Navegando por Autor "Souza, Antônio Fernando de"
Agora exibindo 1 - 14 de 14
- Resultados por Página
- Opções de Ordenação
Item Associação entre lâminas de irrigação e controle químico de doenças foliares do cafeeiro irrigado por gotejamento(2007) Souza, Antônio Fernando de; Zambolim, Laércio; Bomfim, Hermes; Costa, Danival Ricardo; Zambolim, Eunize Maciel; Mantovani, Everardo Chartuni; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes lâminas de irrigação associada ao controle químico de doenças da parte aérea do cafeeiro (ferrugem e mancha de olho pardo). O trabalho envolveu diferentes lâminas de irrigação, tomando por referência a lâmina requerida pela cultura, "T3" (100%) e a partir desta estabeleceu-se uma lâmina abaixo, "T2", e uma acima "T4", além da testemunha sem irrigação, "T1". Cada parcela com as respectivas lâminas de irrigação, foi dividida em duas subparcelas, sendo uma com aplicação de fungicida (Epoxiconazol + piraclostrobin) e outra sem aplicação. Os resultados médios de dois anos de avaliação demonstraram que a aplicação de Epoxiconazol + piraclostrobin foi eficiente no controle da ferrugem, mas não houve diferença na área abaixo da curva de progresso da doença nas diferentes lâminas de irrigação empregadas. Houve redução nos valores da área abaixo da curva de progresso da mancha de olho pardo à medida que se aumentou a quantidade de água aplicada no solo, mas não houve diferença entre as lâminas empregadas. A irrigação associada ao controle químico das principais doenças foliares do cafeeiro aumentou em média 75% a produtividade da cultura.Item Controle integrado da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk e Br.)(2005) Souza, Antônio Fernando de; Capucho, Alexandre Sandri; Barbosa, Júlio César; Vale, Francisco Xavier Ribeiro do; Mantovani, Everardo Chartuni; Zambolim, Laércio; Embrapa - CaféA cafeicultura é a base da agricultura em várias regiões agrícolas do Brasil, principalmente na Zona da Mata Leste do Estado de Minas Gerais. Nessa região, os agricultores procurando obter maiores produtividades, estão fazendo o uso inadequado de diversos insumos agrícolas, principalmente os fitossanitários, o que tem contribuído para aumentar o risco de intoxicação e contaminação do ambiente. Devido a estes fatos, o presente trabalho se propõe a avaliar a eficiência de diferentes métodos de controle fitossanitário da ferrugem do cafeeiro, visando encontrar alternativas que permitam ao cafeicultor obter alta produtividade, longevidade e menor agressão ao ambiente. Para tanto, foram instalados dois experimentos em campo, simulando diferentes modos de condução da cultura do cafeeiro, onde foram avaliados: a) o efeito da irrigação localizada e não irrigado; b) o efeito de três tipos de adubação (química, química mais esterco de bovinos e química mais esterco de suínos; c) o efeito de oito tratamentos fitossanitários. Estes experimentos foram conduzidos por um período de quatro anos e com os dados de incidência obtido em cada ano foram traçadas as curvas de progresso da doença. De acordo com os resultados obtidos, em ano de baixa carga os tratamentos que utilizaram fungicidas protetores à base de cobre foram eficientes no controle da ferrugem, enquanto que em anos de alta carga, tratamentos que utilizaram fungicidas sistêmicos via solo ou via foliar foram eficientes no controle da ferrugem. Os diferentes tipos de adubação não influenciaram na incidência da ferrugem e na produtividade do cafeeiro.Item Efeito de diferentes fungicidas no controle da mancha de olho pardo em cafeeiros na face poente(2007) Fontes, Luiz Felipe Pereira; Zambolim, Laércio; Souza, Antônio Fernando de; Tereza, Josuel S.; Embrapa - CaféO objetivo desse experimento foi avaliar a eficiência de diferentes fungicidas no controle da mancha-de-olho-pardo em lavoura com a face voltada para o poente. O experimento foi instalado em lavoura da variedade Catuaí Vermelho, sob condições altamente favoráveis à doença. O experimento foi conduzido no município de Coimbra - MG, a 700 m de altitude, no período de dezembro de 2004 à dezembro de 2006, onde foram