, contudo, não atingiu o limite de 5% da CTC. A aplicação da ARC não causou injúrias nas plantas de café.Item Estocagem dos frutos maduros de café em água(Embrapa Café, 2022) Soares, Sammy Fernandes; Silva, Juarez de Sousa e; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Victor, Douglas GonzagaO café é precificado conforme o tipo e a bebida que o produto apresenta, determinados em amostra do lote em negociação. A classificação pelo tipo é feita em função dos defeitos contabilizados e a qualidade da bebida é avaliada sensorialmente por provadores treinados e certificados para isso. O processamento dos frutos de café possibilita remover muitos defeitos e formar lotes com café de melhor qualidade, valorizando o produto. Cafés especiais, com maior valor de mercado, são produzidos a partir de frutos maduros, que podem ser colhidos seletivamente nas plantas ou serem separados manualmente dos verdes após a colheita, lavagem e separação do café boia. A colheita seletiva e a separação manual dos frutos maduros vêm sendo praticadas por cafeicultores que produzem pequenos lotes de café especial. A separação pode ser feita também mecanicamente, em descascadores. Para produzir cafés especiais, os frutos maduros obtidos em cada dia de trabalho devem ser secos em lotes separados e manejados de modo diferente durante o período de secagem. Esse comunicado tem como objetivo apresentar aos produtores de café especial uma técnica de estocagem dos frutos maduros em água visando aumentar o volume dos lotes de café especial, facilitar e reduzir o trabalho na secagem do café.Item Lavadores e sistema de reúso da água no preparo do café(Embrapa Café, 2014-01) Silva, Juarez de Sousa e; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Soares, Sammy Fernandes; Moreli, Aldemar Polonini; Vitor, Douglas GonzagaNa opção pela produção de café com qualidade superior não se pode negligenciar ou diminuir a importância de nenhuma das operações de colheita e pós-colheita. Ninguém, por melhor que trabalhe, é capaz de melhorar a qualidade de um café no ponto ideal de maturação. O máximo que se pode fazer é separar todo o produto colhido em lotes diferenciados e cada lote com sua qualidade original. Se, depois de beneficiado, o grão de baixa qualidade, independentemente da causa, cair em uma amostragem, ele causará aumento no número de defeitos do lote original e, dependendo do tipo de defeito, se cair no teste de xícara, poderá desvalorizar o lote. Assim, o investimento em um sistema de lavagem/separação pode, além de facilitar às operações subsequentes a lavagem/separação, fazer com que seu produto não corra o risco de ter um deságio em apenas uma safra, maior do que o custo inicial do equipamento.Item Produção de café cereja descascado – equipamentos e custo de processamento(Embrapa Café, 2013-09) Silva, Juarez de Sousa e; Moreli, Aldemar Polonini; Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sergio Maurício Lopes; Vitor, Douglas GonzagaAo contrário do que alguns pensam, o café recém- colhido é um fruto e não um grão como a soja ou trigo, por exemplo. Por isso, a operação de processamento exige um cuidado especial de quem o produz, a fim de entregar ao mercado consumidor um produto de qualidade superior e com remuneração compensatória, ou pelo menos de maior aceitação no mercado. As sementes, também conhecidas como grãos de café, café beneficiado ou “café verde” ou “Green coffee”, são exportados ou comercializados diretamente para a indústria nacional de torrefação. Portanto, não se pode confundir o grão beneficiado e não torrado (Figura 2), que tem coloração esverdeada, com o fruto imaturo (frutos verdes e de baixa densidade) que são separados no lavador, juntamente com os cafés parcialmente secos ou brocados, denominados de cafés boias. Mais adiante serão mostradas as funções e as vantagens de usar determinado equipamento no processo de produção do café cereja descascado. Para tal, será considerada uma propriedade com capacidade de processar 2.100 sacas de café beneficiado anualmente em um período de colheita de 60 dias e sob ótimas condições de secagem.Item Produção de café cereja descascado: equipamentos e custo de processamento(Embrapa Café, 2013-09) Silva, Juarez de Sousa e; Moreli, Aldemar Polonini; Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sergio Maurício Lopes; Vitor, Douglas GonzagaItem Reúso da água na produção de café cereja descascado(Embrapa Café, 2012-12) Soares, Sammy Fernandes; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Prezotti, Luiz CarlosOs frutos de café maduros, denominado café cereja, dão origem às melhores bebidas, razão pela qual