UESB - Dissertações
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Item Dispersão de machos estéreis de caretitis capitata (Wied.) (Diptera: Tephritidae) em agroecossistemas de manga e café na região Sudoeste da Bahia, Brasil(Universidade Estadual do Sudeste da Bahia, 2007) Silva, Vitória Emanuella da Silva e; Boaretto, Maria Aparecida Castellani; Universidade Estadual do Sudeste da BahiaAtualmente a técnica do inseto estéril (TIE) é considerada uma alternativa tecnicamente e economicamente viável para supressão populacional de Ceratitis capitata (Wied. 1824) (Diptera: Tephritidae), ou para obtenção de áreas de baixa prevalência da praga nas condições brasileiras. O presente trabalho tem como objetivo estudar aspectos da dispersão de machos estéreis de moscamed linhagem termo-sensível Viena 8 em agroecossistemas de manga (Mangifera indica L.) e café (Coffea arabica L.) visando a obtenção de subsídios para a validação da TIE na Região Sudoeste da Bahia. Foram utilizados pupários estéreis procedentes do Centro de Energia Nuclear na Agricultura/USP, Piracicaba-SP de dois lotes distintos. No Laboratório de Moscamed da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) foram realizados bioensaios de controle de qualidade, antes da libertação dos adultos no campo. Os adultos foram liberados em um único ponto, sendo a captura realizada por meio de armadilhas distribuídas a cada 25 m do ponto de liberação, abrangendo um raio de 250 m em oito direções. A dispersão dos machos estéreis atingiu 250 m do ponto de liberação nos agroecossistemas de manga e café, porém, ficaram concentrados nos primeiros 50 m. No agroecossistema de manga a distância média e área abrangida pelos machos estéreis foram 46,13 m e 5.965,72 m2, respectivamente; enquanto que em café os machos atingiram 47,53 m de distância média com 5.897,61 m2 de área abrangida. A distribuição espacial de machos selvagens e estéreis nos agroecossistemas foi do tipo agregada.Item Diversidade de espécies de moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) e de seus parasitóides em cafeeiro (Coffea arabica L.)(Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, 2004-06) Torres, Carlos Alberto Souza; Boaretto, Maria Aparecida CastellaniAs moscas-das-frutas (Diptera: Tephritidae) vêm assumindo grande importância econômica nos cafezais da Bahia por provocarem queda prematura de frutos e redução significativa da qualidade da bebida do café. Em três municípios da região Sudoeste da Bahia (Vitória da Conquista, Barra do Choça e Planalto), foi realizado um levantamento de moscas-das-frutas e de seus parasitóides em cafeeiros com o objetivo de se conhecer as espécies presentes na área, como inimigos naturais, bem como as estruturas de suas comunidades e índices de infestação, visando assim subsidiar ações de manejo de tefritídeos na cafeicultura e na fruticultura regionais. O estudo foi feito entre abril e agosto de 2003, usando armadilhas plásticas tipo McPhail, com proteína hidrolisada a 7% como atraente alimentar. Periodicamente foram feitas coletas de frutos dos cafezais de Vitória da Conquista (UESB) e Barra do Choça, e, apenas uma coleta no município de Planalto e no Distrito de Capinal, pertencente à Vitória da Conquista. Constatou-se a presença de Ceratitis capitata e de oito espécies de Anastrepha (A. amita, A. bahiensis, A. consobrina, A. distincta, A. fraterculus, A. obliqua, A. picheli, A. pseudoparallela), sendo quatro espécies (C. capitata, A. amita, A. distincta e A. fraterculus) associadas ao cafeeiro. A espécie predominante nas áreas foi C. capitata, ocorrendo variações nas densidades populacionais de tefritídeos capturados em cafeeiros Catuaí Amarelo e Mundo Novo em pleno sol. A riqueza especifica de Anastrepha variou de dois a oito em função da área estudada. A espécie A. fraterculus foi a mais freqüente e dominante, independentemente da variedade de cafeeiro e hospedeiros presentes na área, sendo constante nos cafezais no município de Barra do Choça. Os cafezais estudados apresentaram altos índices de infestação (pupário/Kg de fruto) por moscas-das-frutas. Constatou-se a presença do parasitóide Utetes anastrephae Viereck nos cafezais da região, ocorrendo baixas taxas de parasitismo natural. Registra-se, pela primeira vez, a associação de A. amita com cafeeiro.