implantados 10 tratamentos em delineamento em blocos casualizado, com quatro repetições. Foram realizadas avaliações mensais nas quais se quantificou a incidência da doença no cafeeiro e calculou-se a área abaixo da curva de progresso da mancha-de-olho-pardo (AACPMOP) correspondentes aos anos 2005 e 2006. Os fungicidas foram aplicados no período de dezembro à março de cada ano, totalizando quatro aplicações por ano. O tratamento com o fungicida oxicloreto de cobre foi o mais eficiente no controle da mancha-de-olho-pardo. Em se tratando da produtividade, na média dos dois anos o tratamento Epoxiconazole + Pyraclostrobin (31 Sc. ben./ha) foi o que apresentou maior produção, seguido de .Tiofanato Metílico + Flutriafol , Calda Viçosa, Oxicloreto de cobre e Flutriafol em torno de 21-22 Sc. ben./ha.Item Efeito de fungicidas no controle in vitro de Corynespora cassiicola isolado de Coffea canephora(Embrapa Café, 2011) Albane, Rafael Rebelo de O.; Souza, Antônio Fernando de; Jesus Junior, Waldir Cintra deProcurando estabelecer estratégias de controle, este trabalho teve como objetivo avaliar a patogenicidade in vitro de 13 fungicidas registrados para a cultura do café ao fungo Corynespora cassiicola.Item Efeito de produtos alternativos no controle da mancha-de-olho-pardo do cafeeiro(2007) Tereza, Josuel S.; Zambolim, Laércio; Souza, Antônio Fernando de; Fontes, Luiz Felipe Pereira; Souza, Pedro Nery de; Embrapa - CaféO objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de produtos alternativos no controle da mancha-de-olho-pardo do cafeeiro, causada por Cercospora caffeicola Berkeley e Cooke. O experimento foi conduzido durante três anos numa lavoura de café cv. Catuaí vermelho no município de Coimbra-MG. O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com nove tratamentos, quatro repetições e cinco plantas por repetição. Os produtos foram aplicados quinzenalmente no período de dezembro a março de cada ano. Para quantificar a incidência da doença foram realizadas avaliações mensais baseadas na amostragem destrutiva de folhas, e com os dados traçou-se a curva de progresso e calculou-se a área abaixo da curva de progresso da mancha-de-olho-pardo (AACMOP) de cada ano e a média dos três anos. O tratamento empregando o Tebuconazole + trifloxystrobin foi o que apresentou maior eficiência no controle da doença e o que obteve maior produtividade dentre os tratamentos avaliados. Não houve efeito significativo da aplicação de produtos alternativos no controle na mancha-de-olho-pardo e na produtividade do cafeeiro. Dos produtos alternativos avaliados os que se mostraram mais promissores no controle da mancha-de-olho-pardo foram o Rocksil, o Fosfito de Potássio, o Ecologyc e o Bordasul.Item Estratégias de controle da ferrugem em cafeeiro irrigado e não-irrigado(Universidade Federal de Viçosa, 2008) Souza, Antônio Fernando de; Zambolim, Laércio; Universidade Federal de ViçosaExperimentos de campo foram conduzidos em lavoura comercial de café do cultivar Catuaí Vermelho IAC 144, irrigada e não irrigada por gotejamento, em Viçosa Minas Gerais, no período de dezembro de 2000 a junho de 2006 com o objetivo de avaliar diferentes estratégias de aplicação de fungicidas sistêmicos e protetores no controle da ferrugem e na produtividade do cafeeiro. Os fungicidas cúpricos oxicloreto de cobre e calda Viçosa (sulfato de cobre + nutrientes) foram aplicados preventivamente no período de dezembro a março, enquanto o fungicida sistêmico epoxiconazole foi aplicado nos meses de dezembro e março (calendário) e seguindo o esquema de amostragem (com início das aplicações a partir da constatação de 5 e 10% de incidência, respectivamente). Já o tratamento com fungicida + inseticida sistêmico ciproconazole + tiametoxan GR foi aplicado anualmente, via solo, sem complementação por via foliar, em anos alternados, complementado com quatro aplicações foliares de sulfato de cobre + nutrientes. A irrigação por gotejamento foi realizada de forma complementar, no período de julho a novembro de cada ano, com base no balanço hídrico do solo calculado diariamente. Os resultados