o café proveniente desses frutos alcança maior valor de mercado. Para produzir esse tipo de café, pode-se colher somente os frutos maduros à medida que eles vão amadurecendo, o que demanda várias colheitas. Esta circular aborda vários aspectos que devem ser observados na construção e operação de unidades de processamento, a fim de minimizar o gasto de água nessa atividade.Item Seleção de plantas em lavouras de café conilon no sul do Espírito Santo(2000) Marques, Eugênia Maria Gama; Soares, Sammy Fernandes; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAs lavouras de Conilon do Sul do Espírito Santo apresentam grande variabilidade genética, ainda não explorada nos trabalhos de melhoramento da Empresa Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - EMCAPER. O presente trabalho objetivou identificar plantas de café Conilon, com alta produção e qualidade de grãos na região Sul, para inclusão nos ensaios de competição com vistas a recomendação de novas variedades para os produtores capixabas. No primeiro ano foram selecionadas 391 plantas com bom potencial produtivo, tamanho do grão e uniformidade de maturação.Item Sistema para limpeza de águas residuárias no processamento do café(Embrapa Café, 2012) Soares, Sammy Fernandes; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício LopesA colheita do café é feita de uma só vez, englobando frutos verdes, maduros (cerejas) e secos, com teores de umidade e características de bebida diferentes. A separação desses frutos pode ser feita através do processamento, logo após a colheita. No processamento por via úmida, o café colhido na roça passa pelo lavador, onde os frutos secos flutuam e saem por uma bica - café bóia - enquanto os verdes e cerejas saem por outra e são conduzidos para o descascador, no qual os frutos cerejas são descascados e separados dos verdes.Item Teor de açúcar da água residuária do processamento do café(2007) Soares, Guilherme Fernandes; Soares, Víctor Fernandes; Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Embrapa - CaféA fermentação dos açúcares contidos na mucilagem da água residuária do café (ARC) possibilita obter álcool. Para se obter bom rendimento de álcool é necessário ajustar o teor de açúcar da ARC para 16° Brix. O trabalho teve como objetivo quantificar os teores de açúcar da ARC, após sucessivas reciclagens no processo de desmucilamento. Colocou-se água de torneira em amostras de café cereja descascado, das variedades Bourbon Vermelho e Bourbon Amarelo, e a mucilagem foi extraída, girando-se um bastão de vidro, por 3 minutos. Foram feitas até seis extrações, em seqüência, reciclando-se a ARC obtida. Os teores de açúcar da ARC aumentaram linearmente com o aumento do número de extrações realizadas. O teor de açúcar da ARC elevou-se de 3,1 para 9,3° Brix, após cinco extrações, e de 2,6 para 10,3° Brix, após seis extrações da mucilagem do cereja descascado, das variedades Bourbon Vermelho e Bourbon Amarelo, respectivamente.Item Teores de nutrientes no extrato mucilaginoso e na farinha da casca dos frutos de café(Embrapa Café, 2019-10) Soares, Sammy Fernandes; Silva, Juarez de Sousa e; Moreli, Aldemar Polonini; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Ribeiro, Marcelo de Freitas; Victor, Douglas Gonzaga; Santos, Victor Sérgio dosO processamento dos frutos de café visando obter o café cereja descascado gera como resíduos a casca, que é aproveitada na adubação e na alimentação animal, e a mucilagem, que sai junto com a água residuária. O trabalho teve como objetivo determinar os teores de nutrientes no extrato mucilaginoso e na farinha da casca dos frutos de café das variedades Oeiras, Catiguá e Catuaí Vermelho. Os frutos de café foram lavados em água potável e descascados, sem usar água no descascador. O café cereja descascado foi posto em bandeja de plástico com água suficiente para recobrir os grãos e, no dia seguinte, peneirou-se o café e separou-se o extrato mucilaginoso. A casca foi posta para secar, em estufa com ventilação forçada, e depois foi moída. Amostras do extrato mucilaginoso e da farinha da casca dos frutos foram analisados em laboratório, conforme métodos usuais de análise de efluentes e alimentos. Os níveis de K, Ca, Mg e Na, determinados no extrato mucilaginoso das variedades Oeiras, Catiguá e Catuaí Vermelho variaram de 662 a 3307, 154 a 317, 60 a 114 e 12 a 108 mg.L -1 e o teor de proteína, carboidrato, fibra, gordura e K na farinha das variedades Oeiras e Catiguá foram 9 e 8, 65 e 68, 19 e 12, 1 e 0.8, e 2700 e 5150 g.100 g -1 , respectivamente. O extrato mucilaginoso e a farinha da casca dos frutos de café podem ser aproveitados