Navegando por Autor "Vitorino, Patrícia de Fátima Pereira Goulart"
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Item Análise comparativa entre lixiviação de potássio, condutividade elétrica, ácido clorogênico e métodos de quantificação da atividade da polifenol oxidase em extrato semipurificado de amostras de café de diferentes padrões de qualidade(2003) Vitorino, Patrícia de Fátima Pereira Goulart; Alves, José Donizeti; Malta, Marcelo Ribeiro; Magalhães, Marcelo Murad; Pereira, Rosemary Gualberto Fonseca Alvarenga; Meyer, Laudiene Evangelista; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféEste trabalho teve por objetivo a análise comparativa entre lixiviação de potássio, condutividade elétrica, teor de ácido clorogênico e entre métodos de quantificação da atividade da polifenol oxidase em extratos semipurificados de amostras de café, provenientes de várias regiões do estado de Minas Gerais. Essas amostras, após classificadas por degustadores especializados, foram transportadas para o laboratório, refrigeradas a 5°C, onde permaneceram até o momento das análises. Nas condições em que foram realizados os experimentos concluiu-se que: os valores de lixiviação de potássio e condutividade elétrica aumentaram com a piora da qualidade dos cafés. Ao contrário do teor de ácido clorogênico que não variou em função da qualidade da bebida, a atividade da polifenol oxidase mostrou interposição entre os cafés classificados como estritamente mole, mole, apenas mole e duro e entre os cafés riado e duro. A amplitude de variação da atividade da polifenol oxidase, quantificada pelo método espectrofotométrico e pelo oximetro, para as seis classes de café, mostra a existência de interposições entre as faixas de amplitude, tomadas com base na classificação quanto à qualidade da bebida pelos degustadores. A lixiviação de potássio, a condutividade elétrica e a atividade da polifenol oxidase se adequam para separar amostras de café consideradas de melhor qualidade (estritamente mole, mole, apenas mole) das de pior qualidade (duro e riado), colocando em último lugar, a amostra rio. Estas características não se apresentaram adequadas em separar cafés dentro de suas diferentes classes.Item Isolamento e características cinéticas da polifenoloxidase em diferentes tipos de amostras de grãos de Coffea arabica(2000) Vitorino, Patrícia de Fátima Pereira Goulart; Alves, José Donizeti; Magalhães, Marcelo Murad; Purcino, Rúbia Padilha; Lima, Luiz Carlos de Oliveira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféO objetivo deste trabalho foi o isolamento e o estudo de propriedades cinéticas da polifenoloxidase (PPO) em amostras de grãos de café da espécie Coffea arábica de classes distintas de bebida. Os estudos de cinética enzimática foram realizados baseados nas variações de substratos (L 3,4 dihidroxifenilalanina - DOPA, ácido clorogênico, catecol, ácido gálico e ácido pirogálico) cujos dados obtidos se ajustaram ao modelo de Hanes-Woolf. Dos substratos utilizados, o DOPA, o ácido clorogênico e o catecol apresentaram os menores valores de Km e as maiores eficiencias catabólicas. A PPO presente nos grãos da bebida estritamente mole tem uma preferência pelo ácido clorogênico com um Km de 0,25 mM enquanto que a maior afinidade para com o substrato na bebida dura foi pelo catecol, cujo Km foi de 0,49 mM. Verifica-se que no café de bebida mole a atividade da PPO apresentou-se com maiores valores. O perfil eletroforético da PPO tendo o DOPA como substrato, evidenciou para a bebida estritamente mole, um banda de 100 kDa e para a bebida rio duas bandas de 56 e 47 kDa.Item Isolamento e purificação da polifenoloxidase em frutos de café(2001) Vitorino, Patrícia de Fátima Pereira Goulart; Alves, José Donizeti; Magalhães, Marcelo Murad; Lima, Luiz Carlos de Oliveira; Meyer, Laudiene Evangelista; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféPolifenoloxidase (PPO) é uma enzima envolvida em vários processos metabólicos nas plantas, mas seu papel ainda não se encontra muito bem definido. Quando isolada, a PPO catalisa a hidroxilação de monofenóis para o-difenóis e/ou oxidação de o-difenóis para o-diquinonas. Este trabalho teve por objetivo o isolamento e a purificação da PPO em frutos de café no estádio chumbinho. Amostras de frutos de café foram coletadas, congeladas em nitrogênio líquido e armazenadas a -86ºC. Após liofilização, o extrato foi aplicado em Fenil Sefarose e DEAE. A série cromatográfica utilizada nesta pesquisa permitiu um fator de purificação de 364. A atividade confirmada em SDS-PAGE e os resultados do Western blot sugerem a existência de uma banda de peso molecular de 63 kDa da PPO.Item Seria a atividade da polifenoloxidase um bom indicador da qualidade da bebida do café?(2001) Vitorino, Patrícia de Fátima Pereira Goulart; Alves, José Donizeti; Chagas, Sílvio Júlio de Rezende; Bartholo, Gabriel Ferreira; Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do CaféAtualmente, no mercado internacional de café, os melhores preços são obtidos mediante a oferta de um produto de melhor qualidade. A expressão final da qualidade da bebida do café é definida pela análise sensorial ou prova de xícara. Diversos pesquisadores sugerem a adoção da atividade da polifenoloxidase como técnica complementar à prova de xícara. Este trabalho teve por objetivo análise comparativa entre os resultados obtidos pela análise sensorial e os obtidos pela atividade da polifenoloxidase em amostras de diferentes cafés. Os dados deste trabalho foram cedidos pelo Laboratório de Análise de Produtos Vegetais/ CRSM/EPAMIG, referentes a 30 amostras de café "estritamente mole", 27 "mole", 42 "apenas mole", 240 "dura", 27 "riada" e 45 "rio", provenientes de várias regiões de Minas Gerais. As porcentagens de acertos dentro das diferentes classes foram de 39% para a bebida mole, 16% para apenas mole, 49% para a bebida dura e de apenas 2% para a bebida riado. Não foi verificada nenhuma equivalência dentro das classes extremas, estritamente mole e rio. A falta de uma equivalência entre o método químico e o da prova de xícara e o baixo grau de acerto dentro das diferentes classes permitem concluir que a atividade da polifenoloxidase não é um indicador preciso para a classificação da qualidade da bebida do café.