obtidos mostraram que a irrigação por gotejamento não alterou o padrão das curvas de progresso da ferrugem do cafeeiro e proporcionou acréscimo de 17% na produtividade. A aplicação de fungicidas no controle da ferrugem do cafeeiro proporcionou acréscimo de 38 e 32% na produtividade das plantas irrigadas por gotejamento e naquelas não irrigadas, respectivamente, em relação à testemunha. Os tratamentos com oxicloreto de cobre e sulfato de cobre + nutrientes apresentaram maior intensidade de ferrugem nas plantas em relação aos tratamentos com fungicidas sistêmicos, mas mantiveram estável a produtividade do cafeeiro ao longo de cinco safras avaliadas. A aplicação do fungicida sistêmico epoxiconazole, baseada na observação de 5% de incidência de ferrugem, proporcionou controle mais eficiente da doença em relação à aplicação iniciada ao se verificar 10% de incidência, mas quanto à produtividade, somente no experimento irrigado houve diferença. A resposta do calendário de aplicação do epoxiconazole foi semelhante a do tratamento iniciado ao se constatar 5% de incidência. O tratamento que consistiu em aplicação anual de ciproconazole + tiametoxan GR apresentou como resultado maior intensidade de ferrugem nas plantas em relação ao tratamento em que a aplicação do produto foi feita em anos alternados e complementada com aplicação por via foliar com fungicida cúprico. A média de produtividade obtida nesses tratamentos, nos cinco anos de avaliação, não diferiu das médias apresentadas pelas plantas tratadas apenas com fungicidas cúpricos. De acordo com esses resultados, pode-se afirmar que o fungicida oxicloreto de cobre ou a mistura de sulfato de cobre + nutrientes poderiam ser utilizados em programas controle integrado da ferrugem, a custos supostamente mais baixos que os fungicidas sistêmicos, garantindo assim a sustentabilidade econômica, ecológica e social da cafeicultura na Zona da Mata de Minas Gerais.Item Mycena Citricolor: ÁREAS CAFEEIRAS POTENCIALMENTE FAVORÁVEIS AO DESENVOLVIMENTO DO PATÓGENO NO BRASIL(2009) Moraes, Willian Bucker; Jesus Junior, Waldir Cintra; Souza, Antônio Fernando de; Valadares Junior, Randolfo; Moraes, Wanderson Bucker; Costa, Hélcio; Cecílio, Roberto Avelino; Cosmi, Fernando Carrara; Embrapa - CaféO presente trabalho teve por objetivo determinar regiões do Brasil favoráveis a ocorrência da Mancha Americana e projetar cenários futuros do progresso espacial da doença face às mudanças climáticas previstas. Para tanto, dados meteorológicos atuais de temperatura média do ar e umidade relativa do ar, obtidos de uma série histórica de 29 anos, foram inseridos no banco de dados do Sistema de Informações Geográficas (SIG) e utilizando valores de temperatura e umidade favorável ao patógeno encontrados na literatura, desenvolveram-se rotinas específicas para elaboração de mapas climáticos para representar a situação atual das áreas muito favoráveis, favoráveis, pouco favoráveis e desfavoráveis ao desenvolvimento da mancha americana do cafeeiro no Brasil em todos os meses do ano. Os resultados indicam que a mancha americana tem potencial de afetar principal região produtora de café do Brasil.Item Nematological survey in coffee nursery in Espirito Santo state, Brazil(Universidade Federal de Viçosa, 2021) Scarpi, Maria Cecília Fonseca; Gonçalves, Ângelo Oliveira; Souza, Antônio Fernando de; Camara, Guilherme de Resende; Moraes, Willian Bucker; Alves, Fábio RamosDespite the important role of coffee production in the economy of Espirito Santo, the second largest coffee producing state in Brazil, productivity is still below the Brazilian average. One of the factors that explain this low productivity is the presence of nematodes of the genus Meloidogyne. Contaminated seedlings are an important and efficient agent for disseminating nematodes. According to normative instruction no. 35 (IN 35), of 11/29/2012 of the Ministry of Agriculture, Livestock and Supply (MAPA), the presence of Meloidogyne spp. in a single plant among a field-lot of seedlings condemns it, and the plants that compose that lot should be destroyed. In Espirito Santo, no