Navegando por Autor "Sodré, George Andrade"
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Item Enraizamento de estacas de Coffea arabica L. em estufim(2001) Pereira, André Barretto; Aguilar, Marco Antonio Galeas; Sodré, George Andrade; Pasqual, Moacir; Mendes, Antônio Nazareno Guimarães; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA propagação vegetativa através do enraizamento de estacas é uma alternativa viável para a multiplicação de híbridos de café em escala comercial. Neste trabalho, buscou-se substituir o uso de estufas com sistemas automáticos de nebulização, para produção de mudas por estaquia de Coffea arabica L. O experimento foi instalado num estufim plástico de 1,5 x 1 x 0,90 m, com leito de areia. Posteriormente, as estacas foram transferidas para um viveiro comum. Foram utilizadas estacas herbáceas, oriundas de brotações de ramos ortotrópicos, que, depois de preparadas, eram constituídas de um nó, um par de folhas reduzidas a um terço do seu tamanho, 8-10 cm de comprimento, e foram submetidas aos tratamentos: plantio direto no viveiro e no estufim. Variou-se o tempo de permanência das estacas no estufim (7, 14, 21, 28, 35, 42, 49 e 56 dias), utilizando-se um delineamento em blocos casualizados. Após 150 dias, avaliaram-se as seguintes características: percentagem de estacas vivas, número de brotações, comprimento de brotações, peso da matéria seca de brotações, percentagem de estacas enraizadas, número de raízes e peso da matéria seca das raízes. A utilização de estufim para enraizamento de estacas de C. arabica L. é uma alternativa tecnicamente viável. O período de 35 dias mostrou-se ideal para permanência das estacas no estufim.Item Seleção preliminar de clones de café Conilon para a região atlântica da Bahia. I- "Cafenorte 1".(2003) Pereira, André Barretto; Caldas, Silvio F.B.; Marrocos, Paulo Cesar Lima; Sodré, George Andrade; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféA cafeicultura é uma cultura de grande importância econômica, sendo uma das mais importantes commodities agrícolas de exportação no mundo. Além disso, o café é um grande gerador de renda, o que o torna importante para a economia da região Atlântica da Bahia, especialmente depois da crise, com redução de área plantada de sua principal cultura, o cacau. O café também é um grande empregador, servindo como alternativa para ocupação de mão de obra também sacrificada durante a crise do cacau. Sendo uma boa alternativa ao produtor que não queira depender apenas da cultura do cacau como fonte de renda. Apesar da existência de plantios comerciais de café no Sul da Bahia, principalmente de Coffea canephora, variedade Conilon, cuja expansão na região ocorrido sem resultados de pesquisa regional. Não se avaliando e nem selecionando progênies das variedades comerciais de café nas condições da Região Atlântica Baiana. Contudo, alguns produtores têm se apoiado na extrapolação de resultados de outras regiões, com características edafo-climáticas, diferentes das verificadas na Região para fazer seus plantios. Deste modo, é de extrema importância a avaliação destas progênies nas condições locais, com o objetivo de identificar aquelas mais promissoras em cada ecossistema. Em virtude dos resultados dessa avaliação regional serem ainda escassos, a recomendação de progênies é pouco eficaz, por representar somente condições peculiares de ambiente; além disso, as progênies variam entre os locais, impossibilitando qualquer extrapolação de resultados obtidos necessitando do conhecimento da estabilidade fenotípica da produção e de outras características de interesse. Neste caso a seleção de genótipos adaptados às condições regionais é de suma importância para consolidação da cafeicultura na região Atlântica da Bahia. Os materiais de Coffea canephora variedade Conilon utilizados no experimento foram selecionados em plantios comerciais da Fazenda Cafenorte, município de Itamarajú - Ba, e compõem o experimento Teste Clonal 1, sendo composto de 59 clones com uma média de 82 plantas por clone. As plantas estão com três anos e estão na sua primeira colheita Os resultados mostram produtividade média de 16,2 sacas de café beneficiado / ha para a primeira colheita. A produção dos clones variou de 7,2 sc. benef./ha no Clone 39 a 34,3 sc. benef./ha no Clone 48. Uma seleção preliminar de 10% dos clones obteve-se uma produtividade média de 24 sc. benef./ha, destacando-se os Clones 13 e 48. Estes resultados preliminares ainda não permitem que se tirem conclusões definitivas quanto ao desempenho dos clones, outras variáveis serão adicionadas ao longo dos próximos anos.