pela indústria para fabricação de vários produtos.Item TESTE E VALIDAÇÃO DO PLANTIO DIRETO DE FEIJÃO ENTRE FILEIRAS DE CAFÉ(2009) Soares, Sammy Fernandes; Reis, Fernando Duque; Embrapa - CaféA cafeicultura na região da Zona da Mata Mineira é explorada em pequenas propriedades, utilizando práticas de manejo inadequadas, com excessiva movimentação do solo e ausência de cobertura vegetal, em solos pobres e desgastados. O sistema de plantio direto caracteriza-se pela manutenção da cobertura vegetal e mínima interferência no solo, evitando a sua degradação. O objetivo deste trabalho foi testar e validar o plantio direto de feijão entre fileiras de café. Foram instaladas 2 unidades de teste e validação (UTVs), uma no Sítio Olho D’Água e outra no Sítio Respicho, com áreas de 2800 e 7720 m2, respectivamente, em Senador Firmino – MG, em locais anteriormente ocupados com capim Brachiária, usado como pastagem para bovinos. Dessecou-se o capim com herbicida e planto-se o feijão, no espaçamento de 0,50 x 0,20 m, entre as fileiras de café, distanciadas de 3 m. Para promover a transferência de tecnologia foram realizadas visitas técnicas e reuniões para demonstração de métodos e de resultados. As produções de grãos de feijão obtidas nas UTVs instaladas no Sitio Olho D’Água e Respicho, foram de 280 e 150 kg, equivalentes a renda bruta de R$933,00 e R$500,00, respectivamente. Realizaram-se 13 eventos de transferência de tecnologia, envolvendo cafeicultores, extensionistas e pesquisadores, totalizando 107 participações. Demonstrou-se que o sistema de plantio direto condiciona a infiltração da água no solo, evitando a erosão, e vários produtores manifestaram a intenção de utilizar o sistema.Item Transferência de tecnologias para cafeicultores pelo método treino e visita no Espírito Santo(2003) Soares, Sammy Fernandes; Fonseca, Aymbiré Francisco Almeida da; Prezotti, Luiz Carlos; Costa, Aureliano Nogueira da; Nazarino, Alcélio L.; Valente, Caio F.; Ferreira, Gilberto R.; Costa, José da; Bayerl, Marlúcio P.; Lima, Ramiro Teixeira; Lima, Tarcísio; Castilho, Torquato de; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura é a principal atividade agrícola no Espírito Santo e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - Incaper dispõe de expressivo acervo tecnológico para a cultura, constantemente enriquecido por meio de pesquisas desenvolvidas pelo Instituto. Para agilizar o processo de adoção das tecnologias é necessário exercitar métodos que dinamizem e tornem mais eficientes as ações de transferência. O trabalho objetivou transferir tecnologias geradas/adaptadas pelo Incaper em café conilon, empregando-se o método treino e visita. Para atuar no processo, extensionistas dos Escritórios Locais de Desenvolvimento Rural do Incaper, de 10 municípios da Região Sul do Espírito Santo, receberam treinamentos específicos, um sobre poda e outro sobre adubação, ministrados por especialistas da equipe de café, em julho e setembro de 2002, respectivamente. Em propriedades rurais de 7 municípios, instalaram-se 24 UDs, que serviram de base para as visitas técnicas, nas quais os extensionistas demonstraram aos produtores as tecnologias sobre poda e adubação. Os impactos dessas interferências, em termos de indicadores de resultados, ainda não estão disponíveis. O método treino e visita possibilitou efetiva atuação articulada de pesquisadores e extensionistas, no sentido de transferir tecnologias geradas pelo Incaper para os cafeicultores capixabas.Item UTILIZAÇÃO DA ÁGUA RESIDUÁRIA DO PROCESSAMENTO DOS FRUTOS DO CAFEEIRO EM ALFACE(2009) Soares, Sammy Fernandes; Donzeles, Sérgio Maurício Lopes; Donzeles, Guilherme Fernandes Soares; Moreli, Aldemar Polonini; Embrapa - CaféO processamento dos frutos do cafeeiro para obtenção do cereja descascado gera água residuária do café (ARC), que contém nutrientes, os quais podem ser aproveitados na adubação de culturas. O presente trabalho teve como objetivo verificar o efeito da aplicação da ARC sobre o crescimento das plantas e teores de K, Ca, Mg e Na na matéria seca de folhas de alface. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, utilizando-se o delineamento experimental de blocos casualizados, com 4 repetições e 6 tratamentos, constituídos por doses ARC (0, 50,100,150, 200 e 250 mL/planta), aplicadas sobre as folhas, em 4 ocasiões. A aplicação da água residuária do café, sobre as folhas, não causou injúrias visíveis na alface. Contudo, reduziu o crescimento das plantas. A matéria seca das plantas, do caule e das folhas e os teores de Ca, Mg e Na nas folhas de alface diminuíram com o aumento da dose de água residuária do café.