Navegando por Autor "Vale, Paula Adrielly Souza"
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Item Caracterização de Cercospora coffeicola por filogenia molecular multigênica(Universidade Federal de Lavras, 2016-02-24) Vale, Paula Adrielly Souza; Resende, Mário Lúcio Vilela deA cafeicultura é uma atividade agrícola que alavanca a economia brasileira, gerando dividendos notáveis para o país. Devido a sua considerável importância, é pertinente estudar os fatores que afetam a produção de café no Brasil. O fungo Cercospora coffeicola Berk. & Cooke, agente etiológico da Cercosporiose do cafeeiro, embora cause perdas notáveis nas lavouras, é pouco estudado e estratégias de manejo efetivas para o controle da doença são escassas. Visando solucionar estas questões, objetivou-se com este estudo caracterizar isolados de Cercospora coffeicola das principais regiões produtoras do Brasil. Outro objetivo deste estudo foi epitificar a espécie, que possuía até o momento uma taxonomia confusa. A presença de sintomas atípicos da doença nas lavouras era um indício de ocorrência de variabilidade dentro da população de C. coffeicola. Então, uma amostra representativa contendo 19 isolados provenientes dos estados de Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Bahia e Espírito Santo foi caracterizada a nível molecular. A partir da análise combinada de sequências de regiões específicas do DNA do fungo, foi possível analisar filogeneticamente diferentes isolados de C. coffeicola. A estratégia filogenética utilizada foi a abordagem multi-locos. Esta, se baseou na combinação de sequências parciais derivadas do locos Espaço interno transcrito (ITS), juntamente com partes de quatro genes codificadores das proteínas Actina (ACT), Histona H3 (HIS), Calmodulina (CAL) e Fator de Elongação 1α (TEF). Todos os genes foram avaliados individualmente segundo o método da Máxima parcimônia, e um grupo monofilético foi formado, juntamente com isolados de referência de outros países. Com isso, foi possível afirmar que, a mesma espécie pode ocasionar dois tipos de sintomas nas lavouras e ser classificada como apenas uma espécie filogenética. Não houve variação entre isolados provenientes de locais distintos, o que pode ser considerado favorável para programas de melhoramento visando resistência ao fungo, uma vez que, o controle do patógeno via melhoramento é facilitado em espécies com baixa ocorrência de variabilidade. As sequências geradas neste estudo foram depositadas no GenBank, e o alinhamento e árvore no TreeBASE para posteriores consultas que poderão auxiliar no entendimento da relação planta-patógeno e, consequentemente, o progresso de programas de melhoramento.Item Desenho e teste de primers para RT-PCR de genes que codificam enzimas antioxidantes do cafeeiro(Embrapa Café, 2015) Monteiro, Ana Cristina Andrade; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Andrade, Camila Cristina Lage de; Vale, Paula Adrielly Souza; Guimarães, Sandra Elisa; Botelho, Deila Magna dos Santos; Vilela, Rossiane Oliveira; Vasconcelos, Victor Augusto MaiaPlantas sob estresse geralmente usam um complexo sistema de defesa antioxidante constituído de enzimas, como a superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase e ascorbato peroxidase. Considerando que Coffea arabica é uma espécie agronômica de importância para os países produtores e que é crescente as pesquisas moleculares envolvendo o cafeeiro, o objetivo deste trabalho foi desenhar primers, para serem utilizados na técnica de RT-PCR, dos genes SOD, CAT, GPX e APX do cafeeiro, que codificam as enzimas superóxido dismutase, catalase, glutationa peroxidase e ascorbato peroxidase, respectivamente. Primers foram desenhados a partir de sequências gênicas depositadas no GenBank e com o auxílio do software Integrated DNA Technologies (IDT). Os primers foram confeccionados pela empresa SIGMA e, em seguida, foi realizada uma RT-PCR dos mesmos com DNA extraído de folhas de mudas de cafeeiro e com água (controle). As condições da reação foram 2 minutos a 95°C, seguidos por 30 ciclos de 40 segundos a 95°C, 35 segundos a 58ºC e 20 segundos a 72°C, e finalizando com 5 minutos a 72°C. Para cada reação, foi utilizado 1,0 μL de DNA, 0,75 μL de cada primer, 5,0 μL de Green GoTaq, 2,0 μL de MgCl2, 0,5 μL de dNTP e 0,125 μL de GoTaq, para um volume final 25,0μL por amostra. A RT-PCR foi visualizada em gel de agarose 1,5%, corado com GelRedTM. Nenhum dos primers amplificou na ausência de DNA. O primer APX amplificou em dois tamanhos diferentes e o primer SOD não ocorreu nenhuma amplificação. Somente os primers CAT e GPX amplificaram no tamanho em que foram desenhados, estando aptos para serem utilizados em trabalhos com RT-PCR.Item Esporulação de isolados de Cercospora coffeicola Berk. & Cooke provenientes de diferentes espécies hospedeiras(Embrapa Café, 2015) Botelho, Deila Magna dos Santos; Resende, Mário Lúcio Vilela de; Vale, Paula Adrielly Souza; Monteiro, Ana Cristina Andrade; Vilela, Rossiane de Oliveira; Ribeiro, Ingridy Simone; Patrício, Flávia Rodrigues Alves; Zambolim, LaércioCercospora coffeicola é um fungo que afeta plantas do gênero Coffea e causa prejuízos a cultura do cafeeiro. A esporulação de C. coffeicola é influenciada pela composição do meio de cultura e luminosidade, entretanto informações sobre a influência da espécie hospedeira na esporulação do patógeno são escassas. Com isto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a esporulação de isolados de C. coffeicola obtidos das espécies Coffea arabica, C. canephora, C. stenophylla e C. liberica var. dewerei. Para obtenção de esporos dos diferentes isolados, disco de micélio das colônias foram macerados, submetidos a agitação pelo período de quatro dias e posteriormente colocados em BOD por quatro dias para secagem das placas. A esporulação foi quantificada com hemancitometro. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizados com quatro tratamentos (C. arabica, C. canephora, C. stenophylla e C. liberica var. dewerei) e cinco repetições. Os isolados de C. coffeicola obtidos das diferentes espécies hospedeiras apresentaram variação na esporulação em que maiores valores foram observados nos isolados obtidos das espécies C. stenophylla e C. liberica var. dewerei e o menor no isolado proveniente da espécie C. canephora.