evaluation has been carried out in nurseries covering the entire State for phytonematode detection. Therefore, the objective of this work was to carry out a nematological survey in nurseries to guide the nurserymen in relation to fulfilling IN 35 of MAPA, in addition to guiding them regarding the phytosanitary care during the production of their seedlings. The nurseries were evaluated in 19 municipalities located in both the north and the south of Espírito Santo. There were Meloidogyne spp. in evaluated samples.Item POTENCIAL IMPACTO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS GLOBAIS NO PROGRESSO DA FERRUGEM DO CAFÉ NO BRASIL(2009) Guerra Filho, Plinio Antonio; Jesus Junior, Waldir Cintra; Moraes, Wanderson Bucker; Fonseca, Stênio Oggioni da; Moraes, Willian Bucker; Souza, Antônio Fernando de; Cecílio, Roberto Avelino; Embrapa - CaféA ocorrência e a severidade da ferrugem do café (Hemileia vastatrix), a exemplo do que ocorre com as demais doenças, apresenta estreita relação com as condições ambientais, entre elas o clima. A temperatura exerce influência em todas as etapas do ciclo de vida de um patógeno, ou seja, infecção, colonização, reprodução e sobrevivência. Com relação à umidade, sabe-se que a presença de água líquida na forma de molhamento foliar é um fator indispensável para a germinação dos uredosporos. As mudanças climáticas globais (MCG) podem alterar os problemas fitossanitários, de modo que é necessário e urgente entender os impactos dessas MCG sobre as doenças de modo a evitá-los. Diante disso, o presente trabalho visou analisar os potenciais impactos das MCG na ferrugem do café no Brasil. Para tanto, desenvolveu-se mapas climáticos que apresentam a situação atual e para o cenário futuro A2 e B2 da distribuição espacial das áreas muito favoráveis, favoráveis, pouco favoráveis e desfavoráveis ao desenvolvimento da ferrugem do café, no Brasil, nos meses de janeiro a dezembro para as décadas de 2020, 2050 e 2080. Os mapas foram gerados por meio de rotinas específicas do Sistema de Informações Geográficas (SIG) Idrisi 32, desenvolvido pela Universidade de Clark – EUA. Os resultados indicam que a área favorável a ferrugem do café sofrerá um decréscimo como consequência das mudanças climáticas globais, que tendem a um aumento de temperatura e diminuição da umidade relativa do ar em todas as regiões brasileiras.Item Produção de cafeeiros conilon em sistema de produção integrada e convencional(Embrapa Café, 2012) Belan, Leônidas Leoni; Jesus Junior, Waldir Cintra de; Souza, Antônio Fernando de; Silva, Kmila Gomes da; Sturm, Gustavo Martins; Cardoso Filho, JoelAvaliou-se a influência do manejo da ferrugem em clones de café conilon em sistema PIC, na produção da cultura.Item Progresso da ferrugem em cafeeiros conilon manejados conforme sistema de produção integrada e convencional(Embrapa Café, 2012) Belan, Leônidas Leoni; Jesus Junior, Waldir Cintra de; Souza, Antônio Fernando deEm razão da variabilidade genética (FERRÃO et al., 2009), e na duração dos períodos latente e de incubação de Hemileia vastatrix, em clones de Coffea canephora (TATAGIBA et al., 2001; ANDRADE et al., 2003; VENTURA et al., 2007), há divergência entre os clones quanto ao progresso da epidemia da ferrugem (BELAN, 2012). Segundo Zambolim et al. (2009b) e Ventura et al. (2007), a doença ocorre, em maior ou menor intensidade, nos diferentes clones de conilon no campo, sejam oriundos de sementes ou por multiplicação clonal.Item Progresso da mancha de olho pardo do café em três municípios do Estado de Minas Gerais(2007) Souza, Antônio Fernando de; Zambolim, Laércio; Fontes, Luiz Felipe Pereira; Embrapa - CaféEste trabalho teve por objetivo estabelecer a época de maior incidência da mancha de olho pardo do cafeeiro em três localidades do estado de Minas Gerais. O monitoramento da doença foi feito em sete áreas experimentais diferentes e em diferentes anos através de amostragens foliares para determinação da porcentagem de infecção da doença. Os dados de incidência foram utilizados para traçar as curvas de progresso em cada unidade experimental. Verificou-se que não existe uma curva de progresso padrão definida da doença ao longo do ano.Item Sustentabilidade da cultura do cafeeiro adotando-se medidas de controle integrado de doenças(2003) Souza, Antônio Fernando de; Zambolim, Laércio; Mantovani, Everardo Chartuni; Costa, Helcio; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféNa região da Zona da Mata de Minas Gerais, os agricultores procurando obter maiores produtividades, muitas vezes fazem uso inadequado de diversos insumos agrícolas, principalmente os fitossanitários, o que tem contribuído para aumentar o risco de intoxicação e contaminação do ambiente. O presente trabalho propôs avaliar a eficiência de diferentes medidas de controle fitossanitário das doenças do cafeeiro, visando encontrar alternativas que permitam ao cafeicultor obter alta produtividade, longevidade, sustentabilidade e com menor agressão ao meio ambiente. Para tanto, foram instalados em dezembro de 1999 dois experimentos de campo, utilizando diferentes modos de condução da cultura, onde foram avaliados: a) efeito da irrigação localizada e não irrigação; b) efeito de três tipos de adubação (química, química mais esterco de bovinos e química mais esterco de suínos); c) efeito de oito tratamentos fitossanitários: (uso de produtos sistêmicos de parte aérea, Epoxiconazole com início do controle a 5% e a 10% de ferrugem (Hemilea vastatrix) e aplicação seguindo calendário; uso de produtos protetores, Oxicloreto de cobre e calda Viçosa; testemunha sem controle de doenças; uso anual de granulado de solo (Cyproconazole + Thiamethoxam) mais calda Viçosa em ano de alta carga e somente a calda Viçosa em ano de baixa carga, e uso anual de granulado de solo). Após dois anos de condução dos experimentos, ainda não foram observadas diferenças entre o efeito da irrigação e o efeito dos tipos de adubação. Esperam-se efeitos significativos destas variáveis a partir do terceiro ano. Com relação aos tratamentos fitossanitários, no ano de baixa carga (2000/2001), os tratamentos com fungicidas protetores à base de cobre, foram os mais eficientes no controle da ferrugem e da mancha de olho pardo (Cercospora coffeicola). No ano de alta carga (2001/2002), os tratamentos que utilizaram fungicidas sistêmicos foram os mais eficientes no controle da ferrugem e mantiveram a incidência da doença abaixo de 20%, enquanto que os tratamentos com produtos à base de cobre foram eficientes no controle da mancha de olho pardo.Item Viabilidade de uredosporos da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix Berk. et Br.) sob diferentes métodos de preservação in vitro(2005) Capucho, Alexandre Sandri; Souza, Antônio Fernando de; Zambolim, Eunize Maciel; Caixeta, Eveline Teixeira; Rufino, Raphael José Nascif; Barbosa, Júlio César; Alvarenga, Samuel Mazzinghy; Zambolim, Laércio; Embrapa - CaféEste trabalho teve por objetivo avaliar a viabilidade e infectividade de uredosporos de H. vastatrix por diferentes métodos de preservação. Os tratamentos consistiram no armazenamento dos uredosporos sob diferentes temperaturas: 1) 4 ºC com 50% de umidade relativa; 2) 4 ºC após liofilização; 3) -80 ºC; 4) -20 ºC; 5) -80 ºC após congelamento em nitrogênio líquido. Utilizou-se no experimento uredosporos da raça II de H. vastatrix. A viabilidade dos uredosporos foi avaliada, pela contagem do número de uredosporos germinados em meio ágar-água a 2%. Para isso, foi espalhada uma suspensão de uredosporos (2 mg/ml), correspondente a cada tratamento, em placas de Petri que foram incubadas por 20-24 horas, a 22 ºC, e na ausência de luz. Simultaneamente, cada suspensão de esporos foi inoculada em folhas destacadas de Coffea arabica ‘Catuaí’, mantidas por 50 dias na mesma temperatura e fotoperíodo de 12 horas de luz e escuro. Os resultados mostraram que os tratamentos 3 e 5 foram os mais eficientes na preservação, mantendo a viabilidade dos uredosporos em 38% e 42%, respectivamente, oito meses após a montagem dos testes. Inoculações em folhas destacadas mostraram que o tratamento 3 foi o mais eficiente na manutenção da infectividade pelo número de lesões esporuladas.